quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

TENHA DETERMINAÇÃO




“Mas se eu lhe disser quem sou,
Você pode não gostar de quem sou,
E isso é tudo que tenho.”
John Powel

Li em uma revista que 97% das resoluções de Ano-Novo nunca são cumpridas. Eu acredito nisto. No entanto, entendo que quando desenvolvemos dentro de nós uma proposta que sabemos nos fará melhores, e determinamos pô-la em prática, somos tão capazes de levá-la a ação quanto quando escolhemos um caminho a trilhar para nossa realização profissional.

Como cristãos, temos um padrão perfeito a imitar, Jesus.  O apóstolo Paulo admoesta-nos a examinarmo-nos a nós mesmos, ou seja: a conhecermos a nós mesmos, fazermos um auto-exame. É bem provável que após um acurado auto-exame, fiquemos profundamente entristecidos por percebermos o quanto estamos aquém da nossa meta de vida cristã. Todavia, não podemos desistir de nós mesmos quando o nosso modelo perfeito, continua investindo e apostando em nós.

Meu compromisso para 2013 conforme a postagem http://davidguiomar.blogspot.com.br/2013/01/meu-compromisso-2013.html#links confesso que não é uma decisão simples a cumprir. A maledicência se tornou um pecado tão comum a todos, que difamar o nosso próximo, não nos incomoda a consciência. Muitos enganam a si mesmos, alegando que estão falando a verdade. Porém, quando falam deles, mesmo que seja verdade, não gostam.

Hoje são 30 de janeiro, é muito cedo para dizer qual a maior dificuldade: se o evitar dizer mal de alguém, se o evitar ouvir mal de alguém ou evitar pensar mal de outrem.  Mas de uma coisa estou segura: O Espírito de Deus tem sido o meu grande ajudador. É Ele que toca o sinal de alerta, nos momentos em que vem a minha mente algum pensamento ou julgamento indevido sobre alguém. Num riso maroto, eu lhe digo: “ok!”

Uma das provas para mim mais difíceis, talvez, será quando pessoas com quem não tenho intimidade venham, à guisa de aconselhamento, ou com sinceridade, comentar ou desabafar algo sobre alguém. Até hoje tem sido fácil, porque poucas pessoas e todas do meu relacionamento mais íntimo, já escutaram de mim: “Estou em jejum de falar, pensar e ouvir mal de quem quer seja.” Sinto-me grata porque soube que alguém estava aconselhando uma pessoa a seguir o meu exemplo. Como gostaria que pelo menos os meus próximos e os que me leem aderissem a esta decisão!

O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda a sua alma das angústias. (Provérbios 21.23). 


Jesus ensinou relacionamentos com o seu próprio viver, e não com a retórica.

Alguém talvez vá lhe dizer: “Você nunca vai conseguir.” Não assimile esta sentença desprovida de fé ou razoada no feitio humano. Acredite que você poderá ser um exemplo dos que trilham as pisadas do Mestre Jesus. Tenha determinado em seu coração que o Espírito Santo lhe guiará à toda justiça.

“O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilidade e de envolvimento afetivo com o outros.” Leonardo Boff

Por Guiomar Barba




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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



                                                        CONFIANÇA EM DEUS




Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. 
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato, e no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira: - Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!! Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. 
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha, Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha para que os homens não possam entrar e me matar...
Então ele abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Os malfeitores estavam perto da trilha, na qual ele se encontrava. E ele estava esperando apenas a morte. 
Quando chegaram em frente a trilha o homem escutou: - vamos! Entremos nesta trilha. 
- Não, não está vendo que tem até teia de aranha? Ninguém entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas.

 Fé é crer no que não se vê. É perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que Sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha. Nunca desanime em meio as lutas, siga em frente, pois Deus disse: "diga o fraco: eu sou forte".
São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.

Alguém me mandou esta mensagem tão singela, mas tão profunda. Quantas vezes Jesus está no nosso barco, mas como nós não podemos vê-Lo ou sentir a sua presença, começamos a gritar para que Ele venha ao nosso socorro.

Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (Isaías 41.10)









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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MEU COMPROMISSO 2013


Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.” (Tiago 4.11).

Nosso comodismo espiritual leva-nos a eleger os pecados que afetam a nossa consciência, que já está condicionada a serviço das nossas conveniências. Consideramos, portanto, apenas as transgressões do nosso próximo que pecou de modo grosseiro aos nossos olhos o que nos faz sentir mais santos do que Ele. Esta atitude tem nos levado a uma hipocrisia tal que negligenciamos o segundo maior de todos os mandamentos de Deus, “Amarás ao próximo como a ti mesmo”.

Consciente de que sou constantemente tentada a julgar e comentar mal sobre o meu próximo, decidi fazer neste ano, um jejum de TODO tipo de maledicência. “Portanto, rejeitando toda maldade, toda mentira, todas as formas de hipocrisia e de inveja e TODA maledicência...” (1 Pedro 2.1). Mas para que o jejum seja consciencioso, percebo que devo estendê-lo aos ouvidos e aos pensamentos.

Se eu não falo, mas escuto, estou sendo cúmplice e estarei me envenenando, além de fomentar o espírito de maledicência no meu interlocutor.

Se eu não falo e nem escuto, mas penso mal dos outros, julgo os outros no meu coração, estarei transgredindo. 
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a MEDITAÇÃO do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e Redentor meu!” (Salmo 19.14). Por conseguinte, é natural que os nossos pensamentos mais cedo ou mais tarde transformem-se em palavras. Com esta consciência, o salmista Davi procurava agradar ao Senhor também com a meditação do seu coração.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23).

Muitos anos atrás, eu li seis coisas que o Senhor odeia, mas a sétima me sacudiu: “O que semeia contenda entre irmãos” (Provérbios 6.19), simplesmente, o Senhor ABOMINA. No entanto, é bem natural no meio dos cristãos que alguém, em nome de uma amizade ou por simples fofoca, conte para o seu amigo (a) o que ouviu de outrem sobre ele (a), sem pensar nas consequências. A atitude correta e cristã seria a de levar a pessoa que está sendo maledicente a reconhecer seu pecado, não só o de provocar contenda entre irmãos ou amigos, mas como  também o de tentar denegrir a imagem de alguém.

Estamos tão aquém da harmonia, da vivência em paz, exatamente porque o amor tem sido negligenciado. O amor que diz NÃO a toda classe de maledicência a toda fofoca a todo julgamento, quer proferido, quer no coração.

Cada um de nós pode determinar no seu coração fazer este jejum enquanto vivermos. Assim estaremos sarando, harmonizando, amando o corpo de Cristo. É tão simples, se alguém vier comentar sobre alguém com você, responda com amor: estou em jejum de comentar, de ouvir e de pensar mal sobre as pessoas. 
   
“OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”

“Mestre, qual é o grande mandamento na lei?

E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. (Mateus 22.36-40).

Por Guiomar Barba.



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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

JESUS PODE EMPATIZAR CONOSCO?



E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.” (Mateus 9.36).

Tenho lido algumas pessoas objetando que se Jesus não pecou, não tem como compreender nós os pecadores; que se Ele não viveu as mesmas ambiguidades nossas não está capacitado a nos auxiliar nas nossas fraquezas.

Lembro-me de que quando missionária, solteira, era procurada por mulheres idosas, adultas e jovens; homens casados de diferentes idades, que confiavam em mim para abrirem os corações em busca de ajuda para os seus matrimônios em crise, sempre provocada por equívocos de ambas as partes. Por conhecer ao Senhor e vivenciar a Sua palavra, eu podia não só empatizar com tais pessoas, como também ajudá-las a harmonizar suas vidas.

Ouvi muitas jovens que foram estupradas pelos pais ou algum parente. Doía meu coração que, ao ouvi-las, também era estuprado. Em consequência sentia profunda empatia por aquelas vítimas. Fico sensibilizada com algumas delas que conseguiram superar o trauma.

Quantas lágrimas secamos dos olhos de pais estraçalhados pela dor de ver seus filhos entregues às drogas, ao álcool, à delinquência ou ao homossexualismo. Centenas ou milhares destes jovens foram restaurados e hoje distribuem o que receberam, trazendo-nos indizível alegria.

Muitas vezes levamos esperança de vida eterna para pessoas cheias de culpa nos seus últimos momentos de vida e colhemos a alegria de vê-las enfrentar este fim com paz.

Inúmeras vezes ouvimos o coração de mulheres e homens que praticaram adultério e estavam confusos em seus sentimentos entre razão e culpa. Não foi necessário, como nos casos acima citados, que eu tivesse experiência prática no assunto para que fosse possível identificar-me com aqueles amigos e ajudá-los.

Ora, se nós, repletos de ambiguidade, somos capazes de empatizar e ajudar com inteligência e sabedoria aqueles que vivenciam desventuras que jamais nos atingiram, como poderemos desconfiar que o criador do homem, que tomou sobre Si todas as nossas iniquidades desde a eternidade, não estaria apto para nos compreender? Esta ideia se dá ao fato de limitarmos Jesus a nossa humanidade decaída.

O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.” (1 Pedro 2.22).

É interessante nos lembrarmos de que as pessoas que acusaram a mulher pecadora diante de Jesus e tinham também pedras nas mãos para apedrejá-la por seus pecados estavam cheias de culpas. Concluímos que para empatizar com o pecado de outro é necessário, sermos honestos e conhecermos a nossa própria escuridão e com razão diz o escritor sagrado: “Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, SEM PECADO.” (Hebreus 4.15).

Entendemos que o divino em Jesus resistiu às tentações da carne e que, através dEle, o divino em nós, também podemos dizer não ao pecado. “E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” (Gêneses 4.7).

Por Guiomar Barba.



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