segunda-feira, 29 de março de 2010

EU JAMAIS PERTENCI A IEMANJÁ

“Quando passares pelas águas, eu serei contigo: quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaias 43.2).
Eu nasci em um lar evangélico, não conhecia praticamente nada sobre o mundo espiritual das religiões tipicamente brasileiras ou afro-brasileiras e nem sequer nomes de espíritos. Na época da minha infância e juventude, não se falava sobre espíritos com a liberdade e intimidade de hoje, as religiões mais conhecidas eram a católica e a dos protestantes, como eram chamados os evangélicos. Portanto eu não tinha a mínima idéia de quem era Iemanjá, acreditava apenas que existia uma lenda que atribuía a ela o poder de ser a “deusa do mar”. Era com esse entendimento que, embora brincando, eu entrava no mar declarando que ia para os braços de Iemanjá.
Infelizmente, milhares acreditando que seja ela um espírito bom, a chamam de grande mãe.
“Deusa da nação Egbá, nação Iorubá, onde existe o rio Iemanjá. A umbanda por influência do sincretismo, promoveu Iemanjá como nova entidade, criação puramente brasileira. Moralizada como mãe de todos os orixás, assimilando-a com Nossa Senhora, mãe de Deus. Nela ficam condensadas as características das diversas entidades femininas.” (Extraído).
Como muitos sabem, os espíritos são malignos, enganadores, aproveitando, portanto, minha inocência e néscias palavras, foi que por várias vezes aquele espírito intentou me arrastar para as profundas águas do mar. No entanto o Senhor “Deus do Mar” o verdadeiro Criador de todas as coisas sempre me providenciou escape, e sendo o Todo Poderoso vetou a pretensão desse espírito de poder sobre a minha vida, uma vez enviando uma corrente de onze homens para me salvar e todas as outras me dando capacidade física para nadar, apesar de não ser eu uma sequer, razoável nadadora. Aleluias a Ele para sempre! Frustrado em suas tentativas assassinas, esse espírito foi até o seminário, depois de algum tempo desses acontecimentos, e como perturbadores que são, se pôs aos meus pés na cama aonde eu dormia e como se estivesse sentada sobre suas pernas com os trajes que aparece aos seus seguidores proclamou: eu sou iemanjá. Glórias a Deus! Foi nesse dia que eu confessei a Deus o meu pecado embora inconsciente, e entendo quando Davi suplica: “Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. (Salmo 19.12).
Deus ouviu a minha oração e perdoou o meu pecado, embora não havia tomado em conta o meu tempo de ignorância, ou eu não estaria aqui testemunhando do seu amor para com todos os filhos de Abraão, mesmo quando eles ainda estão distanciados dessa maravilhosa paternidade.
Sou uma ardente amante do mar e de tudo o que ele produz. Gosto de contemplar a sua beleza, quer quieto, quer agitado, amo a sua força, deliro com as ondas que se derramam na praia, me delicio vendo o sol já sonâmbulo pousar sobre as águas mornas do mar. Navegando em um barco da marinha, mesmo acompanhando alguém que foi jogar as cinzas de um velho marinheiro nas inquietas e profundas águas oceânicas, meu coração quase não conteve a emoção diante da exuberante beleza e força das volumosas ondas azuladas.
Considero-me privilegiadíssima por Deus nos oportunar viver sempre pertinho do mar e poder mergulhar nas suas águas mornas e refrescantes principalmente nestes meses de tanto calor.
As águas jamais me submergirão, tenho apenas que conhecer meus limites e não querer tentar ao meu guardador, O Criador de todo o universo.
Foi hoje ao acordar sonhando que eu havia sido vítima de um tsunami que apesar de passar sobre mim e as pessoas que estavam comigo, não pôde nos destruir, que vim escrever este ensaio, todavia o que me trouxe aqui logo que levantei, foi a palavra que soava ao meu coração:
“Quando passares pelas águas, eu serei contigo: quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaias 43.2).
Temos estas experiências de proteção tanto com água como com fogo.
Hoje foi feriado aqui em Aracaju (aniversário da cidade). Fomos à praia depois que escrevi a mensagem acima, no caminho comecei a contar ao meu marido sobre o sonho. Quando terminei, ele parou o carro no acostamento e ficou me olhando com a cara de muita surpresa e me contou que nas primeiras horas da manhã também ele havia sonhado que estava comigo no carro e eu dirigindo, já estávamos na praia daí ele olhava o mar e via uma onda enorme altíssima vindo sobre nós, era um tsunami, ai ele me gritava para correr e eu dava ré no carro e saía correndo e a onda passava por trás de nós sem prejuízos.
Bem, creio que logo, logo vou registrar aqui nossa vitória contra este grande tsunami. Fiquei feliz com a confirmação tão clara que meu marido recebeu através de um mesmo sonho...
Leia Mais




sexta-feira, 12 de março de 2010

EU, BABILÔNIA - Uma Rota de Confusão

Agradeço ao nosso precioso amigo baiano Professor e Pastor Carlos Costa, por esta contribuição tão preciosa para o nosso blog. Creio que este pode ser o primeiro de outros estudos sobre quem é verdadeiramente a Grande Babilônia. Indicamos também o CD Vem Cear do “MANAH Brasil, Ministério Missionário Adorador, do qual o Pr. Carlos faz parte cantando e tocando das treze músicas, duas da sua autoria: “Deus Vem na hora Certa” e “Clama a Mim”. Não recomendaria se não conhecesse a vida espiritual deste varão de Deus e a beleza do laborioso trabalho. Não esquecendo é da Bahia querida...
A palavra “babilônia” vem do vocábulohebreu – babel, qualificando-a como “confusão” e da expressão assíria - bab-ilu – traduzida como“porta dos deuses”. A Babilônia tem procedência sumeriana (4500aC a 2000 a C), na Mesopotâmia (Meso – meio- entre os Rios Tigre e Eufrates). Antiga capital da Caldéia, do vale de Sinear, situada, portanto, ao lado do Rio Eufrates, foi fundada por Ninrode, descendente de Noé, conforme descrito em (Gênese 10.8,9). É historicamente correto afirmar que desde 1900 a.C., a Babilônia sagrava-se como campeã em bruxaria, feitiçaria e todos o tipos de adoração aos demônios. Os babilônios contemporâneos do incremento dessas práticas mágicas, atormentaram-se com as hordas de demônios e espíritos malévolos que estavam nos ares, na escuridão, atemorizando e destruindo. A única defesa era a prática de sacrifícios e rituais mágicos, o que certamente, ao invés de aniquilá-los , realimentava-os , tornando-os mais e mais poderosos. De acordo com Mc Nall Burns (História da Civilização Ocidental), se os babilônios não inventaram a feitiçaria foi pelo menos o primeiro povo dito civilizado a dar-lhe grande importância.

A esplendorosa Babilônia tornou-se conhecida como A Jóia dos Reinos. A Glória e Orgulho dos Caldeus, face a magnitude das edificações, a beleza urbana nas suas avenidas, principalmente seus ricos jardins suspensos, descritos e propagados pelos historiadores antigos, muito embora ainda questionada a exatidão desse esplendor, mas tidos, todavia, como Uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Heródoto O Pai da História (450 a. C), descreveu a cidade de Babilônia como uma riquíssima, imensa e inviolável fortaleza protegida por uma mega muralha com perímetro de 86km, altura de 100m e em cuja espessura superior podiam transitar carros puxados por quatro cavalos. Nas ruínas da Babilônia foram encontrados vestígios daquilo que seria a Torre de Babel mencionada no livro de Gêneses.

Nas estelas, pórticos e tabuinhas foram encontradas expressões que bem retratavam todo o orgulho dos babilônios, como vemos nas palavras do rei Nabucodonosor, (604 a. C. a 562 a. C.) um dos seus ilustres edificadores: “Lancei eu os alicerces sólidos do novo palácio e eu o construí alto como uma montanha, com betume e tijolos cozidos. Mandei eu abater enormes cedros para o seu telhado e para as suas portas de batentes e gonzos de bronze. Armazenei eu no seu interior ouro, prata, pedras preciosas, tudo quanto é caro e valioso, riquezas e bens, ornamentos próprios de minha grandeza, dentro dela acumulei uma imensa abundância de tesouros reais”. Os escritos do Profeta Daniel nos dão contas com muita clareza do potencial de arrogância do soberano babilônio: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu (eu) poder e para glória da minha (eu) magnificência?” (Daniel 4:20).

Inferi-se que, os tantos (Eu) de Nabucodonosor tenham suscitado a indignação do Senhor a ponto de reagir de imediato, como visto no verso seguinte, desqualificando-o do trono babilônico, cujo vaticínio ocorreu em 570 a. C., logo após o banquete profano de seu filho, ou Baltazar com seus príncipes. Enquanto acontecia a esbórnia palaciana, os medos/persas, desviando o curso do Eufrates, invadiam a grande Babilônia pelo leito seco desse rio, sob a “grande muralha intransponível”. Primeiro Dario e depois Ciro, O Grande, reinou sobre a Babilônia de 559 a. C. a 529 a. C.

Não é de estranhar que a Babilônia, tão bem conhecida pelas suas iniqüidades e idolatria, tenha sido apontada como o local onde Satanás estabeleceu seu trono após o dilúvio, de onde nasceu o culto de mistérios e a grande confusão religiosa que existe até os nossos dias. Citada na bíblia, de Gêneses a Apocalipse, mesmo após a destruição da cidade física, a Babilônia espiritual migrou com o trono de Satanás para outros lugares, mantendo sempre o s status de delinqüir e embriagar as nações com o vinho de sua prostituição (Jeremias. 51:7). Das raízes Mitológicas

A estrutura religiosa da Babilônia foi sempre bastante confusa, fazendo jus ao seu nome como a vemos embasada numa trindade satânica: Ninrode divinizado em Marduk, na mais elevada posição hierárquica, seguido pela deusa Instar, materializada em Semíramis, a sacerdotisa, esposa de Ninrode que tornou-se em Deusa-Mãe, e Talmuz, o filho de Marduck com Semíramis. A morte de Talmuz, no outono, e sua ressurreição na primavera, simbolizavam a morte e o renascimento da vegetação e fartura na colheita. A morte física e a ressurreição não tinham qualquer significado especial e nem promessa de imortalidade da alma dos babilônios. Ao contrário dos seus contemporâneos egípcios, desprezavam completamente a vida no além. A mitologia babilônica faz uma síntese do seu sistema religioso a partir de Ninrode, filho de Cuse, filho de Cão e este, filho de Noé (Gen.9:20-27 e 10:6-10). Ninrode, que herdou o anátema de Cão, seu avô, foi o fundador da antiga Babilônia, sendo o seu primitivo rei e “Sumo Sacerdote da Ordem Babilônica”. Quando Ninrode, morre, Semíramis, sua esposa, induz o povo caldeu a adorá-lo como o deus Marduk. Após isso, Semíramis, como sacerdotisa, afirma que, apesar de ser virgem e esposa de Ninrode, está grávida de uma criança chamada Talmuz, e que esta criança é a reencarnação de seu marido, Ninrode. Com isso, Talmuz ao nascer, passa a ser adorado como um “menino-deus” e Ninrode confundido com o grande deus Marduk e Baal. Assim estava insinuada a manifestação da satânica trindade que respaldaria a confusão no futuro do cristianismo idólatra, expressivo na teologia de um “Deus Pai do Deus- Menino e este, filho de uma Virgem-Mãe”. Assim Fora lançada e germinada a semente da confusão : Babel. Este sistema religioso, como visto, foi difundido pela Babilônia e entre diversos povos da antiguidade, tomando forma particular em cada local em que era recebido, desenvolvendo-se e chegando aos nossos dias com novas formas. Semíramis, por exemplo, que era representada por Instar ou Asterote, na Babilônia, era também conhecida como Ísis e Osíris no Egito, Afrodite na Grécia, Diana em Êfeso e Vênus, Júpter, Cibele, Minerva e Deusa-Mãe em Roma. Ninrode, como já dito, tornou-se Marduk, dando origem a todos os tipos de Baals que se manifestaram em Israel e demais nações. Conforme a sucessão dos fatos históricos, a Babilônia espiritual transferiu-se para outros locais, levando consigo o espírito do “Sumo Pontífice da Ordem Babilônica”, título do pioneiro rei e sacerdote, Ninrode, transmitido e assumido por todos os soberanos babilônios. Essa práxis se verificou também nos soberanos egípcios e romanos, pois não só representavam o estado, como também o sacerdócio-mor, além de encarnarem, nos casos romanos, um deus, objeto do culto cívico estatal. Seguido os Rastros de Babel Seguindo os rastros da Babilônia espiritual veremos até onde chegam os confusos fatos: 1. Por volta de 486 a. C., A cidade de Babilônia foi anexada à expansão imperialista de Xérxes, (Rei Assuero. 486 – 465 a. C.) filho de Dario I, levando o seu rei e Sumo Pontífice da Ordem Babilônica, bem como toda a sua hierarquia religiosa a fugirem para Pérgamo, importante cidade-Estado grega, localizada na Mísia, próximo ao Mar Egeu. Assim, em Pérgamo, estabeleceu-se o trono de Satanás, conforme literado em (Apocalipse 2:12-13). 2. Em 186 a.C., os romanos, já dominadores da Grécia, tinham latinizado os deuses gregos reconhecendo Hera como Juno, Aténa como Minerva, Dionísio como Baco e Zeus, o pai dos deuses, como Júpter. O culto e a honra a estes deuses foi tão intenso que o senado impôs medidas para os limites da decência e a liberdade sem freio de seus festivais noturnos. Em negociações diplomáticas, Roma importou de Pérgamo, a pedra negra da Grande Mãe dos deuses. Em honra desse fetiche, construiu-se um templo à deusa, no palatino, segundo os conselhos e profecias dos livros de Sibila de Cuma, também importados da Ásia para Roma, e anexados ao culto de Apolo. O Senado, segundo, Rostovtzeff (História de Roma), rendido ás influências desses deuses junto às massas, criou um colégio sacerdotal especial, o decemviris sacris faciundis, para explicar os livros e ordenar o culto. 3. Em 133 a. C., o Rei de Pérgamo, Átallus III, antes de morrer deixa por herança formal e legal a sua cidade, os museus, bibliotecas e o seu título de Sumo Pontífice da Ordem Babilônica ao iminente Império Romano, que como tal já se configurava sob o governo de Tibério Graco. Com isso, a Babilônia espiritual e o trono de Satanás migram para Roma, o então futurístico centro hegemônico sócio-econômico e político do mundo de então. 4. Em 63 aC., Júlio César, na sua eminente carreira ao poder, fora eleito pelo senado como Pontifex Maximum, tornando-se, em 48 a.C., membro de todos os colégios sacerdotais. Nessa mesma época, o mesmo Júlio César já firmado “ditador”, um monarca acima de qualquer controle, traz já encarnado em si o título de Sumo Sacerdote da Ordem Babilônica. Essa herança de Babel, que seria apenas mais um título para César, ganha uma importância perigosamente maior quando o povo glorificou-o como herói e o senado decretou o seu endeusamento instituindo um colégio sacerdotal especial, vindo-se a construir um templo à César e à deusa Clemência. Assim estava estabelecido o culto a César e restabelecido o culto ao Sumo Pontífice da Ordem Babilônica, e por inferência, ao antigo Ninrode e deus Marduk. De Júlio César até o Imperador Graciano, todos os Imperadores Romanos herdaram o sacerdócio babilônico, exercendo-o com todas as honras os direitos que lhes eram inerentes ao cargo. 5. Em 313, O Império Romano, cedendo á força propulsora e exitosa do cristianismo, editou lei legalizando todas as práticas religiosas, com vistas a proteger os cristãos, já que o seu soberano, Constantino, se tornara também cristão. A partir daí, quase todos os Imperadores Romanos foram cristãos, cuja religião, muito cedo, tornara-se oficial no império. 6. Em 376, o Imperador Graciano, perturbado por uma crise de consciência cristã, face a sua conversão ao cristianismo, renunciou ao título de Sumo Pontífice da Ordem Babilônica. O governo romano sacudiu dos seus ombros a herança maldita. 7. Em 378, Dâmaso, então Bispo de Roma, apercebido do título vacante e querendo amealhar mais prestígio ao seu bispado, assumiu-se como Sumo Pontífice da Ordem Babilônica, cujo título, até então mantido no Império Romano, fora assim transferido com toda a legalidade física e espiritual, para a igreja de cristã romana. Esta ação ambiciosa de Dâmaso era muito própria para este momento, pois ele e os demais Bispos, de Alexandria, de Jerusalém, de Cesaréia, Antioquia, etc., se digladiavam na disputa pela maior importância entre os seus iguais. Esta luta culminou em crédito ao pontificado (Pontifex Maximum) do Bispo de Roma, por ser esta a capital do império e centro hegemônico elevado dos mais variados interesses. A exitosa ambição pontifícia dos bispos romanos, encetada por Dâmaso, todavia, escancarou as portas do cristianismo para toda e qualquer sorte de paganismo, com a introdução da “Babilônia Espiritual” na Igreja Cristã. A convivência da Igreja de Roma com a herança de Babilônia, muito bem enseja a citação do Apocalipse:
... E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus... (Apocalipse 17:1-6).
...E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. (Apocalipse 17:18).
Mantida até os nossos dias em Roma, a Babilônia espiritual encarnada no Pontifex Maximum da Igreja de Roma e Sumo Sacerdote da Ordem Babilônica, continua seu ministério de prostituir e confundir religiosamente as nações, utilizando a equivocada estrutura cristã católica-romana para este fim, de onde se difundem falsas doutrinas á serviço de Satanás. Todavia, a queda definitiva da Babilônia já está prevista e vaticinada para o final dos tempos, quando definitiva e espiritualmente será varrida dos mapas. Quando isso ocorrer, os cristãos ouvirão com alegria o brado angelical de vitória: “Caiu, caiu a grande Babilônia!...” (Apocalipse 17:2) Bibliografia básica:
Almeida, João F de, Bíblia Sagrada, Edição Revista e Corrigida, Rio de Janeiro, 1973 Burns, Edward Mc Nalll, História da Civilização Ocidental, Global Editora, 1971 Enciclopédia Barsa, São Paulo, 1992 Martins, Valmir, Informativo Gênesis, Edição 01/98, Centro de Estudos Batista Brasileiro Mês junho, Salvador, 1998 Palanque, Jean Jaques / Jéan-Marie, O Império Romano, Atlas, Rio, 1983 Rostovtzeff, Michael I, História de Roma, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1983 FBB – Faculdade Batista Brasileira. Prof. Carlos Costa
Leia Mais




quinta-feira, 4 de março de 2010

O cristão pode se divorciar?

Posted in , , Postado por Tony Ayres Sábado, Julho 25, 2009 http://psicoterapeutacristao.blogspot.com/ Vivenciar o divórcio pode ser uma das experiências mais estressantes e dilacerantes da vida das pessoas. Vivênciá-lo dentro da igreja, no entanto, pode ser ainda pior. Isso porque muitos cristãos sinceros, infelizmente ainda não obtiveram o conhecimento bíblico correto sobre o assunto e, por causa disso, são reticentes na sua relação com irmãos divorciados. Esse post tem como objetivo lançar alguma luz sobre a questão. Primeiramente, é preciso que nos lembremos de que "... a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo. 1.17). A primeira pergunta que devemos nos fazer, portanto, é se os que vivem tragédias matrimoniais como o divórcio, por exemplo, também são dignos dessa "graça" e dessa "verdade" trazidas por Jesus. Creio que uma consciência cristã experiente tem a resposta certa para ela. Um outro ponto importante é dizer que a Bíblia fala apenas de um divórcio, no texto de Jeremias 3:8, que diz o seguinte: "E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu". Nesse texto, Deus está advertindo a Judá de que está procurando problemas. Ele, então, instruiu a Jeremias para que alertasse a Judá de que ela havia sido testemunha da infidelidade de sua irmã Israel, e que Ele a havia mandado embora e lhe dado carta de divórcio. Assim mesmo, Judá não se arrependeu (Jr. 3.6-8). POR QUE A FALTA DE COMPREENSÃO SOBRE O DIVÓRCIO? Quando Jesus foi questionado pelos fariseus, no evangelho segundo Marcos, "se é lícito ao marido repudiar sua mulher" ele respondeu, fazendo outra pergunta: "Que vos ordenou Moisés?" A resposta deles foi: "Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar" (Mc. 10.2-4).Essa resposta dada pelos fariseus se refere à lei à qual o historiador Josefo, que viveu um pouco depois da época de Jesus, chama de "a lei dos judeus", e se encontra em Deuteronômio 24.1-4. Esta é a lei de que trata Deuteronômio: "Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável a seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem..." (Dt. 24.1-2). Isso estava vigente na época de Jesus, mas a situação em que os homens judeus viviam era bem diferente, pois eles, na realidade, não a praticavam, e tomavam outras esposas, sem se incomodar em pensar em divórcio. Ora se não se divorciava, o que fazia, então, um homem daquela época com a primeira esposa, quando tomava outra? Simplesmente, punha-a de lado, não lhe dando documento algum. Assim, caso se arrependesse, tinha a esposa anterior sempre à sua disposição! Isso era uma crueldade para com as mulheres, contra a qual Jesus se insurgiu. A palavra hebraica, usada no Antigo Testamento, para descrever esse "pôr de lado" ao qual nos referimos é shalach, diferente da palavra que significa divórcio (como utilizada em Jeremias 3.8) que é keriythuwth que, literalmente significa excisão ou corte do vínculo matrimonial. Ora, shalach normalmente é traduzido por "repudiar". Então, as mulheres que eram "colocadas de lado" por seus maridos, sem carta de divórcio como mandava a lei, eram "repudiadas" e era contra essa espécie de repúdio que Jesus se opôs. Quando, em Lucas 16.18 ele diz: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério", ele está se revoltando contra uma prática cruel e injusta, porém não está se referindo ao divórcio. Na verdade, no Novo Testamento, a palavra grega utilizada para "repúdio" vem do verbo apoluo, e é equivalente à palavra hebraica shalach ("deixar" ou "repudiar"). Já a palavra hebraica utilizada para "divórcio" é keriythuwth, cujo equivalente no grego (língua na qual foi escrito o Novo Testamento) é apostasion. Resumindo, para ficar mais claro: shalach, no hebraico, corresponde a apoluo, no grego e significa "repúdio", em português. Keriythuwth, no hebraico, corresponde à palavra grega apostasion e significa "divórcio", de fato, em português. A não compreensão dessa diferença é que provoca tanta confusão e tanta incompreensão em nossos dias! QUE PALAVRAS JESUS SE UTILIZOU PARA TRATAR DO ASSUNTO? As passagens bíblicas nas quais Jesus tratou deste assunto incluem Lucas 16.17-18; Mateus 19.9, Marcos 10.10-12 e Mateus 5.32. Nessas passagens, Jesus utilizou onze vezes a palavra apoluo, em uma de suas formas e, em todas essas ocasiões, o que ele proibiu foi o apoluo, ou seja, o repúdio. Ele jamais proibiu apostasion, a carta de divórcio exigida pela lei judaica! Isto posto, devemos traduzir a palavra grega apoluo por divórcio? A tradução Revista e Corrigida de Almeida, que é a mais antiga em língua portuguesa sempre usou "deixar" e "repudiar". Do mesmo modo, emprega essas mesmas palavras a Revista e Atualizada. E Por Que As Pessoas Passaram a Ler Diferente? Essa é uma pergunta sobre a qual vale a pena discorrer um pouco, pois, no meio evangélico, principalmente, começou-se a ler: "aquele que divorciar sua mulher" nas passagens em que Jesus, com muita clareza, disse: "aquele que repudiar ou abandonar sua mulher"! Ao que tudo indica, esse equívoco começou em 1611, quando a rei Tiago encomendou a versão mais antiga e, hoje em dia, mais popular da língua inglesa (a chamada King James Version). Nessa edição ocorreu um problema: em uma das onze vezes que Jesus usou o termo, os tradutores escreveram "divorciada", ao invés de "abandonada" ou "repudiada". Isso aconteceu em Mateus 5.32, onde eles colocaram: "E aquele que se casar com a divorciada comete adultério", embora a palavra grega não seja apostasion, mas uma forma de apoluo - situação que não inclui carta de divórcio para a mulher, pois ela, tecnicamente permaneceria casada. A versão Standard Americana corrigiu o erro em 1901, mas nunca chegou a ser tão popular como a King James Version. Na verdade, tudo o que foi impresso depois (incluindo os léxicos gregos e americanos) foi influenciado por essa ocorrência. De onde resulta o fato incontestável de que a tradição nos ensinou a ter em mente "divórcio", mesmo quando lemos "repúdio". CONCLUSÃO Tudo o que tivemos a oportunidade de examinar, através deste post, não pode e nem teve a pretensão de defender a prática do divórcio. Biblicamente falando, todos sabemos que o matrimônio foi planejado para durar a vida toda. Portanto o divórcio é um privilégio, no sentido de servir como um corretivo apenas para situações intoleráveis. Mesmo assim, não deixa de ser uma tragédia: sentimento de culpa, perda da auto-estima, um agudo senso de ter falhado, solidão, rejeição, críticas dos familiares e dos irmãos em Cristo, problemas na educação dos filhos e uma série de outras graves conseqüências são os resultados concretos que afligem os divorciados. No entanto, a graça de Cristo é abundante para eles também. Jesus sempre se identificou com os que sofrem e com os que, reconhecendo o seu pecado, confessam-no e o deixam. A igreja foi planejada para ser uma comunidade terapêutica, que cura as feridas; não que as fazem doer mais. Portanto, nosso desejo sincero é que deixemos de ser juízes, pois não foi para isso que Cristo nos chamou. E que tenhamos mais amor, mais compreensão e mais empatia por esses nossos queridos irmãos divorciados. Por eles também Jesus derramou seu precioso sangue purificador!
Tony Ayres-
BIBLIOGRAFIA: Este artigo está baseado no apêndice O divórcio, a lei e Jesus, incluso in: CARVALHO, Esly Regina, Quando o vínculo se rompe, ed. Ultimato, 2001
Leia Mais




Retornar para o topo da Página
Powered By Blogger | Design by Genesis Awesome | Blogger Template by Lord HTML