quarta-feira, 30 de abril de 2008

MORRER É LUCRO

MINHA MÃE
É estranho, talvez monótono, para quem explodiu na vida, acompanhar o passar dos dias, dos meses e anos, percebendo o corpo declinando, chegando à noite fria, misteriosa, quando já não há esperança de um alvorecer, mas a dura verdade de que em breve a natureza baixará sua cortina para si.
Ela não espera se os nossos sonhos ainda não foram realizados, se estamos terminando alguma tarefa de valor inestimável para nós, se temos afetos ou desafetos a resolver, se alguém depende de nós, se nossos amores vão chorar, gemer à nossa partida; simplesmente ela nos elimina do palco da vida, fazendo o favor de baixar a cortina. É a incógnita da vida.
Para muitos, parece o triste fim, no entanto o salmista afirma: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos Seus santos.” Salmo 116:15.
Esta afirmação decorre da certeza que o salmista tinha de que o homem, após justificado por Cristo, sua morte é apenas uma passagem para a eternidade com Deus. A convicção da justificação dos seus pecados e a sua absoluta confiança em Deus o arrebata à Sua gloriosa presença em uma declaração de fé inabalável, exprimindo mais uma vez sua convicção sobre o pós-morte:
“Eu, porém, na justiça contemplarei a Tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a Tua semelhança.” Salmo 17:15.
Por partilhar esta mesma esperança, corroborando com Davi, João, em uma sublimidade de espírito, afirma: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é.” 1ª João 3:2.
A profundidade da consciência do porvir era tão intensa que ele ainda exorta a tantos quantos tenham a mesma esperança a purificarem-se, assim como Deus é puro. 1ª João 3:3.

Respaldamos este convite com as referências seguintes:
Porque escrito está:
“Sede santos, porque Eu Sou santo.” 1ªPedro 1:16. O apóstolo referencia as passagens de Levítico, quando o próprio Deus fala: “Vós vos consagrareis e sereis santos, porque Eu sou santo.”
Eu Sou O Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que Eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque Eu Sou santo. Versículos, 44,45.
Somente os santos terão direito de reinar com Cristo, porque passaram da morte para a vida.

“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” Filipenses 1:21.
Não se pode dizer que Paulo estava em uma crise existencial ao fazer esta declaração, antes, sendo arrebatado ao céu, estava deslumbrado com a cidade celestial, mas, mesmo sabendo que era incomparavelmente melhor partir para a eternidade, ele escolheu continuar no corpo da sua carne por amor àqueles que ainda iriam se salvar. Ele tinha motivos seus para amar a vida terrena.

Conheci vários velhinhos que diziam sempre: Como desejo partir para estar para sempre com o meu Deus... Minha mãe, que hoje está com oitenta e nove anos, é uma delas, que canta e canta várias vezes ao dia e glorifica Ao Senhor, e almeja a sua cidade eterna. Não porque esteja sendo maltratada, não porque esteja amargurada com a vida, mas simplesmente porque tem certeza para onde irá após a morte, intimidade com o Senhor da pátria celestial e sabe que Ele é leal.

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Hebreus 11:1.
Eu creio que viverei e estarei para sempre com Cristo, não temo a morte, nem a desejo, quero ir na hora que O Meu Senhor me chamar. A Ele a glória eternamente, amém! Pra. Guiomar Barba.
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segunda-feira, 28 de abril de 2008

PAI!



Abraça-me como Pai e não como Deus ou Senhor.
Deixa-me apoiar meu rosto em Teu peito e ensopá-lo de lágrimas.
Já me afogo no meu pranto, enrouquecida estou do meu lamento.
Meus olhos afundaram no intumescido pelas lágrimas.
Meu coração anseia a Tua, somente a Tua presença.
Nenhum consolo poderia me dar alento se não diretamente de Ti.
Minha esperança teima em fugir como um pássaro assustado.
Agarro-me a ela com todas as forças que ainda me restam.
Sem ela o que seria de mim no passar dos dias?
Romper-se-ia minha vida como um frágil vaso de cristal
Dormiria o sono eterno de todos os mortais...
Antes que o meu cálice vermelho de odor irresistível se esvaziasse
Seria em meio aos meus dias como uma abortada pela vida.
Dá-me Tua vida de exuberante alegria para que eu Te louve.
Quero dançar e sorrir ao som de instrumentos variados.
Quero embriagar-me com o gozo dos Teus carinhos.
Deixa Tua doutrina jorrar em meu coração,
Diluir toda escória e embranquecê-lo até a transparência.
Quero que o meu viver se confunda ao Teu, e seremos Um.
Aquieta este meu desassossegado coração, trazendo-me paz.
Envolve-me na Tua paternidade, e não me deixes órfã.
Preciso da Tua sabedoria destilada embebendo todo meu ser.
Tenho sede de Ti, meu coração está ressequido, o sol me queima.
Não há sombras pelo meu caminho, os meus pés vacilam.
Desfalece a minha alma suspirando pela Tua presença.
Não Te demores mais, amigo da minha alma, dá-me vida.
Abraça-me como Pai, sou Tua filha, o Teu sangue está em mim.
Estou atada a Ti por laços eternos que não se podem romper.
Pai, Pai, Pai. Sou Tua filha, Tu me gerastes!
Pra. Guiomar Barba.
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sábado, 26 de abril de 2008

TENDO OU NÃO TENDO

TENDO OU NÃO TENDO

É impressionante como tantos de nós sabemos listar requisitos para a felicidade. Os orkuts, e-mails, sites, blogs, e em cada esquina encontramos um senhor do saber, que nos aponta o caminho para bem viver. No entanto, na prática, a memória nos surpreende: se vive exatamente o contrário daquilo que se prega com tanta paixão e certeza.
O que percebemos é que as pessoas estão impregnadas de uma mesma utopia: ser feliz é ter.
Ter uma situação financeira equilibrada.
Ter um trabalho sem inimigos a volta, sem aborrecimentos.
Ter um marido ou esposa que ame e se enquadre no seu perfil.
Filhos conformados com o que se impõe.
A grande família em harmonia, dentro do seu apelo.
Saúde quase que perfeita.
Corpo dentro dos padrões ditados pela mídia.
O carro da hora.
Lazer nos fins de semana com direito a restaurantes.
Ter férias anuais nos lugares que se almeja.
Ter, consumir, desejar e ter automaticamente.
Se a vida não desabrocha sorrindo assim, então, como crianças mimadas chorando pelo chocolate ou brinquedo que não está ao seu alcance, se leva os dias em plena agonia, fortalecida por uma queixa tediosa, amargurada, que é exatamente a vilã que mina todo entusiasmo pela vida, a maior dádiva que se pode possuir neste mundo em decadência.

“Fazei tudo sem murmurações nem contendas.” Filipenses 2:14.

A murmuração impede-nos o crescimento, o aprendizado, o fortalecimento,
as descobertas, e, acima de todas as coisas, de desfrutarmos da presença de Deus, onde há fartura de alegria.
A beleza da vida está nela, simplesmente nela; e na exuberância da criação, na unidade dos filhos de Deus, na eternidade do nosso espírito, desenvolve-se a magnitude da vida.
A vida é Deus em nós e nós nEle, e nesta fusão a vida se perpetua para além das fronteiras deste universo que morre lentamente.
Podemos ser felizes aqui, temos tudo, temos VIDA, embora não tenhamos tudo que é apenas provisorio. Pra. Guiomar Barba.
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sexta-feira, 25 de abril de 2008

ÊXTASE ESPIRITUAL



“Louvai a Deus no Seu santuário; Louvai-O no firmamento obra do Seu poder. Louvai-O pelos Seus poderosos feitos; louvai-O consoante a Sua muita sabedoria; louvai-O com saltério e com a harpa. Louvai-O com adufes e danças; louvai-O com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-O com címbalos sonoros; louvai-O com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve Ao Senhor. Aleluia! Salmo 150.”

Participamos por duas vezes, pela passagem do aniversário de Aracaju, de eventos promovidos pela prefeitura com bandas evangélicas.
Chamou-nos a atenção a fala do prefeito, quando declarou que ao chegar às imediações onde se celebrava o aniversário da cidade, ele sentiu o clima de paz e harmonia e que toda Aracaju com certeza, estava recebendo (em minhas palavras, bênçãos) através daquele evento.
Lembro-me que ele destacou a tranqüilidade em que estavam os guardas em suas guaritas em consequência do comportamento da multidão. Ele foi bem enfático ao afirmar que a presença de Deus era viva naquele lugar.
Este ano, embora mais conciso, voltou a afirmar claramente que percebia a presença de Deus naquele lugar. “Deus é luz.”
"É uma satisfação poder compartilhar esse momento de fé e de luz, em que os evangélicos de Aracaju vêm à praça para elevar suas preces e suas orações a Deus, agradecendo pelos 153 anos da nossa cidade", disse o prefeito.

Participando neste feriadão que nos proporcionou o vinte e um de abril, de um congresso de louvor, adoração e ministração da Bíblia, na cidade de Alagoinhas/BA, onde havia uma verdadeira multidão e creio que noventa por cento eram jovens e adolescentes, todos dançando, pulando, cantando, em fim, vivenciando trinitáriamente o momento, veio-me à memória o discurso do prefeito de Aracaju.
Seria ingrata se não houvesse adorado a Deus com todo meu coração por ver aquela exuberância de espiritualidade fluindo por todos os poros daqueles jovens e adolescentes durante aqueles dias.
Conhecendo bem o mundo das drogas, das bebidas, da delinqüência, prostituição, após trabalhar vinte anos diretamente nele, emocionei-me até as lágrimas conhecendo que aquela euforia que os embalava completamente discrepava absolutamente das loucuras que desequilibram milhares de pessoas nos shows dos ídolos seculares. Havia uma alegria plena, sem interferência de alucinógenos, bebidas, sexualidade, embora todos se deleitassem trinitáriamente, com suas roupas em estilo descontraído e despojado, como se veste a moçada moderna, mas com um interior trajado com uma roupagem espiritualmente embranquecida pela palavra.
Deliciava-me percorrendo o olhar por aqueles rostos banhados de lágrimas de adoração, ou sorrisos de puro louvor, que sabiam a hora de dançar, de pular, o momento de adorar em serena devoção e o momento de se deixarem ministrar pela palavra numa submissão plena ao Espírito Santo de Deus.
Pareciam famintos ao comer cada palavra, com os olhares fixos no ministro, prontos a aplaudirem Ao Senhor quando algo lhes calava mais profundo na alma.
Fomos presenteados pelo poder de Deus quando vimos dezenas e dezenas de pessoas testemunhando de curas preciosas. Vimos um senhor entrar ali com suas muletas, impossibilitado por uma atrofia, de sentir o prazer de andar livremente.
No nosso coração desejamos ver aquele homem curado, como se fosse algo quase impossível, culminou, no entanto, nossa gratidão e alegria vendo aquele homem que pulava testemunhando, sem as muletas, da glória de Deus.

Comentei com meu marido: olhando as multidões, o coração de Jesus doeu. Ele as viu como ovelhas aflitas, sem pastor.
Ó Deus, quantas são as pessoas que criticam os jovens por suas demandas, na maioria das vezes inconsciente do que realmente suas almas anseiam; mas quantos pastores realmente existem dispostos a ouvir, a gastar pacientemente tempo auxiliando-os, discipulando-os até que encontrem o seu caminho e se fortaleçam no espírito para enfrentarem este mundo demasiadamente caótico?
Os lares estão desestruturados, muitos pais "não têm tempo" para os filhos, os educadores, na sua grande maioria, se profissionalizaram. Urge a necessidade de ação a favor do rebanho, a igreja não pode negligenciar seu dever. O templo não é um lugar de ajuntamento de beatos, e sim a reunião da grande família de Deus, tendo como pai um líder realmente vocacionado por Deus para orientar as ovelhas e levá-las à coesão em Cristo e festejar suas vitórias com instrumentos e danças.
Oremos pela unidade da igreja de Cristo e ampla visão de nós, líderes.
Pra. Guiomar Barba.
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terça-feira, 22 de abril de 2008

ÓPIO DO POVO? - Um texto do Rabino Jonathan Sacks





Ópio do povo? Nada nunca foi menos opiáceo do que essa religião de sagrado descontentamento, de insatisfação com o status quo. Abraão, Moisés, Amos e Isaías lutaram em nome da justiça e dignidade humanas. Enfrentaram padres e reis; sem medo, discutiram com Deus. Essa marca, feita pela primeira vez por Abraão, nunca perdeu a força. Sua expressão mais poderosa se encontra em Jó, com certeza o livro mais contestatório a fazer parte de um cânone de escrituras sagradas. Seu eco é ouvido, e ouvido outra vez através dos tempos no Midrash rabínico, nas kinót (lamentos) da Idade Média, nos contos chassídicos e na literatura do Holocausto. No judaísmo, fé não é aceitação. É protesto contra o mundo tal qual é em nome do mundo como ainda não é, mas deveria ser. A fé não reside na resposta, mas na pergunta - e quanto maior o ser humano, mas eloqüente sua pergunta. A Bíblia não é ópio metafísico, mas precisamente o oposto. Seu propósito não é transportar aquele que crê a um paraíso particular. É isto sim, o desejo apaixonado, contínuo, de trazer o paraíso até a terra. Até conseguirmos, ainda há trabalho a fazer.
Algumas culturas isentam o ser humano da responsabilidade, levando-nos para longe do mundo de dor rumo a um estado de beatitude, êxtase, enlevo. Elas nos ensinam a aceitar o mundo como é e a aceitar a nós mesmos do modo que somos. Promovem paz de espírito, o que não é pouca coisa. Judaísmo não é paz de espírito. “Os justos não têm descanso, não neste mundo nem no próximo”, diz o Talmud. Eu continuo admirado diante do desafio que Deus nos deu: o de sermos diferentes, iconoclastas do politicamente correto, de personificarmos o ponto de interrogação assinalado por Ele diante da sabedoria convencional vigente, de construirmos, transformarmos, consertarmos o mundo até que ele se torne um lugar digno da Presença Divina - tudo porque nós aprendemos a honrar a imagem de Deus que é a humanidade.
Acreditar na Bíblia requer coragem. Não é para os fracos de coração. Sua visão do universo em nada é reconfortante. Podemos ser livres, podemos ser afluentes, mas em Pêssach comemos o pão da aflição e sentimos o gosto amargo das ervas da escravidão. Em Sucot, nós nos sentamos em barracos e aprendemos o que é não ter um lar. No Shabat, vivemos na prática nosso protesto contra uma sociedade movida pela produção e consumo incessantes. Todos os dias, falamos em nossas preces de Deus “que proporciona justiça aos oprimidos, e dá alimento aos famintos… liberta os agrilhoados… abre os olhos dos cegos e reergue os caídos… protege os peregrinos; ao órfão e à viúva Ele reanima…” (Salmos 146:7-9). Imitar Deus é estar alerta à pobreza, ao sofrimento e à solidão do próximo. O ópio elimina a sensibilidade à dor. A Bíblia nos faz senti-la.
É impossível se comover com os profetas e não ter consciência social. A mensagem que transmitem em nome de Deus é uma: O mundo não vai melhorar sozinho. E não se tornará um lugar mais humano se delegarmos a outros - políticos, articulistas, apologistas profissionais - a tarefa nossa de trazer a redenção. A Bíblia hebraica não começa com o apelo do homem a Deus, mas com Deus nos chamando, a cada um de nós, exatamente aqui onde estamos. “Porque, se de todo te calares agora”, diz Mordechai a Ester, “de outra parte se levantarão para os judeus socorro e livramento… quem sabe se não foi para este momento que chegaste ao reinado?” (Ester 4.14) Esta é a pergunta que Deus nos faz. A resposta é sim. Se não fizermos o que nos cabe, talvez outros façam. Mas não teremos, então, compreendido porque estamos aqui e o que somos intimados a fazer. A Bíblia é o chamado de Deus à responsabilidade humana.
(Rabino Jonathan Sacks, Para Curar um Mundo Fraturado - A ética da responsabilidade, Editora e Livraria Sêfer, São Paulo. Pág. 42-43)
Concordo absolutamente com o rabino, nossa responsabilidade deve ser compreender qual é a nossa missão aqui nesta terra e realizá-la, enquanto temos vida. Um dia prestaremos conta. Façamos para O Senhor. Pra. Guiomar Barba.
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sexta-feira, 18 de abril de 2008

SEM DENGUE, SEM CONIVÊNCIA COM A PREFEITURA




Assunto: En: Café, a nova arma... (IMPORTANTÍSSIMO!!!! )
Data: quarta-feira, 14 de março de 2007.
Café, a nova arma contra o mosquito da dengue. MAS VOCÊS SABEM PORQUE ISSO NÃO É DIVULGADO NÉ? AS PREFEITURAS ARRECADAM TODOS OS ANOS UMA POLPUDA VERBA EXTRA POR CONTA DO MOSQUITINHO! !!
POR QUE ACABAR COM ELE!?!?!?
GENIAL E IMPORTANTE!!! NÃO DEIXEM DE REPASSAR A TODOS!!! VERÃO E DENGUE ANDAM JUNTOS.
Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da UNESP (campus de São José do Rio Preto), durante a pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti.
O processo é extremamente simples: o mosquito pode ser combatido colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, e a borra de café, que é produzida todos os dias em praticamente todas as casas tem custo zero.
O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo jogada sobre o solo do jardim e quintal. Os especialistas em saúde pública, entre eles médicos sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que, além da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes enxurradas de final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Dengue tipo 4.
Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto.
A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres de sopa de borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas.
O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus, garrafas, latas, caixas d'água etc.).
"A borra não precisa ser diluída em água para ser usada", diz a bióloga. Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que escorre depois de regar as plantas vai diluí-la.
Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto. Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o aspersão dos inseticidas organofosforados, altamente tóxicos para homens, animais e plantas.
Que tal colaborarmos, repassando a mensagem e aplicando a borra de café???

Estamos fazendo a nossa parte, repassando, na esperança de auxiliar no combate a este mal tão grave.

Pra. Guiomar Barba.
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quarta-feira, 16 de abril de 2008

DIGAM A VERDADE



Dói-me a alma diante das romarias, sempre que as vejo geme meu coração. Culto ou leigo, o homem que não teve um encontro pessoal e profundo com Deus se deixa delirar sob a magia do suposto sobrenatural . Seu anelo pelo transcendente é tão intenso que o leva a conceber visões celestiais de figuras engendradas inescrupulosamente com fins lucrativos.
Percebemos o desvelado cuidado de Deus nesta advertência quanto às visões “celestiais”, que fiz questão de traduzir da bíblia em espanhol para o português, visto que a versão Deus Fala Hoje, da Bíblia Católica Sociedades Bíblicas Unidas, para mim é bem mais clara.“Guardai, pois, cuidadosamente a vossa alma (Shedd). No dia em que O Senhor falou com vocês no meio do fogo, no monte Horebe, vocês não viram nenhuma figura.” (ou seja, não tiveram nenhuma visão). Tenham, pois, muito cuidado de não cair na perversão de fazer figuras que tenham forma de homem ou de mulher, nem figura de animais, aves, répteis, ou peixes. E quando olhem o céu e vejam o sol, a lua e as estrelas e todos os astros, não caiam na tentação de adorá-los, porque O Senhor seu Deus criou os astros para todos os povos do mundo. Deuteronômio 4:15-19.
Não ignoremos que a responsabilidade da continuidade desses cultos pagãos é da igreja católica, que conhecendo que Deus sempre repudiou a idolatria, disseminou-a, na mesma transgressão em que criaram as missas pelas almas do purgatório, quando sabem que o único meio de obtermos purificação das nossas almas é através do Sangue de Jesus. ‘Se, porém, andarmos na luz, como Ele na luz está, mantemos comunhão uns com os outros e O Sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. ’ (1ª João 1:7). Mas como o sangue não traz proveitos financeiros, não existem gotas dele para serem vendidas, graças a Deus, o preço seria exorbitante, se encontram outros meios de ganhos.
Venderam indulgências para que fins? A indulgência é a remissão (parcial ou total) do castigo temporal que alguém permanece devedor por conta dos seus pecados, de cuja culpa tenha se livrado pela absolvição. Naquele tempo qualquer pessoa poderia comprar uma indulgência, quer para si mesmo, quer para um parente já morto que estivesse no Purgatório. O frade Johann Tetzel fôra recrutado para viajar através dos territórios episcopais do arcebispo Alberto de Mogúncia, promovendo e vendendo indulgências com o objetivo de financiar as reformas da Basílica de São Pedro, em Roma.(Wikipédia – www.wikipedia.org.br)
Os dez mandamentos, tão esculpidos e pregados, são negligenciados escandalosamente. Destaquemos, no entanto, a infração do decálogo somente quanto à idolatria:“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”(Êxodo 20:4)Porque os costumes dos povos são inúteis; corta-se uma árvore da floresta, um artesão a modela com seu formão, com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam para que não oscile.Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar (procissão). Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem. (Jeremias 10:3-5)Apesar de estarem impressas na própria Bíblia Católica todas estas admoestações, continua a igreja na sua prática, ludibriando os incautos até que esses sejam iluminados de alguma forma e comecem a questionar a doutrina, chegando ao conhecimento da verdade.
Não vou prescindir da verdade que entre os evangélicos também estão entranhados mercenários da fé, mercadejando o evangelho de Cristo por avareza e cobiça, os quais não são difíceis de ser percebidos nos seus intuitos de tosquiarem as ovelhas, de preferência as que produzam fina lã. No entanto, o justo juízo para eles não tarda.Nossa alma sedenta da remissão para todos os povos sofre contemplando ao redor os embustes em nome da fé em Jesus por pura voluptuosidade. Não podemos deter o mal, mas podemos levar o bem a quem tem sede e fome de justiça. Juntemo-nos nesta batalha. Pra. Guiomar Barba.
Postado por Pastora Guiomar às 12:23
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segunda-feira, 14 de abril de 2008

NOVO CÉU E NOVA TERRA



“Quando o filho do homem voltar, por ventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8).
O pecado tem se avolumado neste mundo de forma espantosa, gerando toda sorte de malignidade para os habitantes deste mundo tenebroso.
Apesar da luta constante e exaustiva de muitos segmentos da sociedade por um mundo melhor, quer sejam ambientalistas, nutricionistas, educadores, políticos, religiosos, o caos se instalou, se entronizou e oferece resistência invencível a todos os guerreiros da paz, da igualdade social, em suma, dos que labutam por uma vida digna para todos.

No entanto, não podemos nos esquecer que a prioridade é redimir a nossa alma de todas as mazelas que nos afastam de Deus, através da sua misericórdia.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós: é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8,9.

Com esta consciência, o combate tem que começar dentro de cada um de nós, e depois com o próximo, entendendo que nem todos os homens estão dispostos a reavaliar sua escala de valores, reformulando-a conforme padrões éticos e morais dignos. Muitos se contentam em desfilar com uma roupagem externa que impressione aos olhares mais interessados em coisas perecíveis, como se não fossem ter que comparecer ao tribunal de justiça no dia do Grande Juízo Final.

Se nos detivermos observando a degradação que graça dia a dia no mundo, minaremos todas as nossas forças e seremos inúteis para assistir tantos quantos queiram se salvar e viver a liberdade. Não ignoremos que muitos já se perderam no caminho em meio à peleja e foram também contaminados, por deter-se escutando justificativas dos que se obstinam pelo mal.
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.”
Mateus 24:12.
Exauramos todas as nossas forças, deixemos escorrer a última gota de sangue, mas não permitamos que a nossa fé se extinga. Lembrando-nos sempre: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo”. Mateus 24:14.

Temos uma galeria de testemunhas para imitarmos a fé:
Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, Tiago foi cortado ao meio pelo fio de uma espada, João Batista foi decapitado, Daniel foi para cova dos leões, Sadraque, Mesaque e Abdenego, foram para a fornalha de fogo ardente, Jeremias para um calabouço, Estevão foi apedrejado até a morte, e quantos outros poderíamos relacionar que escolheram vitupérios, serem errantes, irem para a fogueira, serem despedaçados por leões a negarem O autor e consumador da sua fé? Foram inúmeros os mártires.

“Pão partido com Ele sejamos, em vinho vertido nos transformemos, mas saciemos a fome e a sede deste mundo de densas trevas.” Enquanto aguardamos o “Novo Céu e a Nova Terá”, onde só há luz. Pra. Guiomar Barba.
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domingo, 13 de abril de 2008

A AMAZÔNIA É NOSSA



Discurso do Ex - Ministro Brasileiro de Educação nos EUA!
Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos. Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, o ex-Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi à resposta do Senhor Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso". Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveriam ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!" (Falou e disse. Só não entendemos porque este cidadão não fez nada em prol da educação, quando Ministro de Educação. Há quem ache que este discurso é puro farisaismo capitalista.)
"Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado.
Foram arrogantes e fizeram abominação diante de mim; pelo que, em vendo isto, as removi dali.
Ezequiel 16:49,50.
O Deus que puniu Sodoma não dorme, está atento aos passos do homem. "Tens feito estas coisas, e eu me calei, pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei e porei tudo à tua vista." Salmo 50:21.
Os EUA , China, ou qualquer outra nação não são potências eternas. Pra. guiomar Barba.
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quinta-feira, 10 de abril de 2008

ALMA CANSADA




(Salmo 42 - supostamente cantado pelos coraítas)

Por que estás abatida, ó minha alma?
Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a Ele, meu auxílio e Deus meu. Salmo 42:5.

Davi era um homem de intensa comunhão com Deus. Tinha o coração cheio de gratidão e louvor, foi escolhido por Deus para ser rei de Israel no lugar de Saul, porque era um homem segundo o Seu coração. No entanto, aprouve também a Deus amoldá-lo através do seu crisol, de onde nenhum metal sai deixando seu fundidor enganado. Por isso, O Eterno podia dizer a respeito dele:
“Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o Meu coração, que fará toda a minha vontade.” Atos 13:22

Quando Davi escreveu este salmo parecia estar em uma tremenda escassez da presença de Deus. Ele começa o salmo dizendo: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”

A agonia na sua alma era tão profunda que ele desejava partir para estar para sempre longe dos tormentos que lhe traziam lágrimas abundantes de dia e de noite, substituindo-lhe o alimento. O apetite perecera, já não havia voz de júbilo, sua harpa calara-se dentro do seu peito, as lembranças dos dias passados de danças, festas e alegrias se lhe faziam derramar a alma dentro de si mesmo, sufocando-o em uma dor ímpar.

Como se fora pouca a dor, os inimigos lhe perguntavam em tom de zombaria: “O teu Deus, onde está?” Como resposta às suas próprias dúvidas, ele se auto-consolava: “Por que estás abatida, ó minha alma? Espera em Deus, ainda vamos louvá-Lo”, para logo em seguida, em um conflito desesperante, reconhecer a verdade que queimava: Sinto abatida dentro de mim a minha alma.
E a esperança ele a tinha embaçada, com uma triste realidade diante dos seus olhos: um abismo chama outro abismo. Davi tinha a consciência de que estava ameaçado por outras desditas.
“Ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim. Um turbilhão provocando outro, além do estrondoso barulho semelhante aos das cataratas”.

É necessário conhecer o estrondoso barulho de uma catarata para compreender as vozes que volteavam a cabeça de Davi e ainda lhe fazia mergulhar nelas como se fossem ondas e vagas, tirando-lhe completamente o sossego.

“Mas o ourives estava atento e sabia até quantos graus se pode submeter o metal.”
“Contudo, O Senhor, durante o dia, me concede a Sua misericórdia, e à noite comigo está o Seu cântico.”
E ele sabia tirar proveito desta presença balsâmica, agarrava-se a ela confrontando-a em agonia: “Por que Te olvidastes de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam dizendo e dizendo: O teu Deus onde está?”.

Não seria maior a dor de Davi perceber que seus inimigos duvidavam da fidelidade do seu melhor amigo? Talvez todos os seus infortúnios lhe pareciam coisa de somenos importância diante da insolência dos seus inimigos pondo em cheque a lealdade do Seu Deus, seu melhor Amigo.

Passar pelo cadinho de Deus era natural, todos os grandes homens de Deus foram forjados em fornalhas para proficiência na tarefa que lhes fosse designada, mas ver os inimigos duvidarem da honestidade de Deus era estilhaçar não só o coração, como até mesmo os ossos de Davi.

Pela convicção de que Deus trabalha em nós para a eternidade é que podemos dizer: Porque estás abatida, ó minha alma?
Por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvaremos, a Ele nosso auxílio e Deus nosso.
Se seremos famosos para Deus aqui, não é o mais importante.

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus, aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.” Mateus 5:19.

“Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele.” Mateus 11: 11.

A questão não é o que você fez na terra, e sim: Você obedeceu? Vivenciou?
"Eis que o obedecer é melhor que o sacrificar." 1ª Samuel 15:22.
Por que estás abatida, ó minha alma? Pra. Guiomar Barba.



















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terça-feira, 8 de abril de 2008

CONFIANDO EM DEUS



Daniel era um estadista, no entanto, era um homem que temia a Deus com todo seu coração. Era invejado pela posição de destaque que ocupava no reino de Dario, sendo ele judeu exilado.
Forjaram então os outros políticos um plano maligno contra Daniel, dentro da lei do seu Deus, já que ele era intocável como um dos governadores das províncias.
Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores, concordaram em que o rei estabelecesse um decreto e fizesse firme o interdito que todo homem que, num espaço de trinta dias, fizesse petição a qualquer deus ou a qualquer homem que não fosse o rei, fosse lançado na cova dos leões. Pediram então ao rei que sancionasse esse decreto de acordo com a lei dos medos e dos persas, que não podia ser revogada, atando assim o rei traiçoeiramente.
Daniel, no entanto, indiferente à lei, fez o que costumava todos os dias: entrou no seu quarto e com as janelas abertas se punha de joelhos três vezes ao dia e orava e dava graças ao Deus a quem servia.
Foi assim flagrado pelos seus inimigos, que imediatamente o foram denunciar ao rei, exigindo a pena por eles decretada.
O rei, porém, muito se penalizou e determinou consigo lutar para salvar Daniel das mãos daqueles implacáveis invejosos, mas sem êxito.
No entanto, a confiança de Daniel não estava depositada no rei Dario, Ele conhecia O Deus em quem depositava a sua confiança e estava disposto a dar a sua própria vida em fidelidade a Ele se esta fosse a Sua vontade.
“Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que Ele te livre.”
O rei, aflito, passou a noite em jejum e sem dormir, sem permitir instrumentos de música, ansiando pelo amanhecer, e logo ao alvorecer levantou-se e com pressa foi à cova dos leões e com voz triste chamou Daniel, dizendo: “Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?”
Então Daniel falou ao rei: “Ó rei, vive eternamente!”

“O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que me não fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dEle; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.”(Daniel 6:20 a 22)

Assim, o feitiço virou contra os feiticeiros. Todos os seus inimigos serviram de farta refeição para aqueles leões famintos, que os devoraram; por certo, os animais estavam também irados diante da impotência em tragar Daniel.

É incrível como estas histórias sagradas nos impressionam, admiramos a confiança que esses homens tinham em Deus e como O serviam com fidelidade, embora outros as vejam como simples mitologia. No entanto, hoje muitos dos que acreditam são incapazes de crer que Deus foi ontem é hoje e será eternamente. Que o Seu poder não mudou.

Trazendo a memória o seqüestro da Patrícia Abravanel, filha de Sílvio Santos, lembramos quantas críticas foram feitas pelo seu testemunho de fé.

Patrícia Abravanel deu entrevista coletiva ainda na tarde de terça-feira. Em todo o momento, creditou sua libertação a Deus.
Patrícia disse que durante os sete dias que permaneceu seqüestrada não foi agredida, se alimentou bem e era sempre chamada de “princesa” pelos bandidos, com quem ela jogou cartas e leu trechos bíblicos. “Eu evangelizei aquele pessoal e falei que o meu Deus era grande”, afirmou ela. (Fonte: www.jornalhoje.com.br).

Vejamos um dos comentários de céticos que, apesar de dizerem crer em Deus, negam Sua eficácia na proteção ou qualquer sorte de intervenção para abençoar aqueles que crêem no Seu poder e atuação.

A entrevista da filha do apresentador logo após o resgate, elogiando a conduta do bando, é tida como um desastre. Suspeita-se que a jovem tenha sido vítima da síndrome de Estocolmo, que se manifesta na afeição do refém pelo algoz. (Fonte: Revista Época)

Enquanto a Patrícia reconheceu que a conduta dos bandidos foi controlada pelo poder de Deus a favor dela, o comentarista interpreta a sua percepção conforme a sua incredulidade, outros atribuem à garota uma suposta “síndrome de Estocolmo”.

É doloroso vivermos em um universo onde dia a dia percebemos o quanto a Bíblia tem se cumprido literalmente, até mesmo a ciência tem confirmado fatos históricos sagrados através de pesquisas e escavações. Vemos o universo despencando, mas o homem continua incrédulo quanto às verdade fundamentais descritas na Bíblia Sagrada, embora muitos desses acreditem com tanta facilidade em atuações espirituais através de bruxarias, feitiçarias, e tantas superstições.
Sabemos que a maior dificuldade do homem em aceitar a bíblia como sua regra de fé e prática são os mandamentos, a sã doutrina, regras morais que coíbem as tendências pecaminosas da natureza caída.
Não sabendo, no entanto, que por falta de experenciar uma comunhão profunda com Deus é que não têm entendimento de quanto é infinitamente melhor renunciar o pecado e andar com Deus.
Em Deus podemos confiar absolutamente. Pra. Guiomar Barba.

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domingo, 6 de abril de 2008

SOB GUARDA CONTRA DEMÔNIOS

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1ª Coríntios 6:19.
Se andamos no Espírito, temos a consciência de que: “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; mas o que de Deus é gerado, conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1ª João 5:18.

Claro que esta palavra é dirigida àqueles que aceitaram a purificação dos seus pecados através da confissão, sendo não somente reconciliados com Deus através da morte vicária de Jesus, como também assumido o senhorio de Cristo, tornando-se, portanto, tabernáculo do Espírito Santo, ficando assim sob a proteção absoluta de Deus: “Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.” Salmo 139

Portanto não tememos maldições, feitiçarias, bruxarias, mal olhado, agouros, invejas, pragas, peste que se propaga nas trevas, nem mortandade que assola ao meio dia, ou qualquer malignidade, porque estamos sob a poderosa proteção do Altíssimo.

Entendamos que não seria uma bíblia aberta no salmo noventa e um, uma cruz, uma figa pendurada no pescoço, ou qualquer amuleto que nos protegeria das maldades deste mundo tenebroso, mas somente o “esconderijo do Altíssimo”.

“A maldição sem causa, não se cumpre” (Provérbios 26:2). No entanto, se estamos em desobediência aos mandamentos sagrados, estamos expostos não só a elas, mas a qualquer malignidade dos principados e potestades das trevas. “Sabemos que punições são aplicadas somente a quem as viola.”

Quando Deus estava conduzindo Israel para a terra prometida, conscientizou-os de que a escolha deles em vivenciar ou não as determinações anunciadas por Moisés a eles definiria sob que condições viveriam.
Eis que, hoje, Eu ponho diante de vós a benção e a maldição:
A benção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. Deuteronômio 11:26-28.

A maldição não partiria do Senhor, mas seria questão de causa e efeito.
Se eu saio da proteção do Altíssimo por negligenciar os mandamentos, consequentemente vou sofrer como a ovelhinha que deixou o aprisco com toda sua fragilidade e saiu a vaguear, colhendo para si feridas e dores.

Nossa responsabilidade se torna gigantesca quando temos uma criaturazinha que se desenvolve em nossa madre, no dever de nos cuidar física e emocionalmente, não só para nosso bem, mas para que ela venha à luz saudável física, espiritual e emocionalmente.
Como pais, após trazê-la ao mundo, nos é também atribuído o papel de incutir nela a escolha de uma escala de valores que vai orientá-la pelos caminhos sinuosos desta vida e protegê-la como escudo do mundo espiritual da maldade.
Para sermos salvaguardas, é necessário que estejamos preservados pela obediência ao senhorio de Cristo e termos discernimento quando algum espírito maligno está como um lobo buscando tragar nosso rebento, para recorrermos à sabedoria de Deus e resistirmos a toda investida de maus espíritos contra ele.

Nossas experiências a este respeito foram várias, e em todas Deus nos deu vitórias, adestrando-nos para a batalha. Nossos dois filhos foram vítimas de perturbações malignas. Graças a Deus, em nenhum momento cogitamos em buscar psicólogos, que iriam apenas entorpecê-los com remédios, sem êxito.
Fomos ao homem da cruz, onde reside a libertação, e tanto eles como nós fomos fortalecidos na nossa fé e confiança absoluta no nosso Deus que agiu gloriosamente.

Muitas vezes dói meu coração pensando em quantas pessoas vítimas de espíritos que oprimem com visões, vozes, compulsões de um modo geral, mania de perseguição e tantas outras enfermidades emocionais e até psíquicas e a outras com possessões, são levados às clínicas de doentes mentais, passando seus dias sob o efeito de entorpecentes que inibem a personalidade, quando só Jesus poderia libertar totalmente essas pobres criaturas do domínio demoníaco.

É terrivelmente doloroso ouvir neste vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM711871-7823-VEJA+MAIS+UM+CASO+DE+EXORCISMO,00.html , o embuste de um demônio aparecendo a Anneliese Michel, jovem alemã que vinha sofrendo com as torturas de demônios, travestido da mãe de Jesus, dizendo-lhe para escolher entre a morte e o sofrimento, que, segundo o impostor, optando pelo sofrimento, ela mostraria a muitos que o reino dos espíritos é real.
Meu Deus, lendo a bíblia católica ou protestante, de Gêneses a apocalipse, nada respaldaria essa diabólica mentira que ludibria a tantos que ignoram o conteúdo das Escrituras Sagradas.
Jesus, na cruz do calvário, pagou todo o preço pelos nossos pecados, resgatando-nos assim das mãos de satanás. Nenhum apóstolo, profeta ou sacerdote, servo do Deus vivo, foi jamais habitado por demônios para provar que eles são reais ou para purgar seus pecados ou amoldá-los ao caráter de Deus.
Como podemos crer que no mesmo corpo convivam o Espírito Santo de Deus e demônios? Isso é blasfêmia. Deus nos chamou para a liberdade.
Vejamos o apóstolo Pedro, a quem Jesus deu autoridade sobre a igreja de Cristo, ele era tremendamente usado por Deus: ressuscitou mortos, curou enfermos e tinha poder sobre os demônios, eles se lhe submetiam e jamais o possuíram. Afinal a promessa de Jesus foi:
“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.” Lucas 10:19.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão do filho do Seu amor,” Colossenses 1:13,14.

Nunca podemos julgar ou determinar a causa que levou alguém a estar opresso ou possesso, a não ser pelo discernimento do Espírito Santo.
Existem pessoas com muita sensibilidade ao mundo espiritual, e elas precisam ser direcionadas pelo caminho que é Jesus, ser habitadas pelo Espírito Santo, ou estarão a mercê de espíritos malignos, sejam elas crianças ou adultas. Portanto, os pais, como autoridade constituída por Deus para educar e conduzir seus filhos em linhas retas, são absolutamente responsáveis por eles quando esses ainda não têm maturidade para trilharem pela vereda correta.

A tarefa é difícil, mas temos um Mestre que não nos deixa a sós quando recorremos a Ele, que conhece perfeitamente a mente e o futuro de cada um de nós. Em Cristo somos mais que vencedores. Pra. Guiomar Barba.
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quinta-feira, 3 de abril de 2008

DESIGNÍOS DE DEUS



“São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os Teus desígnios para conosco; ninguém há que se possa igualar Contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar.” Salmo 40:5.

Desde Adão e Eva, Deus tem se empenhado em restaurar o homem à Sua imagem, conforme a Sua semelhança, com advertências, leis, castigos, como um pai amoroso disciplinando seus filhos, e finalmente com a eterna e maravilhosa aliança em Cristo Jesus.
Ficando claro que o maior desígnio de Deus para nós, Seus filhos, aqui na terra é que vivamos uma vida tranqüila e feliz, enquanto aguardamos a volta de Jesus para levar-nos para as moradas eternas que Ele foi preparar para aqueles que O Aceitarem como salvador e Senhor de suas vidas.

“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz O Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejas.
Então Me invocareis, passareis a orar a Mim, e eu vos ouvirei.
Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração. Jeremias 29:11-13.

Sinto, portanto, uma tristeza imensa quando vejo alguém atribuir a Deus os infortúnios que, por alguma inconseqüência sua, ou por outra causa qualquer que seja, desfecharam-se sobre si.

Em um fatídico dia, chegando a uma rua, vi um homenzarrão de joelhos no meio dela, rasgando sua camisa e alçando os braços para cima enquanto urrava: Deeeeeeeus, Por quê? Por quê? Porquêêêê????
Todos os moradores estavam nas calçadas em agrupamentos. Entrando em uma casa conhecida, lá estava outra senhora acusando alguém que só ela podia ver dizendo: você sabia, você nunca prestou...
Uma terrível fatalidade, das piores que tenho lembranças; aquele senhor era irmão da visionária senhora, ambos tinham perdido seus filhos afogados quando a maré subiu, além de uma outra parenta haver perdido também o seu. Dele se foram seus dois únicos filhos, e da irmã, também seu único filho.

Seríamos criaturas nas mãos de um Deus tão cruel, tão monstruoso? Capaz de induzir aquelas crianças a irem brincar em um lugar tão inseguro, sendo elas tão pequenas ainda, com o propósito de matá-las e deixá-las ainda a mercê das piranhas?
Seríamos fantoches para diversão de um déspota criador do universo?
Lúcifer com certeza não tem domínio absoluto nem mesmo sobre os satanistas que, equivocados, elegeram seu senhorio, porque após lhes ser revelada a verdade, sairão do seu jugo. Graças a Deus por isto, do contrário, realmente o mundo já teria sido destruído por desígnios macabros.

Ouvi esta semana em um depoimento, uma senhora em verdadeira agonia falando sobre seu filho de quinze anos que fora seqüestrado por traficantes no intuito de forçar o irmão dele, bandido, a pagar uma dívida, resultando no assassinato do adolescente de uma forma monstruosamente fria.
Na sua dor, aquela senhora, contorcendo-se, dizia: “Se Deus tem um desígnio para mim... é melhor Ele descer aqui e me dizer qual é! Porque não o estou vendo!” Ai, quanta dor espremia aquele coração de mãe!

Mas Deus não põe nem tira das mãos de ninguém alguma arma mortal, seja ela de qual for a espécie. O homem tem livre arbítrio e sabe perfeitamente o que é correto ou errado, e pode perfeitamente optar por fazer o bem ou o mal; portanto, mais cedo ou mais tarde, seja qual for o fruto de suas mãos, ele colherá.

Jamais atribuirei o assassinato de um irmão meu, pai de quatro crianças, dentro do quartel de bombeiros em Santo André-SP, que foi concluído como suicídio, e o assassinato da minha única irmã pelo namorado, que também por embuste, foi atribuído a suicídio como desígnio de Deus, mas sim como vítimas fatais de monstros humanos dominados por espíritos malignos por opção, e de uma certa forma por imprudência dos meus irmãos em ambos os casos. Não vou registrá-los aqui, são feridas que sempre hão de sangrar, é melhor não mexer.

Os desígnios de Deus para nossa vida são eternos; por isso: Ele amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.

Não podemos tampouco culpar a ninguém por nossas escolhas ou suas conseqüências.

Se queremos viver os desígnios de Deus nas nossas vidas, temos somente um caminho a seguir: “Eu Sou O caminho, e a verdade e a vida, ninguém vem Ao Pai a não ser por Mim.” JESUS. João 14:6.
Pra. Guiomar Barba.

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

O QUE ESTAMOS JOGANDO, FRESCOBOL OU TÊNIS? TÊNIS X FESCOBOL (de Rubem Alves)



Não poderíamos deixar de agradecer a Deus, hoje, pelos nossos vinte anos de casados jogando frescobol. Sim, a Deus a glória e a honra, porque foi Ele que nos ensinou quando decidimos casar: "Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, BUSQUE A PAZ E EMPENHE-SE POR ALCANÇÁ-LA." 1ª Pedro 3:10, 11. Vivenciando esta palavra temos convivido perfeitamente felizes. UNIDOS PARA SEMPRE . DAVID & GUIOMAR.

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:
Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: 'Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?'. Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a artede conversar. Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos.
Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a formada eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.
E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: 'Eu te amo, eu te amo...'Barthes advertia: 'Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada'. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: 'Erótica é a alma'.O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.
Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado.Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis: Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar.
A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo.
Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio.

Exemplo: com um sorriso: 'Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo'. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: 'Tens razão, minha querida'. Asituação está salva e o ódio vai aumentando. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre,eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
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