quinta-feira, 19 de julho de 2012

                                             
                                                           POR QUE O ÊXODO?


“Qual o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.” (Salmo 25.12).

Contemplo o êxodo de vários evangélicos que vagam de uma igreja para outra, numa dolorosa insaciedade e me pergunto: encontrarão eles o que buscam?  Infelizmente a resposta me é clara: Não! Porque eles procuram alimento que robusteça os seus espíritos tristes e cansados. Procuram respostas para questionamentos sem fim. E estes mesmos elementos perturbam a mente e o espírito de líderes, talvez de quase todas as igrejas.  Aqui acolá, portanto, poderão ser aliviados das suas dores, por alguns instantes, com algum sermão Inspirado pelo Espírito Santo, mas seria o maná apenas para o momento.

Muitas das nossas interrogações, talvez nunca terão respostas. No entanto, não será a falta deste saber, que nos afastará de uma fé viva e vibrante, se nos dedicarmos a conhecer a Deus, como nos admoesta Oséias, no capítulo seis e versículo três: Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e Ele a nós virá como a chuva, como chuva que rega a terra.”


Não podemos nos esquecer de que é a seiva que alimenta os ramos, e que nós estamos enxertados em Cristo, portanto, é diretamente dEle, a única árvore da vida, que poderemos sugar a preciosa seiva, e através de uma vida devocional, encontraremos graça para o nosso espírito e o necessário para o nosso caminhar neste mundo de incertezas e angústias mil.


Spurgeon, diz algo muito interessante: “Aquele que dentre nós tem olhos vêm coisas maravilhosas, embora você não as veja.” O salmista Davi ora: “Abre Tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua lei.” (Salmo 119.18). Entendemos que a essência das Escrituras se vê com os olhos  do espírito, através do Espírito Santo de Deus. 


A intimidade com Deus, não é um privilégio particular de líderes, pastores ou afins, mas um direito para todos quantos desejam vivenciá-la. TODOS, somos apenas ramos e sorvemos da mesma fonte, portanto, cada um de nós decide se sorve tudo o que nos cabe, a cada dia, ou apenas a porção que a nossa indisposição espiritual nos permita. 
Se optarmos por uma pequena porção da seiva, seremos apenas a “caricatura” de rama, e com amargura veremos outras ramas robustas, verdes, cheias de viço, representando claramente a videira, que é Cristo.


É importante sabermos que Deus não é limitado no interagir conosco. Ele usa os métodos possíveis, tantos quantos Ele sabe que se fará ouvir e entender por nós, os seus filhos.

Sempre fico surpresa e grata a Deus, quando em momentos em que necessito desesperadamente da sua atenção, força ou palavra de encorajamento, Ele me envia os meios que Ele sabe que irão atuar com eficácia.

Nestes dias em que perdi a minha mãe, a dor no meu coração era cruciante. Não tanto pela partida dela, uma vez que ela estava com seus noventa e três anos e bem enferma, além de que, tudo que ela mais queria era ir para os céus; mas por todo um contexto vivido ao seu lado. 


Foi exatamente nestes dias que ganhei do meu amigo Carluca, o livro “Uma História de Perdão e Cura” (Stormie Omartian). Apesar de que ele explicou ao oferecer o livro, porque mo presenteou, eu me indagava qual o sentido. Para mim era mais uma história de uma vida sofrida; só com a diferença de que a vítima era uma artista americana e que em vários aspectos, ela havia passado as mesmas situações que eu enfrentei, na morte da minha mãe. Foi exatamente esta identificação que Deus usou para falar comigo e eu fui sensível à sua estratégia. Assim que terminada a leitura, decidi ficar a sós com Deus e pedir para que Ele agisse na minha vida da mesma forma que agiu na vida da Stormie, me dando a paz e o descanso de saber que mami estava com o Senhor para sempre. O leitor já deve imaginar que terminada a oração, eu estava totalmente sarada de todas as minhas angústias e assim permaneço. 

Portanto, Deus revela-se a nós, não somente através das Escrituras. Assim como houve homens inspirados, que nos deixaram um legado de vida e mensagens proféticas através da Bíblia, existem milhares de livros que nos trazem edificação e nos direciona a uma maior intimidade com Deus.


Aproveito para contar um incidente muito engraçado: uma amiga minha, membro de uma determinada igreja, resolveu ir à outra igreja em busca de um sermão que lhe falasse melhor ao coração, qual não foi a sua surpresa ao anunciarem o pregador daquela noite, kkkkkkkkk! era exatamente o seu pastor, do qual ela fugira ao sermão. Ela saiu daquela igreja muito envergonhada, mas também alegre e edificada. 

“Porque esta Palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.” (Deuteronômio 30.14).

Sou grata a Deus por no decorrer da minha vida cristã, haver lido livros como:
Contra Cultura cristã (John Stott) 
Firme Seus Valores (Charles Swindoll)
O Evangelho Maltrapilho (Brennan Manning)
O Sermão do Monte (Russel Shedd)


Além de centenas e centenas de outros livros e muitos clássicos, todos com uma linguagem de fácil entendimento, apesar da profundidade dos temas.  


“Buscar-me eis e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” (Jeremias 29.13).


“Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para o meu caminho.”(Salmo 119.105).


Por Guiomar Barba.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

  

                                                                 A CRUZ

Que o direito corra como a água e a justiça como um rio caudaloso! (Amós 5.24).
  
O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas.
O Frade Demetrius dos Santos protestou:


Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas.


Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A cruz deve ser retirada!


Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero mais ver, também a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira,causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos.


Frade Demetrius dos Santos Silva. S.Paulo - SP

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