quarta-feira, 16 de junho de 2010
O Grande Equívoco de Alguns Blogueiros Cristãos
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O MELHOR GINECOLOGISTA
terça-feira, 1 de junho de 2010
ORAÇÃO AO DEUS DESCONHECIDO
Quando os véus caírem, quando os céus se abrirem, quando o santuário do coração humano for deslacrado, quando o que é oculto for revelado, quando o que é sussurrado for um brado audível, quando o que é aparente der lugar ao que é patente, quando a Luz iluminar todas as trevas e todas as ignorâncias, e quando todo joio for joio e todo trigo for trigo — então, os homens, todos eles, todos nós, entenderemos como temos blasfemado contra o santo-dossantos do coração humano; e, também, como a religião e sua moral de juízos e certezas, foi satanás na história, e, além disso, foi a principal responsável por afastar milhões, bilhões de homens e mulheres, da genuína experiência de Deus.
O “deus” que para Nietzsche morreu foi o “deus” que já nasceu morto: o “deus” da religião.
Os sacrilégios, as blasfêmias, as irreverências, os confrontos, as acusações, por vezes o ódio ou o sarcasmo mais ferino que a lamina de uma navalha afiada o dia todo — e que são encontrados em Nietzsche, são todos próprios se deixarmos de lado Deus, e pensarmos apenas em “deus”, “igreja” e “cristianismo convencional”.
A oração de Nietzsche transcrita acima, é uma confissão de amor ao que Ama, e é a declaração de uma alma que, mesmo enlouquecida de desejo de verdade, sabe quem É Aquele que É, e sabe quem Ele É — apesar de todos os véus de linguagem que ‘aparentemente’ fizessem separação entre ele e Deus.O “deus” que Nietzsche anunciou seu óbito, aprioristicamente, já está morto mesmo. A hipocrisia de conveniência, ou a nossa estupidez é que não vê. Quando os nossos olhos se descortinam, apenas constatamos o seu óbito.
Esse “Deus” das virtudes legalistas, da religião da moral, da justiça humana — é o grande promotor das guerras e das desarmonias vistas e vomitadas neste planeta moribundo, porém muito ocupado pelos “temas de mosquito” dos grupos formalistas e fundamentalistas existentes na terra. "Quanto mais ritualismo e cerimonialismo - menos verdade".
Neste mundo-sistema, e de fachada, ser é irrelevante e desprezível, o importante é parecer.
Na atualidade, o importante é acontecer. Sendo assim, substitui-se o Ser, pelo fazer, e o existir pelo acontecer. Assim, as pessoas só se sentem existindo se estiverem acontecendo na sociedade, dentro dos padrões estabelecidos, nas formas de ser mais fúteis e vãs possíveis. E, se não estiverem engajadas em um ativismo frenético e tido como importante, não se sentem sendo.
Esse “deus” é a morte do homem e da terra, e, não é Deus. Deus é pura loucura para a vaidade sapiental, e totalmente escandaloso para a liturgia religiosa da moral fétida de fachada. Esse, como anunciou o Criador quando aqui esteve em um chassi humano, é o “deus desse mundo”, e tem sido assim desde os primórdios frequentemente um diabo. Esse “deus” tem que morrer.
Só as vidas lúcidas pela graça de Deus em Cristo Jesus, tem a capacidade de enxergar e ver o óbito desse "deus".
Uma colaboração de ÁLVARO DE AMORIM GARCIA XIMENES.
http://www.reflexoes.diarias.nom.br/COLABORADORES/ALVARO/ORACAODENIETZSCHE.pdf