sexta-feira, 28 de agosto de 2009

MEDITAR É CULTIVAR VIDA

“Saíra Isaque a meditar no campo, ao cair da tarde;” (Gêneses 24.63)
“Os meus olhos antecipam-se às vigílias noturnas, para que eu medite nas tuas palavras.” (Salmo 119.148).
Alguns anos atrás fomos convidados para dar um seminário a um grande grupo de missionários da JOCUM em Recife. Diante da responsabilidade, passávamos horas a fio estudando. Líamos livros, estudávamos a bíblia em diferentes versões. A nossa mesa ficava entulhada de pilhas de bíblias e livros, além de orarmos com muita dedicação suplicando a Deus sabedoria para as ministrações. O Espírito de Deus, sem dúvida nos capacitava a cada noite, era palpável a fluidez do Espírito Santo através de nós, portanto, estávamos empolgadas e nos esmerávamos mais e mais na busca.
Em meio às argumentações no curso, percebemos um jovem, que sempre tinha contestações acertadas, no entanto, era notável sua ansiedade por provar através das respostas que tudo estava muito bem com ele. Isso me intrigou. Uma noite, após nossa ministração, estávamos em uma parte mais elevada do local onde se dava o seminário e podíamos observar todos aqueles jovens conversando animadamente enquanto outros nos cercavam com perguntas e testemunhos. Em dado momento, nossos olhos se encontraram com aquele rapaz que sabia muito. Imediatamente o Espírito de Deus nos falou claramente: pergunta a ele como está sua vida devocional; além de me comunicar que ele estava com lutas na área sexual e que eu deveria dizer-lhe, que ele estava a um passo da queda se não buscasse imediatamente através da devocional a comunhão com Deus.
Chamamos aquele moço a parte e perguntamos a ele de chofre: você está com lutas na área de homossexualismo? Ele foi evasivo... Disse-me: quando eu era pequeno... Não deixei que terminasse e fui sucinta: Não estou perguntando agora se houve problemas na sua infância, estou sendo direta e objetiva com você, você está enfrentando problemas nesta área? Ele foi rápido: Sim! Então avisamos sobre a palavra que Deus havia nos dado para ele sobre a devocional.
Mas, uma grande surpresa nos aguardava. No último dia daquele seminário, nós estávamos estudando no mesmo afã de dar o melhor para aqueles missionários ávidos por conhecimento da palavra, quando Deus nos falou suavemente: tu vais procurar um livro na bíblia diante da igreja e não vais encontrar. (observe o termo igreja, igreja não é templo, as instituições paraeclesiais, são formadas por membros da noiva de Cristo, portanto, ali estava uma parte da igreja de Cristo. Deus é lindo!). Mesmo captando rapidamente a mensagem subliminar, fiquei chocada, e perguntei: por que, Senhor? Justificando, olha aqui a pilha de bíblia, veja o quanto tenho estudado... Ele continuou seu colóquio amigável e sábio: você está estudando para dar, eu quero sua intimidade comigo... Você a sós comigo, Eu ministrando ao seu coração. Confesso que fui idiota, continuei estudando, e a noite nos saímos muito bem naquela última aula. A presença de Deus foi clara, Ele estava amando muito a todos nós. No entanto, quem avisa amigo é. Deus não mente, e o inesperado aconteceu, quando após uma fervorosa oração nós já recolhíamos nosso material, um rapaz lá do fim da sala bradou: Professora! (não sou professora) Quero que você leia (Não lembro mais) o versículo tal do capítulo tal, do livro de Esdras. Rapidamente peguei a bíblia, já com todos os missionários de pé, e cadê? De verdade não achei, envergonhada, disfarcei: leia você mesmo... Ele respondeu: não, eu quero que a senhora leia. Eu tive então, que reconhecer o meu pecado e procurar com muita vergonha no índice da bíblia onde estava o livro de Esdras.
Minha mãe costumava nos dizer este ditado: quando você vê a barba do seu vizinho arder, ponha a sua de molho... Se Deus me levou a exortar aquele jovem que parecia ter um bom conhecimento da palavra a fazer sua meditação diária, eu não deveria haver crido que estudar a bíblia para ensinar tem o mesmo efeito sobre nós que a devocional, que nos traz não só conhecimento ao intelecto e fortalecimento ao espírito, mas uma comunhão íntima com Deus e, em conseqüência, nos faz mais sensíveis a obediência.
Ponderando depois sobre todo este contexto de disciplina e ensino que Deus nos ministrou com tanto amor e cuidado, analogamos: Se o marido chega em casa dia após dia, encontra casa impecável, roupa impecável, comida impecável, filhos bem direcionados, aquela esposa cheirosinha, arrumadinha, que lhe interpela com atenção sobre o seu dia de trabalho, procurando ajudá-lo nas soluções dos problemas com muita sabedoria e boa vontade, ou seja uma verdadeira “mulher virtuosa”, como dita Provérbios trinta e um, ou a esposa “perfeita” do Salmo cento e vinte e oito, versículo três: “Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos de oliveira, à roda da tua mesa.”. Tudo perfeito, maravilhoso, mas ela sempre se limitando às responsabilidades... Nunca o carinho do beijo, do abraço, dos coquetismos peculiares às mulheres... Apesar do aconchego perfumado do quarto, ela se deita como uma amiga, dando-lhe apenas um sorriso mesclado ao boa noite e adormece indiferente a qualquer tipo de relacionamento íntimo, este marido jamais iria contentar- se com as preciosas virtudes de mãe e dona de casa dessa esposa, ele ira reclamar a amante, a mulher, dos beijos ardentes, dos carinhos excitantes, da liberdade do relacionamento sexual cheio de amor e entrega. Ele iria questionar sobre o verdadeiro amor, da mesma forma que toda esposa também o faria se não houvesse da parte do marido para com ela a intimidade comum aos cônjuges. Da mesma forma Deus se alegra com o nosso desempenho na sua obra, com as nossas ardentes orações pela salvação de vidas, com as nossas preocupações com os pobres e necessitados, com o nosso desejo de edificar vidas, mas jamais abre mão do nosso relacionamento íntimo de amor com Ele, das nossas expressões de louvor e adoração, das nossas declarações de amor e gratidão, do nosso a sós em um lugarzinho particularmente nosso e dEle.
“Como de banha e de gordura farta-se a minha alma; e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva, no meu leito, quando de Ti me recordo e em Ti medito, durante a vigília da noite.” (Salmo 63.5,6).
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

TIJOLADA ESPECIALMENTE PARA UBE (União de Blogueiros Evangélicos)

UMA vez mais estamos aqui para outra tijolada. O tempo é agora e a oportunidade não pode ser adiada, pois há muita coisa para fazer e ainda não somos muitos apesar de tantos. E vai ser sobre esta contradição que vamos amassar o barro deste tijolo. A blogosfera tem que melhorar. E o tempo é muito curto para tanta necessidade.
FORMADORES DE OPINIÃO
Estamos no início. O que aconteceu nestes dez dias de agosto/2009 vai ficar na história como um divisor de águas. A blogosfera antes de depois do episódio Rozângela Justino. Mas não foi só este caso que me levou a voltar à olaria. Também houve aquela manifestação do jornalista esportivo Juca Kfouri. E aquela ação da Procuradoria da República interessada em retirar os ícones religiosos dos locais públicos. Estes três assuntos fazem parte de um processo único. Formação de opinião.
Quando li o artigo do Kfouri, na Folha de São Paulo a princípio pensei: aí está uma reclamação que tem procedência. Dias depois quando tornei a ler no mesmo jornal sobre a ação da Procuradoria junto ao STF para retirar ícones religiosos dos locais públicos, eu também pensei - tai outra coisa que parece bom senso.
Mas quando a estes dois casos se juntou o terceiro - a publicação pela revista Veja da entrevista com a psicóloga Rozângela Alves Justino, 50 anos, evangélica, da Igreja Batista do Rio, eu parei. Refleti. E cheguei a outras conclusões.
DESCONSTRUÇÃO SOCIAL
Há mesmo em andamento um movimento de desconstrução da sociedade operado por vários formadores de opinião não cristãos. E eu me lembrei de um fato bíblico não análogo, mas que evidentemente tem muito a ver com a pauta. Daniel e seus três amigos quando estudavam cultura e ciência babilônica junto com todos os moços de outros domínios. Esses foram os primeiros a serem consultados para revelar e explicar o sonho do Rei. Não puderam. Da mesma forma eu vejo um mundo ocidental aparentemente em paz. Com uma crise financeira resolvida e um futuro muito promissor pela frente.E neste tempo de "boas" novas não faltam ateus, gays e escritores para dar seus pitacos e exigir a satisfação de novas necessidades, uma vez que o resto já ficou resolvido. A religião ficou fora da escola. E, concordamos. Os políticos, com raras exceções, são extremamente corruptos. Na história de retirada de ícones religiosos dos locais públicos, na verdade, o que pretendem é desaparecer com a Bíblia dessas repartições. Eu não sou torcedor e nenhum time de futebol, também não acho conveniente um atleta dar glória a Deus depois de um gol apontando o dedo indicador para o alto. Mas, sobre este outro assunto eu mudei de idéia. E se um atleta - não cristão - por exemplo: apontasse com o dedo médio para cima? Acho que o J.K. iria gostar.
E de crítica em crítica vamos aceitando tudo. Aceitando o cheiro de Cristo sendo retirado de todos os lugares. Das escolas, dos órgãos públicos, do movimento cristão entre os atletas profissionais. E, principalmente, a cassação do registro profissional de uma psicóloga cristã, só porque o Conselho fiscalizador é simpatizante com a causa gay e tem fobia de evangélicos. Da cosmovisão evangélica.
OPINIÃO
Então eu percebi uma coisa. Não tempos uma voz que manifeste pública e corajosamente na grande mídia o valor da consciência e do pensamento evangélico. A não ser de vez em quando o Pastor Silas Malafaia, que nem líder de denominação é. E, do trabalho do Senador Magno Malta no combate à pedofilia.
Se a Igreja Católica Romana foi a grande responsável pelo crescimento de uma consciência anticristã por causa da sua triste história das torturas, da inquisição e da desconsideração da ciência, por outro lado a Reforma Protestante trouxe uma consciência de liberdade, igualdade e comunicação.
Liberdade e Igualdade. Atitudes e ações contra a escravidão dos negros africanos. Comunicação pela uso da Imprensa de Gutemberg. Newton, Pasteur e Martin Luther King. Protestantismo não é atraso. É progresso. É fraternidade. O movimento que trouxe de novo a voz de Deus. O avivamento "no meio dos anos" do profeta Habacuque. Ele aconteceu no meio do 2º Milênio.
Não sei se por causa dos 20 anos da ditadura, mas a sociedade brasileira vem aguardando uma resposta às necessidades cotidianas. Como esta resposta não tem sido dada pela Igreja Evangélica, mais preocupada com seu próprio umbigo e convenções do que com um projeto de evangelismo a nível nacional, então o que acontece? Os ateus, os agnósticos, jornalistas, não cristãos, a Revista Veja, os gays, são a voz que a sociedade brasileira está ouvindo. Uma voz anticristã.
A continuar assim, sem dar nenhuma resposta à altura às necessidades sociais em todas as suas camadas, não tenho uma visão de bom futuro para nossa Igreja. Jesus disse, em Mateus 5:13, que se o sal não funcionar, ele para nada mais serve a não ser é para ser pisado pelos homens. Ha igrejas neopentecostais grandes no Brasil. Mas, algumas delas não têm moral para falar ao povo mais instruído da nação, por causa do paradoxo de seus discursos. Por isso ficaram mudas.
CONCLUSÃO
Já estão começando a pisar na Igreja. Cabe a nós blogueiros evangélicos uma grande tarefa. A maioria de nossos blogs, foram criados de 2007 para cá. Já mostramos a que viemos. Mas estamos muito individualistas. Precisamos ser mais coesos. Mais comunicativos uns com os outros. A troca de opiniões, e mesmo as críticas, são muito importantes para amadurecimento e tomada de atitudes. Não podemos ser provincianos e considerar nossos próprios blogs como "reinos" de egoísmo e miopia. Precisamos queimar etapas e ganhar "musculatura", para adquirir uma maioridade responsável. E para sermos ouvidos e lidos, já não podemos escrever qualquer coisa. Birras de meninos. Nossa sociedade está em desconstrução e temos que ter consciência disso, para não ficar perdendo tempo com banalidades ou futilidades. Precisamos conversar mais, dialogar mais, escrever mais, conhecer as opiniões uns dos outros. Não podemos ser "Reis" de um só súdito - nós mesmos. Já aprendemos a andar, mas agora temos que correr. Correr contra o tempo, pois outros estão falando por nós.
SP - 10/08/2009cruzue@gmail.com
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL

Veja o blog http://levibronze.blogspot.com/
Naquela noite, o show de baixarias entre as duas emissoras de maior audiência desse meu sofrido e fantasioso país, deixou-me definitivamente marcado por uma decepção profunda e irreparável. Foi tremenda a tristeza que invadiu a minha alma, quando assisti ao espetáculo degradante sob o comando do Canal da Televisão que um dia imaginei que pudessse existir algo de transcendente, algo de Divino em que me agarrar para não cair nas garras do monstro midiático que manda e desmanda, ditando regras de um viver fútil, denominado “padrão global de qualidade”. Tentei dormir nessa noite, e o sono por fim chegou, mas de um modo superficial e cheio de interrupções. Para não dizer que a noite fora de toda má, sonhei. No sonho, fui transportado para a arena de um teatro de terceira categoria, a fim de assistir ao drama “O Vendedor de Amuletos”, como anunciava um cartaz em letras garrafais. O teatro iria fechar as suas portas, e aquela seria a última peça a ser apresentada em seu recinto. Estava sentado numa poltrona, quando repentinamente, ouvi um enorme estrondo; concomitantemente, vi bem a minha frente, um poderoso tufão arrancar do chão enormes catedrais, elevando-as no ar, e delas saíndo uma quantidade enorme de dólares, que parecia mais uma chuva de papeis picados, flutuando no ar. Depois vi aparecer um esguio senhor, meio calvo e corcunda, por entre as ruínas dos templos que o poderoso vendaval destruíra, Notei que ele tinha um ar pesadão de quem acabara de sofrer uma grande decepção. Trajava uma longa túnica vermelha acetinada, semelhante às vestes dos sacerdotes de antigamente, e carregava em suas mãos um punhado de notas de dólares salpicadas de lama; pude inclusive perceber o odor pútrido que exalava do dinheiro. O que me fez ficar intrigado no sonho foi o fato do solitário senhor, depois de toda aquela catástrofe, ainda encontrar forças para segurar um monte de notas de dólares enlameadas, como a temer que ali por perto, estivesse alguém à sua espreita para roubá-lo. Observei bem quando o homem solitário deu três passos em minha direção, e falou: “Pode me olhar nos olhos, sem medo!”. E o que vi? Vi apenas um par de olhos esmaecidos, sem vida, como que refletindo uma grande e interna solidão. Despertei afinal, e a zonzeira que ainda me aturdia, não me deixou raciocinar para entender que as minhas lucubrações noturnas se relacionavam com os últimos acontecimentos, concernentes à lavagem de roupa suja entre duas grandes redes de Televisão. Teria sido aquilo um sonho mesmo, ou teria sido o eco de minha indignação que me fez imaginar dormindo, tudo o que o coração desejava para por fim a uma pervertida e melancólica epidemia neo-pentencostal que nos últimos anos vem assolando o país de ponta a ponta? Por um instante, cheguei a pensar que os elementos do dramático sonho que eu tivera naquela aflita noite, poderiam simbolizar a esperança que eu tanto almejava de que o comércio das coisas sagradas tivesse um dia o seu fim. Quando o dia amanheceu, veio a minha lembrança os fragmentos de um velho samba de Paulinho da Viola, que fala sobre dinheiro e vendaval. Corri rápido para a internet, a fim de saber se a letra do samba poderia ter alguma relação com o meu sonho. Surpreendi-me ao constatar que a composição musical, realmente, tinha tudo a ver com o recente escândalo resultante da mistura explosiva entre fé e dinheiro, desde que se fizesse uma simples modificação na letra do samba, trocando a palavra "sonhador" por "pregador". Confira caro(a) leitor(a), o belo e emblemático samba do Paulinho, que o meu sonho foi buscar lá nos cafundós do meu inconsciente, e que tem por título: "Pecado Capital"
Ensaio-ficção por Levi B. SantosGuarabira, 18 de agosto de 2009
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

EDIR MACEDO, O FALSO PROFETA

“E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade, também, ‘movidos por avareza, ’ farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.” (2 Pedro 2.2,3).
Foi com muita indignação que ouvi ontem, dia 16 de agosto/2009, todo o discurso prolixo, hipócrita, desprovido de qualquer temor a Deus do empresário da fé Edir Macedo na Rede Record. Seu caráter mercenário foi evidenciado por ele mesmo de uma maneira clara, palpável. Somente os voluntariamente cegos escolheram não ver. O ápice da minha repulsão pela figura se deu no momento em que é interrogado sobre este vídeo em que ele ensina a seus “empregados” como extorquir dinheiro dos “seus fiéis”:

Ele responde cinicamente: “eu sou assim, não escondo quem eu sou...” E tentou forçar outra conotação para a sua sentença: “dá ou desce”, dizendo que o que quis dizer foi que, quem der será abençoado, quem não der desce sem a benção. No entanto, não somos idiotas para nos deixarmos enganar por suas controvérsias, ele esqueceu que cruelmente verberou contra quem não quisesse dar: "...que se dane! "
Justifica-se com suas obras sociais... Se realmente essas obras não trouxerem retorno financeiro para o empresário da fé, é óbvio que redunda em uma poderosa propaganda a favor dele, embora quem esteja aportando com todos os gastos sejam os fiéis.
A TV Record, que foi adquirida com os dízimos e ofertas entregues para Deus, ele afirma pertencer a IURD. É lamentável que, “apesar” disto, a programação dessa emissora no seu maior tempo, seja tão mundana quanto as de qualquer outra emissora secular. Transcrevo sobre o assunto a interpretação do nosso amigo Levi Bronzeado, do http://levibronze.blogspot.com/
"Chego mesmo a pensar que o representante maior da instituição não titubearia em fazer o seguinte trato: “Olha Satanás, tu podes usar o meu Canal como bem entenderes, mas o deixa livre nas frias e silenciosas madrugadas que não têm anunciantes, para que eu possa botar a minha meninada em campo, com suas sessões de descarrego, de retirada de encostos, de exorcismos, de supostas curas de surtos histéricos e esquizofrênicos”.
Ao contrário dos grandes homens que figuram na bíblia, que tinham por maior aspiração ganhar almas para Cristo, como proclama o apóstolo Paulo: “Eu de boa vontade gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma.” (2 Coríntios 12.15); não é de se admirar que a maior ambição do empresário da fé, conforme ele mesmo declarou na entrevista, seja a de conquistar o primeiro lugar em que está a maquiavélica Rede globo. Com certeza, ele, conseguindo o tão ambicionado lugar, não titubeará de, ao seu bel prazer, fazer uso de manipulações, tão condenadas por ele no hoje, das informações como faz a sua rival. Finalmente, o luxo dos lazeres, das mansões, transportes, hotéis, carros, griffe, alimentação, e quem sabe mais a que classe de exotismo ele gosta de entregar-se com seus comparsas, não são pagos com poucos cifrãos. As moedinhas ficam para os pobres obreiros que, embora “não prosperem”, estão sobremodo fanatizados, que não percebem este “natural incidente”, se dispõem a ficar na porta dos templos dando as boas vindas aos fiéis do patrão, exorcizando, em fim, cumprindo ordens. Não sei se assalariados...
É natural que o empresário da fé Edir, conte com o apoio de muitos políticos, finalmente ele manipula milhares e milhares de eleitores. Se a Globo denigre tais políticos, eles poderão contar com uma segunda opção de peso, e ainda com a possibilidade de que ela venha a estar no primeiro lugarzinho nas paradas do sucesso. Nada melhor que andar de mãos dadas com o homem, afinal, todos jogam as mesmas cartas.
Realmente o discernimento do Espírito é dado através de uma comunhão estrita com Deus e conhecimento da Bíblia. É por falta de conhecer a palavra que muita gente, até de nível universitário, ou médio diz: “mas, lá tem curas! Não podemos julgar ele não...” É através desta cegueira espiritual dos seus adeptos que o homem vai avolumando dia a dia propriedades, contas bancárias vultosas, tornando-se poderoso... Até que venha o juízo de Deus!
“Muitos naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor! Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7.22,23).
Outros dizem; mas a Record é uma sociedade, ele não pode determinar a programação... Sabemos que a programação dessa emissora, mesmo quando tinha o empresário Edir como único dono, nunca foi de cunho espiritual, além de que a palavra é taxativa: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas?” (2 Coríntios 6.14). Este princípio seria aplicável se o empresário da fé Edir Macedo fosse um justo. Neste caso, no entanto, se aplica para o entendimento dos que acham que ele está sendo injustiçado ligando a interrogação do próprio Deus: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? (Amós 3.3).
A bíblia é clara, precisa, viva e JUSTA. Não existem duas medidas. Mesmo que o homem acumule um pacote cheio de boas obras, ele será julgado por sua vida; se foi luz, sal, se realmente andou com Jesus. As boas obras são os frutos devidos de uma vida cheia do Espírito Santo de Deus.
O empresário da fé, Edir Macedo, tem que nascer de novo!
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sábado, 15 de agosto de 2009

O NOSSO CAMINHO É DEUS QUEM DETERMINA

Moisés era versado em toda cultura do Egito, a bíblia não relata se ele ocupava algum cargo no reino de faraó, mas, por suposto, ele não era um desocupado a desfrutar das riquezas dos seus avós e mãe adotivos em orgias noturnas. Com certeza o coração de Moisés estava impregnado do Deus a quem serviam os seus pais hebreus, e ele tinha consciência da situação de escravidão à que estavam entregues seus irmãos. E por tentar fazer justiça ao seu modo contra um egípcio que espancava um hebreu, foi forçado a fugir para Midiã. Lá estava Moisés, com toda sua bagagem cultural, apascentando ovelhas e dedicando-se por certo a sua pequena família e ao seu sogro, a quem respeitava, e era amigo. Ele parecia estar bem acomodado àquela vidinha rural tranqüila, quando chega Deus e diz: “Moisés! Vamos à luta. Acabou o tempo de sossego”. Ele então relutou com Deus a ponto de provocar-lhe ira e O Grande Eu sou fez valer para Moisés seu senhorio sobre a sua vida. É bem provável, que antes da visão da sarça ardente algumas pessoas estivessem dizendo a Moisés: como é possível você, com toda esta bagagem cultural, ficar aqui apascentando ovelhas que nem sequer são suas... Por que você não faz...? Por que você não vai...? Por que você não tenta? Por que está acomodado? Sempre encontramos pessoas que querem direcionar nossas vidas e às vezes até querendo nos fazer crer que estão transmitindo ordens divinas, com “profetadas”, ou citando versículos bíblicos objetivando respaldar suas sentenças de castigo no caso de não serem obedecidas. Durante estes longos três anos em que estamos em Aracaju, sem estarmos membro de uma igreja, ouvimos pessoas nos perguntarem: por quem você está sendo ministrada? Você não pode ficar sem uma cobertura espiritual, sem alguém que lhe ministre que esteja sobre você. Apenas rio e, cá com meus botões, sempre penso: ela esqueceu que não tem ninguém sobre ela, que o fato de ser membro de uma igreja e ser líder não traz simultaneamente alguém sobre si. Até porque que na maioria das vezes muitos líderes jamais aceitariam se submeterem, mesmo sendo uma ordem: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” (Efésios 5.21). Bem, temos uma ordem: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10.25). Desobedecemos quando, voluntariamente, abandonamos a nossa congregação, na maioria das vezes ressentidos por problemas que são peculiares a todo ajuntamento humano. É diferente, no entanto, quando por questões de saúde, por estar cuidando de algum doente que não pode ficar sozinho ou por outro motivo justo você está impedido de congregar. Porém, não temos o direito de julgar a ninguém que esteja sob forte convicção de que Deus o tenha levado a ficar a onde queira Ele. Sem igreja, sem reuniões, sem convívio social... Só, apenas com Ele, sendo tratado, ensinado, burilado pelo Espírito Santo de Deus em orações, jejuns, vigílias, estudos bíblicos. Sabemos que não são todas as pessoas que estariam aptas a enfrentar este deserto, mas Deus sabe a quem escolher, porque é Ele quem capacita e com certeza nenhum de nós escolheríamos o anonimato, o exílio, até porque somos animais sociais. “O melhor lugar para nós, será sempre o centro da vontade de Deus.” Lembro-me muitas vezes haver recebido ordem do conselho ministerial para ir ou não ir para determinado campo, no entanto, o Espírito Santo de Deus de antemão já havia me dado outras ordens. Eu apenas calava em submissão e esperava o desenrolar dos fatos. Não ficava surpresa quando era chamada ao gabinete para receber novas ordens conforme o Espírito Santo já havia me comunicado. Fui “intimada” certa vez por um homem de Deus, por quem nutro um grande respeito, a ir para um campo missionário, contudo, eu estava diretamente submissa ao presidente da obra, portanto, conversei com ele sobre o assunto. Ele foi radicalmente contrário a nossa ida. Foi preciso: Não vou abrir mão de você e assumo as conseqüências. Mas, o Espírito de Deus começou a me inquietar seriamente, quanto mais orávamos, mais tínhamos certeza que deveríamos ir. Na minha angústia, fui à casa de uma amiga, ela estava em uma casa ao lado em uma reunião de oração. Cheguei em silêncio, entrei na roda, eu conhecia apenas a Miriã, mas o Grande “Eu Sou” me conhecia. Assim, tomou uma moça em profecias, e de olhos cerrados aquela moça profetizou: “tu irás sobre asas de águia e não temas porque eu serei contigo...” Não lembro toda a profecia, mas sei que saí daquele lugar com uma convicção inabalável de que Deus havia confirmado aquilo que já estava posto no nosso coração. Creio que foi no domingo seguinte, quando o pastor presidente descia as escadas do templo, me viu no jardim e disse: quero falar com você, ao que respondi: eu também quero falar com o senhor. Ele contestou: fale primeiro. Eu lhe respondi, prefiro que o senhor fale e eu saberei se é Deus que está confirmando. Então ele me disse: - é, baiana, não quero lutar contra Deus, vai! - Respondi, era isto mesmo que queria lhe dizer, que Deus me falou que devo ir. Assim que não foram homens que determinaram sobre meu caminho, apesar de estar submissa ao ministério. É Ele que remove reis e estabelece reis...
“Eu sei Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos.” (Jeremias 10.23).
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

PAGAM PARA ASSISTIR E AINDA DELIRAM COM A VIOLÊNCIA

O filme “Menina de Ouro” com certeza comove o coração das pessoas que simpatizaram com a figura lutadora, honesta, sofrida do personagem Maggie. Os golpes com os quais ela quase imobilizou sua rival levaram seus torcedores ao delírio. Emoções semelhantes são despertadas também nos corações da torcida que escolheu a maquiavélica prostituta Urso Azul.
É evidente que se o personagem Urso Azul houvesse lutado conforme as regras, sem fraudulência, não haveria “justificativas” que explicassem o delírio das multidões que não discutem o preço dos ingressos, a não ser que a violência só dói quando é na nossa própria pele ou na daqueles que realmente amamos. Uma evidência palpável e lúgubre tivemos em uma reportagem do Fantástico no último domingo, dia nove, na entrevista com as atrizes Letícia Sabatella e Christiane Torloni. Algumas pessoas foram abordadas na rua sobre a violenta surra dada pelo personagem Melissa no personagem Ivone. Lembro-me apenas de duas pessoas que foram contra a violência, no entanto, algumas delas fizeram entusiasmada apologia à atitude da agressora; outras preferiam que a violência fosse contra o marido traidor, “mas que houvesse vingança.” No entanto, se alguém deseja mesmo saber mais sobre o quanto o ódio velado ocupa o coração de muita gente e está pronto a jorrar na hora em que acharem “justo”, dê uma passadinha no site indicado abaixo, veja o vídeo, mas não deixe de ler os comentários, talvez você não possa acreditar no sadismo que transborda do coração dos que opinam sobre o assunto. É estarrecedor... http://audienciadatv.wordpress.com/2009/08/08/video-do-dia-caminho-das-indias-melissa-da-surra-em-yvone/
No dia a dia os nossos ouvidos são cheios através da mídia, amigos, vizinhos, da violência que banha de sangue as ruas, do lamaçal que forra o planalto e os passos da máquina governamental. Toda esta podridão provoca uma indignação que vai corroendo as nossas esperanças de um mundo melhor e mais justo e confirmando cada vez mais as profecias de que “Por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriará”. (Mateus 24.12).
Grande parte das mesmas pessoas que se revoltam diante das injustiças sociais grita e esbraveja nas arquibancadas dos ringues da vida: maaata! Acaaaaaba com ele (a)! Pula, espuma, fica histérica, e se o seu favorito ganha, volta feliz, comentando com o máximo prazer sobre as cenas mais sanguinolentas. Uma desconexão própria de pessoas que ainda não foram resgatadas, restauradas à imagem e semelhança de Deus, que é contra toda classe de violência e destruição. É o resultado da separação do homem com O Cristo, que soprou paz sobre seus discípulos.
A história da humanidade está marcada pela violência desde os tempos mais remotos . Lemos na bíblia, entre tantos outros, um apelo desesperado do profeta Habacuque, quando na sua angústia pergunta a Deus: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e Tu não me escutarás? Gritar-Te-ei: violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida. (Habacuque 1.2-4).
Em conversa com o profeta Miquéias, Deus, que vê todos os homens na face da terra, sentencia: “Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! A luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos. Se cobiçam campo, os arrebatam; se casas, as tomam; assim, fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. (Miquéias 2:1,2).
Encontramos tantos Neros na vida, pondo seus polegares para baixo recostado em pétalas de rosas, enquanto os que labutam para que “o juízo corra como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Amós 5.24) são chacoteados, reputados como homens frágeis, desprezíveis.
Quando vier o grande dia do Senhor a justiça e o juízo prevalecerão sobre a terra! Portemo-nos como débeis e desprezíveis por agora, e vivamos em paz com a nossa consciência até que venha o Grande Juiz de toda a terra.
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SUSPIRO PELO GRANDE “EU SOU”

“Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, como quando o fogo inflama os gravetos, como quando faz ferver as águas, para fazeres notório o Teu nome aos teus adversários, de sorte que as nações tremessem da Tua presença! Quando fizestes coisas terríveis, que não esperávamos, desceste, e os montes tremeram à Tua presença. Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de Ti, que trabalha para aquele que nele espera.” (Isaias 64.1-4).
Na sua angústia o profeta evoca o Deus das dez pragas do Egito, o Deus que abriu o mar, salvando o seu povo e destruindo o “grande” Faraó com todo o seu exército, carros e cavaleiros poderosos. Invoca o grande Eu Sou que agia sobrenaturalmente, pasmando a própria ciência com seus atos portentosos. No entanto, no seu conflito ele pondera: “Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça, daqueles que se lembram de Ti nos teus caminhos; eis que Te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado e havemos de ser salvos? " (64.5).
Em sequência, numa contorção de alma, ele apela recordando à memória de Deus a debilidade do caráter humano e geme: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam. (64.6) Despertado mais uma vez pela sua agonia ele reclama: “Já ninguém há que invoque o Teu nome, que se desperte e te detenha; porque escondes de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniqüidades. (64.7). Num assomo de esperança ele traz à memória a paternidade divina e como uma criança confiante se deita nos braços do grande “Eu Sou” e suaviza: “Mas agora, ó senhor, Tu és nosso Pai, nós somos o barro, e Tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. Não Te enfureças tanto, ó senhor, nem perpetuamente Te lembres da nossa iniqüidade; olha, pois, nós te pedimos: todos nós somos o Teu povo. (64.8-9). Depois de desfiar o seu rosário de queixas ele recorre ao amor incondicional de Deus: “Conter-te-ias Tu ainda, ó senhor, sobre estas calamidades? Ficarias calado e nos afligirias sobremaneira? (12).
O drama do nosso amado profeta não seria o nosso hoje? Quantas vezes desejamos adentrar no trono do grande Eu Sou e “trazê-Lo” a nossa existência, abrindo seus olhos para que Ele veja a calamidade espiritual a que nossos semelhantes se têm entregado. Quantas vezes tentamos sacudi-Lo de sua “letargia” para que reaja como o “grande Eu Sou” nestes tempos tenebrosos em que muitos correm loucamente no afã de provarem que Ele não existe. Quantas vezes clamamos pelo Jesus dos cegos, surdos, paralíticos, leprosos, hemorrágicas, mortos, que lotam os nossos SUS ou não encontram vaga neles; pelo Cristo que triunfou na cruz do calvário expondo ao ridículo o diabo com seus principados e potestades para libertação dos gadarenos nus ou fardados que em nome da sua cobiça destroem com seus arsenais bélicos tantos pobres inocentes quantos cruzem os seus caminhos.
"Ó Senhor levanta-Te! Tu que és magnificente; que estás sobrevestido de glória e majestade, coberto de luz como de um manto. Tu que estendes o céu como uma cortina, pões nas águas o vigamento da tua morada, tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento. Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo. Tu que lançastes os fundamentos da terra, para que ela não vacile em tempo nenhum. Tu que pusestes às águas divisa que não ultrapassarão, para que não tornem a cobrir a terra. Tu que fazes rebentar fontes no vale, cujas águas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo;" (salmo 104) Tu que criastes os céus e a, terra, levanta-Te e vem em nosso auxílio para que estes pobres homens como Tomé, creiam, vendo, e se convertam a Ti que tens o poder da vida e da morte nas tuas mãos e que não te comprazes na destruição dos homens.
Levanta-Te ó Deus! Como teu servo Habacuque clamamos: aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira lembra-Te da misericórdia. (Habacuque 3.2). Desperta a tua igreja para alentar o cansado, visitar os órfãos e as viúvas nas suas necessidades, levar pão aos famintos, visitar os encarcerados, dar lar as crianças abandonadas, asilo aos velhinhos que jazem pelas calçadas e essencialmente ser pão partido, vinho vertido neste mundo putrefato carecente de sal. A COMEÇAR DE MIM, SENHOR!
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A SABEDORIA EM CADA ESQUINA

“Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.” (Provérbios 4:6).
"O aspecto mais triste da vida de hoje é que a ciência ganha em conhecimento mais rapidamente que a sociedade em sabedoria." (Isaac Asimov)
Quantas e quantas vezes chorei a minha falta de sabedoria principalmente no relacionamento com pessoas, amigos e até mesmo com meu marido e filhos. Debruçava-me sobre a minha estupidez e derramava ardentes lágrimas diante daquEle de quem provém toda a sabedoria, e toda inteligência.
"A sabedoria é filha da dor, e nasce com muitas lágrimas." (Ésquilo).
Várias vezes me chamou atenção o capítulo oito de provérbios do qual vamos destacar alguns versículos: “Não clama, porventura a Sabedoria, e o Entendimento não faz ouvir a sua voz? No cimo das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas ela se coloca; junto às portas, à entrada da cidade, à entrada das portas está gritando: A vós outros, ó homens clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.” (Provérbios 8:1-4).
Meus ouvidos, no entanto, não estavam afinados e meus olhos, por sua vez, estavam cegos para atentarem para a voz da sabedoria que por tantas e tantas vezes perdi o privilégio de ver, ouvir e consequentemente reconhecer. No entanto, pela maravilhosa graça de Deus Ele me despertou para madrugar em busca dela. Ele também começou a me fazer ver a diferença que fazia na minha vida quando eu atentava para a sabedoria. Me fez perceber que: “O principio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o entendimento.” (Provérbios 4:7). Levando-me a entender que a sabedoria tem seu ponto de origem na própria sabedoria e isto foi grande ao meu entendimento.
"A sabedoria não vem automaticamente com a idade. Nada vem - exceto rugas. É verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas se as uvas eram boas em primeiro lugar." (Abigail Van Buren)
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.” (Provérbios 9:10). Partindo deste princípio entendemos que quando nos submetemos aos mandamentos do Senhor obviamente estamos na vereda da sabedoria, o apertado caminho rumo à morte da nossa natureza pecaminosa. Aqui começam as lutas gigantescas contra nosso orgulho que quando não vencido, nos impede de reconhecer nossos delitos e de nos arrependermos pedindo perdão às pessoas contra as quais pecamos e até mesmo ao próprio Deus.
“O sábio envergonha-se dos seus defeitos, mas não se envergonha de corrigi-los.” (Confúcio).
É neste caminho que a sabedoria grita em cada esquina, algumas vezes ela nos ensina através de indivíduos nos quais não reconhecemos nenhuma autoridade para admoestar a quem quer que seja, pessoas realmente de caráter notadamente reprovável, e por esta razão devemos estar atentos à sua voz.
Outro dia brinquei com uma garota me referindo ao seu comportamento alegre, usando uma frase comum desde a minha mais tenra infância, mas uma senhora que estava perto e que eu não conheço, deixando transparecer visivelmente na forma de falar uma reprovação desdenhosa às minhas palavras, repetiu o que eu disse de maneira mais elegante. O meu orgulho veio à tona de imediato, mas escolhi reconhecer que a sabedoria estava ali perto da minha porta me ensinando e agradeci a Deus, percebendo que desde o dia em que apliquei o meu coração a buscar realmente a sabedoria, essencialmente nos meus relacionamentos, Ele tem me ensinado, sem dor, sem humilhações.
Quando se começou falar da crise mundial, ouvia as notícias de que firmas e bancos estavam quebrando, em conseqüência milhares de pessoa perdendo seus empregos. Meu coração começou a temer por nossa vida, por mais que eu trouxesse a memória: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? (Mateus 6:25). Sentia que o temor estava querendo tomar formas dentro de mim. Em um sábado pela manhã fui a feira cantando baixinho, realmente meu coração estava alegre, agradecido a Deus pelo que Ele é para nós. Ao fazer minha primeira compra a uma serva do Senhor, comentei sobre a crise e ela imediatamente num tom reprovador, citou: “O meu justo viverá pela fé.” O que ela acrescentou a esta palavra não entrou nos meus ouvidos, a sabedoria já havia cantado sua canção à minha alma levando toda inquietação.
"Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria." (Santo Agostinho)
Deus tremendamente fiel a sua palavra, tem nos provado que em tempos de crise seu ouro e sua prata não perdem o valor ou se esgotam; exatamente agora, Ele tem nos abençoado economicamente de forma maravilhosa, Ele tem nos dado muito mais do que esperávamos em tão pouco tempo.
Sempre me provocou indignação o fato de que muitas pessoas reconhecidamente cultíssimas tratassem seus semelhantes com tanta crueldade, os humilhassem por perceberem que são ignorantes em determinados assuntos e outros por criticarem defeitos físicos, até mesmo publicamente, o que me faz agora lembrar: "
Diante da sabedoria infinita, vale mais um pouco de estudo da humanidade e de um ato de humanidade do que toda ciência do mundo. " (autor que desconheço).
Outra lição ministrada ao meu coração é que nunca devo confrontar alguém nas horas em que meu ânimo está alterado, por mais razões que eu tenha. Isto me custa por conta do meu temperamento, mas os motivos de gratidão a Deus pelo domínio próprio em muitas horas que eu explodiria têm me ajudado a prosseguir exercitando a sabedoria.
Concluímos que a sabedoria é tão Divina que como seres frágeis, vulneráveis, não podemos receber grandes doses de sabedoria de uma única vez. Entendemos porque “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que ‘vai’ brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4:18).
"A sabedoria deve vir pouco a pouco -- caso contrário ela esmagaria." (Idries Shah)
“SE, PORÉM, ALGUM DE VÓS NECESSITA DE SABEDORIA, PEÇA-A A DEUS. QUE A TODOS DÁ LIBERALMENE E NADA LHES IMPROPERA; E SER-LHES-Á CONCEDIDA. (tIAGO 1:5).
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