quarta-feira, 28 de março de 2012


                                                                                 EGO?


“Pelas roupas rasgadas mostram-se os vícios menores: /as vestes de cerimônia e as peles escondem todos eles.” William Shakespeare.

Estava indo em direção a uma empresa, quando encontrei uma amiga totalmente transtornada, dominada por uma ira inclemente. Depois de algum tempo de considerações, após ouvir suas razões, ela se foi, deixando-me resolver o problema que a havia demudado tanto.

Ao aproximar-se da empresa ela percebeu que uma garota tinha seus cabelos jogados sobre os braços do seu marido, cujas mãos estavam apoiadas no balcão da loja. É de se entender que aquela cena era suficiente para provocar tal reação na minha amiga. Mas o que havia por trás daquela aparência?

Entramos na empresa, cumprimentamos alguns amigos e tomamos aquela moça pela mão e fomos a um lugar reservado. Ela havia jogado os seus cabelos nos braços do colega propositadamente ao ver que a esposa dele se aproximava. Se ela tinha algo contra a esposa dele? Não! Era uma provocação gratuita contra aquela senhora, aparentemente, movida pelo sentimento de disputa e por certo, alguma atração pelo colega.

Quando paramos e os nossos olhos se encontraram com firmeza, aquela moça silenciosa deixou que as lágrimas começassem a lavar o seu rosto marcado por uma visível desolação. Não foram necessárias muitas palavras. Não havia lugar para censuras ou lições de moral, mas apenas lembrar a ela o seu valor pessoal, o quanto ela era amada por Deus. Também fazê-la perceber o sentimento de dor que rebentava o coração da esposa do seu colega, ocasionado por ela por um momento de imprudência, e as consequências que ele poderia sofrer por um mal do qual ele não tinha cumplicidade.

Aquela garota chorou copiosamente, percebi, no entanto, que as suas lágrimas tinham outra origem, não eram motivadas pelos meus argumentos com relação a sua conduta. Confirmando os meus pensamentos, ela desfiou “apenas” algumas contas do seu rosário. O suficiente para que o meu coração se enchesse de ternura e empatizasse com a dor daquela garota. 

Aquela cena não passava de uma fraude. Uma camuflagem de quem pedia socorro com um gesto insano. Ou seja, com tal atitude aquela garota estava realmente suplicando atenção, queria ser notada, saber que tinha atributos para conquistar alguém. Tanto que, após a nossa abordagem, ela agradecida nos abraçou longamente e tratou de reparar o seu erro abandonando o emprego para tranquilidade da esposa abatida pelo ciúme justificável e até mesmo por vergonha da sua atitude impensada.

“Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.” (Tiago 213).




     
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segunda-feira, 19 de março de 2012




                                             JOÃO BATISTA ENCARNAÇÃO DE ELIAS?

E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;

“Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do Homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista. (Mateus 17.10-13).

Para que não haja entendimento de que João Batista era a encarnação do profeta Elias, trazemos aqui o testemunho do próprio João quando interrogado sobre a sua identidade. Vejamos:
“E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não SOU. És tu profeta? E respondeu: Não. (João 1.19,21).

Encontramos também o espantado tetrarca Herodes, após ouvir sobre os milagres e sinais que Jesus realizava, refletindo:
E o tetrarca Herodes ouviu todas as coisas que por ele foram feitas, e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dentre os mortos; e outros que Elias tinha aparecido; e outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado. (Note bem que “estes outros” cogitavam que eles haviam “ressuscitado” e não “reencarnado”).
E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo.  (Lucas 9:7-9).


Bom, pelo visto, o Herodes não esperava que mortos voltassem. Consciente de que havia degolado o “dedo duro”, estava seguro que ele jazia na terra dos mortos.

Que quis dizer então Jesus? Pois Ele mesmo falou: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém, maior do que João o Batista, (Mateus 11.1). Vale-se entender que nem mesmo o próprio Elias foi maior que João.

Ao anunciar a Zacarias o nascimento do seu filho que viria preparar o caminho para Jesus, o anjo lhe diz: “Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E irá adiante dele “no” espírito e  virtude de Elias. (Lucas 1.15,17).  

O que significa que ele viria na mesma unção e poder de Elias. Ambos dirigidos pelo mesmo Espírito de Deus.

Aqui temos a explicação clara, de que João não era uma encarnação de Elias e sim, uma pessoa com a sua própria identidade, vindo a esta terra com uma missão muito especial. A Bíblia relata que Elias foi trasladado aos céus, não passando pela morte como João passou. Portanto, para quem crer em reencarnação, vai a pergunta: Como João poderia ser reencarnação de Elias, se Elias foi trasladado, não provando a morte?

Entendemos que quando Jesus falou que Elias viria, ele estava confirmando a profecia de Malaquias: Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (4.5) que certamente apontava para as “duas oliveiras” do que fala João na sua visão apocalíptica: E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.
E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem.
 “
(Apocalipse 11:3-6).

Esclarecendo melhor cito o que fala Tiago: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses não choveu sobre a terra.” (5.17). Concluímos que Elias e Moisés são as duas testemunhas de quem fala o apocalipse. “Moisés e Arão fizeram assim como o SENHOR tinha mandado; e Arão levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos; e todas as águas do rio se tornaram em sangue.” (Êxodo 7.20). Sem esquecer que Arão, era apenas um oráculo para Moisés.

Entendemos, portanto, que Elias o Tesbita e João o Batista, foram pessoas com  identidades diferentes, embora tivessem um ministério com muito, em comum.

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo. (Hebreus 9.27).










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terça-feira, 13 de março de 2012



A Existência de Deus 


- Deus é a causa primária de todas as coisas, a origem de tudo o que existe.

- "Pelo efeito se julga uma causa". "Todo efeito inteligente decorre necessariamente de uma causa inteligente".
- Ao contemplar uma obra de arte conclui-se somente poderia tê-la produzido um homem de gênio, nunca um idiota ou um animal, menos ainda que teria sido obra do acaso.
- Ao contemplar a Natureza, notando-lhe a sabedoria, a providência, a harmonia, ou seja, efeitos inteligentes que superam a capacidade humana, somente se pode concluir ser obra de uma inteligência superior à Humanidade.
Muito embora as forças materiais atuem mecanicamente, pelas leis de atração e repulsão, como as plantas nascem, brotam, crescem e se reproduzem sempre da mesma maneira, por ação do calor, eletricidade, luz, umidade, não se pretende afirmar que tais forças sejam inteligentes. São postas em ação,distribuídas apropriadamente de modo a produzir um efeito útil por uma causa inteligente. "Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras".




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quinta-feira, 8 de março de 2012

                                                                   
                                                                            MULHER


 Não basta ser mulher
É necessário saber seu valor
Não só compartilhando as dores,
Mas sorrir com as estrelas
Mergulhar nas ondas
Brincar de castelos na areia
Colher flores no campo
Correr atrás das borboletas
Gargalhar com comédias
Sorrir das intempéries
Criando abrigos e calor
Ter sempre braços abertos
E um coração cheio de amor.

Por Guiomar Barba.                                               
                       

                                
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