sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

                                                       PAIS SEM CULPA

Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6).

Sabemos que a melhor forma de educarmos os nossos filhos é sendo exemplo, é fazendo o discurso com a nossa própria vida. No entanto, o nosso correto procedimento não nos garante que eles trilharão o caminho certo, sem desvios. Temos como exemplo o próprio Salomão, que apesar de haver nos admoestado dizendo: Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço," (Provérbios 1.8,9) o rei escolheu amar muitas mulheres e, quando na sua velhice, elas o induziram a voltar-se para outros deuses, assim o seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, como foi o de Davi, seu pai. (1 Reis 11.4).

“Parafraseando” o versículo citado no cabeçalho se sentencia o clichê: “Pais que levam seus filhos para a igreja, não os visitam na prisão”. É sabido que os cárceres estão lotados de Paulos, de Pedros, de Elias, de Moisés, de Esters, de Rutes, de Déboras, de uma lista interminável de “figuras bíblicas” que foram regadas com lágrimas em profundas intercessões por pais cristãos exemplares. Outros, filhos de pais pseudocristãos. Outros, ainda, filhos de pais cristãos negligentes. Mas os resultados nem sempre mudam. Vejamos o exemplo dos filhos de um grande sacerdote: Samuel, ao despedir-se de Israel que exigira um rei, protestou: “O Senhor é testemunha diante de vocês, como também o seu ungido é hoje testemunha, de que vocês não encontraram culpa alguma em minhas mãos.” (1 Samuel 12.5) No entanto, os filhos do sacerdote não procederam à exemplo do seu pai, antes, tornaram-se gananciosos,  aceitavam subornos e pervertiam a justiça. 1Samuel 8.3b).

Com certeza o rei Salomão ainda era bem jovem quando escreveu o provérbio citado. Ainda estava no ardor do temor ao Senhor, comprometido com a sabedoria, e talvez houvesse testemunhado comportamentos segundo a sua afirmação e no seu coração guardava o desejo de seguir com integridade ao Senhor até o final da sua vida.
Cruzamos tantas vezes com famílias que apesar de não conhecer ao Senhor, educaram seus filhos com sabedoria, imprimindo neles uma acentuada coerência moral, formando assim, caracteres dignos. No entanto, foi necessário que tais filhos quisessem assimilar os ensinamentos.

Encontramos também pais em grande aflição perguntando-se onde erraram ou se estão sendo castigados. Ora, é necessário entendermos que nossos filhos fazem suas próprias escolhas e muitos se deixam aliciar por maus companheiros tapando os ouvidos e fechando os olhos para toda e qualquer tentativa que os pais se empenhem em usar para o bem deles, restando aos pais apenas a esperança de que ainda que seja pela dor, eles entendam que “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.” (Provérbios 14.12).

Portanto, pais, não se culpem pelas escolhas erradas dos seus filhos. Não tentem tampouco projetar através deles seus sonhos frustrados.  Como tão belamente nos aconselha Khalil Gibran: “deixem que como flechas eles percorram os seus próprios caminhos, lembrando que somos o arco do qual nossos filhos são arremessados”.

Por Guiomar Barba


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

                                       BATISMO COM ESPÍRITO SANTO

Cumprindo a profecia de Joel que disse: “Derramarei do meu Espírito sobre ‘todos os povos’. O seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias.” (Joel 2.28,29) Jesus ordenou aos seus discípulos dizendo: “Eu envio a vocês a promessa do meu Pai, mas fiquem na cidade (Jerusalém) até serem revestidos do poder do alto”. (Lucas 24.49).

Podemos entender perfeitamente que Jesus não estava tratando do dom do Espírito Santo que está em nós, a partir do momento em que nos convertemos, do qual nos ensina Paulo: “Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, que é a ‘garantia’ da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória". (Efésios 1.13,14). Se assim fosse, visto que eles já tinham crido, Ele não teria mandado os discípulos ficarem em Jerusalém até que viesse sobre eles o batismo com o Espírito Santo, do qual falou também João Batista:  “...Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (Mateus 3.11b).

Em Atos, temos uma descrição precisa sobre o batismo com o Espírito Santo: “Chegando o dia de pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo os capacitava.” (Atos 2. 1,4).  
                                                                                                     
É bem claro que o barulho foi grande e as “coreografias” não comuns, tanto que os discípulos foram acusados de estarem embriagados, e não por falarem em outras línguas, porque ninguém é tomado como poliglota por estar embriagado.
 Sabemos que as línguas estranhas não caracterizam o batismo com o Espírito Santo. As línguas são um dom, entre muitos outros dons. Mas entendemos que o batismo capacita o crente com poder para testemunhar, segundo falou Jesus: “Mas receberão ‘poder’ quando o Espírito Santo descer sobre vós, e serão minhas testemunhas...” (Atos 1.8)

Vale reforçar que este derramamento do Espírito não se trata do penhor que recebemos na nossa conversão: “...E, se alguém não tem o Espírito de Cristo (penhor) , não pertence a Cristo.” (Romanos 8.9b). Como também, nos diz Paulo, na carta aos Efésios segundo citamos acima, no segundo parágrafo.

 Infelizmente, por falta de um melhor exame bíblico, muitos acreditam que o pentecoste ficou para trás, outros acreditam que só são batizados com o Espírito Santo os que falam em línguas estranhas ou em mistérios. Vamos “berear”?

Jesus nos diz: “Vão pelo ‘mundo todo’ e preguem o evangelho a todas as pessoas... Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu Nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes e eles ficarão curados”. (Marcos 16. 15-18).

O autor do livro de Atos nos conta que Paulo, encontrando alguns discípulos de João, lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo ‘quando creram’? Eles responderam: “Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo”. (Ora eles já tinham o selo, a garantia, o penhor do Espírito) Paulo prossegue: “Então, que batismo vocês receberam? “O batismo de João”, responderam eles. Disse Paulo: “O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquEle que viria depois dele, isto é em Jesus. Ouvindo isso, eles foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar. (Atos 19. 1-7).

Apesar de que, a conversão de Paulo tenha se dado depois do pentecoste, ele tinha consciência, por experiência própria, da necessidade de que o converso fosse batizado com o Espírito Santo porque é a fonte de poder para sermos testemunhas de Cristo.
Muitos procuram respaldar sua doutrina de que o batismo foi para aqueles dias, citando: “O amor nunca perece; mas, as profecias desaparecerão, as línguas, cessarão; o conhecimento passará. Pois em parte conhecemos e em parte, profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (1 Coríntios 13. 8-11).  

Compreendemos que Paulo compara o nosso entendimento espiritual, quando neófitos, ao conhecimento normal de uma criança com relação à sua idade. Ou seja, ela percebe a vida com olhos de criança e age conforme a sua percepção, mas quando ela ficar adulta suas atitudes serão de uma pessoa adulta. Usando esta analogia, ele está nos convidando a  crescer no conhecimento espiritual, mas deixa óbvio que os dons só desaparecerão quando o nosso conhecimento se tornar completo. O que só acontecerá exatamente quando estivermos definitivamente com Jesus. Paulo nos deixa nítido o seu ensinamento quando diz: “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” (1 Coríntios 13. 12).

Entendamos bem, a última parte do versículo: “... então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.” No tempo presente, nós conhecemos Jesus como somos conhecidos por Ele? Claro que não! Sabemos que, enquanto conhecermos apenas em parte, necessitamos dos dons para a unidade, edificação e crescimento do corpo, como nos diz Paulo tratando da diversidade dos dons: “A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, ‘visando ao bem comum’.” (1 Coríntios 12.7).

Não há dúvidas, os dons são repartidos pelo Espírito para edificação da igreja, enquanto ela permanecer neste mundo. Se vamos rejeitar os dons de línguas, profecias, visões que estão listados juntos com aqueles que apreciamos tanto, como a palavra de sabedoria; a palavra de conhecimento; dom de prestar ajuda; dom de administração; estaremos selecionando os dons segundo a nossa fé e não, nos submetendo a sabedoria do Espírito Santo. “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. (1 Coríntios 12. 4-6).

É interessante percebermos que os judeus cristãos também tinham seus preconceitos quanto ao derramamento do Espírito Santo e as suas ações. Quando na casa do Cornélio, Pedro estava pregando e o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra, e eles começaram a falar em línguas, “os judeus convertidos que foram com Pedro ficaram admirados que o dom do Espírito Santo fosse derramado até sobre os gentios.” (Atos 10. 45).
   
Entendemos que diante da anarquia de uma grande parte das igrejas neopentecostais, diante da falta de sabedoria da maioria das igrejas pentecostais, principalmente sobre os dons de ‘profecias e das línguas’, milhares de pessoas têm ficado confusas e incrédulas com relação ao batismo com o Espírito Santo. Mas a Bíblia é bem clara com alusão às atuações do Espírito e quanto às profecias. 



A questão com falsos profetas vem desde o antigo testamento. Já haviam profetas que faziam comércio do dom recebido por Deus. Um caso bem conhecido é o do profeta Balaão, que se vendeu a Balaque, rei de Moabe para amaldiçoar o povo de Israel. (Números 22. 5-32) 


O teste bíblico é: “... Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor? Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele.” (Deuteronômio 18. 21, 22).


Além do mais, toda profecia tem que estar embasada e respaldada na Palavra e seja qual for a mensagem, Deus se encarregará de confirma-la.

Enchei-vos do Espírito Santo.” (Efésios 5.18).

Por Guiomar Barba.
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sábado, 5 de dezembro de 2015



Eu já não choro mais
Quando vejo os homens decidindo pela guerra
Ameaçando a paz, sepultando a própria terra
Eu já não choro mais
O fogo cruzado matou minhas lágrimas
Embora restam ainda vivas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando vejo a poluição destruindo a natureza
Maldade humana matando tanta beleza
Eu já não choro mais
Extinguiram minhas lágrimas
Embora ainda sobrevivam ameaçadas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando a técnica faz a máquina virar homem
E o homem virar máquina, ser sem nome
Eu já não choro mais
O computador mapeou as minhas lágrimas
Embora ainda se escondam inexploradas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando vejo o sertanejo comendo palma
Como se não tivesse vida, vontade e alma
Eu já não choro mais
O sol do descaso queimou minhas lágrimas
Embora ainda insistam úmidas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando olho a imensa fila de desempregados
Legião de subumanos desesperançados
Eu já não choro mais
Tiraram o emprego de minhas lágrimas
Embora ainda trabalhem clandestinas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando vejo todas as prisões superlotadas
Pessoas como animais, vidas quase aniquiladas
Eu já não choro mais
Também prenderam minhas lágrimas
Embora ainda existam livres
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando vejo os jovens presos aos entorpecentes
Instrumentos vazios, uma força inconsciente
Eu já não choro mais
Entorpeceram minhas lágrimas
Embora ainda vivam conscientes
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando pais e filhos vivem na separação
 E o diálogo perde para a televisão
Eu já não choro mais
Silenciaram minhas lágrimas
Embora ainda falem corajosas
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando um irmão morre na fila do hospital
Sem proteção de assistência social
Eu já não choro mais
Internaram para sempre as minhas lágrimas
Embora ainda resistam sadias
Gotas de esperança no meu coração

Eu já não choro mais
Quando o homem materialista esquece Deus
E o que importa é ter, é ser somente o eu
Eu já não choro mais
Mas continuo acreditando na vida
Porque restam, apesar de tudo,
Gotas de esperança no meu coração

Autor: Édson Francisco de Souza
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015



QUAIS SÃO SEUS VALORES?

“Portanto Eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber, nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?” (Mateus 6.25).

Para não andarmos afligidos com estas preocupações, Jesus nos adverte: “busca em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33).
É doloroso vermos como nos últimos tempos os valores têm sido invertidos, como muitos cristãos têm corrido desenfreadamente em busca das coisas que perecem em detrimento da santidade que é perene. A teologia da prosperidade foi o fermento diabólico que levedou a massa, impulsionando-a a esta corrida insana.

 “Um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7) Sob as asas do rei mamon, embevecidos, os adeptos da teologia da prosperidade, ficaram cegos para o que leva à eternidade.
Ó Deus! Como tivemos provas do teu cuidado pelos campos missionários por onde passamos. Mesmo quando aqueles que nos enviaram esqueceram as nossas necessidades, as mais básicas, a tua palavra se cumpriu, as demais coisas nos foram acrescentadas e a nossa fé robustecida.
“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus”, uma ordem clara que traz como resultado o acréscimo das demais coisas. É uma ordem lógica, porque no Reino estão todos os depósitos, todos os tesouros escondidos. Ao buscarmos o Reino estaremos permitindo o senhorio absoluto de Cristo, nas nossas vidas. Como Senhor e portanto Soberano sobre nós, Ele passará a cuidar de todas as nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais.

O príncipe deste mundo que antes agia sutilmente hoje tem usado abertamente as suas garras. As suas vítimas, dominadas pela arrogância do intelecto, estão totalmente cegas para os seus propósitos, não têm ideia de que, tal qual marionetes, servem aos seus planos maquiavélicos de domínio em uma nova era.

A igreja de Cristo, não pode negligenciar o seu compromisso com o Todo Poderoso. Já estamos vivenciando o cumprimento das profecias: os apóstatas engrossam as fileiras dos que cospem no prato que degustaram um dia; os mártires, completando o número dos que foram mortos por amor a Cristo, são ceifados pela crueldade diabólica de supostos muçulmanos; os desastres ecológicos anunciam que o planeta agoniza; os falsos profetas fazem comércio do povo de Deus; a ciência se multiplica gloriosamente; a iniquidade multiplica-se assustadoramente. Cumprindo-se o que Jesus falou, em consequência o amor de muitos está esfriando; claramente estão cumprindo-se as profecias do apóstolo Paulo de que nos últimos dias sobreviriam tempos terríveis. Os homens seriam egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade mas negando o seu poder. (2 Timóteo 3:4,5).

BUSCAI EM PRIMEIRO LUGAR O REINO.

Por Guiomar Barba.
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quinta-feira, 2 de julho de 2015

                 CONTRASTE

Chove abundantemente
No meu Capibaribe
Os lampiões escurecem as noites
Vago pelo silêncio das ruas
Escutando o gemido da fome
São corpos sob as marquises
Apertando os joelhos no estômago.

No luxo dos condomínios
Lá do outro lado da Veneza
Deitados em berços esplendidos
Sob colchas quentes de inverno
Ao som do mar
À luz de mesas fartas e certas
Sonham campos cheios de flores.
                                                     
A esperança das calçadas se escorrega
Pelas enxurradas que vão a paraísos
São as águas da cobiça, fechando o verão.
Brasil de amor eterno...
Entre as pedras dos condados
Rochas submersas no lodo político
Apagam as chamas que bruxuleavam.

                                      Por Guiomar Barba


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quarta-feira, 3 de junho de 2015



                          
                                                     A TUA VONTADE SENHOR!

“Nunca declare que Deus disse alguma coisa que, de fato, Ele não disse; se você fizer isto, Ele o corrigirá e mostrará que você é mentiroso.” (Provérbios 30.6).

Vivemos em um tempo em que a palavra de Deus tem sido ignorada em função das nossas conveniências. Os imperativos: “EU profetizo!”, “EU determino!”, não se ocupam em saber qual a orientação do Espírito Santo para cada vida, mas sim o que é “bom, perfeito e agradável”, segundo a vontade do que pede e do que ora. Não esquecendo que o grau de amizade entre ambos o “profeta e o “consultante”, determina a “grandeza da profetada”.

Caminhando pela Palavra, encontramos Deus dizendo a Elias: “Saia daqui, vá para o leste e esconda-se perto do riacho de Querite, a leste do Jordão. Você beberá do riacho, e dei ordens aos corvos para o alimentarem lá".
E ele fez o que o Senhor lhe tinha dito. Foi para o riacho de Querite, a leste do Jordão, e ficou por lá.
Os corvos lhe traziam pão e carne de manhã e de tarde, e ele bebia água do riacho. (I Reis 17:3-6).

Comer pão e carne tendo como “garçom” uma ave necrófaga,  era uma estranhíssima ordem de um Deus que tanto zelava por higiene, chegando a ensinar ao povo de Israel, sobre leis sanitárias.

Era necessária uma perfeita confiança, uma profunda fé no Deus a quem Elias servia e um conhecimento íntimo dEle, para não titubear diante de uma ordem tão esdrúxula. Contudo era exatamente o que Elias vivenciava. Ele não vivia para si próprio, mas para a glória do Reino de Deus. Portanto, simplesmente obedeceu.

Quanto tempo Elias ficaria em Querite, servido pelos "garis" da natureza? Deus não determinou data, enviou-lhe apenas para o esconderijo mais surpreendente possível. Sem fruteiras ou caças. Mas o Todo Poderoso, não poderia livrar Elias de maneira gloriosa, das mãos de Acabe? Por que não o fez? Por que submeter seu profeta a tal humilhação? Eu tenho resposta? Você tem resposta? Não sabemos. Qualquer explicação seria apenas conjectura.

A grande lição que extraímos deste evento é: confiar, obedecer. Sabendo que Deus nos conhece profundamente e todos os seus planos para nós ou que Ele tem realizado através de nós, têm seu efeito na eternidade. As circunstâncias por mais impróprias que nos pareçam, sendo realizadas pelo Sábio Arquiteto, emudecem todo e qualquer argumento “lógico”, feito por nós. O tempo e o modo pertencem a Ele, porque dEle é a sabedoria, portanto, a Ele honras e glórias.


Não nos apressemos por erradicar as dores; não corramos a consultar “profetas” em busca de respostas. Se Ele quer que você saiba, Ele conhece os meios da revelação. Por precipitação, muitos filhos do Pai, estão profundamente machucados e muitos, perderam a esperança, apostatando da fé. 
O arrogante ou ignorante, diz: EU profetizo! EU determino! Sequer se envergonha de que seus imperativos não se concretizam e que pessoas são machucadas, e sua fé destruída. Continuam no seu “poder” atropelando vidas incautas.


Filho do homem profetize contra os profetas de Israel que estão profetizando agora. Diga àqueles que estão profetizando pela sua própria imaginação: ‘Ouçam a palavra do Senhor!
Assim diz o Soberano Senhor: Ai dos profetas tolos que seguem o seu próprio espírito e não viram nada! (Ezequiel 13:2,3).

Suas visões são falsas e suas adivinhações, mentira. Dizem "Palavra do Senhor", quando o Senhor não os enviou; contudo, esperam que as suas palavras se cumpram.
Acaso vocês não tiveram visões falsas e não pronunciaram adivinhações mentirosas quando disseram "Palavra do Senhor", sendo que Eu não falei? (Ezequiel 13:6,7).


É tempo de examinarmos a Palavra, como fizeram os bereanos.

“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” Atos (17:11).


Por Guiomar Barba.


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sábado, 23 de maio de 2015

                       




Hoje, pela manhã, quando ia começar a minha meditação, recebi esta mensagem de uma amiga. Fui tão impactada que decidi publicar no nosso blog, porque acredito que meus leitores serão tão abençoados, quanto eu tenho sido.

Boa leitura.


   "... AINDA QUE "!  (HABACUQUE)
            
 Uma das expressões bíblicas que mais confortam e fortalecem o meu coração, é esta: "Ainda que..."! Aliás, amo o que chamo na Bíblia de "adversativas da esperança". Ela é prenha de esperança e confiança no Senhor Deus. 
Olha-se tudo ao redor, e, o que se vê é desanimador e triste. As perspectivas humanas sucumbem e nenhuma leitura que possamos fazer é algo que traga uma nesga de esperança ou mudança do quadro. Pode ser um diagnóstico tido como irreversível; uma família tida como irrecuperável; um negócio tido como falido; e acabado; uma sentença judicial tida como final e imutável, etc. Quem nEle crê, nesses instantes, não olha apenas para os lados ou para adiante. OLHA PARA O ALTO! Desse olhar brota o cântico de vitória, tido como loucura por quem acompanha o drama da nossa vida e sabe a extensão da impossibilidade. Subitamente, salta do coração a melodia imortal dos que nEle jamais se entregam! Jamais capitulam! Jamais levantam a bandeira branca da rendição! Um estrondoso "AINDA QUE..."! Foi assim com Davi: "AINDA QUE EU ANDE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE "NADA TEMEREI..."!  Ainda que o meu caminhar seja sob a perspectiva diária e total da morte, "NADA TEMEREI"! Foi assim com o profeta Habacuque:"AINDA QUE A FIGUEIRA NÃO FLORESÇA, NÃO HAJA FRUTO NA VIDE, O PRODUTO DA OLIVEIRA MINTA E O GADO SEJA ARREBATADO DOS CURRAIS, TODAVIA, EU ME ALEGRAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO"! Coisa linda este "AINDA QUE"! É um direto no queixo de lúcifer! É a falência! da falência! É o desabafo e confissão de quem nEle descansa. Caia tudo, desmoronem as construções da caminhada, vulcões entrem em erupção, no entanto, o que a Ele pertence e nEle confia, explode num AINDA QUE...!

Encerro a semana convidado você, querido (a) a olhar para para tudo que lhe perturba, incomoda e traz o sabor de fel; para tudo que se anuncia como uma trágica sinfonia Wagneriana; para tudo que anuncia O FIM! A DERROTA! A DESGRAÇA! E grávido(a) de esperança e confiança no seu Rei Jesus, brade com toda a sua força, para que até o inferno ouça, e diga: 'AINDA QUE... AINDA QUE... AINDA QUE..."!

 Perdoe o santo bom humor nessa hora, mas você vai deixar o diabo com enxaqueca!!! Aleluia! Meu carinhoso abraço de boa noite. D.A. Ximenes.
Avante!




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terça-feira, 5 de maio de 2015

Obedecer é melhor que sacrificar

  
MEDITANDO

Sábado pela manhã, 31 de janeiro/2015, antes de começar a minha meditação, escolhi fazer esta oração cantada:      



Venho senhor minha vida oferecer
Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a ti entregar
Como oferta viva em teu altar
Venho senhor minha vida oferecer
Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a ti entregar
Como oferta viva em teu altar
Pois pra te adorar foi que eu nasci
Cumpre em mim o teu querer
Faça o que está em teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais
Estar ao teu lado senhor
Pois pra te adorar foi que eu nasci
Cumpre em mim o teu querer
Faça o que está em teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais
Estar ao teu lado senhor
No entanto, logo após as duas primeiras frases do hino, senti as lágrimas molhando minhas faces. Me surpreendi com uma pergunta no meu coração: "que tipo de sacrifício eu sou para Deus?" De imediato, meu espírito trouxe a tona, segundo registrado no antigo testamento, que tipos de animais Deus exigia para os sacrifícios.
"Quando vocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifício, deveria eu aceitá-los de suas mãos?", Pergunta o Senhor. (Malaquias 1.13).


Indaguei: Senhor, como me vês? Que tipo de sacrifício sou para Ti? Um sacrifício cego, aleijado, doente? Meu coração estava realmente quebrantado, arrependido, envergonhado diante da santidade e bondade do Pai. Deus apenas me abraçou. No entanto, comecei a examinar o meu coração com honestidade. Percebi quantas vezes eu me torno cega para as verdade escritas na Palavra; quantas vezes minhas pernas estão aleijadas pela displicência de percorrer a vereda da justiça; quantas vezes estou doente por ferir o coração de Deus com as minhas constantes desobediências.

"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás." (Salmo 51.17).



Davi exclama: "Quem será capaz de subir o monte do Senhor? Quem será capaz de entrar no seu santo lugar? Somente quem tem as mãos e o coração puro, quem não se volta para a mentira nem jura falsamente." (Salmo 24.3,4)


"Na hora de trazerem animais cegos para sacrificar, vocês não vêm mal algum. Na hora de trazerem animais aleijados e doente como oferta, também não vêem mal algum.Tentem oferecê-los de presente ao governador! Será que ele se agradará de vocês? Será que os atenderá?", pergunta o Senhor do Exércitos." (Malaquias 1.8).




 Samuel, porém, respondeu: "Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros." (1 Samuel 15.22).


Hoje são 18 de maio de 2015, o tempo está voando, todos nós temos percebido este fenômeno predito pela palavra. Relendo esta mensagem, tenho percebido o quanto Deus tem se apressado em burilar a minha vida, não apenas como uma correspondência à minha oração cantada. "Os campos estão brancos para a ceifa", Deus está levantando um exército profundamente comprometido com Ele. Um exército que O adore com a sua própria vida, para que o mundo conheça a Santidade do Altíssimo e se incline diante dEle.

Por Guiomar Barba.






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Saudades do meu blog, dos meus leitores



Como percebem, faz um bom tempo que não publico no nosso blog. Minha vida deu uma virada faz dois anos. Não tenho dúvidas de que Deus nos trouxe para vivermos em um lugar deserto, mas perto das belas praias do Cabo de Santo Agostinho. Tenho uma paixão enorme por praias, pelo mar e tudo que lhe diz respeito. Temos desfrutado abundantemente deste refrigério e nos dias mais escuros é nele que vejo mais, o poder de Deus. "Finalmente, ninguém suportaria viver por muito tempo no riacho de Querite." (1 Reis 17.3).
Sou uma pessoa extremamente sociável, gosto da diversidade de pessoas, de opiniões antagônicas, de ajuntamentos, de andar de ônibus e observar o comportamento das pessoas. Gosto de puxar conversa e mexer com gente na rua. 

A Bíblia diz: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12.2).

Tenho entendido, no entanto, que neste processo de transformação da nossa mente, de busca do Reino de Deus, antes que as demais coisas nos sejam acrescentadas (Mateus 6.33), nem sempre a vontade de Deus nos soa agradável. Pelo contrário, nos soa amarga.
Como posso, então, observar o mandamento que me diz: "Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá os desejos do teu coração”. (Salmo 37.4).

Compreendamos que o salmista nos aconselha a nos deleitarmos no Senhor e não nas circunstâncias, nas tempestades que Ele nos permite vivenciar para nos amoldar à sua imagem, quando, então, poderemos desfrutar da sua agradável e perfeita vontade.

Lendo a história dos grandes personagens bíblicos, encontramos na maioria das vezes estes homens e mulheres de Deus andando pelo fio da navalha. Alguns até clamaram pela morte, como é o caso de Elias, Paulo, Jó, Jeremias. Conosco não é diferente. Somos também homens e mulheres de Deus percorrendo o caminho da perfeição até chegarmos a estatura de varões e varoas perfeitos. Muitos de nós caminhamos também sobre o fio da navalha, mas proclamando como Davi: "Ainda que eu ande por vale de sombra e de morte, não temerei mal algum, 'porque sei', que Tu estás comigo!”



É importante observarmos que Deus conhece os seus filhos particularmente e Ele sabe com quem pode contar. Ele desafiou o diabo com relação à fidelidade de Jó (Jó 1.8); Ele disse a Samuel que havia encontrado um homem segundo o seu coração, que faria toda a sua vontade (1 Samuel 13.14); Ele encontrou em Abrão uma fé ímpar;  "Pela fé, Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, (Hebreus 11.17); Ele contou com a obediência absoluta de Noé, embora Noé tenha sido considerado como louco para o mundo. "Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado. (Gêneses 6.22); Deus contou com Maria, que não teve por mais preciosa a sua reputação e se entregou para que nela se cumprisse o eterno propósito dEle. Respondeu Maria: "Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra". Então o anjo a deixou. (Lucas 1.38).

                Que mãe entregaria o seu único filho, sabendo que havia sido estéril, como Ana entregou?  "Depois que o menino for desmamado, eu o levarei e o apresentarei ao Senhor, e ele morará ali para sempre". (1 Samuel 1.22).

Deus contou com Ester que não teve a sua vida por preciosa, antes, arriscou-a a favor de Israel. "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei".
(Ester 4.16).

Todos estes servos do Senhor que confiaram absolutamente nEle, foram honrados na sua fé e deixaram-nos um exemplo para que sigamos a vereda que nos restaurará à imagem de Cristo.

Guiomar Barba.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

2015


Não fiz promessas para dois mil e quinze.
Não fiz compromissos.
Não estabeleci metas.
Não "exigi" bençãos.
Não tenho novas expectativas.
Não acredito que o mundo vai melhorar
Não acredito que nada vai mudar
Se eu não continuar com o meu velho propósito de ser crucificada com Cristo.

Um dia, há alguns anos atrás, eu desejei fazer a seguinte oração: "Quero ser crucificada com Cristo". Mas meus lábios emudeceram, minha língua se prendeu ao pânico, sequer a minha garganta podia emitir algum som. As lágrimas me queimavam a face, meus joelhos trôpegos cederam, meu corpo se estendeu sobre a cama. Tudo em mim era um gemido agonizando a minha impotência.
Três dias se passaram, até que meus lábios balbuciaram aquela oração que procedia do mais íntimo do meu ser. Hoje eu me lembro. Foram exatamente durante três dias que Jesus esteve no ventre da terra, enquanto seu Espírito proclamava vitória contra a morte e o inferno. 

Deus trabalha por nós no mundo invisível. Expõe ao ridículo principados e fortalezas e, ao terceiro dia, desdenha: "Onde está, ó morte, a tua vitória?"  O pecado foi vencido na cruz. A morte eterna foi tragada pela Vida Eterna - Jesus! como Paulo, podemos proclamar: "Estou crucificado com Cristo, já não vivo eu, mas Cristo vive em mim!"

Sim. Podemos ser crucificados com Cristo. Porém, isto requer uma luta titânica contra as potestades do mal. "Pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais." (Efésios 6.12).

Penso, portanto, que se não decidirmos vencer a nossa carne, quando temos consciência de que temos uma luta muito aquém da nossa capacidade, contra potestades, mais largo se fará o tempo de desfrutarmos uma vida abundante, porque, consequentemente, não teremos autoridade para afugentar o diabo. "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vocês." (Tiago 4.7). A única forma de resisti-lo, é obedecendo a palavra de Deus.
Que nos diz Paulo: "Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam." (Gálatas 5.17).

Tiago nos recomenda: "Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmo." (Tiago 1.22). Se firmarmos em nosso coração obedecer a palavra, certamente a carne não terá domínio sobre nós. "Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne." (Gálatas 5.16).

Concluo que não serão minhas decisões, motivadas pelas emoções do começo de um novo ano, pela consciência do quanto deixamos de fazer negligentemente, que nos impulsionarão a um novo começo, mas o desejo firme no coração e na mente de sermos crucificados com Cristo, ou nossa vida nunca resplandecerá nas trevas.

Por Guiomar barba
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