COISAS ESTRANHAS
Um dia, quando eu fazia minha meditação, fui impulsionada pelo Espírito Santo a orar pelos membros do meu corpo e por vários dos meus órgãos, e a pedir a Deus que os santificasse. Comecei então a ter ânsias de vômito, fui ao banheiro e expeli uma baba grossa. Aquilo me intrigou muito. No dia seguinte estava atendendo no aconselhamento da igreja quando entrou uma senhora, sentou rapidamente, deitou a cabeça no seu próprio colo e quase gritando me disse: “ore por mim, Guiomar."
Sem saber qual o problema que lhe afligia tão fortemente intercedi por ela. Logo em seguida ela começou a expelir uma baba grossa, mesclada com sangue. A revelação foi rápida. O Espírito Santo me fez entender que aquela mulher estava na prática de adultério. Após orar, fui direta: Você está em adultério? Ela respondeu que sim. Ela era mãe de algumas crianças (não lembro quantas), todas filhas de pais irresponsáveis.
Até hoje não entendi o porquê daquelas babas, mas o maravilhoso amor de Deus não só perdoou aquela pecadora arrependida como restaurou totalmente a sua vida.
UMA ADÚLTERA HIPÓCRITA
Estávamos no aconselhamento quando chegou uma senhora amargurada, chorando.
Começou de imediato a desfiar o seu rosário de dores. Me contou que o seu marido estava envolvido com outra mulher. A separação era certa.
Fiquei muito comovida, abracei aquela senhora tão desesperada, mas quando chorando com ela, escutei o Espírito Santo me orientar: “Pergunta a ela se ela entrou na vida deste homem quando ele era solteiro ou se ela destruiu o lar dele.” Aquilo me pareceu assustador, mas obedeci, fiz a pergunta e ela foi sincera. Me respondeu que havia entrado no lar dele e destruído o seu casamento.
No entanto, ela estava se sentindo tão defraudada... Mais uma vez ouvi a voz clara do Espírito Santo que me dizia: “Diga a ela que ela está recebendo o que merece.”
Ela levantou e saiu muito indignada, não era aquele o consolo que ela esperava ouvir.
Tempos depois a vi ajoelhada na frente da igreja para receber oração, embora relutante eu fui até aquela senhora e orei por ela, no entanto senti como se estivesse orando por uma pedra. Aquela senhora queria apenas o “marido” de volta, mas Deus não está disposto a compactuar com o adultério seja de quem for, mesmo que as razões pareçam justas.
UM ADÚLTERA CÍNICA
Parecia uma senhora frágil, marcada pela dor quando me contou que o seu marido estava envolvido com outra mulher. Escutei-a vivenciando a sua “dor”. Orientada pelo Espírito, perguntei se eu poderia chamar o seu marido para conversar com ele. Ela assentiu. Liguei e o homem educadamente me disse que iria. Chegando na secretaria da igreja, informaram-lhe que eu não estava, o homem voltou para a sua casa. Ao saber, voltei a ligar, pedi perdão e o esperei na porta da igreja.
A atitude interessada daquele homem me deixou com uma interrogação sobre realmente o que estava acontecendo. Convidei-o a entrar na sala e a sós com ele perguntei: “O que você está fazendo com a sua esposa? Com uma expressão de espanto ele respondeu com a seguinte pergunta: “Eu? O que ela anda fazendo até as três da madrugada na rua?
Confesso que o meu sangue ferveu. Pedi para ele sair um pouco e chamei-a novamente perguntando de imediato sobre o que ela andava fazendo até as três horas da madrugada na rua, se estava rezando (ironizei). Com um choro fingido ela me falou que estava jogando cartas com amigas. Mas o marido sabia que não era verdade e, mesmo se fosse, que atitude absurda de uma esposa e mãe, seria a dela?
Conversei novamente com aquele senhor e ele me disse que estava disposto a perdoá-la e lutar pela restauração do casamento. Juntei os dois e conversamos sobre a decisão dele ao que ela sorriu como feliz. Soube no entanto, que ela não havia mudado...
Em um aconselhamento até mesmo o mais experiente dos conselheiros muitas vezes é redondamente enganado. Mas quando estamos orientados e sob a direção do Espírito Santo, todas as coisas vêm à tona e o mal pode ser estabelecido quando o aconselhando escolhe assim, mas quando decide pelo arrependimento a libertação é certa.
03.09.2018 Por Guiomar Barba.
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