sábado, 28 de fevereiro de 2009

O DEUS QUE NOS VÊ

La estava Agar, no deserto, sem rumo, fugida de Sara, que a afligira por sua própria culpa; mas os olhos de Deus estavam sobre ela e no seu coração ela havia tecido um fio de esperança. E O Deus que vê, conforme ela esperançava, lhe faz uma grandiosa promessa, independente do seu pecado contra sua senhora, e ela O invocou dizendo: Tu és Deus que vê; pois disse ela: não olhei eu neste lugar para aquEle que vê? (Gêneses 16:13). Deus viu Jacó no vau de Jaboque com pavor da morte e desceu até ele, e não obstante o seu pecado, ali fez dele um príncipe de quem procederia a nação de Israel. (Gêneses 33: 22-32). Deus viu a aflição de José quando vendido pelos seus irmãos para o Egito. Viu sua angústia quando foi encarcerado injustamente, caluniado pela adúltera mulher de Potifar, mas no plano de Deus para José estava já determinado o forjar do seu caráter para que ele fosse exaltado conforme indicaram os sonhos que tivera ainda quando adolescente, que tanto provocaram invejas e ciúmes nos seus irmãos. E José reconheceu o olhar do Deus que vê, sobre ele. (Gêneses 37 e 39). “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haveres vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.” (Gêneses 45:5). Deus viu Moisés lá no deserto, apascentando o rebanho do seu sogro, talvez na mais profunda solidão, e deu-lhe a belíssima e impressionante visão da sarça ardente. “E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo no meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. (Êxodo 3:2). A partir desta visão a vida de Moisés sofreu uma virada completa. Deus viu que Lia era preterida e lhe fez fecunda. Deus viu a vergonha de Raquel pela sua esterilidade e lhe deu dois filhos. Deus viu as lágrimas de Ana, que constantemente era humilhada pela sua rival e lhe fez fértil, dando-lhe o precioso profeta Samuel e mais outros filhos. Deus viu Abraão, Isaque, Zacarias, que desejavam ter filhos das esposas as quais amavam e satisfez o desejo dos seus corações. Deus via todas as aflições de Davi quando fugia do seu inimigo Saul e lhe deu a graça necessária para permanecer firme até a vitória que o coroou rei de Judá e depois de todo o Israel. Deus viu Gideão malhando trigo, com o coração amargurado pelos constantes ataques dos midianitas, “então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso. (Juízes 6:11). Deus via Pedro, Paulo, Silas e outros quando estavam sendo açoitados ou diante de autoridades que respiravam ameaças de morte contra eles e os protegia da fúria do inimigo e os exaltava sobremaneira. Deus vê a mim, vê a você, quando as ondas se levantam ameaçadoras contra nós, quando as nossas forças parecem minadas e não vemos o livramento e, como Pedro, gritamos: Senhor socorre-nos.
“Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol: vindo o inimigo como corrente de águas, O Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.” (Isaias 5919).
Confiemos no Deus que nos vê!
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CARNE VALE OU CARNAVAL

A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval". (Fonte: Wikipédia).
Ou seja, já que teremos que nos “purificar”, vamos então nos entregrar a todo o tipo de sensualidade, a todo apelo da carne, sem limites, sem temores. Exatamente o inverso do que nos ensiana a palavra de Deus: Fazei, pois morrer a vossa natureza terrena; prostituição, impureza, paixão lascíva, desejo maligno e a avareza , que é idolatria. (Colossenses 3:5). Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumento de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumento de justiça. ( Romanos 6:12,13).
Para uma festa da carne, nenhum outro “deus” poderia animá-la mais peculiarmente que o o rei da anarquia, a quem loucamente lhe são entregues as chaves das cidades. O “rei momo”, que é considerado o dono do carnaval, é quem comanda a folia. Ele comparece aos bailes e desfiles distribuindo suas “virtudes”; ele desaparece para retornar só no próximo carnaval. Possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica.
Vindo da mitologia grega, ele é filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo - morada dos deuses - porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. A personificação de Momo é o uso da máscara que ele tira para mostrar seu rosto zombeteiro. Possui também um boneco em uma das mãos, que dizem representar a loucura. Além disso, também sacode guizos(amuleto) para animação da folia. Momo é o rei do delírio. Zombeteiro, delirante e sarcástico, assim, nos conta a história. São qualidades inerentes ao adepto do anarquismo com relação ao sagrado. Estas são as características deste “deus” a quem, na mais perfeita e absurda ignorância, são entregues o comando das cidades por aqueles que foram instituidos de autoridade para governar com sensatez. O Brasil não poderia estar melhor...
Portanto, Momo é um dos deuses da mitologia grega, que são tão reais como o próprio criador do universo, que os expulsou do céu e que já conhecendo a sede de satã e dos seus asseclas de serem reconhecidos como deuses, determinou para tantos quantos o queriam seguir: “Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:3).
Não é de se admirar que os foliões, regados a bebidas alcólicas e sexo ilimitado, transbordem de ilusões o coração, na mais absoluta entrega, a ponto de entrarem em transe e delírio, liberando assim todos os desejos reprimidos, suas fantasias, instinto animal e carnal. Ludibriados, esquecem nestes poucos dias que há um Deus a quem devemos temor e obediência e se enlameiam na luxúria e concupiscências, respaldados pelo carnaval, onde tudo é permitido, liberado, crendo talvez que na quarta feira um pouco de cinza nas suas testas será o suficiente para terem o indúlto de Deus, como se Deus compactuasse com tanta degeneração.
O link abaixo é de um vídeo do site Globo.com. A reportagem deixa bem claro quem compartilha realmente com os foliões desta festa mundana. São os espíritos escorraçados do céu por suas malignidades e corrupção, que desejaram por inveja a glória e adoração do Grande e Todo-Poderoso criador do universo, nosso Deus. Contra fatos, não há argumentos. Vejamos:
Os pais de santo do grupo Afoxé, que abriu o carnaval no Anhembi na sexta-feira (20), pedem proteção espiritual para suas escolas de samba do coração. Eles contam que fazem rezas e oferendas aos orixás no período que antecede a folia para que suas escolas sejam as campeãs. Mas os pedidos de proteção não são apenas para as escolas. O pai de santo Carlinhos de Iansã, que diz que vai sair em diversas escolas neste carnaval, explica por que não dispensa um amuleto que traz em um dos braços. “Sou cardíaco. Peço a Exu para não morrer na avenida”, diz, bem-humorado.
Contou-me uma ex-adepta do candomblé que eles tinham que jejuar antes de entrarem no frevo e, mesmo assim, os espíritos prometiam “proteção” só até meia noite. São estes os deuses servidos e celebrados no carnaval, que entregam seus adeptos a sua própria sorte. Ponderemos: que festa terrível é esta, que necessita de proteção buscada com jejum e oferendas? Alguém ainda duvida que nasceu no coração de satã?
A nenhuma consciência deixam de ser comunicadas as verdades espirituais. A escolha é nossa: fazer ou não fazer morrer a nossa natureza pecaminosa. Louvemos a Deus pela sua graça perdoadora. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, pra nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. (1 João 1:9).
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

PASTOREANDO SEGUNDO O MOLDE DE CRISTO

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranqüilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do Seu nome. Mesmo quando eu andar por vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver. (Salmo 23 NVI).
O nosso Sumo pastor, Jesus Cristo, deixou de Si mesmo para tantos quantos se crêem vocacionados para o ministério pastoral o modelo perfeito de um verdadeiro apascentador de ovelhas. Ele é capaz de perceber o desamparo de uma multidão ou o olhar triste de uma ovelha machucada. “Ao desembarcar, viu Jesus, uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6:34).
Ele jamais negligencia o cuidado com suas ovelhas, conhece-as pelo nome e percebe a ausência tanto da fraca, como da “forte”, da que tem “muita lã ou da lisa”, e a todas ama de igual modo.
...Ele chama pelo “nome” as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; (João 10:3b, 4). Elas podiam segui-Lo, porque Ele vivenciava o que ensinava. A praticidade de Jesus impressionou tanto o coração do apóstolo Paulo, que ele decidiu imitá-lo à risca e convidar a todos quantos queriam ser seus discípulos a fazerem o mesmo. “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1ª Coríntios 1). É efetivamente devido que todo vocacionado vivencie o pastoreio de Cristo. “Tudo posso naquEle que me fortalece.” (Filipenses 4:13).
Jesus jamais perderia uma ovelha. Ele estava disposto a qualquer sacrifício para resgatar a extraviada. “Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se perder, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se desgarrou? E se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta do que pelas noventa e nove que não se desviaram do caminho.” (Mateus 18:12,13).
Ele jamais se priva ao dever de ir até o enfermo tanto com a benção da cura e/ou do conforto espiritual e psicológico. Sua vida terrena foi um modelo de compaixão em função dos enfermos, paralíticos, cegos, surdos, mudos, leprosos, e tantos quantos estavam acometidos de qualquer doença. “O Senhor assiste no leito da enfermidade; na doença, Tu lhe afofas a cama.” (Salmo 41:3).
Hoje Ele quer continuar a sua obra através de nós. Como Jesus, cada pastor tem que ensinar as suas ovelhas esta prática com o próprio exemplo ou não ouvirão as boas vindas do Reino. “Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” “Porque” tive fome, e Me deste de comer; tive sede e Me destes de beber; era forasteiro e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso e fostes ver-me. (Mateus 25: 34b, 35,36).
Não abandona as ovelhas pobres, necessitadas a mercê da sua aflição. Ele ensinou os seus discípulos a suprir o necessitado, a compartilhar com eles nas suas carências em muitas e muitas ocasiões. Após sua ascensão, encontramos na igreja primitiva os discípulos exercendo o aprendizado no repartir do pão com os carecentes. (Atos 2:42-47).
O grande profeta João Batista também exortou os seus discípulos a repartirem suas roupas e comidas com quem carecia delas. (Lucas 3:11). Dorcas nos deixou um belíssimo exemplo de cuidado com os pobres. Ela era notável pelas boas obras que praticava e esmolas que dava, a ponto de haver sido ressuscitada por Pedro diante do desamparo que se encontraram as viúvas após sua morte. (Atos 9: 36b, 39).
O Sumo Pastor, jamais teve ciúmes, inveja, daqueles que estavam sendo honrados no ministério, por maior que fosse o número dos seus seguidores. Era um exemplo de líder positivo. Não procurou obscurecer os atributos de João Batista como evangelista, antes o exaltou a vista de todos. “Entre nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista...” (Mateus 11:11). O profeta João, por sua vez, também não buscou maior glória para si, antes exaltou quem era digno de maior honra. “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquEle que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Mateus 3:11).
Encontramos um exemplo grandioso de puro amor e dignidade no poderoso profeta Moisés, ao ouvir de Deus que ele não entraria na terra prometida... “Então, disse Moisés ao Senhor: O Senhor, autor e conservador de toda vida, ponha um homem sobre esta congregação que saia adiante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar, para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor.” Deus, atentando para o pedido de Moisés, lhe indicou Josué como seu substituto, ordenando-lhe que pusesse sobre ele a sua autoridade, a fim de que lhe obedecesse toda a congregação dos filhos de Israel. Moisés imediatamente, como ordenara O Senhor, tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação; e lhe impôs as mãos e lhe deu as suas ordens, como O Senhor falara por intermédio dele. (Números 27: 15-23). Assim, Josué foi honrado por Moisés diante de toda a congregação, sem ciúmes, invejas, medos, ou qualquer outro sentimento mesquinho que têm ofuscado e destruído tantos ministérios.
O Nosso pastor jamais aceita ataque de inimigos contra suas ovelhas, ou se põe ao lado de uma em detrimento da outra. Ele julga sem parcialidade. Os seus ouvidos nunca se cansam de ouvir os lamentos, conflitos, e até mesmo aos esperneios de ovelhas que não chegaram ainda à compreensão da obediência. Tampouco seu tempo é limitado à acepção de ovelhas mais abastecida de lã.
“Ele convida cada vocacionado a seguir os seus passos....”
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

“UM REVIRAVOLTA NA IGREJA BRASIELIRA AQUI E AGORA!

Concordo com a revista Ultimato e acrescento que uma reviravolta na vida daqueles que se dizem não mais evangélicos por discordarem do rumo que a igreja tem tomado, também seria uma grande benção para todo o corpo de Cristo. Guiomar. A história do povo de Deus hoje não é diferente daquela vivida no Antigo Testamento. Em dois mil anos de história (de Jesus aos dias atuais), a igreja tem cometido muitos desacertos. Nos dois mil anos anteriores (de Abraão a Jesus), Israel também cometeu outros muitos erros. Os escândalos do povo eleito estão registrados no Antigo Testamento e os da igreja, no Novo Testamento e nos compêndios da história eclesiástica. O ser humano é o mesmo desde a queda, quando afundou na rebelião, tanto nos dois milênios antes de Cristo como nos dois milênios depois de Cristo. Deus também é o mesmo, ontem e hoje. Ele é continuamente misericordioso, “as suas misericórdias são inesgotáveis” e “renovam-se cada manhã (lamentações 3.22-23). Por isso, os crentes da Antiga e da Nova aliança não são consumidos. Porque Deus é Deus, Ele “leva adiante seus propósitos em meio à perversidade dos homens”. A história mostra que “a maldade humana e a providência divina não são incompatíveis. (John Stott). Alguém precisa escrever um livro contando as histórias das reviravoltas positivas na história do povo de Deus. Uma reviravolta após outra, numa sucessão imprevisível, depois de longos ou pequenos intervalos, é o que tem mantido a igreja viva. A reviravolta acontece de surpresa, muitas vezes quando o declínio chega ao ápice ou quando a escuridão atinge seu ponto mais alto. Na maioria das vezes, a reviravolta começa de baixo para cima e não o contrário. Via de regra, não são os sábios, os poderosos e os nobres, segundo os padrões humanos, os primeiros a desejar e a participar da renovação espiritual da igreja, fato observado e registrado por Paulo (1 Coríntios 1.18-31). A reviravolta que marca uma mudança para melhor não é outra coisa senão a repetição de uma reviravolta anterior, com menor ou mais intensidade. Trata-se da recuperação da rota perdida, do entusiasmo perdido, da santidade perdida e da consagração perdida. É a feliz volta ao primeiro amor (Apocalipse 2.4). Daí a famosa oração de Habacuque: “Nesta hora em que precisamos tanto de ajuda, ajude-nos novamente como fez no passado!” (Habacuque 3.2, BV). O pior período da história de Israel foi aquele que precedeu e causou a queda de Jerusalém, por ocasião da invasão babilônica, no ano 586 antes de Cristo. O povo cometia verdadeiros desatinos e recusava-se terminantemente a ouvir Jeremias (Jeremias 25.3). Entretanto, o profeta mistura o juízo que cairia sobre eles com o anúncio da reviravolta que sucederia o juízo. A diferença entre uma situação e outra é enorme. Graças à reviravolta a ser experimentada por Israel depois do cativeiro babilônico, “o povo de Israel [o reino do Norte] e o povo de Judá [o reino do Sul] virão juntos, chorando e buscando o Senhor, o seu Deus. Virão e se apegarão ao Senhor numa aliança permanente que não será esquecida” (Jeremias 50.4-5). A benção mais marcante dessa reviravolta não foi o retorno dos exilados nem a reconstrução da cidade e do templo de Jerusalém, setenta anos depois do exílio, mas a dissolução do pecado e da culpa. Quando esse dia chegou, mesmo procurando, ninguém achava iniqüidade em Israel nem pecado em Judá, pois Deus havia passado uma esponja em todo o remanescente (Jeremias 50.20). Por sua vez, o pior período da história da igreja foi quando “nada era mais corrupto, pestilento e odioso do que a cúria romana”. 1 Os que enxergavam a prolongada crise, cuja duração excedia trezentos anos, e esboçavam alguma reação eram excomungados, destituídos de suas funções, denunciados como “filhos da escuridão” e lançados nas fogueiras da inquisição, como aconteceu com João Huss (em 1415) e com Jerônimo Savanarola (em 1489). Porém, Deus não permitiu que igreja naufragasse por completo e levantou homens na Europa Central e nas Ilhas Britânicas, que ele usou para provocar a maior, mais ampla e mais duradora de todas as reviravoltas registradas na história eclesiástica, conhecida como Reforma Protestante do Século 16. Resta perguntar se a igreja evangélica brasileira, embora crescendo em número, estaria precisando de uma reviravolta, para corrigir alguns rumos, algumas distorções, alguns escândalos e algumas omissões. (Leia “Confissões”, postagem que antecedeu esta, também da Revista Ultimato. Nota 1. “Carta de Lutero a Leão X, sumo pontífice”, escrita em 1520 (Martinho Lutero, Obras Selecionadas, vol 2, p. 429).
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

CONFISSÕES

Não temos pregado sobre a queda do homem, sobre a doença do pecado, sobre a sujeira do coração humano, sobre o pecado residente, sobre a lei do pecado, sobre a predominância do mal na experiência pessoal.
Há muito tempo não temos pregado Jesus Cristo. Fazemos ligeiras menções a Ele por força do hábito, para fazer jus ao nome de cristãos. Porém, não abordamos séria e freqüentemente seu nascimento sobrenatural, sua dupla natureza humana e divina, seu sacrifício expiatório, sua vitória sobre a morte, sua exaltação ao assentar-se à direita do Pai, e Sua parúsia em poder e muita glória. De vez em quando somos obrigados a ouvir o que O Senhor disse ao anjo de Laodicéia: ‘Eis que estou à porta e bato’ (Apocalipse 3:20).
Conversão não significa mais aquela meia-volta que marca rompimento com o pecado e a incredulidade, aquele nascer de novo sem o qual ninguém pode entrar no reino de Deus, aquela disposição corajosa e continuada de negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Cristo sem restrições.
Por não estarmos fazendo clara distinção entre a adesão e conversão, estamos trabalhando para aumentar na igreja visível a porcentagem do joio em detrimento da porcentagem do trigo. Se continuarmos assim, muito em breve seremos uma megaigreja de cristãos nominais.
Continuamos muito mais interessados na quantidade do que na qualidade. O crescimento numérico exerce sobre nós um fascínio muito maior do que o crescimento em santidade.
Não temos feito discípulos de Cristo, mas temos ensinado as pessoas a se utilizarem de Cristo e dos benefícios do evangelho egoisticamente.
Não temos conseguido fazer difícil distinção entre o ministério e mero interesse comercial. Produzimos e vendemos bíblias, livros, revistas, jornais, CDs e DVDs de música e mensagens para edificação dos fiéis, cada vez mais numerosos, e também, em alguns casos, para encher os bolsos de dinheiro. Tornamo-nos tão oportunistas quanto os vendilhões do templo e, como eles, estamos transformando a cãs de oração num esconderijo de ladrões (Mateus 21.13), ou quando os vendedores de indulgências do século 16, que transformaram a igreja num mercado de salvação.
Não temos colocado nossa motivação à prova. Por ausência de filtro, a verdadeira motivação mistura-se com desejo de projeção pessoal, com sede de poder, com interesses particulares, com ciúmes, invejas e rivalidades.
Temos trocado a direção do Espírito pela política eclesiástica. Compramos votos e vendemos posições. Prestigiamos partidários e colocamos mordaça naqueles que não nos convêm, quase sempre em nome da ortodoxia e da espiritualidade.
Não nos humilhamos nem sob a proteção da poderosa mão de Deus. Não esperamos a exaltação que vem do Senhor na medida certa e na ocasião adequada (1Pedro 5.6). Esquecemo-nos de que “a desgraça está um passo depois do orgulho” e que “ depois da vaidade vem a queda” (Provérbios 16.18, BV). Não temos sido delicados com Jesus Cristo, pois o verdadeiro amigo do Noivo faz propaganda do Noivo e não de si mesmo (João 3.30, BV).
Por meio da repressão por demais conservadora e da formulação de um monte de regras e normas, temos destruídos a espontaneidade do culto e provocado muitas cisões no Corpo de Cristo. Por meio da contra-repressão por demais liberal e da formulação de um monte de licenças e permissividades, temos destruído a seriedade do culto e provocado muitas cisões no Corpo de Cristo.
Os pastores desencaminham as ovelhas e as fazem perambular por aí. E as ovelhas aumentam o salário de seus pastores para que eles continuem a deixá-las em paz.
Da não ordenação de mulheres, passamos a ordenar um sem-número de mulheres, mais devido ao fato de serem casadas com pastores do que por necessidade e vocação, o que já ocorria com a ordenação masculina.
Não perdoamos os que pecaram, arrependeram-se e receberam de Deus uma ficha totalmente limpa. Porém, em nome de uma graça barata, abrigamos em nossas comunidades os que pecaram, não choram nem se arrependem.
Nossa consciência missionária é pobre e inconstante; existe apenas em alguns poucos líderes e em algumas poucas igrejas.
A noção de missão integral, ainda é bastante estranha para muitos pastores, líderes e fiéis.
ULTIMATO. A NÓS CABE O CORAR DE VERGONHA...
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SÃO TODOS PROFETAS? (1ª Coríntios 12:10)

“Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” (1ª Coríntios 12:11).
...Sabendo, primeiramente, isto: que NENHUMA PROFECIA da Escritura provém de particular elucidação; PORQUE NUNCA JAMAIS “QUALQUER PROFECIA FOI DADA POR VONTADE HUMANA; entretanto, HOMENS SANTOS FALARAM DA PARTE DE DEUS MOVIDOS PELO ESPÍRITO SANTO. (2ª Pedro 1:20,21).
É triste perceber quantas pessoas, até mesmo sérias e que estudam a palavra, têm assimilado a doutrina do “Eu profetizo.” Mulheres e homens de Deus têm “profetizado” a destruição de revistas , bares, carnaval e similares, como se tudo isto não fosse produto do coração e da vontade do homem, e que não têm influência alguma sobre as vidas que realmente se deixaram resgatar pelo sangue da cruz. Sendo assim, concluímos que o problema não está nos lugares, nos eventos e objetos e sim no coração do homem que ama o pecado.
Deus zela pela Sua palavra para cumpri-la e trata com rigor absoluto aqueles que ousam “profetizar” levianamente em Seu Nome. “Mas o profeta que presuma falar em Meu nome e diga algo que Eu não mandei dizer, ou fale em nome de outros deuses, será condenado a morte.” (Deuteronômio 18:20). Moisés suspirou: “tomara todo o povo do Senhor FOSSE profeta, que O Senhor lhes desse o Seu Espírito!” (Números 11:29b).
Vejamos a seriedade com a qual o profeta Ezequiel respondeu ao Senhor quando, no vale de ossos secos, lhe perguntou se aqueles ossos poderiam reviver. “Respondi: Senhor Deus, Tu o sabes.” Como não lhe havia sido revelado ainda nada sobre o assunto, ele não ousou responder afirmativamente, mesmo sendo O Senhor quem lhe perguntava. Disse-me Ele. Profetiza... ENTÃO, PROFETIZEI SEGUNDO ME FOI ORDENADO, enquanto eu profetizava, houve um ruído... Aleluias! A palavra ia se cumprindo... (Ezequiel 37)
Assim profetizaram todos os profetas relacionados na bíblia, segundo a ordem do Senhor. Eu (Deus) mesmo falava aos profetas, dava-lhes muitas visões, e por meio deles falava em parábolas. (Oséias 12:10).
ADVERTÊNCIAS PAULINAS:
... Se “alguém TEM O DOM DE PROFETIZAR, use-o na proporção da sua fé. Isto é falar por inspiração de Deus. (Bíblia NVI). (Romanos 12:6b). “Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros JULGUEM cuidadosamente o que foi dito.” (1ª Coríntios 14:29 IVN). “Não tratem com desprezo as profecias, MAS ponham à prova todas as coisas.” (1ª Tessalonicenses 5:20).
Ele, o próprio Paulo, se fez exemplo no trato com as profecias. “Aos outros, EU mesmo digo isto, NÃO O Senhor...” (1ª Coríntios 7:12).
Quantas pessoas já tiveram suas vidas atormentadas, muitos até caíram da fé, outros casaram com quem não amavam por fazerem de “profetas” seus guias. Se realmente lessem os claros ensinamentos da palavra a este respeito saberiam discernir o que procede ou não de Deus. O conselho de Paulo a Timóteo nos deixa claro a seriedade das profecias. “Timóteo, meu filho, dou-lhe esta instrução, SEGUNDO AS PROFECIAS já proferidas a teu respeito, para que, seguindo-as, você combata o bom combate.” (1ª Timóteo 1:18 NVI).
A história de Balaão ao ser contratado por Balaque para amaldiçoar o povo de Deus nos deixa uma lição clara da conseqüência sofrida por aqueles que dizem aquilo que Deus não determinou e brincam de serem profetas (números 24). Nenhum homem de Deus listado na palavra profetizou sem receber a profecia pelo Espírito Santo de Deus. Elias, mesmo havendo profetizado, pelo Espírito Santo que iria chover, orou intensamente ao Senhor em uma posição de perfeita humilhação. (1ª Reis 18: 42).
Vemos a cada instante em meio ao povo de Deus profetadas sendo recebidas com lágrimas e fé. Eu profetizo saúde para você – A pessoa morre. Eu profetizo que você vai conseguir aquele emprego – A pessoa não está à altura e outro “filho das trevas” que está preparado, assume o lugar cobiçado. Eu profetizo que você vai casar com fulano (a) – Fulano(a) ama outra(o) e casa com quem ama. Pior, quando desastrosamente os dois fulanos se casam, um deles sempre por medo de fugir do “plano de deus”, e não suportando o convívio sem amor, logo se separam, passando a viver um drama terrível de consciência. Já ouvi tais histórias fatídicas. Eu profetizo que seu marido (esposa) vai converter – Paulo diz: Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher? (1ª Coríntios 7:16).
Aí alguém promete: Crê no Senhor Jesus e serão salvo, você e a sua casa. (Atos 16:31). E aí? A profecia foi específica para o carcereiro. Tão simples.
Assim se seguem inúmeras profetadas e o verdadeiro ministério profético conforme a palavra vai sendo posto em xeque pelos incautos desencantados.
Quando a palavra fala em PROFETIZAR, é no sentido real de predição Divina. Portanto, tenhamos cuidado e não absorvamos qualquer “modismo” do povo evangélico, nem tampouco deixemo-nos guiar por profetadas. Fiquemos cada um de nós com o dom que nos foi outorgado pelo Espírito Santo e busquemos com zelo os melhores dons. (1ª Coríntios 12:31). Lembrando que o mais excelente de todos e que permanecerá para toda eternidade é O AMOR.
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domingo, 8 de fevereiro de 2009

ROSTO A ROSTO!

ROSTO A ROSTO
“... Vi a Deus face a face e minha vida foi salva.”( Gênesis 32.30)
Ver a Deus face a face é assumir a face d’Ele. Perder a nossa no clarão, na força da luminosidade, e ser absorvido pelo rosto d’Ele.O que somos se esvai no que Ele é, fluindo de nós mesmos conscientemente. Voluntariamente nos entregamos, nos damos integralmente, envolvidos pela atração irresistível d’Ele.Jesus Cristo absorve a nossa humanidade sem deixarmos de ser humanos. Transfere-nos de sua divindade, circunscrevendo-nos às limitações da nossa natureza criada.Ele vai esgotando a nossa pecaminosidade, gerando em nós a Sua santidade.A alegria do Espírito Santo, as realizações de toda Glória, vão aos poucos se expandindo, alcançando os níveis mais profundos do nosso ser.O obscuro do nosso ser se ilumina, e nossas trevas se fazem luz.Caminhamos, sim, de glória em glória! Marchamos passo à passo, à plenitude daquele que perguntou: “Qual é o Teu nome?”, e deu-nos o seu novo Nome!Nascemos de novo. Filhos de Deus, nos regozijamos d’Ele, na certeza da plenitude de seu amor.Mais uma vez toda a glória, honra e majestade a Ele. E a imensa gratidão de termos sido aquinhoados com o seu chamamento, a santa vocação de estarmos aqui!Muito mais do que a nós mesmos, somos convocados a servi-Lo, e abençoar a quantos se aproximem de nós.Você surgiu desse olhar luminoso, compassivo, envolvente e totalmente divino.
Extraído
A revelação exata de quem é Deus, é para aqueles que O buscam de todo coração. Não é apenas mais um discurso místico entre tantos que ouvimos, sem uma sadia vivência com O Pai das luzes, que é puro amor e compaixão. Para descrever um relacionamento tão íntimo e sublime do homem com Deus através de uma absorvência tão plena e genuína, é necessário conhecer a Deus profunda e saudavelmente. Quem vive gemendo sob o senhorio déspota de um deus criado pela mente humana cheia de culpa, regada pela falta de perdão, que apesar de acreditar-se arrependido e salvo das chamas do inferno não tem a paz que o indulto de Cristo na cruz nos concedeu, é capaz de não compreender e não acreditar que um ser humano mortal, possa ter semelhante envolvimento com O Divino.
“... Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;” (Colossenses 1:27). Livres em Cristo, da culpa, do medo, da morte eterna, vivamos abundantemente quais filhos da Luz. Aleluia!
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

OS DÍZIMOS E OFERTAS NÃO DEVERIAM CAIR NAS MÃOS DE MERCENÁRIOS.



Refuto claramente a forma como são interpretadas certas referências bíblicas sobre o dízimo por muitos pastores e líderes. Mas, em momento algum nego o dever de se dizimar, pelo contrário, gosto de citar a espontaneidade com que Abraão, mesmo antes de ser promulgada a lei de Moisés, entregou o dízimo tirado do melhor dos seus despojos, a Melquisedeque. (Hebreus 7:4). Cito também Abel, que com o coração explodindo de gratidão, ofereceu um holocausto agradável Ao Senhor do melhor do seu rebanho.
Não esquecendo, no entanto, que o próprio Jesus, repreendendo a fariseus e escribas, disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos “mais importantes” da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 2323).
Jesus deixou muito claro que se o nosso coração não estiver em coerência com a palavra não seremos mais que sepulcros caiados e as nossas práticas externas não passarão de atos hipócritas, abomináveis a Sua santidade. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta. (Mateus 5:23).
... E atentou O Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. ...E O Senhor disse a Caim... Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e contra ti será o seu desejo, mas a ti cumpre dominá-lo. (Gêneses 4:4,57).
Estes ensinamentos de Jesus, e episódios bíblicos, deveriam ser constantemente ministrados na igreja de Cristo antes do ofertório e do dízimo. É de fundamental importância que todas as ovelhas estejam conscientes que não se barganha com Deus e que o ofertar e dizimar tem que ser um culto de gratidão e amor. Infelizmente, a maioria dos líderes prefere vociferar contra a igreja de Cristo a maldição da lei descrita em Malaquias, com o objetivo de arrancar as carteiras escancaradas das bolsas e bolsos do rebanho. É um fato que muitas e muitas ovelhas entregam o dízimo com o intuito de “provar O Senhor no sentido de que Ele abra as janelas do céu e derrame sobre elas bênçãos sem medida” (Malaquias 3:10), conforme prometeu o seu líder. E a esperança vai definhando dia a dia, mas o medo lhes impede de interromper a prática da entrega dos dez por cento do seu ganho, enquanto no recôndito do seu coração inúmeras interrogações se atropelam sobre a fidelidade da palavra, questões quanto a se estar ou não agradando a Deus, e tantas interrogações sobre a falta de retorno conforme promete a palavra.
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Colossenses 4:19).
Será que os apóstolos Paulo, Pedro, Elizeu, Elias e o próprio Jesus negligenciavam os dízimos e ofertas e sofriam, portanto, retaliação de Deus? Eles padeceram tantas necessidades... Ajuda-nos Senhor a ler a bíblia sob a luz do Teu Santo Espírito!
propósito, quero registrar uma linda experiência que teve alguém muito meu.

Esta pessoa, apesar da capacidade de trabalho, não parava em nenhum emprego. Mesmo sendo muito elogiado em seus serviços, era posto para fora das firmas sem uma causa justa. Casado, tendo filhos para sustentar e pagando aluguel, vivia em constante angústia. Várias vezes disse-lhe que deveria dar o dízimo, sabendo, no entanto, que Deus não trata com todos igualmente. Tem muita gente vivendo muito bem economicamente, sem dizimar. A questão é que: "E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá... (Lucas 12:48). Interprete-se em termos espirituais, pelo menos neste caso que conto, portanto, não estamos nos contradizendo. Esta pessoa, não aceitava minha exortação, ela havia nascido em uma igreja que ensina que o dízimo é coisa do AT, além de outros ensinamentos que foram assimilados por ela equivocadamente. Não se trata tampouco de uma pessoa mesquinha. Um dia, no entanto, após perder o último emprego, ela se foi à praia e enquanto caminhava perguntava a Deus em desespero sobre o que acontecia em sua vida e o porquê. Se era por causa do dízimo, Deus sabia que ela havia aprendido assim e que estaria disposta a dizimar, mas queria fazê-lo com amor e alegria e não por medo, e que Deus por misericórdia lhe desse uma luz. De repente veio uma onda do mar e banhou seus pés trazendo-lhe uma nota de exatamente "dez reais". Esta pessoa veio correndo da praia com os olhos brilhando, o cabelo pra cima rindo e chorando, contar-me a experiência. Não necessita dizer que poucos dias depois Deus lhe abriu uma larga porta e ela não só está dizimando como também ofertando para missões livremente.
Quanto ao que fazem do nosso dízimo e oferta, creio que nós também somos responsáveis. A palavra de Deus é perfeitamente clara quando diz: E NÃO SE TOMAVAM, CONTA aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro para o dar aos que faziam a obra, "PORQUE procediam com fidelidade"... Foram encarregados, para administrar as obras, supervisores que "agiam com honestidade", a ponto de não se... (2ª Reis 12:15 - 22:7).
Se a igreja de Cristo fosse responsável pelo patrimônio do Senhor e tudo que lhe pertence, não teríamos tantos mercenários da fé. O que é feito com os nossos dízimos e ofertas nos deve importar, e muito. As denúncias contra o mau uso do que é sagrado devem ser consideradas quando partam de pessoas idôneas. (1ª Timóteo 5:19).
Na pobreza ou riqueza, dizimar é um dever. À Ele toda honra e toda glória!
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domingo, 1 de fevereiro de 2009

UMA CONFIANÇA SEM FRONTEIRAS

Um dia O Senhor disse a Abraão: deixa tua terra, teus parentes e a casa de teu pai, para ir a terra que eu te vou mostrar. (Gêneses 12:1).

Conversando hoje com amigos, através da internet, compartilhamos muito das bênçãos do Senhor sobre as nossas vidas e relembramos o tempo em que juntos estávamos na missão Peniel, que trabalha a favor de viciados, homossexuais e outros, também em Recife. Eram uma mineira e um pernambucano; um mineiro e uma pernambucana, que sob a direção de Deus disseram “sim” no altar, e ambos os casais se foram para a nossa querida BH. Tempos depois, só tive a oportunidade de me encontrar com o pernambucano e a mineira. Graças a Deus todos permanecem servindo Ao Senhor com muita alegria e desfrutando da companhia de seus preciosos filhos.

Assim me disse em meio a nossa conversa, o Carlos, esposo da mineira Nieta: Guio, esta, é a palavra que nos tem dado O Senhor:“Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque O Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” (Josué 1:9).

Contou-me ainda que venderam tudo e estavam indo para Recife, sem casa, móveis, mas sob a direção do Senhor. Para que mais? Aleluia!

Irão se preparar para futuramente saírem do Brasil para uma missão que Deus não revelou qual, ou onde, não obstante, colocou no coração deles não somente a alegria de se submeterem absolutamente a vocação, mas também a confiança plena na divina soberania. Nada mais maravilhoso que confiar no Senhor sem temores. Invejo Ezequias “que confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.” (2ª Reis 18:5).

Lembro-me de quando no seminário desafiei uma seminarista de Mato Grosso que estava no último ano a ir comigo a uma viagem missionária em Pernambuco. Não tínhamos quase dinheiro, mas ela topou a parada.

Fomos para uma fazenda no sertão a convite de um amigo.

Depois de alguns dias ali, Deus me falou claramente que deveríamos voltar. O único ônibus fazia a rota uma vez por semana, e passaria ali exatamente naquele dia. O nosso amigo havia nos levado de carro e prometido a passagem de volta. Mas percebemos que ele estava sem dinheiro e tentando trocar um cheque. A ordem, no entanto, era expressa para partirmos. Falei com a minha amiga: arruma tuas coisas que nos vamos hoje. Ela, assustada, perguntou-me pelo dinheiro da passagem. Eu lhe respondi que Deus iria prover, Ele estava mandando que voltássemos... Entramos as duas no ônibus, como se ajudasse em algo, fomos lá para a trazeira do veículo. Mas o cobrador nos alcançou e estendeu exatamente para mim as duas passagens, olhei e balancei a cabeça afirmativamente. Minha amiga estava pálida e eu com medo. Deus é fiel, tem compromisso com a Sua palavra. Lá estava nosso amigo do lado oposto ao nosso; pegou as passagens das minhas mãos e falou que pagaria ambas. Nossos corações se acalmaram. Fomos para Salvador. Ficamos hospedadas na casa de uma amiga. Ali, Deus me falou para que eu fosse a casa de uma irmã que eu conhecia apenas em convivência na igreja. Ela era líder na igreja e sempre que eu ia a Salvador, ela me convidava para pregar em um culto muito próspero que ela dirigia, que funcionava a tarde. Falei para a nossa hospedeira que queria ir a casa da tal senhora e imediatamente ela respondeu: quando ela pede uma coisa é melhor fazer logo, dando a entender que sabia que era coisa de Deus. Chegando lá, mal nos sentamos e a senhora nos disse exatamente como a nossa hospedeira: quando Deus manda fazer uma coisa é melhor fazer logo. Entrou no quarto, voltou com um envelope e me entregou. Era exatamente a quantia que necessitávamos para a viagem de volta a BH, lanche, e ainda sobravam uns trocados.

Quem disse àquela amada irmã que nós necessitávamos de dinheiro?

“Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias... Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário...” (Lucas 10:4,7).

Deus não tem responsabilidade com os “meus empreendimentos”, mas assume aqueles que vão em Seu nome e sob Suas ordens. Não devemos jamais nos comportar como mendigos de Deus ou fazermos orações intencionadas, direcionadas aos que estão a nossa volta falando das nossas necessidades. Ele cuida das aves dos céus, dos lírios do campo, quanto mais de nós...(Lucas 12:23,24).

“E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades." (Filipenses 4:19).

"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu pai em secreto; e teu pai, que vê em secreto, te recompensará." (Mateus 6:6).

Nele podemos confiar sem receios. Aleluias!

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