quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FAÇA SEXO COMO VOCÊ GOSTA SEM NEGLIGENCIAR A SANTIDADE

Perguntaram-me em uma palestra para mulheres: é pecado fazer sexo oral? É pecado fazer sexo anal? Um homem me perguntou em outra feita: você concorda que o homem mame na mulher? Duas mulheres me disseram: meu marido quer variar de posição e eu não aceito. Como devemos fazer sexo? O que é ou não pecado?
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12.2).
Deus nos deu esta benção chamada sexo para que desfrutemos dela. Para que nos tornemos uma só carne com a pessoa que amamos e juntos gozemos em relaxe das delícias do amor.
Temos o instinto que dando vazão a ele seremos direcionados a procedimentos que nos trarão prazer absoluto, sem que tenhamos constrangimentos ou culpas. Em conseqüência dessa mente renovada, dominada por uma escala de valores sublimados, esse instinto será seguido segundo padrões santos.
Salomão, em Cântico dos Cânticos, expõe sua intimidade na sexualidade como um esposo amante, carinhoso, sensível às sensibilidades eróticas femininas, das quais ele também sabia tirar proveito. Ele se deliciava em contemplar a amada atentamente.
Que formosos são os seus passos dados de “sandálias,” (veja o detalhe) Os meneios dos teus quadris são como colares trabalhados por mãos de artista. O teu umbigo é taça redonda, a que não falta bebida; O teu ventre é monte de trigo, cercado de lírios. Os teus dois seios, como duas crias, gêmeas de uma gazela. O teu pescoço, como torre de marfim; Os teus olhos são as piscinas de Hesbom, O teu nariz como a torre do Líbano, que olha para Damasco. A tua cabeça é como o monte Carmelo, A tua cabeleira, como a púrpura; um rei está preso nas tuas tranças.
Em meio a tão minuciosa apreciação da sua amada, ele parece haver sido tomado de êxtase e absoluta excitação e exclamou:
“Quão formosa e quão aprazível és ó amor em delícias! Esse teu porte é semelhante à palmeira, e os teus seios, a seus cachos. Dizia eu: subirei à palmeira, pegarei em seus ramos. Sejam os teus seios como os cachos da vide, e o aroma da tua respiração, como o das maçãs. Os teus beijos são como o bom vinho.”
Percebamos, no entanto, que a Sunamita não era a diversão sexual de Salomão, mas ela era tão ativa quanto ele, exaltava-lhe também o porte e apreciava verbalmente suas carícias e verbosidade. Vejamos como ela completa seu poema: "vinho que escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes."
Ela não era uma mulher insegura quanto ao amor do seu esposo, ela proclama confiadamente: "Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim."
Ela era ardente, expressiva, desejou beijá-lo publicamente, como não era comum na sua cultura à uma mulher que não fosse de moral duvidosa.
“Tomara fosses como meu irmão, que mamou os seios de minha mãe! Quando te encontrasse na rua, beijar-te-ia, e não me desprezariam! Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me ensinarias; eu te daria a beber vinho aromático e mosto das minhas romãs. A sua mão estaria debaixo da minha cabeça. E a sua direita me abraçaria."
Precisamos como a Sunamita exprimir nosso conceito sobre nosso esposo. Ela faz uma descrição da "sua altura, cor, cabeça, cabelos, olhos, faces, lábios, mãos, (vejamos que ela vai mais longe que ele) ventre, pernas, porte, voz e completa: sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, tal, o meu esposo."
Aquela mulher amante, expressiva perturbava as entranhas de Salomão quando pousava nele os olhos. Ao observá-la ele a desejava. E para ele, ela era única.
“Sessenta são as rainhas, oitenta, as concubinas, e as virgens sem número. Mas uma só é minha pomba, a minha imaculada.”
Trago a memória o desafio de Saint Exupéry no livro O Pequeno Príncipe: “Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo...”
Você não é mais amado (a) por ter o corpo escultural, olhos azuis, verdes, castanhos ou negros, mas sim, porque você é contemplado (a) pela ótica do amor que penetra muito além dos limites da carne. Aos olhos de Salomão sua esposa era perfeita porque ele a amava.
Uma baixa auto-estima empece uma entrega descontraída, desnudada ao relacionamento sexual.
A religiosidade é um demônio que represa as disposições que queimam os maiores amantes e provoca separações dolorosas. Ela cria pecado onde não existe, ela dissipa as festas do amor que trariam alegria, ela proíbe o lazer que nos traz descanso e renovação, ela nos submete a uma aparência de vida. Ela é a própria morte.
Portanto, deixemos que a palavra lave nossa mente, e estaremos aptos ao relacionamento a dois com total liberdade, sem a luxúria que exige os encontros desprovidos de amor. A própria natureza se encarregou de nos prover o aparelho genital para nos deleitarmos sexualmente e os nossos instintos sadios que nos levam as carícias preliminares de importância fundamental para um relacionamento totalmente prazeroso.
“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1Coríntios 7.5).
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domingo, 25 de outubro de 2009

NOSSA RELIGIOSIDADE DECADENTE

DECADENTE GRAÇAS A DEUS
Muito tem sido falado a respeito da invasão satanista na igreja. Conversa vai, conversa vem, um grupo insiste em procurar sinais de que esta invasão é uma realidade. Instituições eclesiásticas de grande peso, se movem muito lentamente, principalmente quando se trata de assuntos voltados para a questão da batalha Espiritual. As pedras, neste sentido, têm se movido com mais eficiência, cumprindo uma ameaça do Senhor de substituir a religiosidade institucional por pedras.
Enquanto efetuávamos nossas profundas análises semânticas sobre o tema da invasão luciferiana, seus agentes se aproveitaram de nossa lentidão e, comendo pelas beiradas, se instalaram de vez. Faltou coragem e sobrou soberba. Coragem para separar o trigo do joio, uma operação arriscada, sem dúvida, mas necessária, desde que a façamos com precisão cirúrgica e estejamos dispostos a correr riscos. É assim que os médicos salvam vidas, agindo, e não pensando. Em uma avaliação rápida da nossa capacidade de reação, saímos perdendo por causa do temor dos riscos e da cura.
A fáuna demoníaca que se instalou nos ramos da mostardeira é incrivelmente variada e impôs costumes bizarros. Começando pelas bugingangas ungidas, passamos pela toalha suada, pelas declarações de prosperidade, pelo enriquecimento ilícito, caminhamos através da lavagem de dinheiro, deparamos com a gravidez indesejada causada pelo clero, recebemos unções penianas e vaginais, encontramos com o demônio da cocada preta, o da espiga de milho, participamos dos rodopios, e da unção da lagraticha, que nos aperta contra paredes. Como se não bastace, achamos demônios escondidos por detrás das bananeiras e aberrações nunca dantes imaginadas.
Somente a nossa soberba eclesiástica poderia nos fazer imaginar que somos invulneráveis a estas tentativas de infiltração. O triunfalismo parece ser a nossa tendência natural. A Igreja já foi sua vítima no passado, quando Constantino se aproveitou dela e infiltrou um sincretismo religioso que quase a destruiu. Depois disto vários tsunames e ventos de doutrinas têm encontrado guarita nos galhos desta mostardeira, que abandonou sua essência original, a de hortaliça e se transformou em uma grande árvore.
Sonhos de grandeza, muitas vezes estimulados por demônios se infiltram através de nossa soberba, nos fazendo delirar com visões de púlpitos dourados e de multidões arrebatadas. Sonhos que caminham na contramão dos projetos simples, mas eficientes gerados na mente da Pedra Fundamental. A grandiosidade nos coloca fora de controle e nos distancia da realidade do povo. Em um auditório não vemos rostos, só vemos números. Nesta simplicidade que a Igreja de Éfeso ganhou a Ásia e na sua soberba a perdeu.Este tipo de religiosidade está decadente, Graças a Deus. Será que devemos nos esforçar para mentermos vivo um paciente tão moribundo, que ficaria melhor enterrado? Construir o novo usando material antigo? Jogar a nossa história na lata do lixo? Incendiar placas? Declarar Guerra Santa?Para quê tudo isto. Hoje nem sabemos mais quem somos. Temos algo a apender com nossos erros, mas precisamos tomar providências. É preciso iniciar uma discussão corajosa em torno do assunto, antes que seja tarde demais.

SOB NOVA DIREÇÃO
Quando escrevi o Livro Sob Nova Direção, achei que havia chegado a hora de ajuntar os cacos e construir novamente o Corpo de Cristo. Ninguem quer reconhecer que cochilou diante de um poder mental e espiritual capaz de fazer a mentira parecer verdade e a verdade aparentar mentira. Foi assim que Lúcifer conquistou espaco e influencia em nosso meio.
O sinistro agrega em seu arsenal o instrumento bélico mais perigoso já inventado pela industria de guerra, a invisibilidade. Ele é capaz de abrir fendas existenciais pelas quais penetra nas nossas engrenagens administrativas, mentais, físicas e espirituais. A sociedade cristã, desavisada e soberba, como sempre, desdenhou da sua presenca e poder.
Sua tática de guerra e sutil. A camuflagem sempre foi e será uma eficiente. É vantajoso atacar sem que a sua presenca seja percebida. Quem se esconde em arbustos sombrios vê os que trafegam pelos corredores, estuda os seus hábitos e então pode surpreendê-los com um ataque capaz de minar resistências. Nem sempre quem esta na luz percebe o inimigo escondido em meio as trevas e pode confundi-lo com um aliado.
E assim que o nosso inimigo atua. Hoje vamos denunciá-lo, entendê-lo e procurar táticas de guerra contra ele. Vamos derrota-lo e não tolerá-lo

Finalmente o Corpo será Purificado Postado pelo Pr. Ubirajara Crespo (Bira)

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DO PASTOR ALÉM DO PÚLPITO

TODO JOELHO SE DOBRARÁ E TODA LÍNGUA CONFESSARÁ QUE JESUS CRISTO É O SENHOR (Filipenses 2.10).
O anjo Gabriel falou ao profeta Daniel acerca de tempos angustiosos que o povo santo experimentaria. Esse tempo tem acontecido por milênios durante os quais violentas perseguições alcançaram tanto Israel como a igreja de Cristo e agora estamos caminhando rapidamente para a plenitude dele.
Comportamento humano, tendências e filosofias maracaram época e determinaram inclusive a maneira pela qual a sociedade se relacionaria com o mundo espiritual. Essas épocas ganharam nomes como iluminismo; humanismo; modernismo e a atual chamada pós-moderno.
Nesta época, a mídia, os meios de comunicação ocupam papel preponderante pela capacidade de manipular as consciências e alterar valores morais, éticos e religiosos em tempo recorde.
Durante esses períodos a igreja sofreu pesadas influências assim como as sete igrejas da Ásia com as quais o Senhor Jesus tratou através das sete cartas escritas por João.
Nunca, entretanto, a igreja que se diz cristã e em especial a que se diz evangélica se deixou influenciar por modismos tão fortes e abrangentemente.
A soberba humana, a rebeldia contra a Palavra, o desprezo a pessoa da Trindade estão sendo alarmantemente praticados em todos os quadrantes deste planeta.
As figuras de Nabucodonozor e do seu filho Belsazar refletem desde aqueles tempos a que ponto o ego se entroniza, mas também a história e testemunho desses imperadores apontam para soberania, poder e glória do criador de todas as coisas. Como naqueles dias chegará o momento em que cheia a medida da ira de Deus derramar-se-á de tal modo que todo o ser humano quer vivo, quer morto livre ou forçadamente se prostrará ante a majestade daquEle a quem somente a Ele é devida a honra e o louvor.
Pr. Jair Rocha.
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domingo, 18 de outubro de 2009

CATA BENÇÃOS

O rei Josafá aceitou o convite do rei Acabe para ajudá-lo em uma guerra contra a Síria, no entanto, solicitou a presença de um profeta do Senhor a quem pudessem consultar, porque ele discerniu que os profetas do rei Acabe certamente “profetizavam” o que desejava o coração do seu rei. A este profeta do Senhor Acabe aborrecia, porque lhe trazia sempre a lume os seus maus caminhos. (1 Reis 22).
Lembro-me de uma moça que, aborrecida com as mensagens da sua igreja, do seu pastor, disse consigo: “vou a outra igreja ouvir uma palavra do Senhor para o meu coração”. Sentada entre o povo, esperava ansiosa a hora da mensagem, quando foi anunciada a presença do pregador. Qual não foi a sua surpresa ao ver a figura do seu próprio pastor que entregaria a palavra que ela tanto desejou para o seu coração.
Ela mesma me contou a experiência...
Nos nossos dias um número incontável de crentes preguiçosos vive correndo de uma igreja a outra em busca de unção, de profetas, de palavras que respondam aos anseios de sua alma. Esta demanda se dá pelo fato de que essas pessoas não estão dispostas a pagar um preço de oração, jejum, perseguição, solidão, sobretudo de obediência à Palavra para tornarem-se agentes modificadores nas suas congregações, pessoas com quem Deus possa contar. Preferem buscar igrejas já estruturadas, com cultos especiais de oração lotados, onde a manipulação das suas emoções lhes traga prazeres instantâneos, embora passageiros, e a palavra não os confronte, não tenha em si poder suficiente para transformar as suas vidas, indo assim de emoções a emoções, de profetada a profetada. Levam, portanto, uma vida sem frutos dignos, sem o bom perfume de Cristo. São pessoas que não deixam pegadas por onde transitam, porque sempre estão dependendo espiritualmente de outrem, quando Deus determinou ao nosso pai da fé Abraão: “Sê tu uma benção.” (Gêneses 12.2). Antes dessa exigência, Deus havia pedido uma atitude de fé e confiança absoluta a Abraão quando lhe ordenou: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que “te mostrarei”; obedecendo ao Senhor a conseqüência foi extremamente gratificante: dele foi feito uma grande nação, além de receber bênçãos e ter seu nome engrandecido. (12.1,2). E o privilégio ímpar de uma experiência dele.
O poder de Deus, a unção de Deus não é um vírus que facilmente se transmite. A palavra de Deus não é manipulável a nenhum profeta, nem mesmo do quilate de Natã. Vemos o exemplo de Davi quando desejou construir uma casa para o Senhor. Creio que diante de todas as bênçãos que Natã havia visto Deus liberando para ele, o profeta entendeu que Deus certamente estaria lhe apoiando naquele projeto e precipitadamente lhe disse: vai, faze tudo quanto está no teu coração, porque o Senhor é contigo. Porém naquela mesma noite, veio a palavra do Senhor a Natã, dizendo: Vai e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ás casa tu para minha habitação? Em seguida expôs Deus seus pensamentos com respeito a casa e a seu servo Davi e ordenou a Natã que lhe dissesse que um seu descendente edificaria a casa do Senhor, mas não ele. (Samuel 7.6-17).
Deus não tem compromisso com as “profecias falsas” que facilmente recebem aqueles que andam em procura de uma palavra de Deus. Ele nos convida a buscá-Lo.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração. (Jeremias 29.13).
Oséias nos convida a conhecê-Lo profundamente.
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. (Oséias 6.3).
Deus tem prazer em revelar-se a todos os seus filhos sem acepção.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A CRUZ FAZ PROPAGANDA DE DEUS

Deus não é apenas o criador do espaço que abriga toda matéria e toda energia. João tece a candura de proclamar que “Deus é amor” (1 João 4.8,16) J.I. Packer acrescenta que essa declaração “é uma das mais tremendas encontradas na bíblia – e também uma das menos compreendidas”.
Uma coisa dá importância à outra. Apesar de ser o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, Deus é amor. Apesar de ser capaz de amar, Deus é o desenhista, o executor e o sustentador de todo o universo conhecido e desconhecido. Uma coisa fala da majestade; outra do sentimento. Deus cria e se relaciona. Se Deus criasse e não se relacionasse, a criação seria órfã. Seria como um bebê saudável, perfeito e bonito sem mãe e sem pai. Uma das evidências do amor de Deus pela criatura é a ordem da criação. Ele só criou o ser humano no sexto “dia”, depois de ter criado tudo para sua sobrevivência, para seu conforto e para sua realização, inclusive sua capacidade de amar e de ter companhia. Todavia, a maior propaganda do amor de Deus é a cruz: “Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Packer explica que o amor de Deus não é causado, mas voluntário espontâneo. Ele ama os não-amados e os não-amáveis. O tratamento que Ele dispensa as criaturas e aos pecadores está cheio de amor por dentro e por fora. Ele os trata com misericórdia do princípio ao fim. Embebecido pelo amor divino, Paulo se põe de joelhos diante do Pai e faz uso da oração para que os crentes de Éfeso sejam capazes de sentir e compreender “quão extenso, quão largo, quão profundo e quão alto é, na realidade, o seu amor” (Efésios 3.18, BV). Porém, o próprio Paulo sabe de antemão que nem eles nem ninguém conseguirá plenamente tal façanha. Assim como ninguém consegue medir a água do mar com as conchas das mãos ou o céu palmo a palmo (Isaias 40.12), é também impossível medir ou pesar o amor de Deus. A mais famosa e confiável declaração de amor é também o versículo mais conhecido da Bíblia: “Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3.16, NTLH). À essa passagem deve-se juntar o comprovante dela: Deus “nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós!” (Romanos 8.32, NTL.H). Packer está certíssimo quando diz “a cruz é a prova extrema da realidade e da imensidão do amor de Deus”!
Extraído da revista ULTIMATO.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ENCONTREI MEU CÔNJUGE NA INTERNET

A casa e os bens são herança dos pais; porém do SENHOR vem a esposa prudente.” (Provérbios 19.14).
É raro que os pais não tenham medo ao saber que seu filho (a) está se envolvendo com alguém através da internet, se aventurando com o virtual, que poderá realmente ser ou não aquilo que se diz ser. Principalmente em um mundo violento, pervertido, perverso em que vivemos, quando até mesmo muitas vezes aqueles que estão a nossa volta no dia a dia nos surpreendem com distúrbios comportamentais terríveis que por tanto tempo conseguiram ocultar. O desconhecido, portanto, o virtual, nos traz maiores inseguranças, dúvidas quanto a possíveis virtudes no virtual. No entanto, para nós que temos a Jesus como senhor das nossas vidas, que cremos em um Deus que dá a direção certa aos nossos passos quando dependemos dEle, se não agirmos sob impulsos e independência de Deus, não há nada que temer.
Fui testemunha de um casamento em que os pais da jovem tiveram todos os medos naturais e fizeram o possível, principalmente o pai, para impedir. Entrei como advogada de defesa, certa de que Deus estava naquele relacionamento. Sabia que era uma responsabilidade pesada e grandiosa para mim, mas tinha a convicção de que Deus estava me dirigindo, para isto orei intensamente com muitas lágrimas e temor, argumentei até conseguir a aprovação do pai, porque da mãe foi mais fácil, as mulheres são mais sensíveis. Graças a Deus pelo equilíbrio dos raciocínios entre os dois cônjuges. Graças a Deus porque eles se casaram e os pais da moça ganharam um verdadeiro filho em vez de um genro.
Tenho outra amiga que infelizmente não pude estar presente em seu casamento, mas pude aconselhá-lo, evangelizá-lo e vê-lo convertido ao Senhor depois que ele deixou de ser virtual e passou a “exibir’ suas virtudes entre nós. Eles estão casados há alguns anos e nunca houve motivos para arrependimento, ele tem sido um excelente marido.
“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR.” (Provérbios 18.22).
Conheço, no entanto, outra pessoa que namorou nove longos anos com uma moça, casou com ela e viveram muitos anos juntos, tiveram um filho e depois de todo este tempo de convivência ela foi terrivelmente desleal a ele, não com adultério, mas infamando-o injustamente, em fim, agindo como uma verdadeira inimiga, o que culminou em problemas sérios para ele na sua carreira profissional.
“Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1.19)
Procurei em toda a bíblia algo com relação à mulher que encontra um marido, mas para tristeza nossa, mulheres, parece que o difícil mesmo é encontrar uma “mulher” virtuosa. Encontrei apenas conselhos e advertências para o marido com relação ao trato com a esposa.
“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos.” (Provérbios 12.4).
Mas o assunto em consideração é namoro pela internet. Não tenha medo se encontrou alguém na internet que lhe impressionou e que você está decidido (a) a conhecer melhor com intenções de um relacionamento para casamento. O que você deve temer é sair do centro da vontade de Deus. Busque certeza do Senhor, mas lembre-se: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (Jeremias 17.9).
Jamais inicie um namoro para ver se dar certo. Lembre-se que um dos dois pode se envolver, amar realmente, e um rompimento por parte daquele (a) que não foi flechado vai trazer dores e marcas indeléveis no coração da outra pessoa. Peça a Deus que lhe dê certeza se a pessoa por quem você está interessada (o) é a pessoa certa para sua vida.
Lembro-me de um amigo que decidiu namorar uma moça que o amava muitíssimo para ver se dava certo. Pedi a ele que não o fizesse porque ela ia se machucar demasiado, eu o conhecia o suficiente para saber que ele não estava envolvido e também que não ia se comprometer. Ele não me atendeu. Começou a namorar e não lembro bem, mas creio que após dois meses, eu soube que ela estava muito enferma na casa de uma amiga porque ele havia terminado com ela. Um dia ele me procurou e me disse que ela não era a pessoa que ele queria. Eu falei para ele o quanto ela estava enferma, e do mal que ele havia feito a ela simplesmente tratando-a como mais uma das suas experiências. Disse-lhe que havia brincado com sentimentos muito fortes e que ele poderia sofrer uma experiência igual para saber o que significa ferir tanto uma pessoa que o amava. Eu realmente fiquei muito magoada com ele, apesar de que o amava muito. Não foi uma maldição, como muitos podem pensar que lancei sobre ele, apenas ele teve uma lição necessária. Ele sofreu, e sofreu muito por um amor que também lhe disse que não seria a pessoa certa para ele, eu conhecia também muito bem a garota, me era íntima.
você ache estranha a minha forma de agir com o meu amigo como se quisesse manipular a vida dele, mas, por favor, não me julgue, sempre que me relaciono com alguém muito especialmente, Deus me mostra aspectos fundamentais para a vida dessa pessoa, as vezes mesmo eu estando bem longe e graças a Deus nunca me lembro de haver enganos. Mas fique tranqüilo(a), ele está bem casado, tem filhos preciosos, é um homem de Deus, totalmente comprometido com o reino e continuamos, a despeito dos tempos e distância geográfica, bons amigos.
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6.14).
Espere que haja conversão, amadurecimento espiritual e convicção de Deus, não se apresse, e não sofrerá dores que poderiam ser evitadas. A dor que trás proveito para amadurecimento não é aquela que provocamos por imprudências.
Lembro-me de um seminarista que estava se preparando para casar quando lhe perguntei se ele tinha certeza que aquela moça seria a pessoa certa para a vida dele. Algo me dizia que não. Ele, com um certo orgulho espiritual, respondeu: o crente tem a mente de Cristo. Respondi-lhe: cuidado para essa mente não estar equivocada. Eles casaram, não demorou muito, ele estava com um filho sob sua guarda porque a mulher que a “mente de Cristo” escolheu para ele o havia traído.
Dói-me a quantidade de divórcios e separações no meio evangélico. Se realmente fossemos submissos a direção do Pai não teríamos tantos dissabores nas nossas vidas conjugais.
Fui muito criticada por estar solteira, por esperar muito no Senhor. Não tomei, no entanto, a decisão de casar com o homem que já havia me elegido e dizia me amar tanto, enquanto não busquei com jejum e oração a convicção de que nós seríamos felizes em Cristo. E dou muitas graças ao nosso Pai que confirmou a escolha do meu marido no meu coração e somos realmente felizes com os nossos dois preciosos filhos. Nosso Pai me levou para a Bolívia, onde me esperava o meu amado. Onde estiver seu cônjuge, seja através de uma viagem, da internet ou de um encontro “casual”, a pessoa que Deus tem para você cruzará o seu caminho, e aos dois caberá lutar pela harmonia do lar, pela paz que está acima do nosso pensamento.
Que o Senhor ilumine a sua alma, que você saiba esperar com paciência, sabendo que Deus tem o melhor para a sua vida.
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