domingo, 24 de julho de 2011

O JUIZ ODILON OLIVEIRA ESTÁ PRESO POR HAVER FEITO JUSTIÇA!

Esse cidadão merece nossos aplausos.





 Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortement armados. 
Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade.  Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta.
Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade.  'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.'  


Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.
Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.
Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12..832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.
'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.
Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.'

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.' Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda.

Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.' O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança..'
ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!
POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER?POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE! CLICA EM ENCAMINHAR !!
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sábado, 16 de julho de 2011

Eu tenho um sonho - Martin Luther King

"I Have a Dream"
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Pastor Martin Luther King
(15/01/1929 - 04/04/1968)
Tradução de João Cruzué
Excerto
"E eu lhes digo meus amigos: apesar das dificuldades que enfrentamos hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se levantará e dará testemunho do verdadeiro significado da sua crença; nós conservamos estas verdades para que fique auto-evidente: que todos os homens foram criados iguais.

Eu tenho um sonho, que um dia sobre as colinas vermelhas da Geórgia os antigos donos de escravos serão capazes de assentarem-se juntos à mesa da irmandade. Eu tenho um sonho que um dia, mesmo o estado do Mississipi, sufocado pelo calor da injustiça, sufocado com o calor da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho: Que um dia esta nação se porá de pé e viverá o verdadeiro significado de sua crença: Nós conservamos esta verdade para ser auto-declarada, que todos os homens foram criados iguais. Eu tenho um sonho, e nele, meus quatro filhos pequenos viverão em uma nação em que não mais serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seus caráteres."

Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho de que um dia lá embaixo no Alabama com seus vícios racistas, com seu governador tendo em seus lábios palavras de interposição e nulificação, um dia bem ali no Alabama, os garotinhos negros e menininhas negras serão capazes de andar de mãos dadas com os garotinhos brancos e menininhas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho hoje este sonho.

Esta esperança é nossa esperança. É com esta fé que eu me volto para o Sul. É com esta fé que nós seremos capazes de transformar a montanha do desespero em uma pedra de esperança. Com esta fé nós seremos capazes de trabalhar juntos, lutar juntos, para juntos ficarmos de pé pela liberdade, sabendo que um dia, nós seremos livres."

"Deixe a liberdade ressoar. Nos cumes das colinas prodigiosas do Novo Hampshire, deixe a liberdade ressoar. Nas montanhas poderosas de Nova York, deixe a liberdade ressoar. Nas elevações dos Alleghenies da Pensilvânia, deixe a liberdade ressoar. Mas não só isto; deixe a liberdade ressoar no Monte Stone da Geórgia. Deixe a liberdade ressoar em cada colina e até nos montículos de terra das toupeiras do Mississippi.

E quando isto acontecer, quando nós a deixarmos ressoar, vamos nos apressar para aquele dia quando nós, todos os filhos de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e pagãos, protestantes e católicos, seremos capazes de nos dar as mãos e cantar as palavras do velho negro espiritual:
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"Livre por fim, livre por fim /

Graças ao Poderoso Deus / Por fim eu estou livre."
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Autoria do Sermão: Pastor Martin Luther King, Jr.
Local: Lincoln Memorial
Washington-DC/USA
1963

Tradução (parcial) de João Cruzué - para o Blog Olhar Cristão


cruzue@gmail.com


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quarta-feira, 13 de julho de 2011

REFÉNS DE CRÍTICAS INSENSATAS




Quando apesar do excesso de gordura que pendura uma barriga, das celulites volumosas que transparecem nas calças legging, das estrias nos seios e das pernas finas, alguém quer por tudo pôr-se à mostra, apenas pela simples ideia de acompanhar a moda, ou ainda se uma idosa opta pela saia curta e outros modelinhos apropriados para as mais jovens, com certeza enfrentará olhares críticos, zombaria. Enfrentarão o desdém daquelas que elegem, ao seu parecer, com bom gosto e senso, seus estilos de roupas, e que ainda exibem um corpo malhado e dentro dos atuais padrões sociais e midiáticos. Por outro lado, terão o silêncio daqueles que respeitam o direito e o gosto pessoal de cada um, aceitando que todos nós devemos ser livres nas nossas escolhas.


Sabemos que em todos os segmentos sociais, sempre encontraremos pessoas inseguras, comprometidas com a opinião pública, cheias de complexos de inferioridade, de inconformismos, pessoas insatisfeitas, ansiosas e tímidas.
Adoecemos mutuamente em uma cega estupidez, começando nos nossos próprios lares, onde o amor e respeito deveriam vicejar. No lugar onde deveriam se formar mentes sadias e almas livres, em nosso detrimento, iniciam-se críticas às imperfeições físicas, embora peculiares a todos os mortais. Estas vêm deformar a alma, a provocar fobias, timidez e tantas outras enfermidades que são fomentadas na escola, entre amigos, vizinhos, e até mesmo onde deveria ser o maior centro de cura, como nos foi proposto por Jesus, a igreja de Cristo.
O senso de respeito, o amor pelo próximo, não dependem de intelectualidade ou formação acadêmica, mas sim de uma educação aprimorada pelos valores espirituais bíblicos e/ou morais.

Certo dia, fiquei chocada em um culto, quando um determinado ministro, formador de líderes, de púlpito procurou um moço e falou em tom de zombaria: “ele é tão pequenininho que não o acho.” Em outra feita este mesmo cidadão, após apresentar uma missionária em uma igreja, completou: “pena que ela é tão magrinha”, deixando-a corada de vergonha. Tantas e tantas vezes ouvi comentários perniciosos envergonhando publicamente até mesmo crianças.

Se cada um de nós se policiasse e se propusesse a combater nos nossos próprios lares, entre amigos, e principalmente na igreja, este tipo de comportamento que além de agredir a alma das pessoas é absolutamente anticristão, certamente não mudaríamos o mundo, mas cumpriríamos o nosso dever para com o próximo e vivenciaríamos um grande mandamento da lei de Cristo.

“O que quereis que os homens vos façam, fazei vós também.”
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

OBSTINADA EM SER FELIZ








“Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na quietude e na confiança a vossa força.” (Isaias 30.15).

Uma sombra tenta envolver meu céu colorido
No entanto, é exatamente neste ensaio
Que ela projeta a mais bela paisagem
Um prateado que me esboça um sorriso
Perco-me na contemplação, esqueço a sombra.
Com a minha distração, ela enraivecida
Tenta escurecer mais o meu horizonte
Eu me adentro nesta massa escura, compacta
Apuro minha visão, e me determino não temer
Descubro que nesta luta, meus esforços são em vão
Preciso unir-me a uma força maior, invencível
Esta força me inspira a cantar, bailar e sorrir
Sem medo da escuridão, nada vai me tombar
Eu me alegro, danço, canto, ainda que dissonante
E me envolvo no meu cântico e já não devo parar
O sol resplandeceu seus raios coloridos e sorriu.
É tempo de agradecer.

Vivencie esta palavra e seja feliz:
“Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na quietude e na confiança a vossa força.” (Isaias 30.15).




 
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segunda-feira, 4 de julho de 2011

IGREJA PERSEGUIDA


Hoje é um dia especial para reflexão e a Missão Portas Abertas, com base em experiências e informações vividas e recebidas ao redor do mundo, fornece elementos que deveriam nos fazer derramar-nos aos pés do Senhor, clamando por nossos irmãos. Mas, infelizmente, se somos insensíveis entre nós muitas vezes, como sentiremos a dor pelos de fora, longe dos nossos olhos?
Precisamos que o Espírito nos convença a valorizar o que Cristo sofreu em nosso lugar e nos ensine a amá-Lo; assim amaremos a sua Igreja e sofreremos a dor dos nossos familiares aqui e alhures.

Na reflexão proposta, não podemos esquecer um tipo de perseguição mais sutil e mais mortal do que aquela que mata o corpo e nada pode fazer contra a alma. Fique claro, contudo, que a violência psicológica inserida no bojo da violência física vitima também a alma. O que quero ressaltar, todavia, é que há aquela violência disfarçada com aparência de piedade e extremamente venenosa, bem como aquela perseguição camuflada, sorrateira, que ganha espaço na convivência eclesiástica entremeando-se na doutrina a partir do status cultural vigente. Nesse status fundamentado no humanismo, no iluminismo, este, mais recentemente chamado de pós-modernismo ou relativismo, os valores sociais e os absolutos morais são bombardeados impiedosamente ao ponto de que promoveu um massacre espiritual e moral na Igreja da Europa e dos Estados Unidos.

No Brasil a perseguição instalada no seio da igreja é algo terrível e acontece nos moldes do que Paulo, pela revelação do Espírito Santo, escreveu a Timóteo: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentira e que tem cauterizado a própria consciência [...]” (ITimóteo 4.1,2).

“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sobre disciplina, com todo respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?) [...] (II Timóteo 3.1-5).

Em algumas igrejas os seus membros são proibidos de se relacionarem com irmãos de outras denominações sob pena de disciplina (leia-se perda de cargos e privilégios, como participar de grupos musicais, liderança de grupos, etc), outras há em que a liderança, ou o líder são blindados sob o título de ungido de Deus, podendo então, cometer toda sorte de injustiças sem que ninguém possa falar contra sua insensatez. Outras ensinam um cristianismo leviano, materialista e temporal que mina as bases da verdadeira fé e vida cristã.

Um exemplo doloroso de péssimo testemunho está ocorrendo esta semana, um absurdo inominável praticado por homens que, se dizendo sábios, agem como loucos por causa de poder e dinheiro.  A celebração do centenário das Assembléias de Deus no Brasil está sendo boicotado por líderes assembleianos em muitos estados, inclusive Pernambuco.

Neste DIP (Domingo da Igreja Perseguida) oremos também em gratidão ao Pai, pela Assembléia de Deus e clamemos para que homens amantes de si mesmos recebam o devido tratamento e essa igreja volte ao espírito com que vieram ao Brasil os missionários Gunnar Vingren, Samuel Nistron, Joel Carlson e outros.

Pr. Jair Rocha (Pastor da Igreja do Evangelho Pleno em Recife – PE). (Este texto foi publicado no boletim da Igreja do Evangelho Pleno, em 19 de junho de 2011, data em que caiu, este ano, o DIP [Domingo da Igreja Perseguida])
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