sexta-feira, 24 de agosto de 2012




                                                               AMARGURA

“Vigiando atentamente para que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus. Nem haja raiz alguma de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados. (Hebreus 12.15).

“Tenho fortes razões para cultivar uma depressão dentro de mim, mas não quero embriagar-me com este veneno!” Rodrigo Ancora da Luz.

Com certeza, todos nós já experienciamos o fel da amargura em nosso coração. Portanto, temos ideia do quanto ela é danosa para o nosso espírito e corpo. Mas quanto ao nos embriagarmos com o veneno da amargura, é uma escolha pessoal, insensata.

Somos conscientes de que na vida teremos aflições variadas e muitas. Entretanto, nenhuma delas, está acima de soluções, embora nem sempre segundo os nossos interesses ou entendimento. Partindo deste conhecimento, devemos buscar através do Espírito Santo iluminação para sabermos como lidar com nossos dissabores.

Sempre escutei que o louvor liberta. No entanto, muitas vezes eu me sentia mais deprimida com certas músicas que falavam de possíveis atuações de Deus, como: Quem sabe hoje aqui/angústias vão ter fim/ e gozarás perfeita paz... Apesar de não ignorar o fato de que Deus habita no meio do louvor do seu povo e que Sua presença traz gozo, eu não conseguia me alegrar. O que estava errado?

Comecei a compreender que o louvor tinha que sair de dentro do meu peito. Racionalmente, eu deveria saber o que estava cantando e cantar discernindo cada palavra. Minha mente não poderia está desconectada. Quando entendi o quanto era importante louvar com entendimento, comecei a experienciar a presença de Deus de uma forma tão clara, que muitas vezes as lágrimas continuavam escorrendo, mas meu coração exultava de gozo. Fui mais além meditando nos versículos: Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos! (Filipenses 4.4). “A alegria do Senhor é a vossa força” (Neemias 8.10). Sabendo que a tristeza abate o espírito, não tenho permitido que ela exerça domínio sobre o meu coração. Entristeço-me muitas vezes até as lágrimas, mas não permito que ela mine as minhas forças, nem que se hospede no meu coração por muito tempo. E como o faço? Entregando-me ao louvor e a adoração. É uma receita que não falha.

Por outro lado, entendo que Jesus não nos prometeu um paraíso aqui na terra, e sim nos comunicou que teríamos aflições. Também o salmista David nos adverte: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas”. (Salmo 34.19). Uma forma de levar a vida com inteligência, com bom senso, foi expressa nos versos a seguir:


SUPERAÇÃO



No meu caminho
Existem pedras
Têm obstáculos
Ocorrem buracos.
Acontecem vácuos.

No meu caminho...
Existem feridas.
Têm desvios.
Ocorrem imprevistos.
Acontecem desvarios.

No meu caminho...
Existem dúvidas.
Têm questionamentos.
Ocorrem desânimos.
Acontecem tormentos.

No meu caminho...
Existem tristezas.
Têm solidões.
Ocorrem angústias.
Acontecem desilusões.

No meu caminho...
Existem espinhos,
mas são as rosas
que me cativam.

O ateu Charles Chaplin aconselha “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
 Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos

“Porque Deus faz nascer o sol igualmente sobre maus e bons e cair a chuva sobre justos e injustos.” (Mateus 5.45.) Mas Ele espera que façamos “a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve.” (Malaquias 3.18).

Por Guiomar Barba.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012




FALANDO SOBRE SEXO ANAL

Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. (Provérbios 5:18-19).

Não sou nenhuma “expert em matéria de sexo”, mas falando entre cristãos que optaram por seguir os ensinamentos do grande Mestre Jesus, eu diria que não nos sentimos limitados no coito por não praticar o sexo anal. Porque o nosso instinto equilibrado por uma conduta OPTADA, nos trás uma liberdade sadia, dando-nos o prazer de plenitude na relação sexual.

No entanto, existem outras pessoas que têm outra opinião com respeito a liberdade sexual, vejamos um comentário feito por uma participante da confraria Logos y Mytos, que hoje não professa nenhum credo.

“O sangue de Cristo é o Re-ligare, e por intermédio deste sangue, somos justificados a alcançamos o beneplácito, o favor divino. Deus ao olhar para seus eleitos, não vê suas atitudes, não vê sua orientação sexual, não vê nossas falhas e pecados, mas sim vê apenas o precioso sangue de seu Filho, sangue este suficiente para que Deus não impute sobre os que Ele escolheu, a sua justiça, mas sim seu beneplácito. “Pois a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade por intermédio de Jesus Cristo” (evangelho de João 1.17). Este é o grande evento da Bíblia, toda a Bíblia aponta para este fato: a Verdade que se revelou em Cristo Jesus, Ele é a verdade. E por intermédio do seu Sangue, nos foi dada a graça e a lei se cumpriu em Cristo Jesus. Não necessitamos, portanto, estarmos sujeitos à letra da lei para nos achegarmos a Deus, não mais precisamos de sacrifícios.
Porque pela graça dois salvos, por meio da fé, e isto nãovem de vós, é dom de Deus. Não das obras para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8,9).
Nada podemos ou precisamos fazer para merecer a graça, pois graça é favor imerecido. Onde antes havia pecado, segundo a lei, hoje superabundou a graça. Deus vê todos na mesma condição, seja homo, hetero. Mas o Sangue de Cristo nos purifica de todo pecado.  (Anja Arcanja).”

O teólogo Carlos Carvalho Cavalheiro, contestou o comentário da Anja da seguinte forma:

...Pois bem, Paulo em Romanos inicia o debate dizendo que todos estamos destituídos da glória e que seremos condenados, porque todos pecamos. Esse discurso ele continua nos capítulos seguintes e vemos em Rm. 5.12 a repetição: “assim a morte passou a todos os homens por isso todos pecaram”. (grifo meu).
Seguindo a lógica do seu discurso, Paulo diz que o pecado entrou no mundo por um homem (Adão) e faz analogia com Cristo, o homem pelo qual o pecado foi tirado do mundo. Diz ainda que a graça superabundou sobre o pecado. Mas no capítulo 6, Paulo inicia assim: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (grifo meu). Adiante no versículo 6 do capítulo 6 do referido livro de Romanos, Paulo ensina que o “nosso velho homem foi com ele crucificado para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.”
Bom, sendo assim e tendo dito o mesmo Paulo em outras oportunidades que a sodomia é pecado, não devemos entender que o homem que aceita Cristo como seu Salvador deva abandonar tal prática? Com relação a sermos salvos pela fé e pelo sangue redentor de Cristo, isto se coaduna com a teologia tradicional (basta se reportar ao mesmo livro de Romanos 3.24-27). Entretanto, um ponto básico da Hermenêutica diz que não devemos ver um assunto isoladamente, senão se comparada a tudo o que a Bíblia diz a esse respeito. Desse modo, Walter A. Henrichsen afirma que uma doutrina não pode ser considerada bíblica a não ser que resuma e inclua tudo o que a Escritura diz sobre ela.
Com relação a doutrina de salvação, num contexto mais amplo, veremos que a fé e o sangue de Cristo dependem de outros fatores, como aceitação e arrependimento do pecador. O arrependimento, por exemplo, foi a tônica do discurso de Pedro no dia de Pentecostes (At. 2.37). Portanto, reconhecendo que a sodomia é uma prática pecaminosa de acordo com a Lei – e a Lei revela o pecado ao pecador (Rm 7.7), parece-me que justamente para que ele se arrependa – não haveria a necessidade, para se obter a graça da salvação, o arrependimento dessa prática? Por fim, se não há necessidade agora de observarmos nenhum preceito em relação ao pecado, por que Deus providenciou a expiação pela morte redentora de seu Filho? Se o pecado seria tolerado depois de Cristo, qual foi a função de sua morte? (grifo meu).


Concordo plenamente, se Jesus morreu para nos libertar da escravidão do pecado, como viveremos mais na prática do pecado? Quando Jesus perdoou a mulher pecadora, Ele disse-lhe: vai, e de agora em diante não peques mais. (João 8.11). Quando Ele encontrou no templo o homem que havia curado no tanque de Betesda, ele lhe disse: “Eis que estás curado; não peques mais, para que não te suceda algo ainda pior!” (João 5.14).

 O comentário a seguir, foi feito pelo Donizete Aparecido:

"Segundo Pearlman, a deturpação desses instintos e faculdades dados por Deus que forma a base do pecado. Por exemplo, o egoísmo, a irritabilidade, a inveja, e a ira são aberrações do instinto da autopreservação. O roubo e a cobiça são perversões do instinto de aquisição. "não furtarás" e "não cobiçarás" querem dizer: "não perverterás o instinto de aquisição.” A glutonaria é a perversão do instinto de alimentação, portanto, é pecado. A impureza sexual (phorneia) é perversão do instinto de reprodução. A tirania, a arrogância, a injustiça e a implicância representam abusos do instinto de domínio. Assim vemos que o pecado, fundamentalmente, é o abuso ou a aberração das forças com que Deus nos dotou.” 

Uma das principais conseqüências no campo da sexualidade, é que a perversão desse instinto, reage sobre a alma, debilitando a vontade, incitando e fortalecendo hábitos maus, e criando deformações do caráter e a disfunção da prática sexual.

No pensamento de Paulo, isto tem o significado da desistência Deus em convencer o homem entregue a todo tipo de devassidão.
Certamente o Renato Russo tinha no capitalismo a inspiração para este verso de sua canção. 

“Quem me dera ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter,
Quase sempre se convence que não tem o bastante.”

Ampliando este pensamento para o campo da sexualidade, diríamos que o homem que respeita os limites ditados pela natureza, se contenta com a genitália feminina na sua obtenção de prazer sexual. O que foge disso é DISFUNCIONAL.  
Donizete Aparecido Vieira.

Eu acredito que a natureza é sábia, nós é que extrapolamos os nossos limites, por estarmos mal resolvidos. Buscamos saciar a fome das nossas almas com excessos, em muitos sentidos. Por outro lado, precisamos entender que as proibições de Deus são absolutamente ao nosso favor. No caso do sexo anal o praticante é exposto a infecções provocadas pela grande quantidade de microorganismos infecciosos não encontrados em outros locais do corpo.
Se formos estudar cada proibição de Deus com relação ao nosso corpo, vamos comprovar que seu interesse é exclusivamente para nos manter saudáveis no corpo, na alma e no espírito.

Por Guiomar Barba.
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