segunda-feira, 31 de março de 2008

1º DE ABRIL




Há muitos anos, tentei favorecer uma pessoa que estava em perigo de um envolvimento ilegal. Pensando em ajudá-la, menti, negando os fatos para a pessoa que ela teria prejudicado se houvesse caído na tentação.
Enquanto esperava o resultado positivo da nossa tentativa de dissimulação cheguei a desmaiar de tão tensa e ansiosa que estava.
. Eu estava esperando nosso primeiro filho. Na gestação, seguramente a mulher fica muito mais sensível e, conseqüentemente, mais vulnerável.
Como diz o velho ditado: mentira tem perna curta. Quando voltava para casa, estava na minha porta me esperando a pessoa a quem enganei. Tremi nas bases; assim que entrei e sentei ao seu lado no carro, ouvi o que ficou impresso no meu coração até hoje: “eu não sabia que cristão também mentia.”
Não esperei ouvir mais, tentei justificar a minha mentira, mas nunca vou esquecer a expressão de desapontamento estampada naquele rosto que eu amava tanto e que me tinha como ilibada.
Realmente, a minha dor foi muito grande e a lição inesquecível.

“Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” Colossenses 3:9,10.

Eu nunca tive muitos problemas com a mentira, salvo quando era jovem para burlar meus pais quando queria me divertir. Além de tudo, eu conhecia perfeitamente que a palavra de Deus nos ensina contra toda classe de mentira. Deus está sempre se empenhando em nos poupar dos dissabores que o pecado nos reserva.

Jesus foi bem categórico quando repreendia alguns judeus:
“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhes os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44.

Não há espaço para o que se diz: “mentira branca”. Nunca ouvi alguém dizer que não fica magoada quando alguém lhe mente, mesmo pensando em beneficiar. Ouço sempre: qualquer verdade é melhor que a mentira. Cabe então a velha exortação: Não faça com os outros o que não quer que façam com você.

“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.” Efésios 5:25.

O primeiro de Abril tem sua origem duvidosa e muitos problemas já foram ocasionados em nome deste dia, o que seria de se imaginar. Infelizmente, ainda existem tantas pessoas divertindo-se com uma prática totalmente reprovável.
Não podemos esquecer o que falou Jesus: a mentira tem como pai o diabo.

“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim, não, não. O que disto passar vem do maligno. Mateus 5:37.

Como fica difícil a convivência com a pessoa que se viciou na mentira! Nunca sabemos quando ela fala a verdade ou quando mente. Tudo que ela diz não é confiável e em dados momentos, quando realmente ela necessita de ajuda, fica comprometida, porque não sabemos mesmo se acreditar.
Como conselheira, tenho me deparado muito com pessoas assim, que chegam a chorar abundantemente contando um problema de que foram vítimas quando na verdade foram a causa.
Quando a verdade é descoberta continuam a chorar em silêncio.
Realmente, é uma enfermidade da alma.
Graças a Deus que para todo pecado há perdão e regeneração para todo espírito que queira luz.
Lutemos por sermos verdadeiros a qualquer preço. Pra. Guiomar Barba.
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ONDE ESTÁ O MILAGRE?




Concordo plenamente com esta postagem do Ricardo Gondim e lembremos: Jesus não fazia propaganda, Ele agia e não cobrava. DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI.


Estudo no Programa de Mestrado da Universidade Metodista de São Paulo. Ao lado do edifício Capa, onde temos aula, fica a Clínica de Fisioterapia. A cada instante encostam diferentes veículos com portadores de deficiências motoras - paralisia cerebral, paraplegia e tetraplegia. Quando chegam, não dá para evitá-los. Apesar de alguns se sentirem nitidamente constrangidos, fica patente a nobreza resiliente de mães que carregam crianças no colo; idosos, mesmo arrastando os pés, mantêm sua dignidade. Ainda não me atrevi a entrar na clínica, mas imagino a abnegação de médicos, enfermeiras e fisioterapeutas; vejo até suor pingando e mãos agarrando cavaletes e argolas com sacrifício. Sei que ali dentro a vida segue numa toada diferente.Aquele entra e sai de deficientes deve ter sido responsável por acabar o encanto com as bravatas dos milagreiros, pois já não me maravilho com testemunhos de cura que a televisão e o rádio anunciam em larga escala. Realmente, não me intrigo com declarações de que serão curados "pela fé' todos os doentes que comparecerem 'à vigília da segunda-feira' ou 'à corrente dos 348' ou 'à cruzada pró evangelização do mundo'. A Igreja Presbiteriana de Fortaleza foi meu berço religioso. Em meus primeiros passos, pouco falávamos em cura já que éramos 'tradicionais' - uma versão light, porém fundamentalista, do evangelicalismo. Quando alguém em nossa comunidade ficava doente, repetíamos que o verdadeiro crente não se resigna, mas pede: "Seja feita a tua vontade". Depois que passei por uma experiência pentecostal e falei em línguas (tecnicamente chamada de glossolália), tornei-me um pentecostal de boa cepa. Compareci a muitas conferências sobre cura divina; duas, patrocinadas por Morris Cerullo - Londres e San Diego. Fui evangelista associado da Cruzada Boas Novas, do missionário Bernhard Johnson. Interpretei o Jimmy Swaggart em sua turnê pelo Brasil - Morumbi e Maracanã - Swaggart cria e falava em milagre, embora não fosse propriamente um pregador de cura. Portanto, não sou neófito ou incrédulo no que tange cura divina. Sei todos os versículos, todos os raciocínios, que fundamentam a lógica de buscar-se solução milagrosa para as enfermidades. Ninguém precisa converter-me a esse pacote. Sei citar Isaías 53, Marcos 16, 1Coríntios 12 e tantos outros. Acontece que a dor do mundo me alcançou na calçada da clínica de fisioterapia. Ali se escancarou a angústia de milhões de mães e o meu coração se fechou para as antigas lógicas milagreiras. Mesmo quando me sinto inclinado a acreditar nos pregadores de cura divina, sou lembrado que multidões de meninos e meninas morrerão de HIV/Aids em países como Congo, África do Sul, Moçambique e Angola. Quando sou tentado a ser condescendente com os Cerullos, os Benny Hinns e os R. R. Soares da vida, com as suas interpretações literais da Bíblia, lembro-me do mal estar que muitos doentes podem estar sentido como consequência de uma quimioterapia. Quando ouço promessas de milagre a granel, pergunto: - Quem vai ajudar a adolescente que não tem namorado porque nasceu com uma doença genética que lhe desfigurou? Minha questão é: os religiosos deveriam querer lidar com um mundo real, que precisa de milagres grandes, não de panacéias. Um ministro do evangelho não tem o direito de pregar que, "em tese", todos serão curados e depois dar de ombros para os que não receberam a bênção dizendo que faltou fé. O verdadeiro cristão deve buscar intervenções divinas onde o sofrimento se mostrar mais agudo. Eu me disponho a ajudar qualquer evangelista que tenha peito para dar plantão na calçada da Universidade Metodista. Vou buscá-lo e prometo interceder ao seu lado. Sinceramente desejo que os mais seqüelados voltem para casa pulando de alegria. Sei de antemão que ninguém virá. A maioria está interessada em propagandear prodígios com o intuito de prosperar seus empreendimentos religiosos. Caso acreditassem nas interpretações que fazem da Bíblia, se ajoelhariam nos corredores das clínicas de câncer infantil, nas hemodiálises e na infectologia dos grandes hospitais.Precisamos de outras respostas para o sofrimento humano; os pressupostos desses evangélicos, que anunciam cura com tanto estardalhaço, não abarcam a complexidade do sofrimento universal. Proponho que os prodígios do Evangelho sejam outros; que a presença de Deus se revele no serviço, no amor solidário e na compaixão. Que as mãos e os pés de Deus sejam as mãos e os pés dos que não fogem da dor alheia. Não conheço os profissionais que se dedicam naquela clínica de fisioterapia; tenho certeza, porém, que todos encarnam a possibilidade de um milagre. Soli Deo Gloria.
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sábado, 29 de março de 2008

ORAÇÃO PODEROSA



“E esta é a confiança que temos para com Ele; que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.” 1ª João 5:14.

Lembro-me de um dia em que uma senhora foi a minha casa pedir-me que orasse por suas finanças, ela necessitava cumprir alguns compromissos e não sabia como o faria. Orei sem gritos, nem pancadas na mesa, simplesmente orei apresentando a Deus o seu problema.
Alguns dias depois ela me contou que havia saído da minha casa pensando: ela não orou com interesse. Mas quando foi ao banco sacar o pouco que tinha, chegando lá, estava a surpresa, alguém havia depositado uma boa quantia para ela sem avisar, suprindo assim, todas as suas necessidades do momento.
De outra feita estávamos em nossa casa quando chegou um membro da nossa igreja chorando muito com o ouvido surdo e supurando, ajoelhou-se quase na porta e pediu que orássemos. Impusemos as mãos sobre a sua cabeça e oramos calmamente, aquela moça foi curada instantaneamente.

Poderíamos relacionar vários casos aqui de curas e soluções de problemas feitos por Deus através da nossa oração, mas também podemos contar com muitos outros sem resposta mesmo solicitados através de fervente oração.

Em Jerusalém havia o tanque Betesda, onde jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos todos esperando que as águas fossem movidas por um anjo, como era costume em certo tempo, porque o primeiro que entrasse após as águas serem agitadas ficaria são da sua enfermidade.
Em meio aquela multidão de doentes estava ali um homem há trinta e oito longuíssimos anos. Jesus então, chegando-se a ele perguntou:
-Queres ser curado?
Na sua humildade, ignorando totalmente quem era aquele curioso que lhe fazia uma pergunta tão absurda ele respondeu: Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Então, lhe disse Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda.
Que diálogo simples, para resultar em uma benção maior que um miserável ganhar o maior prêmio da loteria nos nossos dias, e nem sequer aquele pobre homem sabia que estava diante do Filho do Deus vivo para rogar-lhe a cura como tantos outros já haviam feito.
Quando Deus quer agir, é assim, sem métodos.

Ele tem os seus motivos justos para não atender ou responder quando lhe apraz.
Vejamos quando Jeremias intercede com todos os argumentos possíveis para comover o coração de Deus a favor de Sião. Ele se humilha, reconhece o seu pecado, apela para os sentimentos de amor e honra de Deus fazendo-Lhe uma súplica desesperada: “Não nos rejeites, por amor do Teu nome; não cubras de opróbrio o trono da Tua glória; lembra-te e não anules a Tua aliança conosco.
Não sendo atendido nos seus argumentos ele apela para a soberania de Deus: Acaso, haverá entre os ídolos dos gentios algum que faça chover? Ou podem os céus de si mesmos dar chuvas? Não És Tu somente, Ó Senhor, nosso Deus, o que fazes isto? Portanto, em Ti esperamos, pois Tu fazes todas estas coisas.

Deus não se deixou impressionar pelas súplicas do sacerdote e grande profeta Jeremias que amava tanto aquele povo rebelde e obstinado de coração, antes lhe respondeu: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, meu coração não se inclinaria para este povo; lança-os diante de mim, e saiam. Jeremias 14:19-22; 15:1.

Não existe oração poderosa fora da vontade Deus. Temos que entender que nós não seremos atendidos pelo muito jejum, muito prantear, muito pedir, se não estivermos em sintonia com o querer de Deus. Não que Ele seja um Deus caprichoso, ranzinza, mas porque Ele sendo uniciente, onipresente, sabe o que é melhor, e qual o tempo determinado para responder as nossas petições.

Portanto, tenhamos cuidado com as simpatias cristãs, não tentemos forçar Deus arregimentando números de pessoas em oração a nosso favor, lembremos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por Meu Pai que está nos céus. (Não esqueçamos tem que estar de acordo com a vontade do Pai). Mateus 18:19.

É maravilhoso que o povo de Deus se una em oração clamando uns pelos outros, levando as cargas uns dos outros, como ensina a palavra. Mas sempre com o coração disposto a aceitar a perfeita vontade do Senhor, mesmo que essa contrarie nossos interesses.

Porque assim diz O Senhor Deus, O Santo de Israel: ”Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força.” Isaias 30:15. Pra. Guiomar Barba.
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sexta-feira, 28 de março de 2008

O ATAQUE DE JABOR

GOSTARIA QUE VOCÊ LESSE A MATÉRIA ANTERIOR A ESTA: "PASTORES E MERCENÁRIOS." "Irmãos, não vos deixeis confundir pelos inimigos da Igreja Universal do Reino de Deus, eles que estão querendo manchar o nome do nosso bondoso bispo deputado João Batista Ramos, só por que ele transportava 10 milhões em dinheiro vivo, em 7 malas. Esse dinheiro tem origem, ele vem do trabalho honesto e suado dos devotos da Igreja Universal, que doam 10% de tudo o que ganham para o bem dos Bispos, para que a Igreja possa abrir ricas sedes em Nova York, em Lisboa". "Esse dinheiro sagrado serve, para financiar televisões, palácios de mármore, como em Salvador, para exterminar com os Exus da religião dos negros baianos. É muito consolador, Ó Irmãos, saber que nossos bispos podem viver em paz e conforto, como Edir Macedo, Rodrigues, Crivella, tantos outros santos homens, para nos levar para o Reino de Deus. Esse dinheiro sagrado serve também para financiar as campanhas de nossos deputados no Congresso. Eles estão lá, defendendo os interesses da Igreja Universal, ou melhor, os nossos interesses". "Dai mais dinheiro, dai mais do que 10%, dai tudo o que tiverdes e, se morrerdes de fome, ireis para o Céu, direto, como no jatinho do bispo Edir Macedo. Orai pelo deputado João Batista Ramos, irmãos, ele é um enviado de Jesus. Aleluia, Irmãos!". Jornalismo com prostituição não dá certoA Record está fula da vida com uma declaração ao Estadão dada pela célebre prostituta brasileira Andréia Schwartz, envolvida no escândalo que culminou com a saída do então governador de Nova York Eliot Spitzer do poder:"Alguns veículos estão me levando a sério, como a Record. O bispo Macedo pagou minha passagem na classe executiva para eu voltar dos Estados Unidos".A beldade deu a primeira entrevista, uma exclusiva para a Record, por telefone, do Aeroporto de Guarulhos.Negativa Em nota divulgada ontem, a Record nega ter financiado a mocinha: "A Record esclarece que não foi responsável pelo pagamento da passagem aérea de retorno da brasileira Andréia Schwartz. Nenhum representante, acionistas ou diretores, fez qualquer proposta de pagamento das despesas".Andréia resolveu continuar no ramo da prostituição, desta vez negociando informações e entrevistas com os órgãos de comunicação brasileiros que queiram pagar pelo que ela tem a dizer.
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quarta-feira, 26 de março de 2008

PASTORES E MERCENÁRIOS

“... também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado a longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.” 2ª Pedro 2:3. Há alguns dias recebemos o vídeo acima de Portugal, onde supostamente Edir Macedo ensina os seus “empregados”, descaradamente, como espoliar as ovelhas, que em busca de um caminho mais fácil para solução dos seus problemas abarrotam seus templos, dando assim prosperidade a essa postura desleal, maligna, que tem denegrido tanto o meio evangélico, não só através desse cidadão, como através de centenas e centenas de outros mercenários que, estimulados pela mesma ganância, mercadejam o evangelho de Cristo. Entretanto, não há razão para se pôr todos os pastores e missionários no mesmo rol, como não é justo, pela riqueza do vaticano, julgar todos os sacerdotes ou líderes católicos com a pecha de gananciosos. Sabemos que Jesus, os apóstolos Pedro, Paulo e tantos outros, viviam uma vida de pobreza. O próprio Jesus afirmou: “as raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mateus 8:20. Não obstante, Paulo, tratando sobre os direitos que lhe conferia o ministério, evoca os ensinamentos de dois grandes líderes: “Assim ordenou também O Senhor (Jesus) aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho; (1ª Coríntios 9:14). Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados, do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? 1ª Coríntios 9:13 (lei de Moisés) “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.” (2ª Timóteo 2:4).
Entende-se que se somos vocacionados para o ministério sacerdotal, temos que caminhar nas mesmas pisadas do Sumo Pastor Jesus, e atender às Suas ordens: “procurai as ovelhas perdidas, e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus, curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI.” E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Mateus 10:6-17. Não nos parece tão empolgante se observado deste ângulo o ministério sacerdotal para estarmos dispostos a abraçá-lo como o fizeram os apóstolos e tantos profetas dos quais destacamos: Elias, Elizeu, Moisés, Jeremias, e outros mártires. Todavia, menos empolgante parece aos que realmente são sacerdotes segundo o coração de Deus o status que têm os mercenários da fé. Tenho orgulho do meu velho pai, pastor evangelista no sertão de Pernambuco, entre a caatinga, correndo de supostas vindas de Lampião, ameaçado pelo padre junto ao delegado, tendo sua casa apedrejada, e um velho e querido padre de um convento próximo, em procissão na nossa rua, imitando o berrar do bode em frente a nossa casa. Na cidade de Pesqueira, consideráveis quantidades de pimenta malagueta eram jogadas dentro da casa dos meus pais para ver os “bodes” espirrarem. (Em Caruaru e outras cidades o povo, de um modo geral, apelidava os crentes de bode), Em Caruaru, eu era pequena, mas lembro muito bem quantas vezes fiquei até duas horas da tarde de castigo na escola, com fome e sem saber o porquê. Quando um aluno percebeu que a injustiça se repetia, resolveu confrontar a professora, que lhe agrediu verbalmente ordenando que se calasse. Até que minha mãe tomasse conhecimento de que aquela senhora me odiava por eu ser crente, passei por muita fome e discriminação. Mas meu pai morreu aos setenta e dois anos, sem deixar herança material, mas sim um legado incomparável para os filhos: servir com honestidade e por amor.
Uma das lembranças que tenho do pastor Jair (é meu pai, mas a quem honra, honra), foi quando, compadecido de uma das suas ovelhas que estava passando necessidade, doou o último dinheiro, atendendo ao pedido dela, embora nós também estivéssemos no mesmo barco. Mas o raciocínio do meu pai foi que a filha menor daquela ovelha era mais nova que o mais novo dos seus filhos. Para mim foi uma lição de amor que marcou o meu coração ensinando-me profundamente sobre desprendimento, justiça, socorro e que sei mais eu... Dos nove filhos que estão vivos, cinco são pastores, embora um não esteja no exercício do ministério por consciência de que não está em condições próprias. Mas, nós que estamos, jamais espoliamos ovelhas e temos o conhecimento de que Deus trará a juízo todas as coisas. Nosso objetivo é ver vidas transformadas pelo poder de Deus. Como meu pai, existe ainda hoje autênticos pastores, sacerdotes, que exercem sua vocação sem sórdida ganância, ou seja, amam as ovelhas sem interesse na lã, que realmente estão preocupados com suas almas e diriam como o apóstolo Paulo: “eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.” 2ª Coríntios 12:15. Tenhamos critério. Como membro de uma igreja, exija transparência na administração dos recursos financeiros, nos salários que recebem os líderes e nos gastos em gerais, assim, você estará ajudando aos que lideram a não caírem na tentação de mal gastar os dízimos e ofertas entregues como sacrifício ao Senhor. Não sejamos meros espectadores, envolvamo-nos como servos do Senhor. Pra. Guiomar Barba.
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terça-feira, 25 de março de 2008

IRONIA E FÉ





(Por Rubem Alves) A Arca de Noé: Por vezes, em minhas falas, conto aos meus ouvintes as perguntas que a crianças fazem, perguntas que revelam a sua inteligência. Porque a água fervendo amolece a cenoura e endurece o ovo? O que faz a terra girar? Quem inventou as palavras? Entre as perguntas se encontra essa, feita por uma criança: “Se na Arca de Noé estavam leões e tigres, por que eles não comeram as ovelhas e os coelhos?” Uma participante ficou angustiada com essa pergunta ímpia e, para esclarecer-me, enviou-me esse bilhete com a resposta ortodoxa: “Os leões não comiam cabritinhos porque estavam durante aquele período totalmente isentos de toda natureza selvagem que tinham. Durante os dias e as noites na arca, Noé e a sua família estavam responsáveis de cuidar dos animais, e Deus em sua sabedoria e amor fez com que todos os animais ficaram como que “temporariamente transformados”. Rubens, pelo pouco que te conheço, percebi que é muito inteligente.... Aconselho-te que procure uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, e perceberá experimentando tudo o que Deus ainda não pode te mostrar. Beijos carinhosos.” Senti que sua pergunta era honesta e que ela se preocupava com a salvação da minha alma. Mas eu estou mais com a criança que com a resposta ortodoxa. E as perguntas me perturbam. Primeiro, acho extraordinário que os filhos de Noé tivessem acreditado. Hoje, em virtude da descrença, se eu anunciasse aos meus filhos que Deus me aparecera anunciando o fim do mundo por um dilúvio e dizendo que tínhamos de fazer uma arca, é certo que eles, com lágrimas nos olhos, me internariam numa instituição para velhos senis. Não sei se a Arca de Noé tinha espaço suficiente para todos os bichos, elefantes, girafas, ursos polares, avestruzes, hipopótamos, macacos, lagartos, cavalos, porcos, galinhas. Há de se considerar também a dificuldade logística de trazer todos esses animais e convencê-los a entrar na arca. Os ursos polares teriam de ser trazidos do ártico. As lhamas, do Peru. Por favor, não me julguem incrédulo. Tenho na minha sala de estar, num lugar de honra, uma magnífica tela “A Arca de Noé”, o patriarca barbudo e seus filhos e a bicharada em fila. Com certeza Noé falava a fala dos bichos e eles o obedeciam. Depois de todos lá dentro a arca foi fechada. Imaginem as toneladas de ração que deveriam estar na arca para que os bichos não morressem de fome! E as montanhas de fezes que não podiam ser jogadas para fora, porque a arca estava trancada. O cheiro era insuportável. A menos que Deus tivesse transformado o fedor em perfume. O trabalho diário de Noé e seus filhos, cuidando dos bichos, deveria ser gigantesco. Aí eu pergunto: Se os animais foram transformados temporariamente por Deus em seres pacíficos, por que Deus, todo poderoso, não fez uma transformação definitiva? Saídos da arca, os leões e tigres voltaram a ser carnívoros? Os cabritinhos e coelhos tiveram tempo de fugir? E se Deus pode fazer isso com os bichos, por que não o fez, definitivamente, com todos os homens, evitando assim o artifício cruel de matar todos por afogamento? Deixando de lado todas essas perguntas de uma razão ímpia, voltamos às delícias românticas da imaginação... (Texto de Rubem Alves – copiado do seu site).





É bom sabermos, a priori, que o Antigo Testamento é a sombra do Novo Testamento e que Deus usava simbologias constantemente para falar ao coração do povo. Encontramos o profeta Isaias andando nu e descalço (Isaias 20:2,3), deparamos-nos com um Oséias recebendo ordens para casar com uma prostituta e ter filhos de prostituição (Oséias 1), Ezequiel, na qualidade de vidente, comicamente gravando sobre um tijolo o cerco contra Jerusalém (Ezequiel 4). Todo o capítulo quatro, adicionado a outras determinações divinas, concluído por nossa mente culturalmente oposta ao governo teocrático de Israel, nos leva a imaginar um Deus esquizofrênico. E quantas outras referências poderíamos citar sobre Deus falando ao povo de maneira singular.


Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraiva. Apocalipse 11:19.


No caso, a arca foi uma realidade, e para hoje tem um significado muito especial: aponta para os fins dos tempos, como evoca o próprio Jesus:

“Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” Mateus 24:37,38.


Existem algumas pessoas que não conseguem crer em um Deus todo-poderoso, que não age em cima dos seus raciocínios humanos nem incredulidade. Talvez seja mais fácil acreditar em extraterrestres que se equiparam a nós, mortais, em alguns aspectos (embora nunca soube que alguém tenha convivido no mundo deles e nos trazido informações sobre sua suposta existência), do que crer em um ser superior a nós, humanos, que não se pode explicar. É uma tarefa demasiadamente difícil para um cético obstinado.


Deus fechou a boca dos leões quando Daniel foi jogado na cova deles, qual o problema? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego passearam pela fornalha de fogo aquecida sete vezes mais por ordem do furioso rei, sem nem sequer serem chamuscados. O que é impossível para Deus? (Daniel 3).

Não vou respaldar a ortodoxa senhora adventista, nem vou tentar uma resposta sem argumento bíblico, ou histórico que seja fidedigno.
Creio que o narrador da história da arca de Noé estava mais preocupado em transmitir o essencial do que informar sobre as leis sanitárias que regiam o dia-a-dia da arca, ou como Deus atuou para que os animais convivessem pacificamente. Se havia compartimentos próprios para cada espécie, não sabemos. Talvez tenha sido mais fácil para Deus mantê-los em paz, do que seria convencer o homem de que a harmonia é o caminho mais sábio que a guerra.
Cremos que todos acharam realmente que Noé estava louco, e esse “achismo” foi desastroso para eles. Só não foi para a família do profeta, que conhecia o pai que tinha e a intimidade que ele mantinha com Deus.
Quanto à dificuldade logística, não devia ser tão grandiosa como seria hoje, com tantos espertos querendo ganhar a concorrência; nem o planeador dependia da logística humana, não esqueçamos: Ele é a própria sabedoria, além de que toda a criação lhe está submissa.

Por que Deus não converteu o homem à força dos seus maus caminhos?
Se Deus houvesse agido desta maneira, nossos nobres céticos diriam que Deus seria um ditador implacável, um tirano, manipulador das raças. Como Deus limitou-se a ensinar valores morais, éticos, em suma, a amar, e esperou que os homens atendessem ao Seu apelo prevenindo-os da conseqüência dos seus pecados, se cobra de Deus a vida daqueles que viviam em perversão total.
Será que esses amores encarnados poupariam o assassino de um familiar seu que fosse enterrado a semelhança do Tim Lopes, ou um bandido que, em fuga, arrastasse pendurada no seu carro uma criançinha, filho seu ? O mais impressionante é que, havendo arrependimento genuíno, Deus perdoaria e os trataria como filhos.

“A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência”.
Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Gêneses 5:11,12.

Deus É e será para toda a eternidade. Ele ama a cada cético, mesmo aos que O ironizam, com o mesmo amor que O levou a entregar Seu único filho por todos nós. A Ele toda glória e honra. Pra. Guiomar Barba.
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domingo, 23 de março de 2008

INCULCANDO-SE POR SÁBIOS, TORNARAM-SE LOUCOS.


Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis, os Seus caminhos!
Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?
Romanos 11:33,34.
Por outro lado – e eis ai o segundo problema – com a exuberância do céu e da terra, Deus proporciona um pano de fundo contra o qual Ele mesmo pode acabar passando despercebido pelo ser humano. Não há como ignorar a façanha: o universo que Deus produz é incrivelmente suficiente sem Deus. Se ama de fato o homem e quer intimidade com ele, por que deitar sua obra mais cara num mundo tão extraordinariamente bem amarrado (com seus astros e estrelas, animais selvagens, animais domésticos, aves do céu, peixes do mar, árvores frutíferas e ervas do campo, “cada um segundo as suas espécies”) que prescinde horrivelmente de Deus?
Aqui estão, logo nas primeiras páginas da história, dois enigmas que são um: Deus não se considera suficiente, mas cria um universo suficiente. O que Ele está tentando provar? O que está tentando esconder?(Paulo Brabo).
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1ª Coríntios 2:14.
É incrível como o homem pode viver confundido por falta de comunhão com Deus e consequentemente ignorando os Seus propósitos, tornando-se assim ingrato para com o criador de todas as coisas feitas para nosso desfrute.
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não O glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato”. Romanos 1: 20,21.
Será que a exuberância das obras dos grandes gênios como: O aleijadinho, Picasso, Dante Alighieri, Shakespeare, Mozart, e tantos outros imortais que poderíamos relacionar, que nos proporcionaram "panos de fundo" deslumbrantes, os tornaram despercebíveis? Suas obras em si seriam suficientes? Poderíamos descartá-los como se a criação fosse mais gloriosa do que seu criador?
Será que ao dar asas às suas almas e criar obras que deslumbram nossos olhos, que trazem delírio às nossas mentes, êxtase aos nossos ouvidos, esses gênios se sentiam insuficientes ou não se contentaram em emudecer o apelo dos seus espíritos egoisticamente e compartilharam com o mundo o que havia de mais belo em suas almas?
O que fariam os homens com pedaços inteiros das suas almas talvez esses gênios nunca questionaram, jamais cogitaram em parar ante a possibilidade de serem clonados, leiloados, roubados, ou até mesmo destruídos. Eles estavam acima da mesquinhez daqueles que não sabem ver além do perecível. Eles tinham uma só meta: Voar em liberdade, em comunhão com milhares de pessoas que jamais dirão que suas obras prescidem deles, mas sempre que contemplam, ouvem, vêem, embevecidos, louvam seus criadores.
Deus não tem nada a ocultar, Ele é luz eternamente. E só pode ser beneficiado com Este resplendor quem o busca com o espírito e através do Espírito. Honras e glória a quem É. Pra. Guiomar Barba.
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sexta-feira, 21 de março de 2008

SAIAMOS DA CAVERNA



Lá fora os pássaros cantam, o sol brilha, há exuberância de vida. Não continuemos escondidos em cavernas, nem correndo com medo do fantasma Jesabel, ela ficou a milhas e milhas de distância, sob a mira do nosso defensor incomparável, que saberá o que fazer dela.
Já fugimos o suficiente sob o peso do medo, da solidão, da depressão, angústias, mazelas, responsabilidades, a nosso ver, maiores que as nossas forças.

Elias havia desafiado o rei, os profetas de Baal, provado com fatos que ele estava cumprindo o propósito de Deus, levado o povo ao arrependimento de suas obras mortas, orado trazendo chuva a terra depois de uma danosa seca, e depois fugiu apavorado baixo a ameaça da caprichosa e impiedosa rainha Jesabel.
Se foi para o deserto, caminhou durante um dia, e, assentando-se, pediu para si a morte. Basta de vida! Em resposta, Deus lhe enviou um anjo por duas vezes com alimento suficiente para que ele caminhasse quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
Após tamanha experiência, Elias se mete em uma caverna e passa a noite. Não deveria ser um lugar cômodo, agradável, mas sim depressivo grassando assim a sua depressão.
Então, lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?

Lá estava Elias sentindo-se o único no mundo, com um senso de justiça inadequado por falta de informações.
“Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram Tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os Teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida”.
Ao que O Senhor lhe responde: Em Israel existem sete mil pessoas que estão na mesma coluna que você está, amigo.

Como é fácil permitirmos que as nossas questões tomem as proporções exageradas como se observadas por uma lupa, quando O Senhor nos diz: “Não vos sobreveio provação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a prova, vos proverá livramento, de sorte que possais suportar.” 1ª Coríntios 10:13.

É bom percebermos que Elias era um grande profeta de Deus; no monte da transfiguração, ele conversou com Jesus ao lado de Moisés, no entanto, não estava isento das mesmas debilidades que acometem qualquer humano sobre a face da terra. Sentia como nós as aflições de qualquer mortal após uma batalha desgastante. Suas emoções também o traiam minando-lhe as esperanças, tanto que pediu para si a morte.
Mas ali estava O amigo de todas as horas, aquEle que conhece as nossas fragilidades e limites, e não nos deixa ser anulados.
“Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito.” Isaias 42:3.

A caverna não é o nosso lugar, subamos aos montes, para o ar livre, divisemos o céu claro e o sol brilhante, é lá que teremos forças renovadas.
“Mas os que esperam no Senhor renovam as sua forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” Isaias 4:31. Pra. Guiomar Barba.
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quinta-feira, 20 de março de 2008

Orar


Estamos postando esta mensagem pelo fato de reconhecermos também o poder da oração por vivenciarmos esta prática diariamente. Indicamos o que acreditamos e sabemos ser absolutamente eficaz. Com amor Pra. Guiomar Barba.



Escrito por Frei Betto
17-Mar-2008
Orar é entrar em sintonia com Deus. Há muitas maneiras de fazê-lo e não se pode dizer que esta é melhor que aquela. Há orações individuais ou coletivas, baseadas em fórmulas ou espontâneas, cantadas ou recitadas. Os salmos, por exemplo, são orações poéticas, das quais cerca de cem expressam lamentação e/ou denúncia, e cinqüenta, louvor.
Nós, ocidentais, temos dificuldade de orar devido ao nosso racionalismo. Em geral, ficamos na soleira da porta, entregues à oração que se apóia nos sentidos (música, dança, mirar vitrais ou paisagens etc.) ou na razão (fórmulas, leituras, reflexões etc.).
Orar é entrar em relação de amor. Como ocorre entre um casal, há níveis de aprofundamento entre o fiel e Deus. Uns oram como o namorado que fala demais no ouvido da namorada. Como se Deus fosse surdo e burro. Parecem aquela tia que liga e fala tanto, tanto, que minha mãe deixa o fone, mexe a comida nas panelas e retorna, sem que sua ausência seja percebida.
Jesus sugeriu não multiplicar as palavras. Deus conhece os nossos anseios e necessidades. O próprio Jesus, narra o evangelho, gostava de retirar-se para lugares ermos para entrar em oração. "Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus" (Lucas 6, 12).
Na oração, é preciso entregar-se a Deus. Deixar que Ele ore em nós. Se temos resistência à oração é porque, muitas vezes, tememos a exigência de conversão que ela encerra. Parar diante de Deus é parar diante de si mesmo. Como num espelho, ao orar vemos o nosso verdadeiro perfil - dobras do egoísmo realçadas, mágoas acumuladas, inveja entranhada, apegos enrijecidos. Daí a tendência a não orar ou fazer orações que não revirem ao avesso a nossa subjetividade.
Os místicos, mestres da oração, sugerem aprendermos a meditar. Esvaziar a mente de todas as fantasias e idéias, e deixar fluir o sopro do Espírito no silêncio do coração. É um exercício cujo método a literatura mística ensina. Mas é preciso, como Jesus, reservar tempo para isso. Assim como a relação de um casal arrefece se não há momentos de intimidade, do mesmo modo a fé se debilita se não nos recolhemos em oração.
Oramos para aprender a amar como Jesus amava. Só a força do Espírito dilata o coração. Portanto, uma vida de oração se avalia, não pelos momentos entregues a ela, e sim pelos frutos na vida cotidiana: os valores elencados como bem-aventuranças no Sermão da Montanha (Mateus 5, 1-12). Ou seja, pureza de coração, desprendimento, fome de justiça, compaixão, destemor nas perseguições etc.
Orar é deixar-se amar por Deus. É deixar o silêncio de Deus ressoar em nosso espírito. É permitir que Ele faça morada em nós. Sem cair no farisaísmo de achar que a minha oração é melhor do que a sua, como aquele fariseu frente ao publicano (Lucas 18,9-14). Quem ora procura agir como Jesus agiria. Sem temer os conflitos decorrentes de atitudes que contradizem os antivalores da sociedade consumista e individualista em que vivemos.
Orar é subverter-se a si próprio. Centrado em Deus, o orante descentra-se nos outros e imprime à sua vida a felicidade de amar porque se sabe amado. Parafraseando Jó, antes de orar se conhece a Deus "por ouvir falar". Depois, por experimentar. O que levou Jung a exclamar: "Eu não creio. Eu sei".
Frei Betto é escritor, autor de "Entre todos os homens", biografia romanceada de Jesus (Editora Ática).

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segunda-feira, 17 de março de 2008

LANÇANDO A REDE





“Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes.” Lucas 5:5.

Se aqueles pescadores experientes houvessem se estribado no próprio conhecimento de pesca, não teriam atendido a ordem de Jesus, que jamais fora pescador. Teriam procurado fazer Jesus entender que eles conheciam do assunto, mas Simão limitou-se a dizer: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes.

Aqueles homens dependiam da pesca para sua sobrevivência, Jesus se aproximando pergunta: Filhos tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-Lhe: Não.
Talvez a preocupação já lhes dominasse a alma, e a escassez de peixe tivesse frustrado a esperança do sustento. Uma noite de batalha inútil minara-lhes as forças, no entanto, aquela madrugada era o anúncio de uma alegria que romperia com a escuridão de longas e fatigantes horas.

Ali estava o Senhor da pesca, enchendo o barco deles de cento e cinqüenta e três grandes peixes. Cumprira-se ali a palavra: Por isso, vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida; quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Observai as aves do céu; não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Mateus 6:25,26.

Quando andamos com Jesus, a nossa impotência diante das realidades que nos fogem ao controle terminam com a Sua atuação em nosso favor.
Jamais duvidamos de Jeová Gire, O Deus que provê (em hebraico). Em meio a tantas provas do suprimento divino, relato uma que marcou profundamente nossas vidas.

Morávamos em Bolívia, tínhamos uma dívida de dois mil dólares adquirida pelo meu marido quando, ainda solteiro e envolveu-se com drogas. Já havíamos liquidado uma parcela de mil dólares. Não sabíamos, no entanto, como saldar a outra parcela. Era impossível ao nosso entendimento, no entanto, a credora estava ameaçando pôr meu marido na justiça, o que ele procurou ocultar de mim, pensando em poupar-me, embora eu soubesse da dívida.
Mas nosso Deus estava com os olhos atentos sobre nós e em uma manhã me falou ao coração claramente para que eu jejuasse. Ainda que sem saber qual o propósito, obedeci. Orei naquela manhã por várias pessoas e entre nossas preces pedimos a Deus solução para aquele impasse.
À noite recebi um telefonema do meu marido me comunicando que ia passar na casa de um amigo nosso para recorrer uma correspondência para mim.
Quando ele chegou, abri o envelope. Deparamos-nos com um cheque de mil cento e cinqüenta dólares, provenientes do Brasil, postado por uma missão desconhecida para nós. Foi exatamente na época em que o presidente Collor havia esvaziado as poupanças do povo brasileiro, o Brasil estava em estado de choque. Quem poderia ter mandado tão alta quantia e com que objetivo?
Falei com meu marido: Vamos aguardar saber para que fim nos enviaram tanto dinheiro. Apesar de na época ser missionária de uma missão e não ter fonte de renda, e ter ido à Bolívia com o propósito de iniciar um centro de recuperação para drogados que já estava em perfeito funcionamento, nunca havia recebido grandes quantias.
Foi quando meu marido me comunicou: Amanhã tenho que pagar mil dólares a minha irmã, ela me emprestou para eu pagar à credora, e ela precisa desse dinheiro amanhã. Fui de imediato à casa de câmbio e eu mesma fiz questão de pagar à minha cunhada, para contar-lhe sobre a fidelidade do Senhor para conosco. Ela, uma pessoa extremamente generosa, agradeceu entre lágrimas a benção do Senhor.
Dois anos depois, de volta ao Brasil, descobri que uma grande amiga minha, uma baiana, havia ganhado de um médico que clinicava onde ela trabalhava uma rifa de um carro. Foi sorteada, e como não sabia dirigir, resolveu vender o carro para ajudar alguns amigos que estavam sufocados financeiramente. Neste empenho, ela ouviu Deus falando ao coração dela claramente: Manda mil dólares para Guiomar. Sem saber como proceder recorreu a um irmão meu que já estava com cento e cinqüenta dólares para nos remeter, e ele então enviou através de uma missão.
Jamais poderemos esquecer que o mesmo Jesus dos cento e cinqüenta e três grandes peixes continua sendo nosso provedor em momentos de crises. É O amigo das horas incertas para todos aqueles que o queiram.
A Deus, toda honra e toda glória! Pra. Guiomar Barba.
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domingo, 16 de março de 2008

DEUS DEMORA


"Sob raios de sol. Unidos para sempre"


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo dos céus.” Eclesiastes 3:1.

Tenho encontrado muitas pessoas amarguradas contra Deus por não haver atendido suas petições, deixando-as em uma longa espera, enquanto Deus está aguardando o tempo certo de gestação, sabendo que a precocidade tem suas conseqüências desagradáveis.

Ponderemos também: sempre que estamos diante da nossa impotência para solução de algum problema, aí sim é que procuramos Deus, no entanto, deveríamos buscar Sua direção e parceria mesmo quando somos capazes de resolvermos nossas dificuldades sozinhos.

Nossas experiências com o tempo de Deus têm sido muito gratificantes. Uma delas, a mais marcante, foi com respeito ao meu casamento:
Fui vocacionada para o trabalho com viciados em drogas aos vinte e seis anos de idade. Trabalhei viajando de um lado para outro abrindo centros de recuperação. O tempo passava, minhas amigas queriam me ver casada e eu também, sentia muita solidão e desejava constituir uma família.
Muitas amigas oravam por mim, e não faltavam pretendentes em meio às nossas viagens. No entanto, quem era a pessoa que realmente eu poderia eleger para ser meu companheiro, pai dos meus filhos? Queria casar e desfrutar de uma vida feliz até que a morte nos separasse. Nós, no entanto, não conhecemos o futuro, não podemos prever como será alguém amanhã. O tempo, todavia, a meu ver, estava contra mim.
Queria ter filhos, será que este marido chegaria enquanto eu estava apta? Os anos passando, Deus não percebia? Por que Ele não fazia nada?
Todas esses questionamentos atropelavam-se na minha cabeça nas horas que deveriam ser para meu descanso.

Mas, tudo tem seu tempo! Deus é sábio na sua soberania, e é onisciente, Ele sabia que meu maridão estava na Bolívia, mas, precisava amadurecer, então Ele me levaria para lá com o propósito de abrir também um centro de recuperação. Mas eu jamais poderia imaginar o porquê da demora. Hoje, entendo: ele é doze anos mais novo que eu. Cheguei na hora certa, quando ele já estava preparado para o casamento e nem sequer o percebi, mesmo convivendo perto, Meus olhos foram abertos por ele na hora certa.
Tive nosso primeiro filho aos quarenta anos e o segundo aos quarenta e quatro, sem nenhum problema. Somos perfeitamente felizes após vinte anos de casados.
Eu sabia o porquê da espera? Deus é sábio. Confiemos na Sua infinita fidelidade e na Sua soberania. Pra. Guiomar Barba.
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sábado, 15 de março de 2008

PERDOADOS PARA PERDOAR



Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor.”

Deus estava disposto a salvar a grande cidade de Nínive; apesar de toda corrupção que a permeava, Deus amava aquela gente incondicionalmente e convocou o profeta Jonas para proclamar que ela seria subvertida, mas o povo se arrependeu desde o menor até o maior e Deus poupou a cidade.

É alentador saber o quanto Deus é capaz de esperar por nós e amar, embora estejamos totalmente distraídos com os prazeres que traz o pecado.
Jonas irritou-se ao ver de antemão a misericórdia de Deus sobre aquela gente contrita.
Ele tentou fugir da responsabilidade de levar àquela gente a mensagem que Deus o havia imputado a proclamar, mas Deus buscou o meio de fazê-lo ir. Jonas 1.

É importante sabermos que por mais que tenhamos nos desviado dos propósitos do Senhor e tenhamos nos emaranhado com os pecados mais negros, o amor de Deus é mais abundante que os nossos delitos e o Seu perdão pleno e absoluto.

“O Senhor espera para ter misericórdia de vós, e se detém para se compadecer de vós, porque O Senhor é Deus de justiça; bem-aventurados todos os que nele esperam.” Isaias 30:18.

Muitas vezes algumas pessoas perguntam: Como vamos saber o que é certo e o que é errado? Deus não nos deixa a deriva:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele.” Isaias 30:21.

Nossos ouvidos devem estar sempre aguçados e o nosso espírito em alerta para ouvir a voz suave e doce do Espírito Santo de Deus. É Ele que nos convence do pecado, da justiça e do juízo.

Jonas resistiu o ter que pregar a um povo que ele sabia que ia arrepender-se e que seria perdoado. No entanto, Deus, na Sua infinita misericórdia, alegrou-se em deslembrar todo o pecado daquela cidade e oferecer-lhe absolvição.

O homem tem a tendência de não esquecer, não perdoar, embora necessite sempre do indulto de Deus ou de outrem, porque a sua natureza pende para a injustiça.

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz O Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.” Isaias 1:18.

Quando, pois, a nossa natureza caída é profundamente restaurada, somos capacitados a liberar perdão às pessoas, mesmo quando tiveram as atitudes mais vis contra nós, quando arrependidas, buscam de nós indulto.

“Onde abundou o pecado, superabundou a graça.” Romanos 5:20

Tenhamos amor suficiente para perdoar assim como fomos abundantemente perdoados por aquEle que nunca pecou e a ninguém jamais feriu. E nunca esqueçamos que Deus está sempre pronto a nos perdoar. Não necessitamos viver sob um julgo de culpa. Pra. Guiomar Barba.
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quinta-feira, 13 de março de 2008

O DILÚVIO




Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do filho do homem.” Mateus 24:37.

Realmente, parecia um velho louco construindo uma arca e pregando que o mundo seria destruído por um dilúvio. No entanto, numa pesquisa na internet poderemos perceber que nem mesmo a ciência descarta a existência da arca. E há quem supostamente a situe no Monte Arara
t ao Leste da Turquia.

A verdade é que a bíblia, o livro mais conhecido do mundo e mais discutido, relata esta história que para muitos pode trazer um perfil de lenda.

“Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia de violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.”
Faze uma arca de tábuas - deu todo o modelo a Noé e acrescentou: Estou para derramar águas em dilúvio... Tudo que há na terra perecerá.
Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres dos teus filhos.
De tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie, macho e fêmea, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo.
Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles.
Deus disse a Noé: entra na arca, tu e toda tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração.
E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. Nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.
As águas subiram cerca de sete metros acima dos mais altos montes.
Assim foi exterminada toda a criação.

Quando Noé saiu da arca, levantou um altar e sacrificou sobre ele uma oferta agradável ao senhor.
Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhe disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. Gêneses 7, 8.

Desejou Deus que esta lição ímpar fosse suficiente para refrear os impulsos malignos dos homens. No entanto, a terra voltou a corromper-se de forma mais selvagem.
Agora já não é o velho Noé, tão humano como qualquer ser mortal quem adverte, é o próprio Cristo, que virá em glória buscar os seus escolhidos:
Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho senão o Pai.
Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do filho do Homem.
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, (ou seja: Viviam a vida como bem lhes parecia), até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.
Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. Mateus 24:36-44.
Não joguemos com a nossa alma, ela é eterna, não deixemos que as tradições religiosas nos vedem os olhos e embruteça o coração ao ponto de não buscarmos a sabedoria contida na palavra de Deus. A vida passa como uma nuvem, esmeremo
-nos em esquadrinhar as verdades sagradas, porque são elas que dão testemunho do Homem da Cruz e nos guiam pelo caminho que nos conduz a vida eterna. Pra. Guiomar Barba.
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terça-feira, 11 de março de 2008

CADÊ NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES?



Quantas vezes ouvi esta frase com relação ao meu filho quando ele tinha apenas quinze anos, de pessoas de idades as mais variadas: Deixe ele namorar...
Nunca o proibi, ensino-o a viver e desfrutar cada fase da sua vida de forma sadia e equilibrada.

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1.

Tenho saudade da inocência da criança, do adolescente que muitos pais roubaram, expondo-as: As novelas, que tem prazer em transmitir o que de mais hediondo prepondera no fundo do coração de muita gente doente, a filmes sem nenhuma edificação espiritual, intelectual ou emocional, mas que simplesmente levam-nas aos vícios, violência e sexualidade precoce.

Tenho saudade dos adolescentes que brincavam na escola, na frente das suas casas sem malícia:
De roda, saltar-corda, queimado, saltar cademia, jogar peteca, pega-pega, esconde-esconde e tantas outras brincadeiras que os divertia a valer sem lhes quitar as horas necessárias ao sono, a alimentação, ou das tarefas escolares.

Tenho saudades dos olhares furtivos, dos encontros rápidos das mãos, dos bilhetinhos apaixonados, românticos, sem maldosas pretensões.

Ninguém era objeto de ninguém, ninguém “ficava” com ninguém como algo descartável para satisfazer apenas seu instinto sexual animalesco.

Nunca se ouvia que tinha que levar seu quase bebê ao psicólogo e que seu filho adolescente estava em crise existencial.
Nunca se ouviu que um adolescente de arma em punho matou seus colegas na escola, professores e muito mais gritante: Seus próprios pais, movidos a drogas ou com o intuito de ficarem com a riqueza para mal gastarem.

A palavra disciplina tomou uma nova conotação, é mais um ato de violência de muitos pais contra os filhos do que uma atitude de amor para educação e condução por um caminho equilibrado e promissor.
Na batalha sem tréguas por bens materiais, vários pais negligenciam o diálogo com seus filhos, não participam de suas dificuldades escolares, não conhecem as suas amizades, muito menos os lugares os quais freqüentam, jamais compartilham com eles de algum lazer, porque não lhes sobra tempo para quem lhes deveria ser mais caro: Os filhos.
Com a consciência culpada satisfazem suas exigências mesmo as mais caras e algumas vezes desastrosas.
Nessa carência, adolescentes e jovens, começam nos descaminhos que nada mais é que um grito, um gemido do mais profundo da alma: Papai, Mamãe! Preciso de abraço, beijos, amor. Percebam-me! Eu estou crescendo, vejam minha voz engrossando, meus pelos surgindo, estou com dificuldade de lidar sozinho com essa nova etapa da minha vida.
Se você, papai, mamãe, fecham os ouvidos, os olhos, escondem o abraço, o beijo, em suma o amor, eles encontrarão lá fora verdadeiros monstros que buscam imprimir em outros suas deformidades. E quando você arranjar tempo, o tempo que você negligenciou abriu uma fenda entre você e seu filho tão gigantesca que você carecerá de todo tempo para vedá-la e talvez fatidicamente não consiga.

Durante vinte anos consecutivos trabalhamos com viciados em drogas, alcoólatras e outros;
Vi lamúrias de pais desalentados, sem forças, sem saber como reparar a sua tão imprudente deixa.
Não prospere essa fileira, assuma seu filho hoje. Pra. Guiomar Barba.
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segunda-feira, 10 de março de 2008

BELEZA NÃO PÕE MESA


“Porém a rainha Vasti recusou vir por intermédio dos eunucos, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira.” Ester 1:12.

Assuero um rei próspero reinava desde a Índia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete províncias, resolveu então dar um banquete a seus súditos da cidadela de Susã com muita generosidade. Ao sétimo dia já estando o coração do rei alegre do vinho, mandou que introduzissem à sua presença a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa. Ester 1:11.

A história não nos conta o motivo da recusa da rainha. Talvez não lhe tenha parecido justo ser objeto do orgulho do rei exibida ao seu bel prazer.
Sua determinação em não satisfazer o talvez capricho do rei foi até as últimas conseqüências, jogar com o seu próprio destino.

A extrema beleza da rainha Vasti não foi suficiente para impressionar o coração do rei a ponto de relevar sua atitude, e ela foi deposta.

Buscou-se então, moças virgens de boa aparência e formosura que foram tratadas com especiarias das mais finas e alimentação selecionada, para em dia indicado apresentarem-se à eleição da sua majestade.

Entre essas virgens estava a belíssima Ester que ao ser levada a presença do rei não exigiu nenhum adorno a mais do que lhe indicara o eunuco guarda das mulheres e na sua simplicidade conquistou sobremaneira o coração do rei que a amou mais do que todas as mulheres, e ela alcançou perante ele, favor e benevolência mais do que todas as virgens; o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Ester.

No decorrer da história vamos conhecendo o belo caráter da nova rainha.
Enquanto Vasti arriscou seu destino por decisão de ordem pessoal. Ester arriscou o dela para salvar o seu povo das garras perversas de um cruel assassino inimigo dos judeus ao declarar sua linhagem até então desconhecida do próprio rei e pedir clemência para a sua estirpe.

O caráter de Ester com certeza estava acima de qualquer beleza, a sabedoria, prudência, habilidade e singeleza cativaram o rei de tal maneira que ele cedeu a todos os seus pedidos em favor da sua nobre causa, salvando assim a raça judia que tanto já se tentou e ainda hoje há quem esperance exterminar completamente.
“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme Ao Senhor, essa será louvada”. Provérbios 31:30.

A belíssima história de Ester está contida na bíblia no livro Ester.
Empenhemo-nos em cultivar a beleza interior e com certeza ela influenciará plenamente no nosso exterior, tornando-nos agradáveis a todos quantos nos cercam. Pra. Guiomar Barba.
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quinta-feira, 6 de março de 2008

PERPETUANDO-SE OS MACHISTAS




“Ensina a criança no caminho que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6.

Pautamos-nos sempre pela bíblia porque ela nos instrui dando-nos direção sábia para exercermos todos os papéis que a vida nos confere. Indubitavelmente, se seguirmos seus conselhos teremos uma vida muito mais tranqüila, saudável, reagiremos sempre positivamente diante das dificuldades e inevitáveis golpes que a vida nos traz.

Herança do Senhor são os filhos. Nenhum bem é comparável a eles. Como pais, temos a responsabilidade de direcioná-los no caminho correto, sabendo que eles refletirão no futuro todo o legado moral que lhes for transmitido.

Nossos filhos sabem valorizar o trabalho da mulher? Seja mãe, irmã, parentes, empregada doméstica, profissional ou outro?

Eles ajudam com tarefas caseiras como: Lavar prato, passar pano na casa, arrumar suas gavetas, seu guarda-roupas, comprar pão, ajudar a fazer mercado, lavar banheiro, por o lixo fora, lavar a cueca depois de uma polução noturna, preparar um lanche, por roupa na máquina, pagar contas simples como água, luz, prestações, fazer um depósito, sacar dinheiro em uma urgência, preparar uma refeição, servem pelo menos a vocês, pais, uma água, um lanche quando estão muito cansados, têm responsabilidade com os horários nos quais têm compromissos?


Ufa! Parece uma lista interminável de deveres e obrigações. Não estamos falando de sobrecarregar a criança, o adolescente ou jovem com tarefas caseiras, a própria vida já lhes impõe responsabilidades se querem um futuro promissor. Todavia, essas tarefas são fundamentais para incutir neles o respeito, o espírito de cooperação, o valor da mulher, e, essencialmente, a consciência de como ela tem sido explorada no longo dos anos em uma sociedade machista, na qual nós mesmas, mulheres, temos contribuído para que se perpertue quando poupamos nossos “filhos machos” de participarem dessas tarefas conosco.
Se todos colaboram, a mulher assume realmente seu papel de esposa e mãe, com alegria, sem stress, em suma, com amor.

Por outro lado, nós, mulheres, revoltamo-nos tantas vezes diante do machismo absurdo que ainda permeia a nossa sociedade, mas quantas delas ainda, em nome de um “amor”, aceitam serem escravas de um homem por um sustento, mesmo que irrisório, por acomodação, medo de enfrentar a vida, lutar pelo seu pão?
Submetem-se a serem “a outra”, ou traídas, humilhadas, espancadas, efetivando assim a crueldade do machismo.
O apóstolo Paulo ensinou aos homens: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” Efésios 5:25.


A conquista será nossa se procurarmos viver os nossos direitos e deveres de modo digno e educarmos os nossos filhos para serem homens sadios, mesmo em uma sociedade ainda tão doente. Pra. Guiomar Barba.

Aproveito a entrevista do Kaká, o ícone atual do futebol brasileiro e eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo.
Ele recebeu valores morais condizentes com a Bíblia. Segundo ele mesmo afirma, é um apologista da Bíblia.



Em entrevista, fala sobre a fama de bom-moço, religião e sexo. Bem-nascido, bem casado e bem na fita, Ricardo Izecson dos Santos Leite, o Kaká, é a capa da RG Vogue de março. A revista, que neste mês é dedicada aos 200 anos da chegada da família real no Brasil, elege o jogador do Milan como o “Rei Do Brasil”.E não é à toa. “Bambino d’ Il Oro” – segundo os fãs italianos – foi eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo. Na entrevista, fala sobre a fama de bom-moço, religião e sexo – já que sua decisão de casar virgem se transformou em uma polêmica discussão. “Casar virgem foi uma escolha. Cada cidadão tem o livre-arbítrio para fazer as suas. Fiz as minhas e assumo, mas convivo bem com o machismo da torcida. Nunca sofri preconceitos no meio do futebol por ser como eu sou. Até por que existem muitos jogadores que também cultivam valores familiares. Não são todos que são mulherengos e querem sair por aí pegando todas as mulheres. O sexo é mais prazeroso quando feito com amor.”Amigo de Giorgio Armani e modelo exclusivo da marca há quatro anos, Kaká já foi contratado por empresas como Adidas, Ambev, LG e Gilette. “O Kaká encarna o meu ideal de campeão, não só por suas qualidades físicas, mas também por suas qualidades morais”, declarou o estilista. Para Armani os jogadores de futebol são, atualmente, os líderes do estilo. “Ao contrário das estrelas de cinema e dos cantores, a quem eles se juntam como ícones da moda, os jogadores têm que mostrar uma combinação de disciplina mental e física que os faz genuinamente heróicos.”Sua fé evangélica é conhecida de todos. Afinal, Kaká faz questão de falar de Deus nas suas entrevistas. Antes de começar a jogar profissionalmente pelo São Paulo, quase ficou paralítico após um acidente em uma piscina. Até hoje, considera o episódio um grande milagre divino e não dá atenção às críticas que recebe pela sua religião. “Eu não sou um fanático religioso, nem doei meu prêmio de melhor jogador para a Renascer. Fiz uma oferta para Deus em agradecimento a uma graça alcançada. Deixei na igreja porque é ali que eu vou ORAR e pedir a Ele sua proteção e ajuda. Na minha casa aquele prêmio seria apenas um objeto de decoração”.Em abril, Kaká será pai de um menino. Todo feliz, acompanha cada detalhe da gestação ao lado da esposa, Carolina Celico. E como Kaká resume a si mesmo? “Sou uma pessoa tímida. Um homem que cultiva os valores da família e as coisas que aprendi na minha infância como integridade, sinceridade, solidariedade e amizade. Sou um defensor dos valores bíblicos,” diz.
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quarta-feira, 5 de março de 2008

A PRETERIDA


“Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra, dá-se a mais nova antes da primogênita.”
Mui triste é a história de Lia, esta mulher preterida por Jacó, mas que era amada do Senhor e que soube superar o sofrimento com uma dignidade rara.
Lia era vítima de uma cultura terrivelmente injusta, que invertia os valores em detrimento das mulheres, o que não é raro ainda nos paises orientais e infelizmente ainda acontece no ocidente orgulhoso pelo seu desenvolvimento.
Jacó amava extremamente Raquel, a irmã mais nova de Lia, e por ela havia trabalhado sete anos consecutivos, os quais lhe parecera como poucos dias, pelo muito que a amava.
Chegado o dia das núpcias, Labão, pai de Raquel, reuniu todos os homens do lugar e deu um banquete no qual Jacó com certeza bebeu a ponto de perder a percepção; à noite então, Labão conduziu sua filha Lia e a entregou a Jacó e eles coabitaram.
“Ao amanhecer viu que era Lia. Por isso, disse a Labão: Que é isto que me fizeste? Não te servi eu por amor a Raquel? Por que, pois, me enganaste?”

Não podemos nem sequer imaginar a dor de Lia, servindo a um desumano e cruel costume por uma determinação daquele que deveria amá-la, respeitá-la nos seus sentimentos e que, no entanto, friamente, limitou-se a contestar: “Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás.”
O que restava a Lia se não lutar para conquistar o amor daquele homem que talvez nem percebesse o quanto ela fora violentada na sua alma e a preteria claramente, acrescentando amargura a sua humilhação?
Deus, no entanto, não perde de vista nem um dos Seus filhos: “Vendo O Senhor que Lia era desprezada, fê-la fecunda; ao passo que Raquel era estéril.”
Exatamente com a maternidade, a guerra entre as duas irmãs se faz evidente. Raquel não conformada, ardendo em ciúmes de sua irmã, clama a seu marido: Dá-me filhos, senão morrerei! E como Jacó, irado, respondeu-lhe que não estava no lugar de Deus para abrir-lhe a madre, ela, remoendo-se em sua emulação, oferece-lhe sua criada para que, coabitando com ela, lhe gerasse filho.
A história se repete, mais uma vez, não só esta mulher, como uma criada de Lia, foram também sacrificadas em nome de um costume desapiedado.

Esta guerra insana chega ao ponto crucial para Lia, que determinada na sua batalha, põe o seu objetivo acima da humilhação.
Rúben, filho de Lia encontrou no campo mandrágoras e as trouxe a sua mãe. Então disse Raquel a Lia: Dá-me das mandrágoras do teu filho.
Respondeu-lhe ela: Achas pouco o me teres levado o marido? Tomarás também as mandrágoras de meu filho? Disse Raquel: Ele te possuirá esta noite, a troco das mandrágoras de teu filho.
Á tarde, vindo Jacó do campo, saiu-lhe ao encontro Lia e lhe disse: Esta noite me possuirás, pois eu te aluguei pelas mandrágoras de meu filho. E Jacó naquela noite coabitou com ela gerando assim seu quinto filho.

A luta não parou ai. Raquel alcançou também o favor do Senhor e gerou dois filhos: O grande José, que se tornou governador do Egito, e Bejamim, de quem tomou o nome uma das doze tribos de Israel, sendo que seu nascimento causou a morte da amadíssima Raquel e o amor preferencial de Jacó pelos filhos que tivera com ela.
Enquanto Raquel impressionara Jacó pelo belo porte e beleza, Lia tinha os olhos baços, o que não a tornava atraente. No entanto, não se deixou conduzir por uma baixa auto–estima, continuou firme na demanda pelo amor do seu marido. Ao conceber o sexto filho, esperançou: “Deus me concedeu excelente dote; desta vez permanecerá comigo meu marido, porque lhe dei seis filhos;”

Foi uma luta sem tréguas. Mas o mais doloroso em toda esta história é perceber como a mulher vivia, e vivem muitas ainda hoje, enclausuradas na monstruosidade das determinações machistas e, sem opções, digladiam-se mutuamente impedindo um convívio harmonioso, que beneficiaria plenamente a classe, ou silencia a sua mágoa anulando-se no dia a dia.

Aquelas irmãs foram tatuadas na alma pela mesma dor. Elas exprimiam o que ainda fazia sangrar os seus corações quando fugiam com Jacó da casa do pai: “Então, responderam Raquel e Lia e lhe disseram: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? Não nos considera ele como estrangeiras? Pois nos vendeu e consumiu tudo o que nos era devido?”
A cultura não amolda a nossa alma. Quando se trata de danar a nossa dignidade todo nosso ser se rebela, ainda que o medo o faça calar. Temos também princípios morais impressos em nós por herança Divina.
Lia, no seu arrojo, não abriu mão do seu objetivo. Embora lhe sangrasse o coração, ela tinha o direito de ser amada e não abdicou dele. Guiomar Barba.


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segunda-feira, 3 de março de 2008

SALVAÇÃO NÃO É HEREDITÁRIA


Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa. Atos 16:31

Sabemos, segundo a palavra, que Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19:10), e que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

Não só essas referências como muitas outras deixam claro que a salvação é uma escolha pessoal, depende única e exclusivamente de cada um de nós. O máximo que alguém pode fazer para ajudar outra pessoa nesta questão é discipular e orar por ela, mas a decisão continua a cargo de cada um.
Na história do jovem rico, vemos bem claro que Jesus indicou a ele o caminho para a salvação, mas ele determinou o seu próprio destino, embora Jesus, tendo-o amado muito, respeitou sua escolha.

Infelizmente, muitas pessoas, embasadas na profecia de Paulo PARA O CARCEREIRO, prometem como se detivessem o poder de salvar: Creia e você e sua casa serão salvos. É necessário não ater-nos a um versículo isolado ou mesmo um texto, para não assegurarmos aquilo que Deus não prometeu.

Vejamos o que diz o apóstolo Paulo: Aos mais digo eu, não O Senhor; se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido.
Porque um é santificado no convívio com o outro, do contrário, seus filhos seriam impuros, porém agora são santos.
Observemos que a palavra santo significa separados para Deus, não necessariamente salvos.
Um templo, instrumentos, utensílios diversos, são separados para Deus, para o uso no sagrado, mas não serão arrebatados.
Um fato que nos chama atenção foi quando alguns Israelitas, com medo dos moabitas que invadiam a sua terra, apressadamente jogaram um morto em cima dos ossos do profeta Elizeu, revivendo o homem assim que tocou nos ossos dele.
Se até o lenço, a sombra de Pedro, e os aventais de Paulo faziam com que as enfermidades fugissem dos enfermos, não é de admirar que os ossos do profeta estivessem sob o poder de Deus. Mas, todos esses objetos destruíram-se com o tempo.



Continuando no texto, para que não haja engano, Paulo adverte:
Pois, como sabes ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher? 1º Coríntios 7:12-16.

Jesus, também deixou tudo muito explícito: Dois estarão numa CAMA; um será tomado, e deixado o outro. Lucas 17:34

Supondes que vim trazer paz a terra? Não, Eu vo-lo afirmo; antes, divisão.
Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: Três contra dois, e dois contra três.
Estarão divididos: Pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra.

Se observarmos a história desde a criação, perceberemos que, mesmo os que mais vivenciaram a glória de Deus, fizeram escolhas desastrosas. O diabo e seus anjos, que habitaram nos céus e desfrutaram da glória de Deus, escolheram, por sentimentos vis, seu próprio caminho de perdição.
Adão e Eva optaram por desobedecerem a Deus, movidos pela mesma síndrome de satanás: O poder.
Judas, tendo sido testemunha ocular da vida de Jesus e da Sua divindade, por uma miséria de dinheiro decidiu trair o Filho de Deus.
E que dizer dos que presenciaram a morte de Jesus, participaram do transtorno na natureza, dos que viram a ressurreição, ficando sem dúvidas que Jesus era o Filho de Deus e, não obstante, aceitaram suborno para negar toda glória e poder de Deus?
Esta é a natureza do homem: Abraçar o que lhe parece conveniente, embora jogando com o que é eterno, o seu espírito.
Claro que todos nós queremos que nossos familiares não se percam. Oramos, jejuamos e gememos para isso. O apóstolo Paulo chegou a desejar ser anátema por amor dos seus. No entanto, como ele, temos a consciência que a decisão é pessoal.

Deus deseja “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” 1ª Timóteo 2:4.

Não existem atalhos, a redenção está no calvário. Somente o Sangue de Jesus pode restaurar o espírito do homem a Deus. A salvação não é bem, direito ou obrigação transmitida por sucessão ou disposição testamentária é um dom de Deus. Pra. Guiomar Barba.
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