“Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. (Marcos 10.7).
Para que não se deduza que este unir-se, é somente através do casamento, clareamos com o versículo seguinte:
“Vocês não sabem que aquele que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois, como está escrito: “Os dois serão uma só carne”. (1 Coríntios 6.16)
A relação sexual vai muito mais além da entrega do corpo, da carne, independente da nossa disposição com o parceiro (a); pelo menos o orgasmo em si, é sabido que altera o consciente, ainda que em segundos, devido à redução temporária da atividade do córtex cerebral, quando há uma relação sexual, e com amor, todo nosso ser se compromete.
Entendemos, portanto, que o apóstolo Paulo não defendeu a pureza sexual baseado em cultura obsoleta quando adverte:
“Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo. Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês[...]?” (1 Coríntios 6.18,19).
Percebemos o quanto, atualmente, em nome de questionamentos “sadios”, muitas pessoas se enquadram na descrição de Judas: “Essas pessoas vivem se queixando, descontentes com a sua sorte, e seguem os seus próprios desejos impuros; são cheios de si e adulam os outros por interesse.” (Judas 16). São pastores, líderes e outros que defendem o sexo livre, “entendendo” que o domínio próprio é uma repressão dos instintos sexuais e não uma preservação moral, física, emocional e espiritual.
Por que a virgindade? Por que o sangue derramado após o rompimento do hímen? Não teria um sentido simbólico?
Não estou aqui defendendo a virgindade feminina apenas, porque acredito que Deus idealizou um homem para cada mulher e uma mulher para cada homem. Acredito também que a falta da virgindade não torna a mulher ou o homem menos honrado, porque sabemos que a dignidade do ser humano é observada em seu caráter, não na sua privacidade, nem tampouco menos amado por Deus. Jesus teve, no seu círculo de amizade, prostitutas, adúlteras, porque Ele conhecia a sinceridade daqueles corações que buscavam uma nova vida. Promover a liberdade sexual fora do casamento, quer seja com papel ou sem papel (documento, a meu ver, não faz diferença), é sublimar, é ser permissivo com a prostituição.
Existem pessoas que transam a cada namoro desde o primeiro encontro, até mesmo quando acabam de conhecer-se. Logo após, terminam o relacionamento pelos motivos mais banais e partem para outro, e assim seguem suas vidas, de cama em cama. No entanto, não é atribuído a estas pessoas o título de promíscuas, porque hoje se rotula este procedimento como “Libertos Sexualmente.”
Estamos também cientes de que cada vez mais um número de homens que conhecem a palavra de Deus, mas que por não terem uma resposta, a seu ver, definida para o problema da homossexualidade, concluem que devem apoiar a união de pessoas do mesmo sexo. Eles se respaldam na inverdade de que Deus os fez assim, como se Deus houvesse tratado de impor uma aberração a determinados indivíduos, forçando-os a violentarem-se entre si, pois, não possuindo outra opção para a penetração do pênis (entre homens), eles usam o ânus, conduto próprio para as fezes. Além disso, ao penetrar o ânus do parceiro, ele tem que levá-lo a gozar através da masturbação, tentando assim possibilitar o gozo para os dois.
Porque a própria natureza não determinou a união entre duas pessoas do mesmo sexo, eles se relacionam sexualmente de forma profundamente dolorosa, além de anti-higiênica, prejudicando a saúde. Já ouvi de homossexuais exatamente essa expressão: “não tenho mais nenhuma prega”, se referindo à danificação do esfíncter anal. Outro me contou que estava com duas calças por que sangrava. Ouvi também confissões do quanto doía a penetração do pênis. Apesar dos produtos preventivos, ninguém pode negar esta verdade. Quem não ouve constantemente de alguém enraivecido com outro, a expressão: “vá tomar no cú,”? Ou quando algo muito mal lhe passa a alguém: “eu tomei no cú”?
Certa vez eu estava num supermercado escolhendo um produto e ao meu lado estava um homossexual, quase colado a mim, conversando com uma amiga. Ele parecia muito irritado contra alguém. Em determinada altura da conversa, ele disse que queria que aquela pessoa que lhe ofendeu “tomasse no cú”. Eu ri para ele, uma vez que ele me olhava como se quisesse que eu participasse da conversa. Então, me senti na liberdade de perguntar-lhe: ora, se “tomar no cú” é tão ruim assim, porque os homossexuais gostam tanto? Ele ficou engasgado, nada me respondeu, apenas arregalou os olhos com uma expressão reflexiva.
Seria mesmo Deus quem impingiria esta maldade aos seus filhos? Poderíamos chamar a este ato violento de “fazer amor”? Por acaso se “faz” amor? O sexo lícito deve ser o fruto do amor entre o macho e a fêmea, quando ninguém usa ninguém, mas livres de culpa, se entregam ao prazer com toda liberdade. Não se faz amor, o amor está bem acima do sexo, o verdadeiro amor transpõe todas as barreiras que se possam levantar na vida de um casal. O amor permanece, mesmo que se por algum problema de saúde não houver mais a possibilidade de sexo.