sábado, 30 de junho de 2012


MAMÃE DESCANSA EM PAZ

E Preciosa é à vista do Senhor a morte dos santos. (Salmos 116.15).

 A partida da minha mãe para a eternidade trouxe-nos a alegria de saber que ela descansou de todas as suas dores e de todas as suas aflições, e que acima de tudo realizou-se o seu maior e grandioso sonho, que foi encontrar-se com o seu salvador Jesus. 
Para nós, os filhos, netos, bisnetos, noras, genro e amigos, o que fica sãos as lembranças de uma mulher que amou ao Senhor com todas as suas forças e sabia reconhecer com gratidão as “mínimas” bênçãos de Deus na sua vida.

O que nos traz grande contentamento é saber que ela poderia proclamar literalmente: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento.” (2 Coríntios 2.14).

É exatamente o que ouvimos de todos aqueles que conviveram com mamãe, por um pequeno período ou por longo tempo. Entre lágrimas ou sorrisos, todos são unânimes em testemunhar da vida de dedicação, alegria em servir ao Senhor, e especialmente porque todas as suas atitudes para com o próximo eram seladas com amor.

Lembro-me que uma enfermeira, ao ouvir o clamor de uma paciente que se acercava da morte, pedindo para ver minha mãe, desdobrou-se na busca, para que Maria não morresse sem que irmã Safira, estivesse ao seu lado.

Ela levava várias pessoas para nossa casa, diagnosticadas como loucas, nas quais ela identificava espíritos maus. Com fé e autoridade orava por elas e cuidava-as até que fossem libertas e saradas. Estas pessoas a amavam profundamente.

Ela estava aonde havia um catre com alguém abandonado ao sabor de alguma doença; nos hospitais entre os enfermos, nos lares onde havia qualquer espécie de desarmonia, enfermidade física ou da alma; aonde havia fome, também aí ela estava.

Lembro-me quando nossa casa transformava-se em uma distribuidora de alimentos e roupas. Longa fila se formava na nossa rua. Meus pais,então, ajudados por nós, filhos, tinham a maior alegria em ver as pessoas saindo contentes com uma boa porção de alimentos e roupas oriundos dos Estados Unidos.


Apesar dos muitos afazeres domésticos, das constantes visitas, ela administrava seu tempo de forma tão organizada, que podia costurar roupas para doar a pessoas realmente necessitadas. E o mais lindo era saber que suas prestações de serviços eram feitas sem alarde, sem holofotes ou busca de reconhecimento. Ela fazia por misericórdia e por amor a Deus.


Somos imensamente gratos a Deus, porque ela nos ensinou, com a sua própria vida, a depender de Deus, a confiar em Deus e amá-Lo, não por aquilo que recebemos dEle, mas pelo que Ele É. Portanto, nosso pleito de gratidão a você mamãe.

HOMENAGEM



 Elizeu Rocha (Filho) Estou indo às 10:40 ao Recife para o sepultamento de minha
 mãe, guerreira que passou 44 dos seus 93 anos, ao lado do meu pai evangelizando o Agreste e Sertão pernambucano. 


Adriana Peixoto (Neta) Nunca vamos esquecer sua voz ecoando pelos corredores da casa, com louvores a qualquer momento do dia ou da noite. Ela deixou seu legado de adoradora do Senhor. 



 Lucio Vieira (filho primogênito) A canária de JESUS, não cantará pela manhã em nossos lares, porque ela foi convidada a cantar no céu.


 Jadiel Rocha: (Filho) A águia voou, deixando para trás muitas saudades.

Neste dia, aos 93 anos, foi chamada às mansões celestiais uma campeã do Reino dos céus: Safira Cavalcanti Rocha, minha querida mãe.

Louvo a Deus pela sua vida, pelo seu testemunho, e pelo legado da fé cristã, infundido em meu coração.


Esdras Rocha (Filho) Mamãe é uma santa.

Fátima (nora) Ela nos deixou um exemplo de vida para que sigamos.







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sexta-feira, 15 de junho de 2012




AMOR OU FALÁCIA?

“Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, foram à sinagoga. E ali Ele ensinava. Estavam espantados com o seu ensinamento, pois Ele os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” (Marcos 1.21).

“Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Portanto, fazei e observai tudo quanto vos disserem. Mas não imiteis suas ações, pois dizem, mas não fazem. Amarram fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos nem com um dedo se dispõem a movê-los...” disse Jesus (Mateus 23.4).

São muitos os que hoje têm abandonado suas igrejas, por não suportarem o cheiro das águas pelas quais elas têm navegado. Mas, entendemos que apesar de Jesus estar sempre em contato com os mestres das sinagogas, ouvindo-os e conhecendo o proceder deles, não foi fator determinante para que o Mestre abandonasse as  sinagogas ao sabor de ensinamentos dos fariseus e escribas. Tolerante, Ele “suportava” a presença dos escribas e fariseus hipócritas, dos mestres inadequados, sentado entre eles numa postura educada. E talvez por esta mesma disposição Ele fosse convidado a ministrar nas sinagogas. Quanto ao povo, estes reconhecia que Ele ensinava com autoridade.

Nas suas ministrações Jesus não se esquivava de falar com verdade, Ele não tratava de agradar aos ouvintes e muito menos a castas privilegiadas. Ele não incorreu no mesmo desacerto de muitos teólogos e pregadores de hoje, que como diz um artigo da Ultimato: “Por não suportarem a pressão, estão atendendo ao clamor das multidões. Quando não se omitem, pregam “outro evangelho”. Tornam-se assim, corresponsáveis pela brecha cada vez maior que provocará a queda do muro de proteção da felicidade.” (Parafraseado por mim).

Se Jesus houvesse abandonado as sinagogas, não teria visto o tamanho do fardo que os fariseus e escribas estavam pondo sobre os ombros dos homens, por consequência não haveria apresentado seu fardo leve e o seu jugo suave. Não teria ouvido o clamor dos aflitos. A mulher recurvada há dezoito anos sob o peso de uma enfermidade espiritual permaneceria olhando apenas o chão, em nome da pressão teológica dos fariseus e herodianos. O homem da mão atrofiada, não teria recebido a sua cura. Não teria sido expelido o espírito impuro de um homem que vivia atormentado. E foi também no templo que Ele pronunciou um duro discurso: “Guardai-vos dos escribas que gostam de circular de toga, de ser saudado nas praças públicas, e de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes; mas devoram a casa das viúvas e simulam fazer longas preces. Esses receberão condenação mais severa”.

Foi na sinagoga que Ele, oportunamente, chamou apenas os seus discípulos e ensinou sobre o ofertório, tomando como exemplo a doação da viúva pobre que deu tudo quanto tinha, enquanto os outros davam do que lhes sobrava.

Jesus convocou os doze discípulos e ensinou-lhes através da sua própria vida, a não amoldarem-se às influências do seu século, mas fazerem diferença, sendo sal e luz em um mundo insalubre e trevoso.

Infelizmente, no contexto atual, a igreja tem sofrido demolições, principalmente por parte daqueles que deveriam apascentá-la em pastos verdes e águas tranquilas, à exemplo do Sumo Pastor – Jesus.

Mesmo considerando toda a panaceia criada por falsos mestres, que confunde ovelhas, desgarra outras e mata inúmeras, acreditamos que O grande Mestre não abandonou as igrejas, embora a sua presença não impeça que estes destilem seus dogmas. À semelhança do barco, Jesus está presente.

“A presença do Senhor ali naquele barco não impediu que o céu se escurecesse tornando a noite mais trevosa; nem que o vento viesse rugindo transformar a quietude das águas em ondas furiosas e bramantes, arremessando-se sobre o barco, ameaçando naufragá-lo. Parece que forças infernais se abatiam ali para surpreender o Messias num momento de sono repousante. Vê-Lo afogar-se nas águas que Ele próprio criara, poderia ser uma alta vitória infernal.” (Pr. e teólogo Renê Pereira Feitosa).

Também sou daquelas que creem que a Igreja (invisível) antecede e transcende a História. Se isto é fundamentalismo, não abdicarei dele. Mas jamais quero esquecer que a Pedra Fundamental viveu o amor em toda a sua plenitude. O que não for fruto do amor é apenas falácia.

Por Guiomar Barba.  30.05.2012.

Este mesmo texto foi postado na Confraria Teológica Logos e Mytos. Traremos alguns comentário sobre este texto para nossa caixa de comentários "Vivendo em Cristo."
Meu querido leitor, agradeço a suas presença contante, mesmo que silenciosa.











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sexta-feira, 8 de junho de 2012

                                   DEUS PEGOU NO MEU BILAU

É lógico que você ficou escandalizado com o título desse artigo, não era para ser diferente, você é um brasileiro que cresceu com toda cultura e tradição católica latino americana onde os órgãos sexuais são as partes sujas e vergonhosas do corpo humano.

Mas não é assim que Deus vê e nem que a bíblia fala do seu e do meu órgão sexual, a bíblia está cheia de referências boas sobre o sexo e sobre os órgãos sexuais, mesmo percebendo claramente que os tradutores tentaram disfarçar.

Na narração de Gêneses 2.7 vemos Deus esculpindo o homem do barro, isso foi um escândalo para os outros povos e religiões, principalmente para os gregos que acreditavam que nenhum deus poderoso poderia tocar na matéria, principalmente no barro como um operário fazia.

Hoje não temos a dificuldade de acreditar que Deus, na criação, sujou a mão de barro, mas temos tremenda dificuldade de aceitar que Deus esculpiu o homem todo, até mesmo o pênis e o saco escrotal. Isso por causa da nossa cultura que passa de geração para geração, dizendo que os órgãos sexuais são algo sujo e profano, quase como um mal necessário.

Mas os judeus entenderam que o corpo do ser humano, os órgãos e principalmente o sexo era algo separado, sublime!

É interessante ver que, na nossa cultura, o que nos distingue externamente como povo de Deus, muitas vezes é a roupa, o terno. Na cultura judaica o povo era distinguido por uma marca no pênis. Hoje quando vamos fazer um juramento colocamos a mão na bíblia, mas os judeus colocavam a mão nos órgãos genitais de quem eles estavam fazendo o juramento, como o servo fez com Abraão, ao jurar trazer uma esposa para Isaque (Gêneses 24.2). E o mais interessante que permanece até hoje é que nós, homens, quando vamos fazer xixi lavamos a mão antes de sair do banheiro, os judeus lavam ao entrar, antes de pegar no pênis, pois sabem que o que vão pegar é algo sagrado, esculpido e separado por Deus.

Se aprendermos a olhar para nosso corpo com uma visão mais bíblica, com a visão de Deus, teremos muito mais cuidado com ele. Se entendermos que o próprio Deus esculpiu cada pênis e vagina, esculpindo para sua honra e glória, não os colocaríamos em qualquer lugar.

Demorou para eu entender, mas hoje creio que Deus formou cada um com suas própria mãos, todas as partes do nosso corpo, assim como o pênis e por isso somos tão especiais. Vejo que, por Deus ter pego no meu bilau, tenho certeza que não quero profanar meu corpo e sim honrá-lo, usando da forma que Ele planejou.

Por Marcos Botelho.
Extraído do



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