domingo, 26 de abril de 2009

DE ALGUÉM QUE AMA MUITO O BRASIL

“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta." Estou velho. Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil. Estou velho. Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros. Estou muito velho. Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'... Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada. Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove... Estou bem envelhecido. E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu. Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. “Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado". Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.' Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês. Mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito. De alguém que ama muito o Brasil Por Autor desconhecido 15/4/2009
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

UM PASTOR MUITO ALÉM DO PÚLPITO

Escola Pública
Dinheiro Público
“... Estão cheios de toda classe de injustiça, perversidade, avareza e maldade. São invejosos, assassinos, contendedores, enganadores e perversos; mexeriqueiros. Falam mal dos demais, são inimigos de Deus, insolentes vaidosos e orgulhosos; inventam maldades, desobedecem aos seus pais, ‘não querem entender, ’ não cumprem suas palavras, não sentem carinho por ninguém, não sentem compaixão. Sabem muito bem que Deus decretou que aqueles que fazem estas coisas merecem a morte; mas sem embargo, as seguem fazendo, e vendo com gosto os outros que as fazem.” (Romanos 1.29-32 - Bíblia Dios Habla Hoy).
Exmo. Sr. Parlamentar,
Não sou político-partidário, sou político e cidadão sob a qual condição quero manifestar a vergonha que sinto de mim mesmo, da instituição que integro e minha indignação pela passividade e porque eu ajudei a formar um congresso que, muito provavelmente na maioria dos seus integrantes, existe por si e para si em detrimento da população.
Estou indignado com os senhores que se omitem ante os desmandos do executivo e mais recentemente da “Casa do Senado Federal” que, sabes lá há quanto tempo vem ocorrendo.
Estou indignado com a facilidade que vocês têm de catapultar os seus salários e vantagens (cento e sessenta e oito apaninguados com altos salários, creio que muitos fazendo de contas que trabalham; um contingente enorme recebendo horas extras mesmo em gozo de férias) enquanto a população morre ou fica incapaz nos hospitais públicos e “o dinheiro vem contadinho do Ministério da Educação: R$ 0,22 por aluno por dia. A lei diz que o município tem de completar a verba federal.
Nira atravessa o rio para chegar à choupana onde ela e outro professor tentam fazer funcionar uma escola.
“Às vezes, chega a atrapalhar devido ao tom de voz, os alunos e tudo o mais. É muito próximo mesmo”, comenta o professor Reginaldo Silva.
A escola tem carteiras sem assento, um quadro retalhado e o pior: hora do lanche sem lanche.
“Eles chegam aqui sem tomar nada de café, não tomam leite. O aluno não tem como aprender”, afirma Nira.” (extrato de Matéria do Fantástico – Rede Globo 29.03.2009).
Senhores parlamentares, gostaria muito de ter poder para condená-los a sobreviver por pelos menos seis meses, exclusivamente, com esses R$ 0,22 , como não posso, garanto-lhes colocar essa injustiça diante de Deus e ser uma voz por todos os meios a mim possíveis para despertar a instituição que integro a fim de que se lance contra os que se dizendo representantes do povo, se locupletam do poder
Jane Maria Vilas Boas (JANEVB@senado.gov.br) Enviada: quinta-feira, 2 de abril de 2009 19:25:52 Para: Jair Vieira Da Rocha Filho (vieira.rocha@hotmail.com)
Prezado Senhor Jair, Registro recebimento de sua mensagem e de ordem da Senadora informo que ela compreende a indignação que enche o coração de todos que são sensíveis à desigualdade de condições de vida de filhos do mesmo país, de membros da mesma humanidade. Tal como em todos os lugares, aqui no Senado também há pessoas dignas e trabalhadoras, que discordam e agem contra desmandos. E é graças a essas que o país toma conhecimento da situação que se instituiu longe do olhar do público. Foi para representar um Estado pobre, com pessoas que vivem de forma muito humilde na floresta, sem nenhum dos confortos urbanos que a Senadora veio para o Senado e o seu compromisso de honrar o mandato com seriedade e trabalho tem sido inarredável. É preciso que as instituições que devem servir ao povo sejam ocupadas por pessoas que tem compromisso com seu bem estar. Se a própria população desistir da instituição desvalorizando-a, ela ficará inteiramente a disposição dos interesses egoístas que não se comovem com o fato de alguém ter 0,22 centavos/dia como gasto do serviço público.
Atenciosamente, Jane
CONVERSA ENTRE GENTE INTELIGENTE!RESPOSTA BRILHANTE Millôr
Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta: - Qual a diferença entre Político e Ladrão?
Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor:- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão: a diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro me escolhe. Estou certo? Fábio Viltrakis, Santos-SP.
Eis a réplica do Millôr:- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar uma diferença!
Em nosso Orkut: DESABAFO DO Gil, UM EX-VEREADOR
“Fui vereador de janeiro 2004 a dezembro 2008, passei maus bocados por não fazer parte do esquema, tudo que a gente quer publicar tem que pagar...
Desculpe mais quem afirma que não tem diferenças entre os políticos e os ladrões não pode ser chamado de inteligente,Essa é a imagem que a imprensa oferece sobre os políticos, mas só que já esteve lá sabe, que a imprensa vive mamando nos poderes, que com certeza a corrupção seria menor se os órgãos de imprensa ao invés de ficarem criticando evasivamente os políticos se ocupassem em formar o caráter dos eleitores que no período eleitoral, se esforçam para comercializar os votos, levando listas dos nomes de parentes e amigos aos comitês, e oferecendo como se voto fosse uma mercadoria.Existem muitos corruptos na Política sim, assim como existem Pessoas sérias bem intencionadas, mas essas não aparecem na imprensa, (Veja, Globo, Record, etc) porque não são do esquema da Mídia, e todos que não estão no esquema são esquecidos ainda que tenham projetos interessantes para a sociedade, já aqueles que fazem parte do esquema sempre são entrevistados no horário nobre, e se por acaso tentam sair são logo denunciados como corruptos para perderem a credibilidade caso denunciem alguém, lembra dos anões do orçamento, dos dólares na cueca, dos mensalões, etc... Alguém foi preso?Mas é esta a idéia que a imprensa quer que todos tenham da política; só assim fica fácil manipular as eleições apresentando este ou aquele como salvador da pátria e pronto. No Brasil como em boa parte do mundo a mídia comanda tudo, entra nos sites dos poderes e você verá que o que falo é verdade, verifique quanto se gasta com pagamentos a imprensa, e quantas vezes a rede Globo, por exemplo, foi beneficiada por planos do governo e você vai ter uma surpresa.Não acredite em tudo que você vê ou lê como sendo verdade, pois às vezes a mentira vem travestida de verdade. Não são escassos, apenas não têm espaço na mídia, a imprensa só da espaço para os políticos que fazem parte do esquema, o que eu falo é por experiência própria, fui vereador de janeiro 2004 a dezembro 2008, passei maus bocados por não fazer parte do esquema, tudo que a gente quer publicar tem que pagar, fica difícil, por isso o povo acha que não existem políticos sérios, mas eles existem e não são poucos, mas infelizmente não encontram espaço na mídia, isso sim deveria ser noticiado. Fique tranquilha minha irmã, não me ofendi apenas, aproveitei o momento para esclarecer, o que realmente acontece nos bastidores da política, onde a maioria de políticos honestos são injustiçados por uma imprensa corrupta e sensacionalista, que ao invés de informar a população com coerência e respeito, usa do poder de mídia para se locupletar com o erário público, e ainda taxa de corrupto quem se opõe a tais práticas.Apenas para dizer que na Política infelizmente os bons são taxados de ruins e os ruins de bons.e Claro como todo jornalista serve a imprensa, acabam criando piadas como essa, que na realidade são inverdades.
“... Estão cheios de toda classe de injustiça, perversidade, avareza e maldade. São invejosos, assassinos, contendedores, enganadores e perversos; mexeriqueiros. Falam mal dos demais, são inimigos de Deus, insolentes vaidosos e orgulhosos; inventam maldades, desobedecem aos seus pais, ‘não querem entender, ’ não cumprem suas palavras, não sentem carinho por ninguém, não sentem compaixão. Sabem muito bem que Deus decretou que aqueles que fazem estas coisas merecem a morte; mas sem embargo, as seguem fazendo, e vendo com gosto os outros que as fazem.” (Romanos 1.29-32- Bíblia Dios Habla Hoy).
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

ENGENHEIROS DO MAL

Além de engenheiros civis, engenheiros eletricistas, engenheiros mecânicos, engenheiros agrônomos, engenheiros de alimentos e engenheiro de produção, existe ainda uma outra especialidade: engenheiros do mal. Deve-se a Paulo esta última designação. Ao descrever a depravação da sociedade, o apóstolo coloca entre os arrogantes, os bisbilhoteiros, os desnaturados, os gananciosos, os homicidas, os indecentes, os insolentes e outros, mais uma classe de pessoas ímpias: os “inventores dos males” (Rm 1.30). Em outras versões, encontramos as expressões sinônimas: os “criativos para o mal”, os engenhosos no mal”, os “tramadores de maldades”.
Esses engenheiros do mal de fato existem e fazem coisas do arco-da-velha. Para que a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis não barrassem a promiscuidade sexual, eles abriram indústria de camisinhas, de diferentes tamanhos, cores e perfumes. Em breve será colocada no mercado uma pílula capaz de diminuir o risco de contaminação pelo HIV, mesmo quando a pessoa tiver relação sexual sem casinha. Vários testes da chamada profilaxia pré-exposição estão ocorrendo e envolvem um total de 19 mil pessoas em risco, incluindo usuários de drogas injetáveis, homossexuais e mulheres sexualmente ativas em áreas de alta incidência de HIV. Para tornar a relação sexual mais excitante, os engenheiros do mal criaram as indústrias pornográficas e os sex-shops. Para torná-la mais escondida e mais segura, construíram motéis nas saídas de qualquer cidades. Para seduzir as mulheres, a indústria de perfumaria anuncia um desodorante masculino capaz de mexer com as glândulas do sexo oposto. Para proteger a saúde do fumante, inventaram a piteira, os filtros e, agora, o cigarro eletrônico, que já está à venda em sete países. Para inocentar diante da lei e da sociedade os abusadores de crianças, pelo menos um país (a Holanda) já conseguiu baixar o consentimento sexual para 12 anos. A especialidade dos engenheiros do mal não é afastar o homem da prática pecaminosa nem corrigir a conduta de quem quer que seja. Eles se esforçam para possibilitar a permanência do pecador no pecado, resguardando-o de algum dano físico e ampliando cada vez mais o seu potencial e o seu prazer no pecado. Os “inventores dos males” fazem o trabalho diametralmente oposto ao Espírito e dos pregadores do evangelho. Antes de Paulo, Jesus já havia denunciado os engenheiros do mal de seu tempo: Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos. (Mc 7.9).
Revista ULTIMATO (MARÇO - ABRIL).
Como Deus, o diabo também tem seus servos para realizarem todos os seus perversos propósitos.
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

A MINHA ALIANÇA ESTARÁ NA VOSSA CARNE

“Durante o caminho, no lugar aonde Moisés e sua família iam passar a noite, o Senhor saiu ao encontro de Moisés e quis matá-lo.” Êxodo 4:24. Moisés era “o homem” a quem Deus havia escolhido para libertar o seu povo do Egito. Um líder ímpar. O único homem com quem Deus conversaria cara a cara. No entanto, Deus estava determinado a matá-lo por ele haver negligenciado uma ordem clara Sua, dada a Abraão para toda posteridade, que todo macho deveria ser circuncidado. (Gêneses 17:9-14).
“Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros.” Então, Zípora tomou uma pedra aguda, cortou o prepúcio de seu filho, lançou-o aos pés de Moisés e lhe disse: Sem dúvida, tu és para mim esposo sanguinário. Assim, o Senhor o deixou. Ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão. (Êxodo 4:25).
Certamente, se Zípora não houvesse agido com sabedoria e discernimento e Moisés houvesse sido morto por seu pecado, Deus levantaria outro homem para tirar o povo do Egito, da mesma forma que levantou Josué para prosseguir a caminhada até Canaã quando Moisés desobedeceu a Deus ferindo a rocha.
“Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e sairam muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais.” (Números 20:11).
Aparentemente Deus não teria levado em conta a atitude pecaminosa de Moisés. A benção veio em abundância e todos desfrutaram dela com alegria. Mas Deus não inocenta o culpado, mesmo sendo ele o grande “Moisés”, a quem ele popou a vida desde seu nascimento para através dele mostrar Sua glória ao mundo de então e para toda eternidade. Mas ele teria que saber, e a todos quantos fosse ministrada esta palavra, que a aliança de Deus é inviolável porque ela é santa.
“Mas O Senhor disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em Mim, para Me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei.” (Números 20:12).
“Esta é a terra que, sob juramento, prometi a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os próprios olhos; porém não irás para lá. Assim, morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, segundo a palavra do Senhor. Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura. (Deuterônomio 34:4-6).
E Deus realmente cumpriu a sua promessa tirando a vida de Moisés, embora de uma forma muitíssimo especial. Sem nos esquecermos que Arão também morreu sem haver sequer visto a terra prometida. Lembremos dos filhos de Arão, Abiú e Nadabe, que foram destruidos ao trazerem fogo estranho nos seus incensários perante O Senhor. (Levítico 10:1-3). Vemos também a ira do Senhor quando irrompeu contra Uzá matando-o, porque estendeu a mão para segurar a arca. (1Crônicas 13:10). Escutamos muitas vezes que estas coisas aconteciam no Antigo Testamento, na época da drástica lei. Portanto, muitos líderes se portam levianamente no seu caminhar, no serviço a Deus, levando tantas vidas à descrença, fazendo tantos tropeçarem. Esquecem que no livro de apocalipse temos uma prova gritante de que Deus continua com seus olhos atentos sobre cada líder, cada filho seu, quando Ele confronta os anjos das igrejas que estão em Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia (Apocalipse 2 e 3), convocando-os para reverem suas vidas e serviço diante dEle. Ananias e Safira foram fulminados pela palavra poderosa de Pedro logo após mentirem a Deus. (Atos 5: 1-11). O nosso amado apóstolo Paulo, advertindo a igreja de Coríntios, quanto a participação imprópria da mesa do Senhor diz:
Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será reu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. “Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. (1 Coríntios 11:27-30).
Esta advertência não exclui a ninguém, quer seja ovelha, líder ou pastor. Diante de Deus somos filhos. Não faz muito tempo que Deus me falou que ele iria levar um determinado lider por causa do seu pecado. Somava-se à sua transgressão, a falta de confissão e de arrependimento. Não passou muitos dias, ele morreu de uma forma trágica, embora eu creia e desejo com todo meu coração que ele tenha se arrependido antes da sua morte e esteja no descanso eterno. Deus nos capacita a sermos santos, porque Ele é santo e não pactua com o pecado de nenhum filho Seu, por mais que este filho “se dê” na Sua obra. Sua aliaça tem que estar na nossa carne. Só Ele é digno de honras e glórias!
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domingo, 12 de abril de 2009

LIBERTEM-NA

Lá estava ela, jovem, cheia de vida, dançando com todo seu ser aquela bela dança típica da região. Seu olhar, a coreografia do seu corpo, tudo me dizia que
havia um segredo no seu coração. Fora adotada, sua mãe biológica havia sido forçada a ir para um país distante, deixando para traz o homem a quem amava. Levava no seu ventre o fruto daquele amor, que por decisão dos pais deveria ser doado sem que ela pudesse sequer vê-lo. Castigo cruel, inconcebível; no entanto, determinada, ela recusou a assinar o documento de doação se primeiro não tomasse nos braços seu bebê. E ao fazê-lo, sussurrou-lhe ao ouvido: Você vai, mas a minha alma irá presa a você. Seu bebê foi adotado por uma família que emigrara para o país do seu desterro. O tempo passou. Ela constituiu uma nova família em lugar daquela que lhe fora dissipada, mas seu coração de mãe continuou aguardando o encontro com a filha banida pelos avós maternos... Agora, essas duas mulheres esmagdas por uma injustiça desumana, “coincidentemente” decidiram na mesma época enviar seus dados para um órgão que proporciona encontros entre familiares desaparecidos... Não demorou o reencontro... Lá se ia minha amiga, na mais plena alegria, conhecer a sua mãe biológica, que jamais esquecera sua preciosa filha. Sabe Deus porquê, no mesmo país, em outra cidade bem perto à sua mãe, vivia solteiro e solitário, numa longa espera, o homem que ela elegera, apesar da idade, amar e compartilhar dores e alegrias, e que jurara junto com ela um amor eterno. Regressou minha amiga com o seu coração aberto, o segredo saltando nos lábios, soluçava deitada no meu colo, mostrou-me belas fotos que tirou junto ao seu amado no refúgio que abrigou seus abraços e desabafos em encontros de almas e corpos ávidos de amor. Mas, ela estava casada, tinha três filhos e um marido apaixonadíssimo, sobrinho do seu pai, arranjado por pirraça, porque lhe haviam arrebatado do país onde deixou seu coração, seu amor de verdade, com quem ela casara sem papel, sem aliança, oferecendo seu corpo, sua alma e o seu espírito virgens para a copulação do amor. Encontrei-me em um impasse. Seu “marido” buscava aliviar seu coração comigo, muitas vezes, em silêncio, deixava grossas lágrimas escorrerem sobre seu rosto sombrio. Ele havia sido avisado pelos pais da minha amiga para não casar com ela, porque o seu coração estava atado a outra pessoa e porque ela ainda era uma adolescente... Mas no arrebatamento da paixão, ele não atentou; cria que seria um caso de despersuasão apenas. E agora, não só eles dois, mas seus filhos, pequenos ainda para compreenderem aquela situação tão dramática, tornaram-se inseguros, taciturnos, entraram em um processo de amadurecimento precoce pelo cadinho da dor. “Os religiosos acreditavam que ela deveria arrepender-se e sob penitência continuar com a farsa daquele casamento, pelo fato de haver sido realizado no altar de uma igreja...“ Senhor nosso! Seria o altar maior do que o coração do homem? Deus por acaso não falou que seria em nós que Ele tabernacularia? Ele por acaso não sondara o coração daquela garota quando ela entrara na igreja desejando que ao seu lado estivesse o seu verdadeiro amor? Não escutava seu coração quando a cada filho que lhe nascia ela ansiava pôr o nome daquele a quem amava? Não percebeu Deus que ela fora truncada na sua adolescência e que esta mutilação foi um fertilizante a mais para o sentimento que amadureceu com ela? Seria ela a única culpada e forçada a levar tão injusta e ingente carga? O verdadeiro adultério cometido não fora contra aquele com quem ela casara sem véu, sem grinalda, sem cortejo, nem festa, mas feito uma aliança em um lugar consagrado pelo amor? Não teria Deus percebido a angústia daquela adolescente quando fora forçada a vir para o país dos seus progenitores enfrentando a decisão que eles tomaram lhe roubando do seu maior bem? O homem, que embora ela admitisse não ter qualidades tão relevantes quanto aquele com quem casara na igreja, mesmo sabendo que seria uma cruz para ela levar, estaria convictamente disposta a carregá-lo porque o peso se suavizaria na subtração do amor? Não me julguem blásfema ou como quem subestima o casamento santificado no altar, mas como quem lendo os ensinamentos de Jesus descobriu que se no altar do coração não há um “sim“ saído com a mais plena sinceridade, não é o altar feito por mãos humanas que poderá autenticar ou santificar promessas e/ou juramentos dolosos. Nós mesmos somos o santuário do Deus vivente. No altar do coração da minha amiga ela havia dito “sim” a alguém antes de dizer um sim apenas labial. Era necessário, portanto, que houvesse rompimento com essa farsa, ainda que doloroso para a restauração de uma simetria existente entre os amantes. Deus sempre encontra um meio de reescrever nossa história por mais que tenhamos nos desviado no caminho. Por favor, liberem minha amiga e deixem-na viver feliz. Como no jardim do Édem, deixem que a benção de Deus santifique esta união. O Estado não impõe papéis entre cônjuges. Já foi uma questão de legalização segura, mesmo assim opcional. No entanto, a benção do altar será sempre uma repetição da benção de Deus no Jardim do Édem. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.” (Gêneses 1:28).
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

CAIO FABIO DESESPERADAMENTE IMPLORA QUE LHE NOTEM

“Não saia da sua boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, TRANSMITA GRAÇA aos que ouvem.” (Efésios 4:29).
DE QUATRO PRO DIABO! – minha pregação com vocabulário de bar.
"O homem é o cavalo do diabo, no qual ele monta!" - Martinho Lutero.
A expressão de Lutero para quem está lúcido foge completamente à interpretação grosseira do Caio. Este homem, creio, precisa se perdoar e aceitar que mesmo o mais famoso dos ícones está fadado ao esquecimento ou ao “câmbio”.
Hoje, dia 5 de abril de 2009, pregando na televisão aqui em Brasília, mensagem que estará disponível na Vem e Vê TV, eu disse que o Império das Trevas quer botar todos de quatro... E mais: disse que todos estão..., exceto quem já passou, pela fé e pela consciência, do Império das Trevas para o Reino do Filho do amor de Deus. Então alguém me escreveu logo depois dizendo que o termo era chulo. E me perguntou: “Você não acha o termo chulo?” Respondi: “Claro que é. Mas você entendeu?” De fato parece que dizer “se prostrado me adorares” [convite do diabo a Jesus e fato/proposta dele para todos os homens desde o início] não diz mais nada. Virou um termo de presépio... Já não comunica. Se tornou um repertorio da inconsciência... E, por isto, não deixa mais as pessoas verem como ESTÃO DE QUATRO PRO DIABO LEVANDO UM TARUGO NO TRASEIRO e pensando que isto seja calamidade da existência cega. Mas o crente de termos sagrados fica chocado! É pra ficar mesmo, não com o termo, mas com a POSIÇÃO EXISTENCIAL na qual quase todos se colocam. O MUNDO VIVE DE QUATRO!... Assim, o diabo carca o traseiro de muitos; enquanto a maioria pergunta: “Onde está Deus que não me salva?” Ora, Deus está aí... Querendo corações... Mas o diabo quer é o rabo de todos... Chocados?... Ah, que fiquem! Afinal, quem não está de QUATRO não sente nada... Porém quem está, ainda que sem querer admitir..., ao ouvir o modo como eu disse..., se choca. Mas e eu com isto?... Ora, quem precisa entender entende; quem acha que não precisa... discute a terminologia... Eu, no entanto, pergunto: Quem não está de QUATRO pro diabo? Ora, se a “igreja” está, quem mais não está? Apenas os indivíduos que receberem o selo do Cordeiro na fronte não estão, mas o mundo inteiro está. Diante do diabo é assim: O cara se ajoelha e pensa que vai rezar na presença do bicho. Ele, o bicho, porém, vai logo dizendo: “Ajoelhou? Então pode baixar as calças!” Quem pensa de outro modo do diabo já perdeu a sensibilidade e não notou... O diabo é o pai dos vampiros... Ele, porém, põe a estaca no traseiro de seus monstrinhos. Ao invés de se chocar, faça o seguinte: Arranque a estaca do diabo do seu reto existencial e curve-se apenas diante Daquele que não enraba, mas apenas coroa a vida. Acorde!... Caio 5 de abril de 2009 Lago Norte Brasília DF
Afinal, quem não está de QUATRO não sente nada... Porém quem está, ainda que sem querer admitir..., ao ouvir o modo como eu disse..., se choca. Mas e eu com isto?...
“E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar.” (Marcos 9:42).
Creio que muitos de nós não nos chocamos com as expressões vulgares do Caio, e sim, com o estado no qual ele está chegando. Finalmente palavras de baixo calão, ouvimos em cada esquina da boca daqueles que não podem proclamar como nosso profeta Isaias que: “O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem. (Isaias 50:4).
"Ingenuamente", na sua sede de atenção ele declara: De fato parece que dizer “se prostrado me adorares” [convite do diabo a Jesus e fato/proposta dele para todos os homens desde o início] não diz mais nada. Virou um termo de presépio...
Ele não percebe que o homem adora a satanás quando lhe satisfaz todos, e os mais repugnantes desejos? Será que ele não sabe que o culto ao diabo tem proliferado neste mundo com maior intensidade e entrega? Que muitas pessoas no mundo de hoje não têm nenhuma reserva em declarar que são satanistas e sem temor algum negam a Deus com sátiras saídas do coração do próprio Lúcifer? Ele, em nossos dias, não necessita pedir para ser adorado, muitos o estão buscando para adorá-lo enganados pela astúcia dele e levados pela suas próprias concupiscência.
Quem não está de QUATRO pro diabo? Ora, se “igreja está, quem mais não está?
“As portas do inferno não prevalecerão contra a igreja de Cristo”.
Mesmo esta igreja por quem o Caio nutre tanta amargura está repleta de filhos de Abraão. Todos sendo terminados pelo Pai de Amor. Muitos estão curvados ainda por enfermidades malignas, alguns como criançinhas recém nascidas engatinham, mas estão em fase de crescimento; outros empedernidos, crendo saberem tudo; inúmeros orgulhosos espiritualmente. Impossível listar todos os pecados que permeiam esta Congregação Cristã, que tem sido alvo de tantas pedradas. Esta igreja que tanto o diabo odeia, e levanta até mesmo membros dela para denegrirem sua imagem, porque sabe que, apesar de suas mazelas, ela foi resgatada por preço de sangue, dela eu diria, ao contrário do Caio, que está nas mãos do ourives, sendo purificada para como jóia de valor inestimável subir às nuvens ao encontro do noivo com quem viverá para toda a eternidade.
“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, rocha minha e Redentor meu! (Salmo 19:14).
"A minha boca falará de sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento." (Salmos 49:3).
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

A CARA DO BRASIL

Outro dia, ao chegar ao Rio de Janeiro, tomei um táxi. O motorista, jeito carioca, extrovertido, foi logo puxando papo, de olho no retrovisor. - A senhora é de Brasília, não é? - Sim – respondi. - É eu a conheci. E como é que a senhora agüenta conviver com aqueles ladrões lá do Planalto Central? Não deve ser moleza. O sujeito disparou a falar de políticos, do tanto que eles são asquerosos, corruptos... Desfiou um rosário de adjetivos comuns à politicagem nacional. Brasília é o palco mais visível dessas mazelas e nem poderia deixar de ser. Afinal, o país inteiro olha para lá. O taxista era só mais um crítico, aparentemente atento. E ele sabia dar nome aos bois que pastavam tranquilamente no orçamento da união, que se espreguiçavam impunemente sob a sombra da imunidade parlamentar ou de leis feitas em benefício próprio. E que, de tempos em tempos, se refrescavam nas águas eleitorais. O carro seguia em alta velocidade; a distância parecia esticada. Vi uma bandeira três em disparada. Lá pelas tantas, quando já estávamos dentro de um segundo túnel escuro, o condutor falante sugeriu um “dia sem corrupção”. - Já pensou – disse ele – se uma vez por ano esses homens não roubassem? Interessante – a exclamação me escapou aos lábios. - sim – continuou entusiasmado –, seria uma economia e tanto. Nessa hora, me dei conta de que estávamos percorrendo o caminho mais longo para o meu destino. Chegava a ser irracional a quantia de voltas para acertar o rumo. Deixei. - Os economistas comentam - tagarelava ele - que somos um país rico. Não deveria existir déficit d previdência, os impostos nem precisariam ser tão altos, o serviço público poderia ser de primeira. O problema é que quanto mais se arrecada, mais escorre pelo ralo, tamanha a roubalheira. Tão observador, será que ainda se lembrava em quem tinha votado para deputado ou senador na última eleição? Fiz a pergunta e, depois de algum silêncio, a resposta foi não. Pena. Caímos num engarrafamento, cenário perfeito para aquele juiz de plantão tecer mais comentários sobre o malfeito. - Veja como são as coisas, os riquinhos ociosos da Zona Sul, que deveriam pensar em quem tem pressa, acham que são os donos do pedaço e vão embicando seus carros, furando fila, costurando de uma faixa a outra, querendo levar vantagem. A gente, que é motorista de táxi, tem que ficar atento, porque os guardas estão de olho, qualquer coisinha eles multam. Mas eles fazem vista grossa para as vans que transportam pessoas ilegalmente. Elas param onde querem, estão tomando os nossos passageiros. Como não tem ônibus para todo mundo e táxi fica caro, muita gente prefere ir de van. Por falar em “caro”, a interminável corrida já estava me saindo um absurdo... Resolvi pontuar algumas coisas. - Por que o senhor escolheu o caminho mais longo? Ele tentou se justificar: - É que eu estava fugindo do congestionamento. - Mas acabamos caindo no pior deles - retruquei. E por que o senhor está usando bandeira três se não tenho bagagem do porta-malas nem é feriado hoje? - continuei questionando. Ele disse que estava três para compensar a provável falta de passageiro na volta. Claro que não, eu sabia. Finalmente, consegui chegar ao endereço pretendido. Fiz mais um teste com o “probo” cidadão: paguei com uma nota mais alta e pedi nota fiscal. Ele me devolveu o troco a menos e disse que o seu talão de notas havia acabado. - Veja como são as coisas, seu moço - emendei. O senhor veio de lá aqui destilando a ira de um trabalhador honesto. No entanto, se aproveitou do fato de eu não saber andar na cidade, empurrou uma bandeira, andou acima da velocidade permitida, furou sinal, deu voltas, fingiu que me deu o troco certo e diz que não tem nota fiscal! O brasileiro esperto quis interromper, mas era minha vez de falar. - O senhor acha mesmo que ladrões são aqueles que estão em Brasília? Que diferença há entre o senhor e eles? Eu sabia que estava correndo um risco de uma reação violenta, mas não me contive. Os “homens” do Planalto Central são o extrato fiel da nossa sociedade. Quantos taxistas desse porte vemos dirigindo instituições? Bons de discursos... Na prática... Desembarquei com a lição latejando em mim. Quantas vezes, como fez este taxista, usamos espelho apenas como retrovisor para reter histórias alheias? Nossas caras, tão deformadas, tão retocadas, tão disfarçadas, onde estão? Onde as escondemos que não aparecem no espelho? Sem a verdade que liberta, jamais estaremos livres de nós mesmos. Ainda sonho com um Brasil de cara nova... A começar por minha própria cara.
Delis Ortiz é jornalista, repórter especial da TV Globo, em Brasília. (Extraído da Revista Ultimato).
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Páscoa Cristã 2009 - oração, família e moradores de rua

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro [nem com coelhos ou ovos de chocolate] que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo". (1 Pedro 1:18-19).

João Cruzué (http://olharcristao.blogspot.com/)

Muita coisa mudou neste mundo desde a Páscoa do ano passado. A economia mundial sofreu uma perda de 50 trilhões de dólares, milhões de empregos foram cortados em quase todos os países do mundo, no Brasil a "marolinha" já melou o emprego de mais de um milhão de trabalhadores... De repente todo mundo ficou com medo de comprar, de gastar, alimentando ainda mais a fome do desemprego. Bush foi embora, e Barack Obama entrou para a história como o presidente negro a morar na Casa Branca para governar os Estados Unidos, a nação mais poderosa da terra, com seus 300 milhões de habitantes e um PIB de 13 trilhões de dólares.

A Europa não quer mais saber de Jesus. O berço do protestantismo enfastiou-se da fé, e Cristo já não mais provoca nenhuma paixão entre eles. Estão literalmente frios na fé. Do continente que antes fazia arder o mundo com Luther, Wesley, Spurgeon, Carey, os missionários suecos e outros tantos, restaran apenas cinzas. Darwin é mais reverenciado por lá que Jesus Cristo. Alguém profanou ali o cristianismo, e desconfio que são os mesmos que, de escândalo em escândalo, também tem vem tornando o nome de Cristo repugnante diante dos perdidos no Brasil.
Deixando essas coisas de lado, quero aproveitar os dias que antecedem esta Páscoa de 2009 para falar sobre um assunto já muito conhecido de ouvir falar, mas completamente desconhecido de ver, de presenciar ao vivo.
Eu já sabia que o Centro de São Paulo tinha muitos moradores de ruas, principalmente crianças. Eu os vi em grupos recentemente. Puxando a memória, trabalhei muitos anos ali na década de 80, e, recentemente, voltei a fazê-lo - na mesma região. A cracolândia mudou de lugar. Há quase dois meses vejo "famílias" de moradores de ruas, grupos de adolescentes literalmente morando no centro. Tem um grupo que "mora" e dorme nos bancos do começo da Ladeira da Memória. Outro muito maior está na Rua 7 de Abril. Lá pelas 10:00hs do dia ainda estão dormindo na calçada ao lado do prédio da Telefonica. Há outro que fica no viaduto Maria Paula. Todos dias, os caminhões pipa da prefeitura lavam merdas e xixis em todos estes lugares. Quando passo ao lado dessas pessoas e percebo que todas são usuários de cracks, colas e coisas piores, eu sinto uma dor muito grande em ver situação tão difícil que nem autoridades nem a Igreja têm conseguido resolver.

Mas, o que muito me perturbou o espírito aconteceu hoje, quando subia a Ladeira da Memória, às 09:00h da manhã, em direção ao trabalho. Uma criança de uns nove anos, debruçada sobre os joelhos, aspirava crack com um canudo de plástico grosso. Eu me senti o mais inútil dos crentes. Olhei, vi, entendi e clamei: Jesus Cristo! E fiz uma oração íntima por ela. Sabe o que é estar diante de uma pessoa que está sendo destruída por um processo diabólico e não ter nenhuma ordem de Deus dizendo - faça isto? Um sentimento de impotência. Eu ainda sigo alguns princípios de orientação espiritual e não me adianto sem ordens de Deus. Pelo jeito não somente eu, mas todos os crentes que andam pelo Centro de São Paulo.
Lionel Richie fez sucesso nos anos 80 com uma canção chamada "Jesus is Love". Eu gosto dela por causa da letra e da sequência de acordes do piano, mas ao mesmo tempo sinto muita tristeza quando a ouço, pois sua letra diz mais ou menos isto: Pai, ajuda suas crianças, não as deixe caídas pela beira da estrada... Esta canção traz a minha memória os vários grupos de crianças das ruas do Centro de São Paulo, que antes eu conhecia por ouvir falar, mas hoje vejo com meus próprios olhos. Eu e mais de um milhão de pessoas que passam todo dia pelos mesmos lugares.
Por que estas crianças se transformaram em moradores de ruas? Por que dormem nas calçadas debaixo de caixas de papelão? Eu presumo que elas vieram de lares desfeitos onde o diabo começou um processo de destruição, transformando crianças em lixo humano. Uma "máquina" maligna de processar e destruir seres humanos. Um processo que escandaliza, choca, mas com o passar do tempo insensibiliza a sociedade enquanto se perpetua. Não há dinheiro que faça trazer de volta suas famílias. Deixando para trás as consequências, creio que são produtos de lares onde faltava tudo: emprego, o pão, dignidade, respeito, amor, esperança. O mínimo. E por outro lado sobrou: fome, surras, ódio, brigas, estupros e expulsões. Depois de terem chorado a última lágrima, secaram os olhos e foram procurar na rua, no crack, na cola de sapateiro, o sono para escapar dos pesadelos da lucidez. É uma vergonha para mim, e para todo cidadão brasileira presenciar essas coisas. Vergonha, sim! Um país com um PIB de um trilhão de doláres, com um presidente, 27 governadores, 513 deputados federais, 81 senadores, ministros, juízes e intelectuais, banqueiros, pastores, bispos, bilionários, milionários, religiosos - todos nós somos, uns mais, outros menos, os sacerdotes e levidas da parábola do "Bom Samaritano".
Que os olhos de todos estejam voltados para a família. Se ela cair, cai a Igreja, cai a escola, cai a sociedade. O alicerce do lar ainda é o amor de um homem e de uma mulher. O equilíbrio da sociedade vem disso. Por que estas mazelas se multiplicam e afrontam a todos nós em pleno terceiro milênio? Porque há um processo diabólico a caminho uma cupinização dos alicerces da família. Filhos concebidos fora de um casamento formal; a banalização do amor verdadeiro e uma sociedade excessivamente erotizada, a prevalência do prazer sobre o amor, e como resultado seres humanos gerados e criados em condições piores que a de animais.
Que nesta Páscoa nos lembremos que Deus, na pessoa do Espírito Santo cuidou para que Jesus tivesse uma família e um lar formado por uma mãe e um pai. Que ele cresceu amado e aos doze anos já sabia ler e conhecia as escrituras sagradas. É bem verdade que Ele não teve um berço para se deitar quando veio ao mundo, não teve propriedades, nem um sepulcro próprio quando se foi. Mas uma família ele teve.
Jesus é a nossa Páscoa. Ele curou leprosos, os moradores de rua da sua época, também é o único e poderoso recurso para derrotar e desfazer as obras do diabo que tem transformado pessoas em lixo pelas ruas da cidade em nossa época. "Paizinho Celestial, veja esta grave situação, por favor separe e comissione mais pessoas com o ministério de socorro, para atender aos moradores de rua da Cidade de São Paulo, porque os samaritanos que aqui trabalham, não têm conseguido resolver o problema e a sociedade paulista já se acostumou com ele. Esta é minha petição para a Páscoa de 2009.
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quarta-feira, 1 de abril de 2009

TEMOS QUE TER FÉ E PEITO PARA VIVÊ-LA

“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32,33).
Em um mundo do big bang, da evolução, da multiplicação assustadora da ciência, da tolerância para quase toda classe de perversão sexual, da crença que o “homem descende do macaco”, do ateísmo soberbo, da “tolerância” religiosa, num mundo em que as pessoas não estão dispostas a ser confrontadas com a verdade, ser cristão praticante é ser alienado, é ser ininteligente. Consequentemente, os que não abrem mão da sua bem alicerçada fé, serão discriminados nas universidades, escolas de ensino médio e em meio aos intelectuais.
Talvez Agostinho estivesse certo quando disse “que nós amamos a verdade quando ela nos ilumina, mas a odiamos quando ela nos convence. Talvez não possamos suportar a verdade.” Não é de se maravilhar de que como proclama o nosso apóstolo Paulo a “Palavra da cruz seja loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.”
Enquanto a maioria das religiões tem algumas crenças que são verdadeiras, nem todas as crenças religiosas podem ser verdadeiras porque elas são mutuamente excludentes, ou seja, ensinam coisas opostas. Em outras palavras, algumas crenças religiosas devem estar erradas. Mas não é conveniente dizer isso no mundo atual. Você deve ser "tolerante" com todas as crenças religiosas. Em nossa cultura atual, a tolerância não significa mais suportar alguma coisa que você acha que é falsa (além do mais, você não tolera coisas com as quais concorda). Hoje em dia, tolerância significa aceitar que toda a crença é verdadeira! Em um contexto religioso, isso é conhecido como pluralismo religioso — a crença de que todas as religiões são verdadeiras. Existe um grande número de problemas com essa nova definição de tolerância. (Norman & Frank).
Não obstante os desencontros no saber sobre a criação do universo, a morte, o destino da alma do homem, (religião) e tantas outras questões que permanecem enigmáticas ao entendimento dos super-intelectos e até à própria ambigüidade humana, têm se tornado uma pedra considerável no sapatinho de todos os intelectuais que se dispõem a desvendar os mistérios que existem entre os céus e a terra, que, como já disse William Shakespeare, “eles são maiores do que possa imaginar a nossa vã filosofia.” Avisa Jesus: De novo, lhes falou Jesus, dizendo: “Eu SOU A LUZ do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8:12).
“A longo prazo, a verdade protege, e o erro ameaça.”(Norman & Frank - do livro Não tenho fé suficiente para ser ateu). A nossa proteção estará assegurada pela verdade que vivenciarmos. Praticá-la é fundamental, porque caminhamos para uma eternidade certa, a qual somos responsáveis por escolhermos aonde a viveremos.
Quanto mais estudamos filosofia, mais nos convencemos do seguinte: se você quer fazer o óbvio parecer obscuro, simplesmente deixe a filosofia entrar em cena! Todavia, não podemos deixar de estudar filosofia porque, como disse C. S.Lewis, "a boa filosofia deve existir; se não houver nenhuma outra razão, que exista para responder à má filosofia.” A filosofia de Kant é uma filosofia ruim, mas tem convencido muitas pessoas de que existe um espaço que não pode ser vencido entre elas e o mundo real; que não há maneira de obter algum conhecimento confiável sobre o que o mundo realmente é, muito menos sobre o que Deus realmente é. De acordo com Kant, estamos trancados num completo agnosticismo sobre o mundo real. (Norman Geisler & Frank Ture – “Não Tenho Fé Para Ser Ateu”).
Voltamos a beber do nosso velho sábio apóstolo Paulo, que estudou aos pés do fariseu Gamaliel e foi um cruel perseguidor dos cristãos até seu pessoal encontro com Jesus a quem ele ignorantemente perseguia. Vejamos o que ele profetiza, Sr. filósofo Kant: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos. Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não O conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela “loucura” da pregação. Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. (1 Coríntios 1:19-29).
A verdade não depende de nossos sentimentos ou preferências. Uma coisa é verdadeira quer gostemos dela quer não. Ao contrário do que diz a opinião popular, as principais religiões mundiais não "ensinam as mesmas coisas". Elas possuem diferenças essenciais e concordância apenas superficial. Não é possível que todas as religiões sejam verdadeiras, porque ensinam coisas opostas. Analisando logicamente, uma vez que não é possível todas as religiões serem verdadeiras, não podemos defender a nova definição de tolerância que exige aceitarmos a impossível idéia de que todas as crenças religiosas são verdadeiras. Devemos respeitar as crenças dos outros, mas amorosamente dizer a verdade. Além do mais, se você realmente ama e respeita as pessoas, sabiamente lhes dirá a verdade sobre informações que podem ter conseqüências eternas. (Norman & Frank). Quase que invariavelmente as pessoas formam suas crenças não baseadas nas provas, mas naquilo que elas acham atraente. BLAISE PASCAL.
Percebemos também que a grande maioria das pessoas não está disposta a renunciar o pecado, nem mesmo a favor da salvação da sua alma. Portanto, o mais atraente se faz o caminho verdadeiro, embora seja argumento falso, “acalma” as suas almas sequiosas da verdade irrefutável, que é Deus.
"Um filósofo, impregnado pelo ceticismo característico da cultura contemporânea, pergunta ao mestre budista: "- O senhor crê em Deus? "Ao que, de imediato, responde, surpreendendo seu inquiridor: "- Absolutamente!! Minha 'religião' não permite!!" (Paul Stoffel)
O mundo é absurdo e unicamente Deus poderia dar-lhe um sentido; mas Deus não existe, e, portanto, é preciso aceitar a vida como um absurdo. (Jean-Paul Sartre).
“Eu sou O CAMINHO, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim. Jesus.” Sejamos gratos por termos ao Senhor e não nos esqueçamos do conselho do nosso profeta Oséias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer Ao Senhor.” (Oséias 6:3).
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