quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Grande Equívoco de Alguns Blogueiros Cristãos

Francis Schaeffer afirmou em um de seus livros que “o dia em que o Cristianismo se tornasse amigo do mundo, ele deixaria de existir“. Foram proféticas, essas suas palavras.
Não porque o Cristianismo deixou de existir na História. Mas porque deixou de existir no coração de muitos cristãos atuais, nominais e, supostamente, sábios demais para aceitar as verdades bíblicas “arcaicas” no mundo pós-moderno e permeado de filosofia, no qual vivemos.
Uma das características deste mundo pós-moderno é o acesso à informação e a facilidade através da qual as pessoas influenciam umas às outras, da mesma forma que são influenciadas.
Mas aqui, infelizmente, passou a valer o cômico ditado: “macaco que nunca come mel, quando come, se lambuza”.
Muitos de nós, evangélicos adultos, fomos criados dentro de uma igreja que, em alguns casos, apesar do amor e da comunhão genuína que gozávamos nela ; precisávamos seguir uma “doutrina” ascética implacável que nos impedia de conhecer “o mundo” (não aquele ao qual Schaeffer se referiu, mas outro muito mais inocente!). Sem o saber, vivemos o lado mais duro e legalista do Calvinismo, do Puritanismo e do Pietismo dos primeiros séculos da Reforma Protestante, seja para provar a nós mesmo e à igreja, a nossa eleição; seja para mostrar a graça da qual havíamos sido alvos.
Resultado: crescendo num cenário no qual não era mais possível carregarmos uma ética ascética tão pesada, fomos à luta: estudamos, lemos livros, adestramo-nos teologicamente, fomos beber nas fontes da ciência e da filosofia; saímos da ignorância e da inocência que nos caracterizavam. Tornamo-nos adultos, afinal. E nos emancipamos da autoridade da igreja.
Mas, para nossa tristeza, alguns cresceram demais, tornaram-se demasiadamente grandes em seus “insights” e em suas “descobertas”.
Descobriram Nietzsche, Marx, Focault,Sartre, Freud...E, ao invés de seguirem o conselho de Protágoras: in medium virtus, ou seja, a virtude está no meio, passaram para o extremo oposto: descreram.
E, supondo que estavam trocando o dogmatismo legalista, no qual foram criados, pela visão cristã equilibrada e libertadora; trocaram, na realidade, a ortodoxia pelo liberacionismo, a fé pela apostasia.
Sim, tornaram-se apóstatas do século XXI.
Ora, se colocam Nietzsche e Freud como iguais ou superiores a Jesus de Nazaré; se tratam o Filho de Deus como um visionário judeu comum que nunca ressuscitou e se desdenham da Revelação contida nas Escrituras, afirmando que a Bíblia não é a Palavra autoritativa de Deus, só se pode dizer que apostataram.
Ouviram palavras que lhes causaram “comichões nos ouvidos” e “não suportaram a sã doutrina”, como biblicamente já há muito tempo fora previsto. E, como a porca lavada, prosseguem se revolvendo no despojadouro.
Fosse isso apenas, o que infelizmente já é um grande mal para as suas próprias existências, esse mal seria menor.
Mas as suas “grandes sacadas” não podem ficar encobertas. Então usam a blogosfera cristã para fazer provocações. Os “grandes sábios” recém emancipados tripudiam, com seus posts em seus blogs, o nome de Cristo e seus pequeninos seguidores. Não se atemorizam mais com as palavras de Jesus de que, aqueles que fizessem desviar a um de seus pequeninos, seria melhor serem jogados ao mar com uma pedra de moinho atada ao pescoço.
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!
O ascetismo que vivemos em nossa infância não justifica a apostasia.
A fé que vence o mundo, a carne e o diabo tem que ser aquela que suporta conhecer Nietzsche até o âmago, sem medo nem ressentimento. Mas que continua a saber que Jesus Cristo é o Filho do Deus Vivo, que ressuscitou ao terceiro dia.
E que continua sendo o único mediador entre Deus e os homens.

Soli Deo Gloria

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

O MELHOR GINECOLOGISTA

Tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, PARRICIDAS e MATRICIDAS, homocídas... (1 Timóteo 1.9).
Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz: - Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro... O médico então perguntou: - Muito bem.. O que a senhora quer que eu faça? A mulher respondeu: - Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher: - Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou: -Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco... A mulher apavorou-se e disse: - Não doutor! Que horror! Matar uma criança é crime. - Também acho minha senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajudá-la.
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há a menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no ventre materno.
O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!!!

Recebi por e-mail, não sei a procedência.
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terça-feira, 1 de junho de 2010

ORAÇÃO AO DEUS DESCONHECIDO

Não conheço o blogueiro, lí e concordei cem por cento, então decidi compartilhar com você destas verdades que trazem tanta polêmica nos nossos dias. Para mim foi uma delícia! Guiomar Barba.
A Oração ao Deus Desconhecido Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo. A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em Cada momento, Tua voz me pudesse chamar. Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: "Ao Deus desconhecido”. Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos. Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo. Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo. Eu quero Te conhecer, desconhecido. Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida. Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti. [Friedrich Nietzsche]
Uma tradução feita por Leonardo Boff de uma oração escrita por Nietzsche.
As paranóias, fobias, medos, e ambições, necessitam desesperadamente de um "deus" para se sublimarem. De preferência, esteticamente impecável e irresistível. Viver a verdade, liberdade, justiça, em amor e paz incomodam o nosso ser.

Quando os véus caírem, quando os céus se abrirem, quando o santuário do coração humano for deslacrado, quando o que é oculto for revelado, quando o que é sussurrado for um brado audível, quando o que é aparente der lugar ao que é patente, quando a Luz iluminar todas as trevas e todas as ignorâncias, e quando todo joio for joio e todo trigo for trigo — então, os homens, todos eles, todos nós, entenderemos como temos blasfemado contra o santo-dossantos do coração humano; e, também, como a religião e sua moral de juízos e certezas, foi satanás na história, e, além disso, foi a principal responsável por afastar milhões, bilhões de homens e mulheres, da genuína experiência de Deus.

O “deus” que para Nietzsche morreu foi o “deus” que já nasceu morto: o “deus” da religião.

Os sacrilégios, as blasfêmias, as irreverências, os confrontos, as acusações, por vezes o ódio ou o sarcasmo mais ferino que a lamina de uma navalha afiada o dia todo — e que são encontrados em Nietzsche, são todos próprios se deixarmos de lado Deus, e pensarmos apenas em “deus”, “igreja” e “cristianismo convencional”.

A oração de Nietzsche transcrita acima, é uma confissão de amor ao que Ama, e é a declaração de uma alma que, mesmo enlouquecida de desejo de verdade, sabe quem É Aquele que É, e sabe quem Ele É — apesar de todos os véus de linguagem que ‘aparentemente’ fizessem separação entre ele e Deus.O “deus” que Nietzsche anunciou seu óbito, aprioristicamente, já está morto mesmo. A hipocrisia de conveniência, ou a nossa estupidez é que não vê. Quando os nossos olhos se descortinam, apenas constatamos o seu óbito.

Esse “Deus” das virtudes legalistas, da religião da moral, da justiça humana — é o grande promotor das guerras e das desarmonias vistas e vomitadas neste planeta moribundo, porém muito ocupado pelos “temas de mosquito” dos grupos formalistas e fundamentalistas existentes na terra. "Quanto mais ritualismo e cerimonialismo - menos verdade".

Neste mundo-sistema, e de fachada, ser é irrelevante e desprezível, o importante é parecer.

Na atualidade, o importante é acontecer. Sendo assim, substitui-se o Ser, pelo fazer, e o existir pelo acontecer. Assim, as pessoas só se sentem existindo se estiverem acontecendo na sociedade, dentro dos padrões estabelecidos, nas formas de ser mais fúteis e vãs possíveis. E, se não estiverem engajadas em um ativismo frenético e tido como importante, não se sentem sendo.

Esse “deus” é a morte do homem e da terra, e, não é Deus. Deus é pura loucura para a vaidade sapiental, e totalmente escandaloso para a liturgia religiosa da moral fétida de fachada. Esse, como anunciou o Criador quando aqui esteve em um chassi humano, é o “deus desse mundo”, e tem sido assim desde os primórdios frequentemente um diabo. Esse “deus” tem que morrer.

Só as vidas lúcidas pela graça de Deus em Cristo Jesus, tem a capacidade de enxergar e ver o óbito desse "deus".

Uma colaboração de ÁLVARO DE AMORIM GARCIA XIMENES.

http://www.reflexoes.diarias.nom.br/COLABORADORES/ALVARO/ORACAODENIETZSCHE.pdf

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