quinta-feira, 11 de setembro de 2014

EDUCANDO FILHO

"Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor." (Efésios 6:4).



Nossos filhos não são propriedade do estado, como afirmam os marxistas, mas como diz o rei Davi: “
Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá”. (Salmos 127:3). Partindo deste princípio é nosso dever, como pais, gastar tempo de qualidade na educação deles. Devemos encaminhá-los, não tendo como meta realizar os nossos sonhos frustrados através deles, antes ajuda-los e apoiá-los na descoberta e na realização dos seus próprios sonhos.


Lembro de uma amiga que me falou num tom bem sarcástico: “vou realizar o sonho do meu pai, vou me formar no curso dele, no dia da minha formatura entregarei o diploma na mão dele.” Ela hoje não exerce a profissão que o pai escolheu para ela, mas frustrada, realizou parte do sonho do pai.


As exigências do mundo moderno, têm levado muitos pais a negligenciarem tempo de qualidade com os filhos e para acalmar a consciência, oferecem a eles os entretenimentos propostos por indústrias e permitem que programas como novelas, imprimam maus valores em suas mentes ainda incapacitadas para fazer escolhas.


O escritor Sergio Sinay é um especialista em vínculos humanos. Sociólogo e jornalista, formou-se na Escola de Psicologia da Associação Gestáltica de Buenos Aires. Requisitado consultor sobre assuntos familiares e relações pessoais, entrevistado pela revista Época 02/08/2012.


Questionado porque ele relaciona o fracasso dos pais na educação dos filhos ao medo que eles têm da reprovação infantil e de onde vem esse medo e como fugir dessa armadilha, ofereceu uma resposta clara:


 “O medo vem de uma cultura que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Os pais tratam de comprar o amor dos filhos e temem que o cliente não esteja contente. O carinho dos filhos não se compra. Amor se constrói com presença, atitudes e assumindo a responsabilidade de liderar o caminho dessa vida em direção à autonomia. Para isso, há que se estabelecer limites, marcar as fronteiras, frustrar. Criar e educar é também frustrar, ensinar que nem tudo é possível. Só assim se ensina a escolher. E só quem escolhe pode ser livre. Os pais, no entanto, têm medo de não ser simpáticos, então se esquecem de ser pais, que é o que os filhos precisam."


Por falta de cumprir o papel de educadores, muitos pais tornaram-se refém dos seus próprios filhos. Estes lhes ditam as ordens de como querem dirigir as suas vidas e qual o papel que seus pais podem ocupar no seu espaço. Cumprem horários estabelecidos por eles próprios, como seja: hora para dormir, tempo gasto com estudo; tempo gasto com TV, computador,
celulares e tudo que a tecnologia lhes oferece; escolhem a sua própria alimentação, seus amigos; enfim tudo que lhes convém.


O resultado de toda esta inversão de autoridade são adolescentes problemáticos, que ainda no limiar das suas vidas já estão entregues a crises existências sérias, quando não, às drogas, ao álcool, à promiscuidade sexual e a tantos outros descaminhos.


Gostaria de instar com nosso querido leitor a conferir o depoimento do Sr. Carlos Ferreira, de como ele conseguiu restaurar o seu filho de descaminhos.

http://davidguiomar.blogspot.com.br/2014/05/httpwww.html#links

Nossos filhos são o nosso maior tesouro, empenhemo-nos em amá-los com o nosso tempo também.


Por Guiomar Barba.




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