segunda-feira, 26 de dezembro de 2011



DEUS É CAPRICHOSO
“Sabemos que em todas as coisas Deus intervém para o bem dos que lhe amam.” (Romanos 8.28).

Ouvimos demasiado esta "celebre" frase: “Não foi a vontade de Deus.” Sequer questionamos ou analisamos o motivo dos nossos fracassos, dos nossos equívocos. É bem mais fácil nos escondermos atrás de um Deus caprichoso que simplesmente, sem palavras, sem respeito, trava o caminho que escolhemos seguir, e ainda nos deixa navegando à mercê da imensidão dos mares, sem bússola, e sob qualquer tempestade.

O nosso Adão continua procurando sempre alguém a quem acusar, jamais assume suas irresponsabilidades, sua falta de sensatez nas escolhas, seu desejo de conquistar sem o mínimo esforço. A nossa Eva continua buscando alguém em quem se apoiar para ver se dá certo. Gastar tempo analisando os prós e os contras é muito trabalhoso. Finalmente quando tudo vier abaixo, "foi esta a vontade do Pai!”

O que seria realmente a vontade de Deus para nós? Se acreditamos em um Deus que é pleno amor, concluímos que Ele tem prazer em nos ver realizados. Felizes com as nossas conquistas idealizadas e sonhadas por nós mesmos. Entenderemos que Ele é aquEle amigo com quem podemos compartilhar os nossos projetos; e como sendo sábio e conhecendo perfeitamente a nossa estrutura, aqui e acolá, Ele vai colocar diante de nós uma opção que se adequaria mais satisfatoriamente às nossas aspirações no nosso cotidiano.  Sem embargo, será apenas um parecer, jamais uma imposição.

Por vezes, embora tenhamos apenas conhecimentos teóricos, achamos que as nossas escolhas são mais suficientes e desprezamos a sabedoria deste amigo que, não sendo soberbo, não nos abandonará à mercê de uma má sorte por havermos descartado a sua inteligente opinião. Seguimos teimosos no nosso hipotético entendimento... Às vezes até por caminhos mais rápidos, mas de repente, nosso mundo vai abaixo. Então exclamamos: “Castigo de Deus!”

Mais uma vez estamos equivocados atribuindo a Deus a consequência por nossos tropeços, nossas ações mal planejadas, nossas boas intenções fracassadas. “A vontade de Deus é perfeita para as nossas vidas.”

Quando, deliberadamente, buscamos a direção de Deus para algo que não estamos seguros se realmente é o melhor para nós, embora desejemos que fosse, e Ele nos traz uma resposta negativa, não é porque Ele é caprichoso, nem simplesmente, como muitos equivocadamente afirmam, que “Ele está quebrando o nosso EU”. Antes, porém, é exatamente como já dissemos acima, porque Ele conhece a nossa estrutura e sabe o que é realmente o melhor para nós.

Ouvi a história de uma senhora que quando ia vestir sua pequena filha para escola dominical, colocava sobre a cama dois vestidos e lhe ordenava escolher qual ela queria vestir, após a escolha feita, ela guardava o vestido escolhido e dizia você vai é com este para quebrar o seu EU.

Como muitos de nós agimos como esta senhora citada, tendemos a enxergar Deus da mesma maneira. Deixamos de ser conforme a Sua imagem e semelhança e passamos a construí-Lo à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.

Necessitamos crescer, reconhecer que devemos ser senhores das nossas ações; que podemos encaminhar nossos passos ao nosso bel prazer. Devemos reconhecer que somos livres para dar à nossa vida o sentido que bem entendermos; que estamos sujeitos apenas às leis naturais que regem o universo ou à nossa cultura, e que quanto a Deus, somos livres para tomá-Lo como Senhor ou não das nossas vidas. No entanto, particularmente, e sei que para milhões de outros, a melhor opção para termos uma vida menos trabalhosa e com acertos, é nos submetendo ao senhorio sábio de Cristo.

Guiomar Barba.



Leia Mais




domingo, 18 de dezembro de 2011


APRENDENDO

Brilhou sobre as minhas trevas a luz da vida
Imiscuiu-se em todo o meu ser, o Nazareno
Apontou para os meus pés cansados,
Um novo caminhar.

Ensinou-me que todas as minhas mazelas
Não poderiam me esconder dEle.
Que a força do seu imenso amor
Ocultava as minhas montanhas de pecados

Mostrou-me a proximidade do céu com a terra
Insinuando que ouvia a minha voz
Falou-me também que descia a terra
Que eu O perceberia contemplando a natureza

Disse-me que no cantar doce dos pássaros
No rugir das feras, no som dos rios
No ribombar dos trovões ou no clarão
Dos relâmpagos, Ele sorria pra mim.

Falou-me de perdão, de paz e eterno amor
Ensinou-me que eu poderia amar as pessoas
Mesmo quando meu coração não desejasse
Bastava apenas, me envolver no seu amor.

Por Guiomar Barba.
Leia Mais




quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

 O ARREBATAMENTO

Apesar de milhares e milhares não terem conhecimento do que se passa após a morte, são muitas as especulações oriundas desta escuridão para tantos. Além de que um número expressivo de pessoas, das mais diferentes religiões, e de todos os níveis culturais, contam experiências que tiveram após voltarem de uma morte. O interessante é que os depoimentos são quase todos iguais.

Jesus relata o caso do rico e Lázaro que morreram. E conta que, enquanto Lazaro gozava do paraíso junto ao patriarca Abraão, o rico era atormentado nas chamas do inferno. (Lucas 16.19).

Dizem alguns historiadores que estas são histórias dos hebreus, porém, Lucas não era judeu, e sim natural de Antioquia da Síria, portanto, pagão. Sabemos que ele era médico e culto.

Por mais que nos esforcemos, não podemos afirmar que quando Jesus exorta a “buscar o reino de Deus e a sua justiça”, Ele estaria afirmando que nós mesmos poderíamos estabelecer um mundo de paz através de uma conduta embasada em seus ensinamentos éticos, corpo de preceitos, em suma, no amor. Ele nos deixou claro que só Ele poderá estabelecer o Reino de Paz na terra. Acredito, no entanto, que Ele estava dizendo que deveríamos vivenciar a mesma vida que Ele viveu, e assim poderíamos fazer diferença em um mundo tão caótico.

Ele advertiu que “por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriaria, porém, aqueles que perseverassem até o fim, seriam salvos.” (Mateus 24.12,13). E ainda: “quando o Filho do homem voltar, porventura achará fé sobre a terra?” (Lucas 18.8).

Através de todos os evangelhos, percebemos que Jesus falou sobre o juízo final, deixando bem claro que Ele voltaria para levar os seus para o reino do Pai. Mesmo João, considerado o apóstolo do amor, não oculta as declarações de Jesus quando diz: “Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo. Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, “essa o julgará no ÚLTIMO DIA.” (João 12.47,48).

Lucas, o gentio, afirma que na vinda do Filho do homem, “haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.”
Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. (Lucas 21.25-27).

No caminho de Damasco, quando Jesus apareceu a Paulo, disse-lhe que havia aparecido a ele, para lhe constituir ministro {...} para abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e HERANÇA entre os que são santificados pela fé em Mim. (Atos 26.18).



De que herança Jesus estava falando com Paulo?

Quais os sinais que poderemos afirmar que estão se cumprindo, conforme previsto nas Escrituras?

1 - Apostasia

2 – “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.” (2 Tessalonicenses 2.3).

A apostasia tem sido uma realidade em nossos dias; milhares têm negado a sua fé em Cristo e até cuspido no Jesus que um dia pregou.

3 – Pedro anunciou que nos “últimos dias” fariam zombaria a respeito dos sinais da vinda de Cristo. (2 Pedro 3:3, 4).


“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” (2 Pedro 3:3-4).

4 – Comércio da fé através de falsas doutrinas.

 “No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina destruição.”

“Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.”

“Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram.” (2 Pedro 2. 1-3).

Esta difamação tem sido motivo para milhares deixarem o evangelho, e milhares sequer se disporem a escutar a pregação da palavra. Tem sido motivo de protestos, de clamor, muitas lágrimas e dor por aqueles que amam ao Senhor com todo coração.



Nunca se falou tanto em apocalipse como nestes últimos tempos. Nunca houve tanta preocupação em estudar sobre as possibilidades de conservar o mundo em que vivemos.



Muitos outros sinais poderíamos citar, mas gostaríamos que você, nosso querido leitor, enriquecesse o nosso simples texto com seus conhecimento sobre o assunto.

Guiomar Barba

Leia Mais




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SOU

Não me chamem de poeta
Nem mesmo de inspiração
Resulto apenas de devaneios
De multidões de interrogações.

Sou passos que vagam
Perdidos entre a multidão
Sou olhos que perscrutam
A potência da escuridão

Sou pedras no meu próprio caminho
Sou brisa, sou relva, sou sol
Posso voar com os pássaros
Posso cantar com os rouxinóis.

Deleito-me com as fases da lua
Gosto de ouvir o ribombar dos trovões
Dos relâmpagos ao arco-íris
Sinto diferentes sensações

Sou força, sou fragilidade tamanha
Desfaço-me em muitas lágrimas
Reconstituo-me em gargalhadas
Sou eu, sou ela, sou nós.









Leia Mais




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Estamos publicando o texto do Dr. Rodrigo Phanardzis da Luz, pelo fato de sabermos que o nosso querido leitor não encontrará facilmente, em algum púlpito, este pasto verdejante.



A ideia de Deus como um “pastor”

 O salmo 23 é um dos mais conhecidos da Bíblia pela fé que suas palavras transmitem ao leitor, proporcionando conforto e segurança para quem espera em Deus. Em seus seus versículos, o poeta descreve a solicitude divina para com os justos através de duas imagens, apresentando o Eterno como um pastor (versos 1 a 4) e também como um anfitrião que oferece um banquete a um convidado de honra (versos 5 a 6).

A princípio, para que possamos melhor compreender a ideia de Deus como um pastor, é importante nos familiarizarmos mentalmente com o meio ambiente seco da Palestina onde o salmista teria composto o seu belo poema no idioma hebraico. Pois, aqui no Brasil, em quase todas as nossas religiões onde a vegetação e a água costumam ser abundantes para a agropecuária (exceto o sertão nordestino), pode-se dizer que as ovelhas cuidam de si mesmas ficando soltas no pasto. Porém, em lugares semiáridos como são a nossa Caatinga e mais ainda o Oriente Médio, a presença do pastor é indispensável já que, por diversas vezes, é preciso conduzir o rebanho por horas pelas paisagens desérticas até encontrar água e pasto verde para os animais.

Sem dúvida que, nestes locais secos e de criação extensiva, as ovelhas acabam desenvolvendo uma relação de confiança em relação ao pastor, passando até a reconhecer a voz de quem lhes guia e protege. Pois, sem o pastor, as dóceis e domesticadas ovelhas simplesmente vagariam sem rumo pela hostilidade do ambiente desértico até morrerem de fome, sede, frio ou serem atacadas por um predador. Por isto, esses animais indefesos não seguem a nenhum outro que não seja o verdadeiro cuidador.

Para a história do povo israelita, guiado pelo deserto do Sinai após o êxodo egípcio, a imagem de Deus como pastor torna-se algo de fácil identificação cultural. De acordo com a Torá, os filhos de Israel viveram 40 anos sob a proteção do Eterno num ambiente. Foram milagrosamente protegidos do sol forte através de uma nuvem (durante o dia) e aquecidos por uma coluna de fogo (à noite), além de receberem o maná como alimento de domingo à sexta-feira com porção dobrada neste dia da semana para que não laborassem no Shabat. É como relata poeticamente o livro de Neemias num re-exame pós-exílico da lei mosaica:
“Todavia, tu, pela multidão das tuas misericórdias, não os deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca se apartou deles de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para lhes alumiar o caminho por onde haviam de ir. E lhes concedeste o teu bom Espírito, para os ensinar; não lhes negaste para a boca o teu maná; e água lhes deste na sua sede. Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto, e nada lhes faltou; as suas vestes não envelheceram, e os seus pés não se incharam.” (Ne 9.19-21; ARA)

Ora, ninguém precisa acreditar literalmente na ocorrência desses fenômenos. Toda a jornada de travessia dos israelitas pelo deserto é uma imagem da orientação do homem pela Torá em sua caminhada. Significa sermos guiados e cuidados por Deus na trajetória de vida através de uma experimentação mística, relacionando-se também com o aspecto coletivo e não se restringindo somente ao individual.

Voltando ao Salmo, cuja autoria é atribuída ao rei Davi, tem-se logo no começo o incentivo á confiança de que Deus irá suprir totalmente o seu “rebanho”, conhecendo as necessidades fundamentais das “ovelhas” melhor até do que elas mesmas. Então, tudo o que elas realmente precisam o Pastor irá lhes proporcionar ainda que nada Lhe seja pedido. E, como se vê, a grama não é seca, mas fresca, adequada para o animal deitar e repousar. Também as águas, ao invés de serem agitadas, são tranquilas e seguras, permitindo a ovelha saciar sua sede.
Tal cenário bíblico dos versos 1 e 2 parecem até a habitação celestial descrita no Apocalipse sobre a Nova Jerusalém. Porém, não é propriamente sobre o futuro que o salmista está falando, mas sim do conforto recebido no presente, capaz de levantar seus ânimos em meio às lutas do cotidiano. Assim, quando o versículo 3 fala em refrigério para a alma, certamente podemos entender isto como uma restauração das nossas forças espirituais em Deus. Isto porque é o Eterno quem sustenta a nossa vida pela sua Torá (orientação), dando-nos mais do que pão para o estômago.

A Palavra de Deus, a qual também podemos entender por “instrução” (vocábulo mais adequado do que “lei” para traduzir Torá no nosso idioma), é também o caminho de justiça pelo qual a ovelha é guiada. Ou seja, quando permitimos que o Eterno nos dirija, podemos alcançar a verdadeira paz através de uma tranquilidade e de uma serenidade no nosso interior.
A Palavra de Deus, a qual também podemos entender por “instrução” (vocábulo mais adequado do que “lei” para traduzir Torá no nosso idioma), é também o caminho de justiça pelo qual a ovelha é guiada. Ou seja, quando permitimos que o Eterno nos dirija, podemos alcançar a verdadeira paz através de uma tranquilidade e de uma serenidade no nosso interior.
A esse respeito, a Bíblia é riquíssima em exortações. Os mandamentos divinos são orientações dadas aos homens para que todos possam viver bem e em harmonia com o Universo. Isso encontra-se explícito nos cinco livros da Lei de Moisés, no Salmo 1º que fala dos caminhos do justo e do ímpio, além de inúmeros outros poemas, provérbios e advertência dos profetas:
“Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desemparem a benignidade e a fidelidade, ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração e acharás graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens. Com fia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” (Pv 3.1-8; ARA)


Assim como um homem honrado cumpre com a sua palavra, mais ainda a instrução do Eterno não pode falhar e Ele nos conduzirá em paz pelos caminhos da vida. Tal como a gravidade atrai o corpo ao chão, os mandamentos divinos são leis que regem metafisicamente o Universo. E aí, reverenciar a instrução torna-se o primeiro passo para alcançarmos a sabedoria interior.

Na sequência, o salmista fala sobre a ausência de receio ou de temor domal caso viesse a andar “pelo vale da sombra da morte”, o que traduz o apoio de Deus nos nossos momentos de adversidade. Segundo o teólogo congolês Nupanga Weanzana, doutor em estudos do Antigo Testamento pela Universidade de Pretória, África do Sul, a referida expressão poderia ser um local de perigo onde as ovelhas fossem vítimas de animais selvagens “ou um vale íngreme que o rebanho precisava escalar ao se deslocar de um pasto para outro” (Comentário Bíblico Africano, pág. 639). Para ele, esta imagem também lembra a experiência de Israel em sua jornada espiritual pelo deserto do Sinai fazendo uma referência a um trecho do verso 6 do capítulo 2 do livro de Jeremias que assim diz: “e sem perguntarem: Onde está o SENHOR, que vos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava e na qual não morava homem algum?”


Aduza-se que o “vale da sombra da morte” poderia significar também uma descrição negativa do reino dos mortos que os antigos hebreus construíram em seu imaginário coletivo. Tanto é que Jó, no auge do seu desespero, chegou a pedir para Deus deixá-lo em paz antes de partir “para a terra das trevas e de sombra da morte” (ver Jó 10.20-22). Só que para o salmista não importaria por onde ele caminhasse porque a presença envolvente do Eterno seria suficiente para protegê-lo e ampará-lo nas diversas situações.

Sinceramente, eu não vejo outra maneira de viver plenamente saudável senão através da fé.

Quando colocamos a nossa confiança em Deus, sem reservas, nenhuma situação vai nos amedrontar. É claro que não estamos isentos de sofrer com as más notícias, perdas e acontecimentos ruins porque somos humanos, não de ferro. Contudo, no momento em que tomarmos consciência da Divina Providência operando a nosso favor, passamos a desfrutar da doce paz do Eterno em nossos corações mesmo que tudo esteja desabando ao nosso redor.

Nessas horas precisamos nos lembrar bem do “bordão” e do “cajado” de Deus, instrumentos com os quais os pastores traziam de volta a ovelha desgarrada e protegiam o rebanho do ataque das feras do campo. Pois, caso um lobo surgisse repentinamente, o cajado seria capaz de afugentar o predador e até mesmo evitar uma aproximação.

Bendito cajado!

Quer nos desviemos ou passemos por dificuldades, certamente o Eterno não nos abandonará porque Ele ama o seu povo. A sua proteção e a sua provisão jamais nos faltarão. Logo, devemos prosseguir confiantes, sabendo que um banquete espiritual aqui e agora nos aguarda. E que bondade e misericórdia vão nos acompanhar todos os dias de nossas vidas, tendo em Deus o nosso lar eterno, com quem estaremos para sempre unidos.

Uma boa semana e que possamos deixar Deus nos conduzir e nos saciar completamente. Segue aí um excelente vídeo encontrado no Youtube com o Salmo 23 cantado na língua hebraica:









Leia Mais




Retornar para o topo da Página
Powered By Blogger | Design by Genesis Awesome | Blogger Template by Lord HTML