segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Rumo à África

“Sai da tua terra e da tua parentela e vai para a África”

Algumas vezes pessoas me disseram que não era bom ou não era de Deus que meu marido fosse para longe, ficando separado por tanto tempo de mim e dos nossos filhos. Entendo a preocupação delas, o carinho por nós. No entanto, a ninguém Deus andou dizendo que não concordava com a decisão do meu marido e do meu apoio à sua resolução.

Percebemos que o parecer de tais pessoas está marcado pela insegurança, pelo medo de que a distância e o tempo que nos separarão levem meu marido a buscar satisfação sexual com outra mulher por questões de abstinência, carência e até mesmo solidão, acarretando o perigo de um envolvimento completo com ela e em conseqüência o abandono a mim e aos nossos filhos. Isto na verdade seria uma possibilidade.

Certa vez eu estava na praia com meu filho mais novo, que ainda era bem criança, quando passaram por nós uns três casais. Enquanto dois casais seguiam seu caminho, um deles ficou para trás, porque o homem decidiu me olhar indiscretamente. Fiquei chocada diante da situação, quando ouvi a sua esposa chamá-lo e ele responder que ela fosse andando. Não imagino a humilhação e vergonha que sentiu aquela senhora, embora obedecendo. Meu filho ficou furioso, apesar da idade ele percebeu claramente a situação e ficou bravo comigo, embora eu não tivesse provocado aquela situação. Tomei a mão dele e sai para casa, no caminho, aproveitei o episódio para ensinar-lhe sobre a advertência de Deus para Caim:

Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo.” (Gêneses 4.7).

É sabido, entretanto, que diariamente acontecem abandonos e traições. Inúmeros casais, mesmo tendo filhos e vivendo os dois diariamente juntos ou estando até mesmo vinte e quatro horas sob o mesmo teto, gozando de um relacionamento estável, são passivos de deslealdade quando um dos cônjuges perde a cabeça.

As tentações, as viradas de cabeça estão ai diante de nós no dia a dia, em um olhar, numa gentileza, num bate papo ou num simples perfume, como a escolha entre o jogar fora o seu lar e a construção hipotética de outro.

A satisfação sexual não pode ser uma prioridade em detrimento do bem estar da família que dependa da economia, da realização do macho, se responsável direto pela manutenção financeira do seu lar.

Assim como o sexo é para o homem uma fonte de prazer, de relaxe, o é para a mulher também. É uma questão de amor e responsabilidade de um perante o outro suportar um período de abstinência quando forçado por circunstâncias justas. Portanto, não vou jamais ficar subjugada ao medo de perder o meu marido, à obsessiva desconfiança de que ele “poderá” me trair ou abandonar.

O relacionamento entre o casal deve estar alicerçado em confiança mútua, em um amor incondicionalmente sadio. Não existe prisão para o amor. E, se houvesse, não traria nenhuma felicidade para quem prendesse alguém. Por mais bela e aconchegante que fosse sua prisão, o amor não mais cantaria belas canções.

Assim, bem longe, se foi o meu amado para Guiné Equatorial, onde a África o chamou, oferecendo-lhe um emprego que proporciona melhor renda que as empresas brasileiras. E eu sei, sem sombras de dúvidas, que ele tem uma única visão, focada sobre a família que lhe é mui cara. Não tenho motivos para tirar a paz dele com desconfianças ou medos, antes devo agradecer-lhe por renunciar tanto por amor de nós.

Guiomar Barba.


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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012





                MEU DEUS?

Não vês? Não ouves? Há muito que reclamam uma atitude, Criador
Eles desviaram os leitos dos rios, derribaram as árvores,
Mataram, caçaram, negociaram com os animais mais belos,
Construíram casas onde as rochas queriam se derramar.

Levantaram os mais belos edifícios quase na orilha do mar.
E o mar não percebendo, joga suas ondas no mesmo lugar.
Sem aviso, homens morrem, casas e bares são destruídos.
Entendendo que o mar, os rios e as rochas não sabem

O homem põe a culpa em Ti Senhor, porque não os detém.
Embora dizendo que não acreditam que Tu existes,
Quando atingidos por seus gigantescos mal feitos,
Olham para o alto e perguntam por que tu não te mostras.

Mais que felizes, os predadores festejam a sua “inocência”,
Dentro de seus palácios, a volta das suas piscinas.
Navegam nas suas praias particulares. São nababos.
Olham a “plebe” do alto das suas monstruosidades.

Quanto aos muitos políticos que os pobres veneraram,
Com o olhar de falsa piedade, esperam o caminho da verba
Que farão de conta que alcançou, apenas para colocá-los em abrigos
Dias e anos a fio, enquanto os abrigados olham para o céu e perguntam:

Meu Deus?

Por Guiomar Barba.

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sábado, 7 de janeiro de 2012



Não adianta querer enfeitar o pavão

Este texto não tem o objetivo de criticar ou desmerecer a Ana Valadão porque respeito e acredito na honestidade do seu trabalho. No entanto, entre tantas outras letras teologicamente equivocadas, que suscitam tantos questionamentos no coração de inúmeras pessoas que guardam com dor suas perguntas por medo de estarem pecando em duvidarem das afirmações e promessas sugeridas em tantas letras, cantadas e decantadas nos palcos da vida, culminando com a interpretação de versículos isolados que “respaldam” tais teologias, é que decidi escrever meu parecer



Aos Olhos do Pai

Aos olhos do pai,
Você é uma obra prima
Que ele planejou,
Com suas próprias mãos pintou

A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe,
Num toque de amor

{bis}

Você é linda demais,
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você
Não vi jamais

Princesa linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você
Não vi jamais

Aos olhos do pai,
Você é uma obra prima
Que te planejou,
Com suas próprias mãos pintou

A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe,
Num toque de amor

Nunca deixe alguém dizer
Que não é querida
Antes de você nascer
Deus sonhou com você

{bis}

Você é linda demais,
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você
Não vi jamais

Princesa linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você
Não vi jamais


“... Tu me teceste no ventre de minha mãe... Meus ossos não estavam escondidos de Ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram meu embrião.” (Salmo 139. 13-16). 

Conforme a letra de “Aos olhos do Pai,” seriam estes os versículos usados para se afirmar que Deus nos programou? Se esta é a idéia, como vão receber as filhas de estupro, as deformadas fisicamente, as rejeitadas em uma sarjeta qualquer da vida, que elas foram planejadas por Deus? Que antes que elas nascessem Deus já havia sonhado com elas?

Será que realmente, Deus estava planejando, sonhando, com aquela criança que seria resultado do adultério de um casal?

Acreditamos que Davi estava maravilhado com a onisciência de Deus. Assombrosamente fascinado com o milagre da gestação ao escrever este delicioso salmo. Porém, certamente ele sabia que o resultado de uma relação sexual, no período fértil da mulher, seria um bebê, ainda que não fosse um relacionamento lícito.

Deus determinou todas as leis que regem o universo, como tal, as leis da genética, conhecidas como “leis de Mendel,” monge agostiniano. Esta ciência que estuda a transmissão, de pais a filhos, dos caracteres de hereditariedade.

É evidente que as pessoas não são idealizadas por Deus na sua anatomia. Ninguém nasceu preto, branco, moreno ou albino, cabelo liso ou enrolado, nariz chato ou afilado, boca a la Angelina Jolie, pernas, peitos, braços, e tudo mais, bem conformados ou não; magro, gordo ou na medida, porque Deus decidiu assim, porque Ele tenha sonhado e feito você como você é.

Suas características foram determinadas pelos genes dos seus pais. O importante é sabermos que quer sejamos bonitinha, linda ou feia, igual somos amadas por Deus. Quando Samuel se impressionou com a beleza física de Eliabe, irmão de Davi, e achou que ele seria o escolhido para reinar, Deus lhe falou: “não considere sua aparência nem sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração.” (1 Samuel 16.7).

“Não adianta querer enfeitar o pavão.” Mesmo não conhecendo o padrão de beleza de Deus, não podemos afirmar que Ele vê a todos nós, lindos, perfeitos anatomicamente. Entendemos que Ele nos percebe como somos fisicamente. Devemos primar, no entanto, para voltarmos à sua imagem conforme a sua semelhança. Sem dúvida, o desejo dEle é que tenhamos Sua beleza interior. Beleza que nem adversidade alguma, nem a idade, ou a morte poderão jamais destruir e é ressaltada através do nosso caminhar por este mundo que se corrompe mais e mais a cada dia.

.

Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.Provérbios 31:3
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Ofereço esta postagem a todos os professores que não abandonaram os seus alunos, mas com amor têm se dedicado ao trabalho, e suportado a afronta dos governantes, em não reconhecerem, a dignidade da classe. 

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO

 "Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor, diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado.

 Ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também, a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.

 Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
 
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. 

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. 

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. 

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão. 

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso. 

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. 

Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor. 
Abraham Lincoln 1830.

“Abraham foi um destemido lenhador que derrubando os seculares carvalhos do preconceito, abriu a clareira para a democracia.”

 Não lembro o nome do moço que ganhou um prêmio por escrever esta melhor frase, citada acima, sobre o Abraham. Eu estava com vinte e três anos na época e jamais esqueci este belo conceito.






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