quarta-feira, 23 de novembro de 2011


NEM EU TE CONDENO

Um casal sai de férias para um hotel-fazenda... O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Numa manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. 

Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. 
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo seu livro. 
Chega um tenente da guarda ambiental do parque, em seu barco, pára ao lado da mulher e fala: 
- Bom dia madame. O que está fazendo? 
- Lendo um livro, responde. 
 (Pensando: será que não é óbvio?) 
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa. 
- Sinto muito tenente, mas não estou pescando, estou lendo. 
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento.
 Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual. 
- Mas eu nem sequer a toquei! Diz o tenente da guarda ambiental. 
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento! 
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora. (Anônimo).


Infelizmente quase todos nós caímos no erro de julgar as pessoas nos seus aparentes equívocos, embora nos sintamos injustiçados se formos vitimados por atitudes iguais a estas nossas de julgamento.

E por que o fazemos? Porque avaliamos pela aparência, pelo “equipamento”, pelo “aparato” que, aos nossos olhos mal informados, possui a vítima, alvo do nosso juízo. E sem sequer pensar que podemos estar fazendo uma avaliação equivocada, ainda cometemos o agravante de acrescentar a irresponsabilidade de compartilhar com outros das nossas conjecturas.

O nosso grande Mestre nos advertiu: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça.”

Ademais, escutamos sempre alguém com o nariz empinado sentenciando: “Não julgueis para que não sejais julgados”. Infelizmente este mandamento do grande Mestre, se tornou uma frase de conveniência, porque as próprias pessoas que dele usam, são peritas em emitir opiniões sobre outrem que não lhe seja tão caro.
Porém, com a mesma facilidade que pronunciam a sentença, enquanto lhe está a ferver o sangue, comentam com alguém o ocorrido, ou seja, que fulano “julgou” beltrano ou a si. Encontrando então apoio, começam as mais cruéis avaliações contra a pessoa que talvez houvesse dito, de fato, uma verdade não acolhida pela pessoa confrontada.

Partindo dessa ótica, o mandamento de Jesus que é julgar pela reta justiça, é confundido com a defrontação, que é feita diante de um mau comportamento.

Porém, é importante lembrarmos, que este juízo deve ser pleno de misericórdia, sinônimo de bondade e compaixão. Sem, contudo, deixar de imputar ao indivíduo o que lhe compete, se está em nós o direito de punir o transgressor. A esta postura se chama justiça.

Não podemos esquecer, no entanto, que a ação da pessoa avaliada “não foi permanente.” Congelarmos as pessoas nos seus delitos, tem sua justa retaliação: “Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago 2.13).

 Devemos estar atentos a não permitir que o orgulho tenha domínio sobre nós, a ponto de acharmos que não somos passivos de correção por alguém, ainda que esta pessoa não professe a mesma fé que nós professamos, pois ela também tem o seu senso de moral, a sua sensatez, a sua ética. Quer tenhamos a posição de líder ou de simples ouvinte, todos nós caímos em várias transgressões.

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.  (Gálatas 6.1).


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011




ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR; OUTRA VEZ DIGO: ALEGRAI-VOS.”
Filipenses 4.4

Felicidade para Freud e Lewis

Ambos (Freud e Lewis) sofriam de depressão clínica. Antes de se tornar cristão, em seu diário e cartas, Lewis parece irritável, pessimista, obscuro e sem esperança.
Diz que seu ateísmo baseava-se na sua “visão muito pessimista da existência”. Depois da sua conversão, passou a dizer que a alegria se tornara a história central de sua vida. Seus amigos passaram a considerá-lo uma pessoa animada e sociável. Ele havia sido surpreendido pela alegria no relacionamento recém-estabelecido com o Criador. Lewis afirma que Deus não nos pode dar “felicidade alguma além de Si mesmo, pois ela não existe fora dEle”. A nova fé ajudou-o a superar a de pressão.

A pesquisa médica recente lançou bastante luz sobre os aspectos positivos da fé no tratamento da depressão.

Freud por sua vez, quando jovem, usou cocaína durante algum tempo como forma de melhorar o ânimo. Ele relacionava a felicidade ao prazer, e para ela a maior fonte de prazer era a satisfação instintiva, o prazer sexual. E como isso só ocorre de vez em quando, ele conclui que está descartada qualquer chance de felicidade.

Lewis divide a felicidade em várias categorias, mas diz que todas elas vêm da mesma fonte. Ele mostrava-se capaz de apreciar os pequenos prazeres da vida, como assistir o pôr-do-sol, ouvir uma boa música ou tomar um banho quente. E dizia que metade de toda a felicidade vem das amizades. Já Freud parecia ter uma capacidade limitada de apreciar pequenos prazeres. E suas cartas não expressam muita felicidade. Certamente ele experimentou alegria em estar com os filhos e a família, mas a grande maioria dos seus escritos indica que ele não considerava a vida uma experiência particularmente feliz.

Davi Neff  - Revista Ultimato.

A tradução mais literal para o título da famosa composição de Bach “Jesus a alegria dos homens” (Jesus, joy of man’s desiring) seria “Jesus, a alegria que os homens desejam”. Dois trechos para coral indicam a força com que o compositor considerava Jesus como a resposta aos anseios de felicidade do homem:

Bem-aventurado sou, porque tenho Jesus.
Oh, quão firmemente eu o seguro,
Para que traga refrigério ao meu coração,
Quando estou triste e abatido.
Eu tenho Jesus, que me ama e se confia a mim.
Ah! Por isso não o deixarei,

Mesmo que o meu coração de quebre.
Jesus continua sendo minha alegria,
O conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é aforça da minha vida
É o deleite e sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus Do meu coração e da minha presença.

Ultimato.

UM DEVER CRISTÃO

“Há grande bem em suportar pacientemente o sofrimento: não sei da existência de nenhuma virtude na tristeza em si... É um dever cristão todos serem tão felizes quando puderem.”

C.S.Lewis.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011



TERRA SECA

Quando secastes dentro de mim ó minha fonte?
Tu que lavavas o meu rosto no mais cálido ardor do sol
Que em asas me conduzias para além das montanhas
E me fazias repousar em vastos paraísos verdejantes.

Sinto o barulho dentro de mim de terra seca, rachando.
Já não ouço da minha cascata o som das serenatas
Meus olhos já não se embaçam com as lágrimas
Que rolando destorciam as imagens do meu querer

Se eu temesse a escuridão das noites do deserto
Diria que as aves rapinantes prenunciam morte
Vejo miríades de insetos famintos a minha volta
Com seu veneno cruel esperando o tempo à hora

Perscruto os céus negros, antes pontilhado de estrelas
Escuto o estrépito romper-se de fios de esperanças
Vejo a cada passo, sombras que se movem ameaçadoras
Fantasmas que surgem sugerindo ser reais e de presságios

Cambaleante, sem mais argumento para lutar e viver
Senti renascer dentro de mim uma força teimosa
Uma desafiante fome de sobreviver à força do deserto
Volto a escutar a voz firme da minha cascata que me canta

O deserto há de florescer e os pássaros irão cantar...

Guiomar Barba.





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quinta-feira, 3 de novembro de 2011


RETIRA-TE SATANÁS!

Satanás e seus anjos viveram nos céus com todo o conhecimento de Deus e do céu. No entanto, o diabo, não satisfeito em ser um querubim, escolheu disputar com Deus a sua glória.

Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade.” Ezequiel 28:15

Percebemos, então, que mesmo aos anjos criados, Deus lhes deu conhecimento do bem e do mal e o direito de escolhas. Concluímos, através das escrituras, que a sede de poder dominou o diabo de tal maneira, que o deixou cego para a sua impotência diante do Todo Poderoso.
Como um reino dividido não subsiste, o Soberano que é amor e paz, sabendo que não haveria acordo, com tristeza tomou a única decisão cabível:

E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.” Apocalipse 12:9.

O profeta Isaias, como oráculo de Deus, geme este triste desfecho com um lamento profundo, reconhecendo, no entanto, a causa da queda do grande querubim.

 “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” Isaías 14:12-14.

Jesus, ao contrário de satanás, recebeu autoridade sobre todas as coisas, mas não albergava em seu coração interesse pelo poder nem por domínio, mas ardia nEle o amor pelos doentes da alma, do corpo e do espírito.

 Ao contrário do irmão do filho pródigo, bastava-lhe, saber que tudo que o Pai tinha era dEle e Ele poderia repartir com seus queridos pobres, carecentes das suas riquezas que estavam muito além de bens perecíveis. Por esta razão, quando o diabo foi ao encontro de Jesus no deserto, lhe oferecendo, no auge da tentação, os reinos deste mundo com toda sua glória, já desesperado por tantas ofertas repudiadas, ouviu de Jesus a ordem:

“Retira-te, satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto.” (Mateus 4.10).

Se os enganados olhassem para Jesus, perceberiam com clareza a diferença entre o grande Mestre e os exploradores da fé, que buscam reinar neste mundo, mesmo em detrimento dos pobres e necessitados. Para eles também deveriam dizer: Retira-te satanás!

Guiomar Barba.
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