quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018



“A MINHA GRAÇA TE BASTA, PORQUE O PODER SE APERFEIÇOA NA
FRAQUEZA” 
II Cor. 12:9

No exercício da sua fé o apóstolo Paulo já havia experimentado muitas maravilhas procedentes do Reino Celestial. Foi chamado pelo próprio Cristo glorificado em uma teofania; viu anjos fazendo pesadas grades de prisão se abrirem; por sua ação viu enfermos sendo curados; reprendeu espíritos imundos e assim libertou cativos; por sua palavra viu centenas de pessoas rendidas ao senhorio de Cristo. Mas quando quis exercer sua fé, e utilizar sua experiência em benefício pessoal descobriu pela voz de Deus que a graça do Pai lhe seria indescritivelmente melhor do que a solução de um inquietante desconforto, provavelmente no corpo.  
  

Quase dois mil anos são decorridos desde as narrativas do apóstolo e ainda hoje a graça, para alguns privilegiados, tem sido concedida como alternativa à solução de graves incômodos, a despeito da fé que leva o portador a reivindicar o alívio.

SACRIFÍCIO VERSUS A GRAÇA.

Sim, Deus fala hoje!
Certo jovem, no desfrute do seu progresso profissional, em vias de uma almejada promoção, vivenciando o mel do princípio da vida conjugal com uma bela esposa, repentinamente se depara com o que, para qualquer pessoa em momento semelhante da vida, seria uma trágica e terrível guinada.


Sem saber, o jovem matinha hibernando em seu corpo, talvez por anos, um micro organismo portador de virulência devastadora. O mal despertou e se alojou em sua coluna danificando circuitos nervosos controladores de todos os músculos desde o abdômen até os pés, provocando avassaladora e irreversível paralisia, e desequilíbrio emocional. Intercorrência desestruturadora não somente pessoal mas dos relacionamentos da vida em todos os seus aspectos.


A fé religiosa e a medicina seriam a esperança possível. Familiares, a irmandade da fé, os amigos, profissionais da saúde, todos mobilizados em orações e ações na busca de uma solução; desejo frustrado até agora.


O jovem casal descobriu e passou a vivenciar o amargo gosto de uma indispensável e radical readequação ao modus vivendi, inclusive experienciando o comportamento dos, por assim dizer, “amigos de Jó”, além do dilema entre a abdicação da fé religiosa e a busca por amadurecer na compreensão das nuances da fé procedente de Deus.
Firmado na fé como única esperança, o jovem a ela se rende dedicando-se por três longos meses a intensa disciplina de reclusão, jejum, oração, meditação, leitura de autores cristãos e tudo o que nos seus limites era possível na tentativa de arrancar do Deus para quem nada é impossível, a graça da almejada cura.  Reunião de culto, ministração de cura tudo incluso no cardápio sob incentivo da irmandade e tudo resultando em dolorosa frustração. A cura não veio. 


A cura não veio, mas veio uma provisão marcante, não pensada e não buscada mas dentro de um contexto e em uma circunstância emocional e espiritual que sou completamente incapaz de descrever, mas que todavia, pelo que ouvi do jovem, (“ouvi no meu coração: FOI POR AMOR TUDO O QUE VOCÊ FEZ?”) me remete ao que disse o Deus todo poderoso:  “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meu caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” Is. 55:8-11 . Sim, o Jovem recebeu uma provisão da graça que como o martelo do lapidador de uma pedra preciosa deixou visível por enquanto ainda, apenas uma face das muitas que determinarão a beleza e a raridade da joia de valor imensurável que o sábio artífice certamente intentou produzir do que ao entendimento humano é tão somente desventura.  


“A MINHA GRAÇA TE BASTA, PORQUE O PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA”. 


Pr. Jair Rocha.
Fevereiro 2017

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018


Meu filho tinha apenas 16 aninhos de idade quando escreveu este texto. Na foto acima ele estava saindo de casa aos 18 anos, para assumir um cargo administrativo, em uma empresa em Aracaju - Se.


                              NADA TER, TUDO POSSUIR
                             Deus que responde, Deus que vê.


Ultimamente tenho vivido muito afastado de uma vida de piedade e busca intensa por ver a Deus, conhecer mais a Deus. Mais certo dia eu estava por acaso, mexendo no baú onde guardamos os livros da minha mãe, e enquanto eu sacava os livros, mostrava a ela, e como ela já tinha lido a maioria, me dizia se era bom, ou ruim... certa hora eu mostrei a ela um livreto do grande Caio Fábio, sua reação foi imediata: “Esse é maravilhoso!” Eu tinha em minhas mãos o livreto “Nada Ter tudo Possuir...”. Comecei a lê-lo na noite seguinte. O conteúdo não me agradou tanto, porém, o título ficou guardado em minha memória. Forte, chamativo, no mínimo, à primeiro instante leva-nos a uma profunda viagem nos pensamentos. Quem pode contrariar a veracidade desta frase aparentemente inacabada? É muito difícil afirmar que nada temos, porém tudo possuímos.
Quando Jó estava na sarjeta, havia perdido toda a sua riqueza e mais nada tinha aparentemente, ele podia dizer: “Nada mais tenho, minhas riquezas o SENHOR levou, mas possuo a alegria de pertencer ao Deus que é dono por excelência de tudo que outrora me pertencia.
Muitas vezes quando olhamos ao nosso redor e vemos os ímpios prosperando materialmente enquanto nós, crentes, vemos muitas vezes nossas vidas financeiras irem de mal a pior, cometemos a tolice de cair na mesmice da obsessão e das angústias que nos possuem por causa das injustiças que vemos ou que nos fazem, porque ficamos só olhando na direção delas. “Confia no Senhor e faze o bem.” “Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do teu coração.” Nada temos, mas possuímos a promessa de Deus que deu toda aquela riqueza e sabedoria a Salomão. Quer mais que isso? Então “entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará. “Eleva os teus olhos para os montes, pois é de lá que vem o teu socorro. Depois que você fizer tudo isso, você pode dizer que não tem nenhum bem material, mas possui a paz, alegria, amor, graça força e salvação em Jesus Cristo, e isso é um bem mais que durável. Louvado seja o Nome do Senhor.


Renato Barba Cavalcanti

Camaragibe, 07 de julho de 2005




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