domingo, 31 de agosto de 2008

NEM SEMPRE JESUS PERGUNTAVA

“Para que se saiba, até ao nascente do sol e até o poente, que além de Mim não há outro; Eu Sou O Senhor, e não há outro.” (Isaias 45:6).
Tantas afirmações ridículas ouvimos hoje de líderes e “supostos mestres da palavra,” que se obstinam por impor seus ensinamentos tentando comprová-los extraindo versículos isolados ou fazendo interpretações errôneas da palavra. Exemplos: “Você tem que fazer pedidos específicos”, embasando-se equivocadamente em passagens onde Jesus perguntava: Que queres que Eu te faça? Quando, segundo a bíblia, esta pergunta aparece raras vezes nas abordagens do Mestre.
“E será que, antes que clamem, Eu responderei; estando ainda falando, Eu os ouvirei.” (Isaias 65:24). “E da mesma maneira também O Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos pedir como convém, mas O mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26).
O enterro do único filho da viúva de Naim saia pela porta da cidade quando Jesus entrava. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: não chores! “Sem perguntar-lhe nada,” tocou o esquife e, parando os que conduziam, disse: Jovem, Eu te mando: Levanta-te! (Lucas 7:13,14).
A mulher com o fluxo de sangue simplesmente tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dEle, tocou na orla dos seus vestidos e recebeu a cura. Ele só lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai–te em paz e fica livre do teu mal. (Marcos 5:25-34).
Jesus e Seus discípulos caminhando encontram um cego de nascença e logo indagaram os discípulos se ele ou seus pais havia pecado para que nascesse cego (mania de culpa). A resposta de Jesus é surpreendente: Ninguém pecou, mas foi para que se cumprisse nele a glória de Deus. “Sem perguntar ao cego se ele queria ser curado,” fez lodo com a saliva e aplicou nos seus olhos dizendo-lhe: vai, lava-te no tanque de Siloé. Ele foi e voltou vendo. (João 9:1-12).
Um gadareno estava totalmente possuído por legiões de demônios e Jesus fora para Gadara, certamente com o propósito de libertá-lo; e em chegando ali, simplesmente ordenou àquelas legiões que deixassem aquele homem que só então livre ficou sabendo quem era Jesus de Nazaré. (Marcos 5:1-20)
O homem da mão ressequida, deduzimos, com certeza tinha uma esperança no seu coração de que Jesus o curasse. Jesus simplesmente, “sem perguntar-lhe nada,” chama-o para o meio da roda e lhe diz: estende a tua mão e ela ficou sã para revolta dos fariseus. (Mateus 12:9-14).
Na sinagoga estava uma filha de Abraão que há dezoito anos estava curvada sob uma prisão maligna. Jesus simplesmente chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; “sem nada lhe perguntar,” que surpresa grandiosa para aquela pobre mulher. (Lucas 13:10-17).
Desta mesma forma eu fui curada de uma asma crônica. Simplesmente duas amigas oraram por mim em uma hora em que eu estava com forte crise e uma delas disse: “Ela já está curada”, o que O Espírito Santo de Deus confirmou em meu coração. Já faz tantos anos e continuo totalmente curada daquela terrível enfermidade.
Você tem que dizer a Deus o que você quer, dizem. Se você quer casar, fale para Deus como é a pessoa que você gostaria: alto, baixo, branco, preto e por ai vai. Então vejamos a confusão que daria para Deus se realmente Ele não soubesse o que era melhor para nós: Carlos gosta de Paula, mas Pedro também gosta. Os dois fazem a mesma oração específica pedindo Paula, que não está amando ninguém. E aí?
Ó Deus faça parar esta chuva, eu preciso sair... Lá na esquina outra pessoa agradece a Deus pela chuva tão necessária após uma longa estiagem...
Outras afirmações: Encontrei um grupo fazendo um determinado trabalho na rua com faixas. Perguntei a um dos participantes: onde se consegue autorização para fazer este tipo de trabalho? A resposta veio de nariz empinado numa arrogância rara: “do Senhor é a terra e a sua plenitude... - E tantos filhos de Deus destruindo esta beleza de terra... Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como Eu prometi a Moisés. (Josué 1:3). E tantos filhos de Deus morando em favelas tão violentas...
Você tem que confessar! Vociferam. Porque está escrito: Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do Meu Pai, que está nos céus. (Mateus 10:32). Temos uma confissão aqui tão bem definida... Mas não a entendendo, tornam-na aplicável a confissões que não fazem sentido com este ensinamento do Mestre.
Confesse que você está sarado, embora você esteja morrendo... Confesse que você vai conseguir aquele emprego, embora você não esteja preparado para ele e tem uma fila de pessoas capacitadas esperando. Confesse que sua família está salva, embora Jesus tenha avisado: “Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho; filhos haverá que se levantarão contra os progenitores e os matarão.” (Marcos 13:12). “Dois estarão numa cama; um será levado, outro será deixado.” (Lucas 17:34). Confesse que seu filho vai passar no vestibular, embora seja ele um preguiçoso e não tenha estudado para ser classificado. Confesse que seu casamento vai ser restaurado, embora você esteja destruindo-o com sua falta de observância aos princípios bíblicos para um casamento bem sucedido. Confesse que você não tem nenhuma necessidade, embora Paulo afirme: E o Meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de “vossas necessidades.” (Filipenses, 4:19). Protestam repreensivamente: não diga minhas enfermidades! As enfermidades são do diabo. Paulo aconselha a Timóteo: Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do “teu estômago” e das TUAS freqüentes enfermidades. (1ª Timóteo 5:23). Eu vos preguei o evangelho... E, posto que a MINHA enfermidade na carne (terrível é a enfermidade do espírito) vos foi uma tentação... (Gálatas 4:14). ...que vieram para o ouvirem e serem curados de SUAS enfermidades... (Lucas 6:18). Como precisamos crescer... Ler a palavra como os Berenianos que Paulo afirma que eram mais nobres que os de Tessalônica; porque com toda avidez recebiam o que se lhes ensinava, mas examinavam as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim. (Atos 17:11).
“Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; Eu O Senhor, faço todas estas coisas.” (Isaias 45:7). Pra. Guiomar Barba
Leia Mais




quinta-feira, 28 de agosto de 2008

QUE PAI É ESTE?

E POR QUE EM DETERMINADO MOMENTO JESUS DISSE "AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE"? VAMOS ANALISAR: JESUS, COMO HOMEM FOI USADO E MANIPULADO PELO PAI QUE O FEZ SOFRER AO PONTO DE AMARGURÁ-LO AO EXTREMO. JESUS SOFREU OS HORRORES QUE UM PAI MODERNO NÃO DEIXARIA QUE ISSO ACONTECESSE. JESUS FOI FIEL AO PLANO DO DEUS PAI, ATÉ O FIM. MAS O PAI O TRANSFORMOU EM HOMEM, EM CARNE, E FEZ, COMO UM CARRASCO, A CARNE DO FILHO SOFRER. JESUS SOFREU TANTO QUE PEDIU PARA O "PAI" TIRAR DELE O CÁLICE DE AMARGURA (O SOFRIMENTO). E NA CRUZ, O FILHO DO HOMEM SENTIU NA PELE O ABANDONO ("PAI, POR QUE ME ABANDONASTES?"). É POR ESTAS E OUTRAS QUE A MINHA FÉ SE ESVAI. AINDA ACHO QUE NO ÚLTIMO MOMENTO DE AGONIA O PRÓPRIO JESUS PERDEU A FÉ. ESTÁ ESCRITO E A BÍBLIA NÃO MENTE: "PAI, POR QUE ME ABANDONASTE?"
Esta postagem é uma resposta a indagação acima.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu O Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16).
Que pai daria seu filho para morrer por alguém? Claro que se isso lhe fosse imposto, ele de bom grado se ofereceria em lugar do seu filho. Sua dor seria amenizada pela salvação do seu rebento. Exatamente o que Deus não faria pelo muito amor com que nos amou. Ele escolheu sofrer o máximo vendo Seu único filho, inocente, entregar-Se por nós pecadores indignos. Uma fusão de amor por nós, entre Pai e Filho que jamais poderemos compreender. Eles, em unidade, foram fiéis ao plano de salvação para a humanidade. Teremos a não ser um vislumbre se penetrarmos no reino espiritual em busca de alguma luz sobre o sacrifício.
Sabemos que o plano de Jesus em dar a Sua vida pela humanidade foi arquitetado pela trindade antes da fundação do mundo: “Assim como nos escolheu, nEle, ‘antes da fundação do mundo’, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor”. (Efésios 1:4). Examinando as escrituras entendemos que Jesus não foi usado e manipulado pelo Pai, Ele decidiu junto com o Pai: Andai em amor, como também Cristo vos amou e “se entregou a Si mesmo por nós,” em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. (Efésios 5:2). Jesus sabia de tudo que ia padecer, no entanto, Ele tinha um objetivo e se dispôs a “entregar” a Sua própria vida para alcançá-lo porque Ele amava o Seu objetivo com todo o Seu ser. Ele, só Ele sabe porque valeria a pena: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma, e ficará satisfeito; O Meu servo, o justo, com o Seu conhecimento, justificará a muitos, porque a iniqüidade deles levará sobre Si... Porquanto derramou a Sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo levou sobre Si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” (Isaias 53:11,12).
Ó, profundo amor que nos trouxe vida, resgatando-nos do reino das trevas e transportando-nos para o reino do Seu amor. Tanta gente se oferecendo como homens-bomba, desperdiçando suas vidas, por uma causa sem glória... Com um agravante: “destruindo vidas inocentes.”
Quando no Getsêmani Ele rogou ao Pai: “Se possível passa de mim este cálice...”, não podemos esquecer que Ele havia renunciado às Suas prerrogativas divinas, fazendo-Se carne como qualquer um de nós. Sendo assim, a proximidade da agonia da morte de cruz trouxe-lhe o pavor natural e Ele foi tentado a renunciar tão intensa dor; no entanto, Ele não cede a tentação, mas acrescenta: Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres. (Mateus 26:39b). E caminhou firme até a morte mais penosa que já existiu no Gólgota e em toda esta terra. Depois de ultrajado, humilhado, espancado, sofrida todas as maldades inimagináveis, na hora final, quando Ele acumulava em Si todos os pecados da humanidade, os pecados passados, presentes e futuros, numa dor incomparável, física, espiritual e em essencial moral, Ele foi desamparado pelo próprio Pai. E por que? Era o próprio pecado ali encarnado, exatamente como diz o apóstolo Paulo: Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós; para que nEle, fôssemos feitos justiça de Deus. (2ª Coríntios 5:21). E o profeta Isaias clama: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.” No seu cruel abandono Ele bradou em grande voz: Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparastes? Deus responderia: Porque as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e O vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça. (Isaias 59:1). (Ponhamo-nos aqui no lugar de Jesus: Porque as “minhas” iniqüidades fazem separação... E compreenderemos melhor que Jesus realmente, tomou o “nosso” lugar na cruz). Tendo a natureza divina, Ele sabia perfeitamente porque o Pai havia lhe dado as costas; mas Ele gemeu ali como homem, como nós, eu e você, se estivéssemos descendo para as trevas eternas. No entanto, quando Jesus na cruz deu o brado “Está Consumado!”, também acrescentou: Pai, nas Tuas mãos entrego O Meu espírito! E O Pai O recebeu com grande regozijo, e com certeza houve uma festa no céu, muito júbilo, muita dança, porque Deus, Jesus, O Espírito Santo e os anjos sabiam que a vitória de Jesus vencendo a morte e o inferno abriria para todos os homens o caminho da vida, as portas do céu; e este era o grande amor de Deus por nós: dar-nos acesso à vida eterna para que onde Ele esteja, estejamos nós, seus filhos, também. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. (Romanos 8:1,2). Pra. Guiomar Barba.
Leia Mais




segunda-feira, 25 de agosto de 2008

SANTOS PARA DEUS

“Sede santos, porque Eu sou santo” (1ª Pedro 1:16). No mundo em que vivemos, quando parte da igreja tem se conformado a este século e pior, profanado o sagrado, como podemos observar hoje nas baladas “evangélicas”, quando líderes religiosos têm a irresponsabilidade de alugar ou arrendar clubes, boates, etc. para que a moçada dê vazão aos desejos da carne ao som de músicas, mesmo que tenham sido escritas apenas com fins comerciais, mas que tendo temas sacros, nos trazem lágrimas aos olhos ao observar nossas jovens com o corpo exposto da forma mais sensual possível dançando provacativamente, quando não agarradinhos num calor hormonal que lhes saltam pelos olhos brilhantes. Respaldados por seus líderes nem sequer se dão conta que estão vivendo o mundanismo travestido de evangélico.
Embora tenham dado outra conotação ao mandamento de Jesus: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1ª João 2:15), ele continua dizendo claramente que propõe que sejamos santos, e o meio é fazer morrer a nossa natureza pecaminosa. Para ser santo neste mundo hoje, mesmo no meio evangélico, teremos que estar dispostos: “Ora todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2ª Timóteo 3:12). Bem denuncia o teólogo paraibano Esdras Costa Bentho: “Uma igreja secular dá mais ênfase ao social do que ao espiritual; ao entretenimento mais do que a oração e ao ensino das Escrituras; a forma em vez da essência; o frasco em vez do conteúdo” (Mateus 23.25). Jesus enfrentou este tipo de problema no ritualismo judaico, dos quais os fariseus eram os principais representantes. Chamo-os de hipócritas e sepulcros caiados, enquanto representantes de um culto (rituais de uma denominação - fariseus), e de uma religião (judaísmo), pois se apresentavam com seus trajes cerimoniais suntuosos, sua aparência piedosa ascética, mas que na realidade, “por dentro”, estavam cheios de hipocrisia, iniqüidade e imundícia (Mateus 23.27-28). Escondiam-se na capa da religião e do cerimonialismo, até que Cristo os despiu publicamente. Apresentavam-se exteriormente como dignos e piedosos até que aquele que sonda os corações expôs a realidade latente de suas almas. Creio que nos nossos dias o cinismo exacerbado tem dominado tanto esses fariseus que eles já não se importam em ocultar toda lasciva de seus corações empedernidos e, por amor ao lucro, arrebanhar o maior número de ovelhas possível, por conseguinte, não se lhes pesa o caminho pelo qual elas estão trilhando conquanto que lhes satisfaçam as putrefactas ambições.
Enquanto um número simbólico dobra os joelhos diante do Todo Poderoso, examina berianamente as Sagradas Escrituras e luta por viver a santidade que Deus determinou para os que O amam, “os sacerdotes farisaicos” tratam de corromper com interpretações próprias, segundo suas conveniências, aqueles que lhes confia a si mesmos para o aprendizado da Bíblia Sagrada e o pastoreio das suas vidas, estigmatizando por rebeldes qualquer que lhes aponte como Jesus a sua farsa. Ser santo, não é ser perfeito, é caminhar para perfeição. É reconhecermos os nossos deslizes e nos arrependermos. É sermos separados para Deus. É procurarmos viver e transmitir o brilho incandescente de Cristo. É entendermos que dependemos plenamente da força do Espírito Santo para andar com Deus e nos mantermos em comunhão contínua com Ele. Portanto, podemos viver o mandamento: Sede santos porque Eu Sou Santo. Pra. Guiomar Barba.
Leia Mais




sexta-feira, 22 de agosto de 2008

DESESPERO?

João Batista, o profeta, exortando o rei Herodes: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.“ (Marcos 6: 18).
O sacerdote Samuel repreendendo o rei Saul: “Então, Samuel lhe disse: O Senhor rasgou, hoje, de ti o reino de Israel e o deu ao teu próximo, que é melhor do que tu.” (1ª Samuel 15:28).
O profeta Elias trazendo à tona o pecado oculto do rei Davi e lhe transmitindo a palavra do Senhor contra ele: “Porque tu o fizeste em oculto, mas Eu farei isto perante todo Israel e perante o sol.” (2ª Samuel 12: 12).
O profeta Elizeu tratando o rei Jorão com desprezo por causa das suas iniqüidades: “Mas Elizeu disse ao rei de Israel: Que tenho eu contigo? Vai aos profetas de teu pai e aos profetas de tua mãe... Tão certo como vive o Senhor dos Exércitos, em cuja presença estou, se eu não respeitasse a presença de Josafá, rei de Judá, não te daria atenção, nem te contemplaria.” (2ª Reis 3:13,14).
O profeta Jeremias levando dura palavra do Senhor contra o rei Zedequias: Executai o direito e a justiça e livrai o oprimido das mãos do opressor; não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão nem a viúva, não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar... ”Mas se não derdes ouvidos a estas palavras, juro por Mim mesmo, diz O Senhor, que esta casa se tornará em desolação.” (Jeremias 22: 3,5).
Faltam-nos profetas cheios da ousadia do Espírito Santo, que vivam dignamente em meios políticos e não tenham medo de denunciar as transgressões quando forem detectadas. Além de denunciar as falcatruas governamentais, a bíblia nos ensina a orar por aqueles que nos governam: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.” Se atentássemos para os ensinamentos sagrados, não seríamos vítimas de tanta injustiça, de tanto descaso governamental. (Leia “Se Fosse Teocrata”, no blog WWW.DAVIDGUIOMAR.BLOGSPOT.COM (12.08.2008). Não teríamos chispas que mais queimam a todos nós que estamos no mesmo barco, como as que se seguem, e tantas outras que recebemos constantemente via e-mail. Pra. Guiomar Barba.
Mensagens que me foram enviadas via e-mail:
Uma lástima o texto mais abaixo. Mas vou dizer uma coisa: Se somente o Senhor pode mudar a situação, então o que podemos fazer é: - Orar - Votar ou anular o voto (dependendo da situação, às vezes é mais benéfico anular) - Lutar pela injustiça que está próxima de nós, no trabalho, universidade, escola, etc, pois Jesus Cristo certamente não se calaria diante das injustiças. - Evitar nutrir qualquer sentimento de ódio aos “representantes do povo”, quer sejam vereadores, deputados, senadores ou presidentes, por mais difícil que possa ser... - Viver o Evangelho, mais do que mesmo falar sobre ele... O problema brasileiro está no seu povo, que é imediatista, ignorante, sem sentimento nacionalista e não tem mentalidade de progresso, apenas de “... levar vantagem em tudo, certo?”. Quando digo “o povo”, não falo dos que estão marginalizados, mas dos que têm algum estudo e trabalho, podem votar e comprar um pão. Esses ainda estão com o pensamento do Brasil colonial, que queria apenas retirar as riquezas para levar à corte. Substituindo apenas a corte portuguesa por si mesmo... Acredito que o Senhor de Misericórdia, por amor ao Seu Nome, poderá mudar a situação do Brasil. E somente Ele... Que o Senhor tenha misericórdia... Marcelo Jorge Negreiros
(RM 12:2) - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Olhe só que médica, que postura! Que essa carta seja lida por todos, independente de religião, política, cor e condição social... Redigida apenas como desabafo de uma brasileira que como o Lula, saiu do nada, mas não perdeu a humildade e nem a dignidade.
Bom dia Luiz Inácio Não lhe chamo de Dr. porque isso você não o é, muito menos de presidente porque não tenho obrigação nenhuma de chamar de algum título um boa-vida, cachaceiro, ignorante, amoral, ladrão e desmemoriado . Sabe Luiz, tal como você também sou de origem humilde, minha mãe lavou muita roupa e fez muito crochê para me criar, depois minhas irmãs cresceram e foram ser tecelãs numa indústria em Bauru... Estudamos em escola pública, naquele tempo nem calçado tinha , ganhava roupas usadas e me sentia uma rainha. Com muito custo estudamos Luiz Inácio, desde 5 anos eu já ajudava em casa para minhas irmãs trabalharem e minha mãe também. Com 12 anos comecei a trabalhar fora, doméstica, depois metalúrgica, até que terminei meu colégio e ingressei numa Universidade Pública. Luiz Inácio, nunca fiz cursinho, nunca fui incentivada, levantava as 4 e ia dormir uma da manhã, tomava vários ônibus, caminhei muito, comia pouco, vivia para os estudos, e engraçado, nunca perdi um ano, nunca perdi uma aula e Graças a Deus, em 1983 me formei em Medicina. Me especializei, me casei e junto com meu marido luto para dar o melhor para as minhas filhas. Hoje sou preceptora em uma Universidade, ganho tão pouco que é uma vergonha ser médico nesse país... Depois que você quis brincar de presidente, as coisas pioraram ainda mais...mas o que se há de fazer. Agora, vem cá: Você é pobre e não teve condição de estudar??? Não me engana com esse rosário... mas não mesmo... Sua mãe era analfabeta? Empatamos; a minha também, eu ensinei a ela conforme ia me alfabetizando até aparecer o Mobral - desculpinha esfarrapada essa sua heim??? Eu engoli você esses 4 anos, com suas gafes, seus roubos, (e como sei de coisas...conheço o Palocci)...e sempre fiquei na minha, quieta porque é um direito seu... Mas hoje, ao ligar a televisão e ver você, hipocritamente chamar a todos brasileiros de burros e incompetentes, lamento, mas foi a gota d'água! ...não julgue os outros por você... não me compare a sua laia ... Sou apolítica, mas sou brasileira e em momento algum o senhor fez por merecer todo carinho que essa gente lhe dá. Luiz Inácio, falar que o POVO BRASILEIRO NÃO TEVE INTELIGÊNCIA SUFICIENTE PARA DECIDIR A ELEIÇÃO , creia, foi a pior frase que você poderia ter dito... Posso até concordar que 48% não teve inteligência porque vive na ignorância, na mesma que você julga que o povo brasileiro tem. Eu só espero que essa sua frase, dita num sorriso de quem já tinha bebido todas... ecoe de Norte ao Sul do Pais e acorde esse povo que como eu lutou muito para chegar onde está...que como eu não agüenta mais pagar impostos para o senhor e sua corja gastarem com sabe-se lá o que. Foi mal Luiz Inácio... muito mal mesmo. Uma brasileira
DRA. MARISE VALÉRIA SANTOS
(CRM 77.557)
Leia Mais




segunda-feira, 18 de agosto de 2008

DEUS

Parece que cada um de nós cria um Deus segundo a sua conveniência ou retém o Deus que lhe foi imposto desde o ventre materno. Aqueles que sustêm um Deus castrador, déspota, vivem sob constantes conjecturadas ameaças de castigo e, portanto, em penitências diárias na tentativa de agradá-lo. Inconvenientemente, tentam também impor aos outros o seu drástico senhor. São, por conseguinte, pessoas estigmatizadas por sua intolerância, mesmo sabendo-se que o deus de tais pessoas é filho da ignorância que cresceu com elas. O que não sabem “os tolerantes” é quantas angústias, medos, e esforços sobejam no coração dessas pobres almas que lutam para exorcizarem este tirano no silêncio da sua “blasfêmia”. Diz o Rubens Alves que “os homens têm sujado esta fonte (Deus) com seus mal cheirosos excrementos intelectuais.” Fico, porém, mais indignada quando me transporto à história da igreja e percebo que esta fonte foi muito mais suja, penso eu, com o egoísmo, avareza e luxúria dos negociantes mercenários da religião, que forjavam castigo divino para comercializarem o perdão e assim viverem opulentamente às custas das pobres almas apenas acalmadas. Em nome da avareza disfarçada de espiritualidade dos “donos da salvação”, perpetua-se esta farsa pelos séculos entre aqueles que ignoram as Escrituras que testificam do amor incomensurável de Deus e do Seu perdão por pura graça. Por mais que houve homens conhecedores de Deus que lutaram contra esta idéia de um Deus carrasco, punitivo até as chamas das fogueiras clericais, percebe-se pela própria história que muitas pessoas sempre viveram sob a opressão do medo e culpa. Uma das referências para mim, mais chocantes na bíblia é quando os discípulos, caminhando com Jesus, encontraram um homem cego de nascença e perguntaram a Jesus: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” Ora, se eles acreditassem em reencarnação ainda se poderia entender tal pergunta, mas como sabemos que eles não defendiam esta crença, concluímos que chegava às raias da paranóia a idéia de castigo. Creio, porém que se a “tolerância” dos “tolerantes” fosse filha do amor, eles seriam mais compassivos e longânimes com os “intolerantes.” O que parece mais é que essa “tolerância” é filha da cultura e por este motivo se torna beligerante contra os “intolerantes” filhos da ignorância espiritual. Portanto, sabemos que o próprio Deus, que tem sido confeccionado, acusado, em conformidade com a informação que cada um interioriza sobre Ele estribado no que recebeu, não se zanga, não despreza, muito menos zomba, antes indulgencia tais pessoas. Busquemos, portanto, nesta fonte inesgotável de amor, “tolerância” para com os “intolerantes”, tenha sido essa “intolerância” engendrada sob qual for à crença.
Pra: Guiomar Barba.
Leia Mais




sexta-feira, 15 de agosto de 2008

"A JUSTIÇA NÃO SE CONFORMARÁ COM PANTOMINAS...!? "




A ordem jurídica que rege uma sociedade é, de facto, um complexo ordenado de normas de direito objectivo - assim se designa para distingui-lo da faculdade jurídica que alguém pode extrair das normas em defesa dos seus interesses (direito subjectivo) - que, apesar de todas as manifestações correntes de cepticismo, vêem no direito apenas um instrumento de opressão e tendem, ou deveriam tender, ainda assim, para a realização da justiça. Hoje o meu "desassossego maior" estriba-se no facto de que a justiça se deixou de entender como a vontade firme e constante de reconhecer e atribuir o que é devido aos outros e, também, que ela própria constitui uma relação "aritmética" de igualdade.
Por vezes chego a pensar que a justiça se transformou numa opinião mutável, uma expressão do arbítrio e da força, uma vantagem para quem comanda e um prejuízo para quem obedece.
Por vezes, reflectindo a partir da minha janela - conforme demonstra a foto - ainda recordo palavras que forjaram a minha infância, tais como: "justiça", "equidade", "honestidade", "caridade","clemência" e "lealdade". Infância incendiada de contos de fadas e "palavra de honra"...qual biblioteca de sonhos...
Hoje, o "fantasma" de que a justiça é meramente formal e despersonalizada - gerando, por isso, clamorosas injustiças - deixa-me "à beira de um ataque de nervos".
Basta "olhar" para os mídea para logo concluir que o Estado cria sempre "cenários macabros e labirinticos de miséria em todos os quadrantes da vida em sociedade" para , alegadamente em defesa dos administrados, se sobrepor à realização da justiça.
O que mais temia, parece vislumbrar-se, paulatinamente, num horizonte próximo: o exercício da justiça com implacável dureza e rigidez mecanicista ou, por vezes, a sua realização num plano de lógica abstracta.
Tudo isto faz resvalar os que estão "ligados" à justiça por dever profissional (Bastonário, advogados, juizes, etc...) para "terrenos perigosos": defesa de casos de notoriedade utilizados pelos mídea - numa notória "corrida" aos interesses individuais e pessoais -, desmotivação, expectativa, conformismo, etc.... Num quadro de ética, a fama e o "cheiro" do dinheiro, são, na verdade, ainda a maior promiscuidade para os muitos que "juraram", publicamente, fazer da profissão um «sacerdócio» na luta desinteressada da descoberta da verdade.
Não há entre a regra moral e a regra jurídica diferenças de domínio, de natureza, ou de fim.
A aplicação do direito sem base ética, parece-me inconcebível. Não será admissível condenar alguém à privação da liberdade, numa base relativista, segundo critérios formais, desprovidos, portanto, de base moral. Não é fácil encontrar sociedades alheias a sentimentos de caridade e misericórdia, ainda que frequentemente os esqueçam.
Qualquer dia os crminosos vêm, com razão, alegar em sua defesa que são vítimas, directa ou indirectamente, das instituições. Exigindo, por isso, compensações, pelos malefícios resultantes das dúvidas, hesitações, hibridismos e «complexo de culpa» que têm dominado a justiça.
Qual é a punição a sofrer pelo Estado quando as centenas de arguidos - que estavam em prisão preventiva e de repente, por força do novo Código de Processo Penal, ficaram agora em liberdade - começarem a praticar novos crimes na vigência dessa liberdade? Que pantominas virão a "terreiro" para fundamentar a exclusão das responsabilidades?
Muitos responderão: a punição ocorrerá quanto o soberano Povo depositar o seu voto nas «urnas». Que estranha resposta.....quando todos sabemos que a retórica já é uma "instituição" e cujos mecanismos de sedução "furtam" a já muito manipulável memória do Povo.
Da minha janela, vejo que se perfila a colocação de "membros do Governo", em dependência directa do Primeiro Ministro, para coordenarem a Investigação Criminal, as Forças Armadas e as Forças Policiais. Este facto "obriga-me" a ser "assaltado" por turvos e promíscuos pensamentos.
Agora que o Sol me deixou, vou fechar a minha humilde janela mas, porque a noite é longa, ainda fico a "matutar": - se não fosse, ainda, a existência de alguma valoração ética, educação ou temor, de grande parte dos criminosos - não é um paradoxo - a grande criminalidade já se teria instalado neste «cantinho à beira mar plantado»?.
Se a meio da noite sonhar, o que é já raro, espero não ter que me confrontar com um "pesadelo": o «fantasma» daquela mulher de olhos vendados, com uma balança numa das mãos e uma espada na outra.. que tantas expectativas me deixou, dizendo, nos meus tempo de criança, que era um "anjo- da -guarda".
Paulo
Leia Mais




terça-feira, 12 de agosto de 2008

SE FOSSE TEOCRATA...

“Feliz a nação cujo Deus é O Senhor.” (Salmo 33:12). Israel era uma nação teocrática e, por assim ser, os responsáveis pelo Estado permaneciam sob a mira dos olhos de Deus, que não descuidava quanto a abusos sociais, absolutismo, politiquice e tantos outros desmandos peculiares a vários chefes que são escolhidos pelo povo ludibriado. Assim, não se oportunava falácia que iludiria ao povo, como é costume dos políticos que buscam contas bancárias gordas e holofotes, embora conhecedores das carências escandalosas do povo e entendendo como supri-las, mas tendo má vontade para tal, conscientes que grande maioria dos eleitores têm a memória curta, usam pantomima para escalarem suas pretensões políticas e esvaziarem os cofres públicos, sabendo que sempre estarão protegidos por códigos penais que revertem sua interpretação para benefício dos tais. Não era assim em Israel até que o povo decidiu rejeitar o governo de Deus e clamar por um rei, como era comum às outras nações. Embora ele estivesse experienciando injustiças através de juízes avarentos, subornáveis que pervertiam os seus direitos, o seu coração empedernido rejeitou as predições do sacerdote Samuel, que lhes expunha segundo orientação de Deus como lhes seria um rei: um chefe prepotente, que tomaria os seus filhos e filhas e os empregaria para proveito próprio, tomaria o melhor das suas lavouras, vinhas, olivais e os daria a seus servidores. As sementeiras e vinhas dizimaria para ofertar a seus oficiais e serviçais. Tomaria também os servos e servas, os melhores jovens, os seus jumentos, empregando-os no seu próprio trabalho. E ainda mais desfalcaria os seus rebanhos, e dos seus donos faria servos segundo seus interesses. No entanto, o povo, firme no seu propósito, escolhera o rei, colhendo para si a conseqüência do seu erro. O que não difere hoje do povo que, acomodado, elege o político por sua retórica e não por um exame sobre sua precedência política. Deus continua no seu apelo de reinar sobre o povo. As suas legislações para o funcionamento perfeitamente justo do estado, continuam gritando desde as páginas do Livro Sagrado. Leis sobre partilhas, saneamento, punições legais, soluções para problemas comportamentais em todas as áreas, educação, celebrações coletivas sem riscos, delegação de poder, e todo processo necessário ao bem comum do povo. Todas estas provisões estariam sob o comando de um Chefe de Estado portador de valores morais que não se curvaria diante de subornos, por mais “enriquecedores” que fossem, mas teria seu caráter sempre comprometido com a lealdade, diante de ricos ou plebeus. Parecerá um devaneio para aqueles que não conhecem as verdades sagradas e/ou perderam todas as esperanças diante de tantas falcatruas políticas. Estou em concordância com a sua desilusão. O tempo está esgotando-se célere, a paciência de Deus transborda o cálice. Toda longanimidade, mesmo a de Deus, tem seu limite. Chegamos à advertência do apóstolo Paulo a Timóteo: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto o poder”. São exatamente homens com estas características, entre um punhadinho de homens sérios e honestos, que não podem prevalecer pelo número, que ditam as leis ao seu bel prazer. Temos, no entanto, um alento: Se o Meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. (2ª Crônicas 7:14). À semelhança da nossa querida ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, ainda restam joelhos que não se curvarão a baal. Deus poderá levantar homens e mulheres ilibados como Daniel, José, Sadraque, Mesaque e Abdenego, Moisés, Josué, Débora, que façam a diferença em favor de um povo esmagado por tributos abusivos sem resultado para os fins propostos e todas as mazelas que ferem e dizimam a sociedade já exausta. O mundo marcha a passos largos para a sua auto destruição. Antes que as potências do céu sejam abaladas, façamos a nossa parte. Lutemos pelos nossos direitos. Pra. Guiomar Barba. Este nosso grito por justiça une-se a corais talvez de todas as nações. Leiamos, portanto, o berro do nosso amigo Paulo Sempre na próxima postagem extraída do seu Blog: http://filhosdeumdeusmenor.blogspot.com/
Leia Mais




sábado, 9 de agosto de 2008

MAS EU TE PERDÔO

“Assim também Meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.” Mateus 18:35. Quantas pessoas vivem na masmorra da culpa, da angústia, da opressão maligna e até muitos já engrossam a fileira dos desequilibrados mentais, vítimas de “servos malvados,” pessoas que jamais liberam perdão, por mais que o devedor, arrependido, esgote recursos buscando se redimir. Jesus, no entanto, deixa-nos ensinamentos preciosos sobre a justiça do perdão. Analisemos esta parábola: Ele fala de um rei que passou a ajustar contas com seus servos e entre eles havia um que lhe devia dez mil talentos (diz-se de uma unidade de moeda romana. Um talento era equivalente a de vinte e sete a trinta e seis quilogramas de ouro ou prata). Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: “sê paciente comigo, e tudo te pagarei”. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém aquele servo encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem pequenas moedas de prata (denários), então ele o agarrou e sufocando-o dizia: paga-me o que me deves. O devedor então, exatamente como ele, rogou ao seu credor, caindo-lhe aos pés: “sê paciente comigo, e tudo te pagarei”. Ele, entretanto, se negou; antes indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. Seus companheiros, muito entristecidos com o que viram, relataram ao senhor que profundamente indignado chamou-o dizendo: servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu igualmente compadecer-te do teu conservo? Entregou-o então aos verdugos, até que pagasse toda a dívida. Assim também Meu Pai celestial vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão. Mateus 18:23-35). Jesus inverteu o quadro promovendo justiça cristamente aplicativa e que não permite nenhuma justificativa sequer para “servos malvados.” A parábola efetivamente denuncia a conseqüência para aquele que retém o perdão: ele se torna prisioneiro da sua própria perversidade, passa a remoer-se em uma masmorra de ódio, despeito, inveja, ciúmes, e tantos outros sentimentos opressores e, como se não bastasse, sob a acusação da sua própria consciência, que se torna seu verdugo mais cruel, além dos espíritos malignos que se deliciam em oprimi-lo até que ele, exausto, se dobre diante da justiça e, arrependido, reconhecendo seus pecados, não só libere o perdão, mas agora também reconheça sua necessidade de recorrer à pessoa que ele intentou fazer prisioneira, perdoá-la e pedir-lhe absolvição ou opte por sua própria condenação eterna. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo. Tiago 2:13. Deparamo-nos, talvez na sua maioria, com “servos sutis”, que negam o perdão solicitado sob uma capa de: “eu não tenho nada a lhe perdoar” ou “eu não tenho nada contra você”, embora o olhar frio ou suas atitudes gritem o inverso. São pessoas extremamente maléficas, que denigrem na sua amargura a quem tentam deixar numa câmera fria, olvidando-se que há um justo juiz nos céus, que tem sobre todos nós os Seus olhos postos e não faz acepção de pessoas, mas para todos oferece a graça que superabunda onde extravasou o pecado. É necessário termos a consciência de que se de todo a pessoa a quem ofendemos nega-se absolutamente a nos perdoar, podemos com fé achegarmos-nos a Deus, confessando a nossa transgressão, nunca negligenciando. No entanto, nosso dever é consertamos em primeiro horizontalmente se foi contra alguém que pecamos, antes de recorrermos ao indulto vertical e crendo confiadamente que aquele que confessa e deixa, alcança misericórdia; não permitirmos nunca que o intento de alguém em nos deixar aprisionados se efetue por falta de descansarmos no perdão absoluto de Deus. Entendemos que para muitos perdoar ou pedir perdão é uma tarefa gigantesca, tanto quando temos ciência que a nossa ofensa foi grave, como quando fomos machucados profundamente, todavia sabemos que o amor cobre multidão de pecado e nós fomos chamados para AMAR, exercermos o dom que será o único eterno. Pra. Guiomar Barba.
Leia Mais




segunda-feira, 4 de agosto de 2008

FÁTIMA DESMASCARADA VI




"Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus." (Mateus 22:29).

Extraimos esta matéria do blog Filhos de Um Deus Menor, do Paulo Sempre. Vale a pena explicar que o meu amigo português não é evangélico. É apenas uma pessoa que prima pela exactidão daquilo que abraça. É um militante das causas que afetam o seu povo.




Todas as crianças são inocentes e a melhor expressão do reino de Deus é que os pastorinhos de Fátima - Francisco, Lúcia e Jacinta, foram vítimas de exploração e maus tratos e ainda agora estão a ser exploradas.
Há quem defenda que Fátima foi uma bandeira do anticomunismo, mas, isso é a Fátima nº 1 pois em 1917 não se falava na Rússia . Depois vem a Fátima nº 2, em que a Lúcia foi sequestrada de noite e sem ninguém saber foi enviada para Leiria, depois para o Porto e Tuy, e só a partir de 1935 é que Lúcia, influenciada pelo seu confessor e bispo, escreve as suas memórias. Em 1917 não havia Rússia comunista, mas em 1935 já havia e assim se fala do comunismo na Rússia. A verdade é muito dura. Fátima movimentar 12 milhões de pessoas por ano. Fátima movimenta multidões como as divindades antigas. É uma divindade que se alimenta das pessoas, ao contrário de Jesus que alimentava as pessoas. A 3.ª parte do segredo de Fátima, na minha opinião, ainda esta por revelar completamente: o segredo mais bem guardado de Fátima é a sua fortuna. Caiem lá milhões e nunca se disse, concretamente, quanto e como é administrado. Pelas duas partes já conhecidas do segredo e que espremidas não dão nada, urge que o povo comece a reflectir sobre a verdadeira 3.ª parte do segredo de Fátima. Do ponto de vista cristão é impossível não revelar-se um segredo. Deus é o contrário, é o que se manifesta, é sua paixão revelar-se. Oremos, isso sim, para que o Senhor levante homens corajosos e capazes de desmascararem as doutrinas falsas que continuam a escravizar o nosso povo e a impedi-los de aceitarem as simples e preciosas verdades do "Evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16). A história moderna de Fátima não pode resistir a uma crítica séria. A Grande Guerra, depois conhecida como Primeira Guerra Mundial, deflagrou na Europa nos primeiros dias de Agosto de 1914 e só terminou com a assinatura do Armistício, em 11 de Novembro de 1918. A Grande Guerra demonstrou como era frágil a ordem internacional, baseada no equilíbrio de poderes e na rede de alianças tecidas por uma complexa matriz de relações entre as nações. O Mundo percebeu, então, a sua nova dimensão e as suas inevitáveis dúvidas. Em Portugal surge a lei da separação da Igreja e do Estado em 20 de Abril de 1911. Era então Ministro da Justiça António Costa que já se tinha doutorado com a tese «A Igreja e a Questão Social». Neste contexto politico, económico, religioso e social, onde a Igreja dava sintomas de crise, ouvem-se vozes: «Quanto mais entro nos meios eclesiásticos, mais me perco e vejo menos possibilidade de encontrar Cristo», «A Igreja não passa duma empresa económica» (Padre Sérgio Zanela). Em 1917 a Igreja atravessava um momento de inquietação, de autocrítica, dir-se-ia de autodestruição. Havia que se fazer qualquer coisa. Foi, então, que se "fabricou Fátima. Pena é o facto de três crianças - a viverem num meio propício, no mais alto grau, à crença no sobrenatural - terem sido utilizadas nessa "manobra" estranha quando apenas tinham, em 1917, dez, nove e sete anos de idade. Para que o "milagre" tivesse credibilidade bastante foram "criadas" seis aparições: 13/05/1917, 13/06/1917, 13/07/1917, 13/08/1917, 13/09/1917 e 13/10/1917. Foi também num dia "13" (13/02/2005) que, aos 97 anos de idade e muitas décadas de clausura em conventos de freiras, morre a Lúcia. Estranha coincidência ...Ainda não é muito esclarecedor - segredo? - o facto de em 4 de Abril de 1919 ter falecido o menino Francisco e a 20 de Fevereiro de 1920 a menina Jacinta. Concordo com o que disse o Papa João XXIII «A verdade é sagrada e nunca deve ser atraiçoada...». Eu defendo que repor a verdade é um acto de cidadania...razão pela qual aqui deixo este insignificante contributo. Paulo
Um Padre analítico
Na noite de quinta feira 15 de Julho de 1999, o canal 1 da RTP transmitiu um debate entre dois padres católicos sobre Fátima. Eram eles, o padre monsenhor José Geraldes Freire, a favor de Fátima e o padre Mário de Oliveira, contra Fátima. Este debate, ou frente-a-frente, foi moderado pela jornalista Judite de Sousa. À pergunta feita pela jornalista, sobre a beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco, o padre Mário respondeu que "todas as crianças são inocentes e a melhor expressão do reino de Deus é que estas crianças foram vítimas de exploração e maus tratos e ainda agora estão a ser exploradas". Sobre o testemunho de Maria Emília Santos, de 60 anos e que depois de 22 anos de paralisia se sentir curada por um milagre de Fátima, o padre Mário responde, com ironia, que «se houve uma intervenção do Céu, o Céu poderia ter feito um milagre melhor, pois não é um milagre que se apresente». Ao ser questionado se ainda se considera um padre católico, ele responde que «procura seguir o Deus revelado em Jesus de Nazaré e em Maria; não o Deus da Senhora de Fátima. O cristianismo de Fátima tem mais de paganismo do que de Jesus". E Nossa Senhora não é o mesmo que Maria, mãe de Jesus ? - pergunta a jornalista. "Senhor, na Bíblia, quer dizer Deus. No santuário de Éfeso também havia uma divindade e Paulo insurgiu-se contra ela. Senhora, é um título divino e isto é idolatria. Ela diz que é a escrava do Senhor e não a Senhora do Senhor. As aparições de Fátima são demoníacas, não está ali a marca de Jesus. A Missão Abreviada era um livro teologicamente terrorista, e as crianças eram assim aterrorizadas. Era um livro que substituía a Bíblia. O Deus, das memórias de Lúcia, mete no inferno quem não for à Missa, quem der um beijo no namorado, quem disser um palavrão, uma injúria, quem jurar falso assim a brincar».
Sem emoções procuremos ponderar... guiomar Barba.
Leia Mais




sexta-feira, 1 de agosto de 2008

EMBAIXADORES DO REINO



“Lavar as mãos diante da sociedade não é amor, mas mundanismo”.

“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus estivesse fazendo um apelo através de nós.“ (2ª Coríntios 5:20).

(Embaixador, representante de um Estado junto a outro Estado ou organismo internacional pessoa incumbida de uma missão pública ou particular; emissário mensageiro).

Percebemos como é grandiosa a nossa incumbência como embaixadores do Reino Celestial aqui neste Reino tenebroso, que é o mundo onde estamos radicados como embaixada (igreja).
Para exercermos a nossa missão, Jesus nos revestiu de ampla autoridade, ordenando que fôssemos sal e luz neste reino de trevas que apodrece dia-a-dia, enquanto Paulo nos estimulou a revestir-nos com as “Armadura de Deus.”
Como embaixadores de um Reino tão singular, são entendíveis as expressões de Paulo: Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?... Até o presente somos considerados como o lixo do mundo, escória de todos” ...
Lembremos, no entanto, que a advertência de Jesus foi: Sereis odiados de todos por causa do “Meu Nome”; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. (Mateus 10:22).
John Stott, no seu livro “Contra Cultura Cristã” discursa o seguinte: Esta vocação para assumir a nossa responsabilidade cristã, por causa do que Deus fez de nós e por causa de onde Ele nos colocou, é particularmente relevante aos jovens que se sentem frustrados no mundo moderno. Os problemas da comunidade humana são tão grandes e eles se sentem tão pequenos, tão frágeis, tão ineficientes! “Alienação”, um termo popularizado por Marx, é a palavra comumente usada hoje para descrever estes sentimentos de frustração.
Que mensagem temos, então, para essas pessoas que se sentem estranguladas pelo “sistema”, esmagadas pela máquina da moderna tecnologia, dominadas pelas forças políticas, sociais e econômicas que as controlam e sobre as quais elas não têm controle? Sentem-se vítimas de uma satisfação que não têm poder de mudar. O que podemos fazer? É no solo desta frustração que os revolucionários são produzidos, dedicados à violência subversão do sistema. É exatamente deste mesmo solo que pode brotar os revolucionários de Jesus, igualmente ativistas dedicados e até mais; mas antes, comprometidos a propagar a sua revolução do amor, da alegria e da paz. E esta revolução pacífica é mais radical do que qualquer programa de violência, por causa dos seus padrões incorruptíveis e porque modifica as pessoas e as estruturas.
Mas precisamos ter o sal em nós mesmos, e devemos deixar que a nossa luz brilhe.
O sal cristão não tem nada de ficar aconchegado em elegantes e pequenas dispensas eclesiásticas; nosso papel é o de sermos “esfregados” na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne, para impedir que apodreça. E quando a sociedade apodrece, nós, os cristãos, temos a tendência de levantar as mãos para o céu, piedosamente horrorizados, reprovando o mundo não-cristão; mas não deveríamos, antes, reprovar-nos a nós mesmos? Ninguém pode acusar a carne fresca de deteriorar-se. Ela não pode fazer nada. O ponto importante é: onde está o sal?

Lutero deu grande importância a isto, enfatizando que a denúncia e a proclamação andam de mãos dadas, quando o evangelho é verdadeiramente pregado: “O sal arde. Embora eles nos critiquem como sendo desagradáveis, sabemos que é assim que tem de ser e que Cristo ordenou que o sal fosse forte e continuamente cáustico... Se você quiser pregar o evangelho e ajudar as pessoas, terá de ser rude e esfregar sal nas feridas, mostrando o outro lado e denunciando o que não está certo...
O verdadeiro sal é a verdadeira exposição das Escrituras, que denuncia todo o mundo e não deixa nada de pé a não ser a simples fé em Cristo. (Citado por Stott no mesmo livro Contra Cultura Cristã).

Foi exatamente este procedimento que Jesus teve com o jovem rico. Colocou sal na ferida dele, e é notável como o seu coração ficou exposto, desnudo, e a sua verdadeira disposição com relação ao pecado patente, contrastando em grande dimensão com a atitude da mulher samaritana quando confrontada pelo mesmo Cristo...

Helmut Thielicke aborda este mesmo tema da necessária qualidade incisiva ou “ardida” do verdadeiro testemunho cristão. Ao olharmos para alguns cristãos, diz ele, “poderíamos pensar que a sua ambição é ser a cumbuca de mel do mundo. Eles adoçam e açucaram a amargura da vida com um conceito demasiadamente complacente de um Deus amoroso. Mas Jesus, evidentemente, não disse: ‘Vocês são o mel do mundo.’ Ele disse: ‘Vocês são o sal da terra. ’ O sal arde, e a mensagem não adulterada do juízo e da graça de Deus sempre tem sido uma coisa que machuca”. (Stott).

Como Sir Fredecick Catherwood expôs em sua contribuição ao simpósio Is Revolution Change? (A Revolução Muda Alguma Coisa?): “Tentar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos diante da sociedade não é amor, mas mundanismo.” (stott).
Somos embaixadores do Reino Celestial, não queiramos ser “demitidos” por lavarmos as nossas mãos em detrimento da nossa missão e muito mais dos filhos de Abraão que ainda estão como súditos do príncipe deste mundo tenebroso. Pra. Guiomar Barba.
Leia Mais




Retornar para o topo da Página
Powered By Blogger | Design by Genesis Awesome | Blogger Template by Lord HTML