quinta-feira, 13 de setembro de 2018


                               






                                       


                                                        ALÉM DAS FERIDAS DO CORPO


Extraído do livro “Perdão a Cura das Emoções” do Pastor Hernandes Dias Lopes.


Eleny Vassão, capelã do Hospital das Clínicas de São Paulo, narra uma dramática experiência vivida por Doralice, uma jovem de 17 anos, que, procurando fugir dos dramas da sua própria vida, buscou a autodestruição tomando soda cáustica. 

Ela foi levada às pressas ao hospital, pois suas entranhas estavam sendo corroídas pelo veneno mortífero, porém os médicos prontamente se mobilizaram para salvá-la. Ela passou por várias cirurgias, e os milagres da medicina e a perícias das sofisticadas intervenções cirúrgicas salvaram a sua vida. Ela recebeu alta, e o médico que liderou a equipe cirúrgica  preparava-se para um congresso, no qual, com orgulho, narraria as façanhas e o sucesso das cirurgias feitas em Doralice. Nos momentos que antecediam sua viagem, o telefone da sua casa tocou. Do outro lado da linha uma pessoa disse com voz embargada: “Doralice acaba de suicidar-se”. 

O médico cancelou a viagem, foi a casa de Doralice, debruçou-se sobre o seu corpo sem vida, chorou e disse: “Doralice, perdoe-me. Eu cuidei de você apenas como um caso da medicina, tratei-a apenas como um corpo corroído pela soda cáustica, mas não notei que você carregava um coração machucado pela dor e uma alma ferida pelo sofrimento. Minhas cirurgias foram capazes apenas de curar as feridas do seu corpo, mas não de lancetar os abscessos da sua alma”.

Uma lição dolorosa também para nós pastores que cuidamos da salvação da alma e esquecemos que o sacrifício de Jesus foi trino. Corpo, alma e espírito. Que Deus nos dê sabedoria e sobrepuje o nosso coração de amor.
Guiomar Barba.  10.09.2018.


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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

                                                   

                                                             COISAS ESTRANHAS
                                       
Um dia, quando eu fazia minha meditação, fui impulsionada pelo Espírito Santo a orar pelos membros do meu corpo e por vários dos meus órgãos, e a pedir a Deus que os santificasse. Comecei então a ter ânsias de vômito, fui ao banheiro e expeli uma baba grossa. Aquilo me intrigou muito. No dia seguinte estava atendendo no aconselhamento da igreja quando entrou uma senhora, sentou rapidamente, deitou a cabeça no seu próprio colo e quase gritando me disse: “ore por mim, Guiomar."

Sem saber qual o problema que lhe afligia tão fortemente intercedi por ela. Logo em seguida ela começou a expelir uma baba grossa, mesclada com sangue. A revelação foi rápida. O Espírito Santo me fez entender que aquela mulher estava na prática de adultério. Após orar, fui direta: Você está em adultério? Ela respondeu que sim. Ela era mãe de algumas crianças (não lembro quantas), todas filhas de pais irresponsáveis. 

Até hoje não entendi o porquê daquelas babas, mas o maravilhoso amor de Deus não só perdoou aquela pecadora arrependida como restaurou totalmente a sua vida.



                                              UMA ADÚLTERA HIPÓCRITA

Estávamos no aconselhamento quando chegou uma senhora amargurada, chorando.
Começou de imediato a desfiar o seu rosário de dores. Me contou que o seu marido estava envolvido com outra mulher. A separação era certa.

Fiquei muito comovida, abracei aquela senhora tão desesperada, mas quando chorando com ela, escutei o Espírito Santo me orientar: “Pergunta a ela se ela entrou na vida deste homem quando ele era solteiro ou se ela destruiu o lar dele.” Aquilo me pareceu assustador, mas obedeci, fiz a pergunta e ela foi sincera. Me respondeu que havia entrado no lar dele e destruído o seu casamento. 
No entanto, ela estava se sentindo tão defraudada... Mais uma vez ouvi a voz clara do Espírito Santo que me dizia: “Diga a ela que ela está recebendo o que merece.” 

Ela levantou e saiu muito indignada, não era aquele o consolo que ela esperava ouvir.
Tempos depois a vi ajoelhada na frente da igreja para receber oração, embora relutante eu fui até aquela senhora e orei por ela, no entanto senti como se estivesse orando por uma pedra. Aquela senhora queria apenas o “marido” de volta, mas Deus não está disposto a compactuar com o adultério seja de quem for, mesmo que as razões pareçam justas.

                                                UM ADÚLTERA CÍNICA

Parecia uma senhora frágil, marcada pela dor quando me contou que o seu marido estava envolvido com outra mulher. Escutei-a vivenciando a sua “dor”. Orientada pelo Espírito, perguntei se eu poderia chamar o seu marido para conversar com ele. Ela assentiu. Liguei e o homem educadamente me disse que iria. Chegando na secretaria da igreja, informaram-lhe que eu não estava, o homem voltou para a sua casa. Ao saber, voltei a ligar, pedi perdão e o esperei na porta da igreja.

A atitude interessada daquele homem me deixou com uma interrogação sobre realmente o que estava acontecendo. Convidei-o a entrar na sala e a sós com ele perguntei: “O que você está fazendo com a sua esposa? Com uma expressão de espanto ele respondeu com a seguinte pergunta: “Eu? O que ela anda fazendo até as três da madrugada na rua?

Confesso que o meu sangue ferveu. Pedi para ele sair um pouco e chamei-a novamente perguntando de imediato sobre o que ela andava fazendo até as três horas da madrugada na rua, se estava rezando (ironizei). Com um choro fingido ela me falou que estava jogando cartas com amigas. Mas o marido sabia que não era verdade e, mesmo se fosse, que atitude absurda de uma esposa e mãe, seria a dela?

Conversei novamente com aquele senhor e ele me disse que estava disposto a perdoá-la e lutar pela restauração do casamento. Juntei os dois e conversamos sobre a decisão dele ao que ela sorriu como feliz. Soube no entanto, que ela não havia mudado...

Em um aconselhamento até mesmo o mais experiente dos conselheiros muitas vezes é redondamente enganado. Mas quando estamos orientados e sob a direção do Espírito Santo, todas as coisas vêm à tona e o mal pode ser estabelecido quando o aconselhando escolhe assim, mas quando decide pelo arrependimento a libertação é certa.

03.09.2018 Por Guiomar Barba.
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