terça-feira, 27 de janeiro de 2009

NÃO JULGUEIS PARA QUE NÃO SEJAIS JULGADOS. COMO É ISSO?

Trouxemos esta postagem do blog http://mynssenferreira.zip.net/ do nosso amigo Pr. Gilberto Mynssen. Esta é a ira que chamo de santa. Zelo pela verdade da Palavra de Deus. (Guiomar).
Não julgueis para que não sejais Julgados. Como é isso? Como escrevi anteriormente vivemos hoje um sério apagão teológico, onde os mais variados distúrbios doutrinários são observados. Unção do riso; unção do leão; unção apostólica; unção da loucura; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu; festa dos sinais; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego; "paipostolos", monarcas da fé, coronéis apostólicos, música para o diabo, atos proféticos descabidos e burrificados, dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se infelizmente marcas negativas dessa geração. Talvez ao ler este artigo você esteja dizendo com seus botões: quem somos nós para julgar alguém? A Bíblia nos ensina que não podemos julgar ninguém, não é verdade? Não foi o Senhor que disse que não devemos julgar para que não sejamos julgados? Ora, quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7:1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que, diga-se de passagem, é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia. Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23:1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Beréia? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina. Como já escrevi inúmeras vezes, creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento. Soli Deo Gloria. Pr. Renato Vargens - Igreja Cristã da Aliança - Niterói - Rio de Janeiro
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sábado, 24 de janeiro de 2009

O SEMEADOR SEMEIA. VOCÊ PARE DE CONVERSA FIADA!

Muitas vezes discordo plenamente do Caio, por não encontrar respaldo bíblico em muitas das suas afirmações. Esta postagem, no entanto, é uma verdade indiscutível sobre a determinação do homem na sua escolha em andar ou não com Deus. Guiomar. Os seres humanos são influenciados por tudo. Influenciados pelo que carregam geneticamente, pela herança cultural familiar e regional, pela força dos significados de sua própria geração, pelas tendências do mundo — de que tamanho seja o mundo da pessoa —; pelos afetos, pelos amigos, pelo companheiro [a], pelo trabalho, pelas suas fontes de informação, e, também, pelo mundo invisível. Diversas vezes nos Evangelhos Jesus adverte sobre essas fontes de influencia. Por exemplo: “Cuidado com fermento de Herodes e dos Fariseus!” “Acautelai-vos desta geração perversa!” “Vigiai, pois aqueles dias serão maus...” “Cuidado que as conseqüências da orgia, da dissolução, da embriaguez e das preocupações deste mundo não vos apanhem como um laço”. Na Parábola do Semeador Jesus diz que os agentes que podem matar a Palavra no coração são principalmente os seguintes: 1. O mundo espiritual: “Vem o diabo e arrebata a Palavra do coração...”; 2. O mundo interior: “...a terra era pouca, e o solo era pedregoso...”; 3. O mundo exterior: “... mas havia espinho, os quais sufocaram a semente”...; Ora, em todos os casos, não importando o agente do desanimo na alma, Jesus manda vigiar sem que se considere um perigo maior do que o outro. Assim, tanto faz quem faz o quê em nós! Sim! O diabo, o mundo interior e o mundo exterior, todos, são igualmente agentes da mesma desgraça em nós: roubar, matar ou sufocar a Palavra. O diabo pode roubar a Palavra. O mundo interior pode ser impermeável à Palavra, quando ela tenta descer sua profundidade em nossa vida. O mundo exterior sufoca a Palavra, não deixando que ela fique só em nós, tamanha é a concorrência dos espinhos exteriores do mundo. Jesus, no entanto, não trabalha com álibis. Desse modo, tanto faz, pois, o que interessa a Jesus é o resultado de vida ou morte, e não o agente da vida ou da morte. Assim, não há em Jesus o que não há na vida! Portanto, se faz mal, se tira a pessoa do caminho da Vida e da vereda da Palavra, para Jesus basta. Não há hierarquia de perigos ou de agentes de perigo. Se o resultado é que a Palavra não se instalou na pessoa, tanto faz se foi o diabo que roubou a Palavra, ou se foi a indisposição interior que a pedrou no ser, ou se foi o mundo, com seus espinhos, o poder que sufocou a Palavra no coração. Desse modo, se em Jesus não há acusações, também, Nele, não há desculpas. Sim! Pois, lá no fundo, tanto faz mesmo; e um dia ficaremos sabendo. E o que ficaremos sabendo? Ora, saberemos que o homem podia decidir muito mais do que ele quis decidir, e que, por isto, se de um lado ele pode ser vítima do diabo, das tendências interiores e do mundo; de outro lado, ele não terá desculpas a dar; pois, pelo que Jesus insinua, o dia rouba a semente, mas o homem tem que consentir; o mundo interior e seus caprichos influenciam as decisões do homem, mas ele tem que deixar que tal determinação se estabeleça nele; e o mundo exterior pode impor seu fluxo, mas o homem tem que se entregar a ele. Jesus trata tudo assim, pois, é assim que as coisas são. Portanto, não vemos Jesus fazendo psicologia de consolações vazias e que mantêm a pessoa no estado de acomodação. O diabo existe; o interior humano tem seu poder de manifestação à revelia; o mundo-sistema-exterior também carrega seu poder monstruoso — mas nenhum deles é legitimado por Jesus como sendo um poder invencível. O tempo presente é estranho... Hoje o que se vê é que se a semente não fica no coração, a culpa é do diabo; se o mundo interior se fechou para a Palavra, a culpa é dos humores e dos traumas psicológicos, do pai, da mãe, e da cultura do “coitado empedernido”; se os poderes da sedução do mundo chegam com seus encantos de morte e de alienação, então, a culpa é do sistema perverso. O homem, porém, é apenas um nada. Sim! É cada vez mais visto como uma vitima de tudo. Jesus, no entanto, jamais enganaria o homem com justificativas para que ele se mate e mate à sua volta. Não! Para Jesus o diabo existe, mas a culpa de não reter a Palavra é do homem. O coração é enganoso, mas a culpa de não acolher a Palavra é do homem. O mundo é mau, mas o mundo é produção do homem em associação com o diabo, sendo, portanto, responsabilidade de todo homem lidar com o mundo sem achar nele álibis para a morte. É com essa objetividade que Jesus trata as coisas mais decisivas desta existência. O homem sábio crê, vigia e pratica o que Jesus ensinou; e não busca molezas e nem desculpas, pois, o caminho de um homem não é como o caminho dos meninos adulados. Afinal, que direi se não guardo a Palavra? Que foi o diabo que a roubou de meu coração? Que a culpa é da minha constituição refratária ao amor? Que a responsabilidade de meu desvio da boa vereda é do mundo, que me seduziu? Eu sei que a responsabilidade é minha! Espero que você saiba que é sua também! Nele, que nos chama à vida e não às desculpa para que se não viva, Caio
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A VERDADE QUE A MÍDIA NÃO CONTA

Neste blog http://namiradohamas.blogspot.com/ você poderá compreender mais sobre a sede de matar dos hamas...
Precisamos tomar cuidado com essas “lentes” para a leitura da Palavra. Senão faremos uma Bíblia para cada leitor. Marcelo Negreiros em resposta a Gondim. Concordo com o Marcelo plenamente. Já temos os que usam lupas e agora o nosso querido Gondim opta por lentes que limitem a visão. Graças a Deus pelos servos de Deus que não temem os olhos desvendados e a interpretação clara do Espírito Santo ao lerem as Escrituras Sagradas. (Guiomar).

Gaza e as lições que aprendi. Ricardo Gondim

No Ceará a gente considera indigno bater em bêbado. Reajo tempestivamente ao genocídio palestino. Minhas vísceras se contorcem quando vejo uma criança mutilada por estilhaços. Sinto-me culpado porque durmo seguro. Revolto-me com a minha impotência. Não me conformo por ser insignificante. Alucino angustiado de não ter cacife político para gritar, Basta. Como é que se bombardeia uma população indefesa, sem exército e sem lugar para se esconder? Não entendo o cinismo de uma nação que antes de despejar bombas manda o povo fugir. Mas fugir para onde? As fronteiras foram seladas, não existem abrigos, bunkers ou refúgios. A carnificina é pavorosa. Para mim, essa guerra não passa de uma limpeza étnica. Humilhando o povo palestino até o pó, quebrando a coluna dorsal da sua identidade, Israel espera que eles parem de apurrinhar. Se a causa de Israel é nobre, por que a imprensa internacional está proibida de noticiar os acontecimentos?Mas mesmo horrorizado, tenho aprendido. Esses eventos tenebrosos me levaram a admitir que já não leio a Bíblia com as mesmas lentes. Abandonei a idéia de que os massacres do Antigo Testamento foram ordens divinas. Entendo que os genocídios relatados na Bíblia foram cometidos com as mesmas motivações políticas, com os mesmos interesses econômicos e com ambições nacionalistas iguais as atuais, mas atribuídos a um deus guerreiro. Não aceito que os "propósitos" divinos para o futuro estejam conectados à política militarista de Israel. Arrependo-me de ter, um dia, pregado que "Israel é o relógio de Deus" para o fim dos tempos. Pretendo ser um discípulo de Jesus e quero crescer em meu pacifismo. Acredito que Jesus Cristo encarnou a plenitude da Divindade. Para mim as bem-aventuranças do Sermão do Monte são balizas para comportamentos individuais e decisões nacionais. Não aceito revides e vingança. Permaneço fiel à declaração de que Jesus é o príncipe da paz. (Ricardo Gondim). Pasmem, eu também fiquei estupefata e muito triste, sabendo que este cidadão tem um número considerável de internautas acessando seu site, além de ouvindo-o pelo rádio, na igreja, ou lendo-o na maravilhosa revista ultimato. Ele é uma bagagem cultural e creio que tem se perdido entre a sabedoria deste século e a sabedoria que vem do alto. Lamento profundamente que a mídia tenha ludibriado nosso irmão colocado-o em posição de julgar Israel quando temos um número considerável de testemunhas que não só, mas presenciaram o outro lado da história. A incoerência do nosso amado irmão é revoltante. Já lemos respostas cruas e duras dele quando contrariado em suas opiniões. Ele podia reservar todo este amor para os dois povos... E ouvir ambos os lados. Guiomar Barba.

O sul de Israel tem sido bombardeado há anos pelo Hamas e suas mulheres e crianças tem sucumbido sem que um “cristão” tenha pena, nem que suas “entranhas sejam revolvidas” por isso. Estamos cansados de saber que muitas (nem todas) as filmagens de feridos palestinos são embustes com tinta vermelha. Quem diz isto é o pessoal que mora lá. Nem todos aceitam o Hamas, mas estão presos. Eles sim, estão refém do Hamas. Suas mulheres e crianças são usadas. Como pode falar em “Limpeza étnica”? Vamos agora igualar os israelenses aos nazistas? Precisamos tomar cuidado com essas “lentes” para a leitura da Palavra. Senão faremos uma Bíblia para cada leitor. O fato de Israel no passado ter massacrado povos, foi à mando do Senhor e não nos cabe opinar a justiça Divina. Ou você crê na veracidade e imutabilidade da Bíblia ou não crê. Vejo que mesmo pela sua “lente” ainda pode dizer “Soli Deo Gloria”. E então, como questionar as guerras no Velho Testamento? Com certeza, Jesus não entraria nessa de guerra. Mas estamos falando de Isralenses que ainda esperam o Messias. Israelenses esses que, como Saulo, perseguem os judeus Messiânicos, destruindo seus negócios, cultos e tudo mais. Diante de tudo isto, a Palavra de Deus não muda. O ódio contra Israel irá aumentar como já estamos vendo agora através de alguns cristãos. Não sou a favor da guerra, nem dos mísseis que cruzam Gaza, mas, não irei me juntar à multidão para bradar contra Israel, jamais! O Senhor seja meu juiz e o de Israel. Ele que é A Justiça. Um discípulo de Jesus realmente deve ser um pacifista. Mas ele tem que ter em mente que as nações ficarão contra Israel e a paz pretendida só virá num breve momento, maquiada pelo anticristo que enganará a muitos com a “certeza” de paz. O Senhor saberá cuidar do seu povo. Quanto à se arrepender de uma pregação feita sobre Israel, me pergunto: Será que o Pr. Gondim esqueceu de orar quando pregou ? Será que ele não acredita mais ser um canal de Deus para falar ao povo? Se a resposta for sim, o problema não é Israel, é Gondim. (Marcelo Negreiros).

Esta carta recebemos no nosso e-mail de leitura@caiofabio.com seria o outro argumento mais fidedigno? (Guiomar).

Meu nome é Achmed Assef, sou palestino e vivo no Brasil atualmente. Desde que iniciou novamente os conflitos no Oriente Médio, não se fala em outra coisa a não ser nesta guerra infeliz que tanto vem fazendo vitimas dos dois lados.
Nasci na Palestina, um pais que ainda não existe oficialmente e quando a situação ficou insustentável para minha família, tivemos o feliz e sagrado convite de um amigo de meus pais a virmos ao Brasil, e desde meus 5 anos de idade, moro neste lindo pais acolhedor.
Quando digo que a situação na Palestina ficou insustentável, não estou me referindo aos inúmeros conflitos com o exercito de Israel ou os religiosos judeus que mantinham suas casas lindas em território palestino, e que hoje essas mesmas casas foram tomadas a força pelos terroristas, mas sim de uma insustentabilidade provocada pelos próprios "governantes" palestinos em todos esses anos.
Para quem está no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo, na segurança de seu lar e de sua vizinhança não vai conseguir imaginar nunca o que é viver em Gaza. Somente de lembrar minha breve infância nas cidades em que vivi, me da aperto no coração e vontade de chorar, porem, ninguém que esta no conforto de seus lares também recebendo milhares de informações, fotos e noticias do atual conflito pode imaginar também o que é sentir-se traído por aqueles que se intitulam lideres palestinos.
Os lideres palestinos nunca quiseram um Estado. E eu posso falar isso em alto e bom tom, porque é uma verdade. Se quisesse teriam criado antes de 1948, quando ainda não existia o Estado de Israel, se quisessem o teriam feito em 48 também quando a ONU decidiu pela criação de dois Estados, mas nossos grandes Líderes preferiram incitar o povo a violência de lutar contra os judeus do local a fazer lobby por um Estado palestino viável. Não quiseram também os lideres palestinos quando os territórios, chamados "ocupados por Israel" e que hoje estão em sua grande maioria em nosso domínio, criar um Estado palestino. O que dizer então da mais recente escalada de violência, quando ocorreu a segunda intifada causada pelo grande líder Arafat que em 2000 rejeitou o melhor acordo de paz de todos os tempos propostos pelo premie israelense Ehud Barak e mais uma vez incitou o povo palestino a violência e a brutalidade através de homens-bomba, enquanto a família do Sr. Arafat vivia com regalias, mordomias e riquezas em Paris, tudo fruto de doações dignas estrangeiras, mas que nunca chegaram ao povo sofrido da Palestina.
Ao invés de comprar comida, água, remédios e oferecer uma vida digna e boa ao povo palestino, nossos lideres preferiram o caminho da violência, da brutalidade e da estupidez de promover o ódio e a discriminação contra o povo judeu, que se não são anjos, também não são demônios como pregam nossos lideres.
As mesmas crianças que hoje morrem inocentemente no colo de suas mães, são as mesmas que recebem a criação e educação militar desde cedo a odiar Israel e o povo judeu, sabendo atirar com armas pesadas com menos de 5 anos de idade e ainda recebem a lavagem cerebral de se tornarem mártires explodindo-se para causar ainda mais vitimas do outro lado.
Os lideres palestinos não possuem nenhum sentimento humanitário como se espera para uma população cansada e calejada de sofrimento. Pois se tivessem, não mandariam para o suicídio seus parentes e suas crianças, enquanto esses covardes assassinos escondem-se em outros países ou ate mesmo utilizando escudos humanos dentro da população civil, como vemos hoje na faixa de Gaza. O Hamas, que há muito tempo vem promovendo barbáries dentro e fora de Gaza, desde que em seu único ato inteligente na historia, transformou-se em partido político somente para dar legitimidade ao seu terrorismo praticado diariamente nas ruas de Gaza, matou, perseguiu, torturou e aniquilou todos os "inimigos" do Fatah, o partido moderado que hoje é representado pelo incapaz Mahmoud Abbas.
Senhores, como pode um grupo terrorista, dizendo-se líder do povo palestino matar nossos irmãos? Como entender que eles não estão defendendo nosso povo, mas sim seus próprios ideais que não refletem a opinião da maioria desse meu povo palestino? Matar palestinos somente porque não concordam com seus atos e idéias é arcaico e acima de tudo terrorista. Sobrou a Cisjordânia para o Fatah e que se não tomarem cuidado, servira de base para mais atos de violência dos terroristas do Hamas. Vocês podem argumentar que os terroristas do Hamas praticam atos sociais e de solidariedade, mas não acreditem em tudo que vêem na mídia e muito menos em tudo que ouvem. Para que vocês consigam compreender, faço uma analogia com os traficantes no Rio de Janeiro, pois é legitimo o que eles fazem? Aliciar crianças inocentes para o trafico de drogas, colocando armas pesadas em suas mãos? Acredito que não, mesmo que os traficantes promovam atos sociais e atos solidários com os moradores dos morros onde estão alojados. Continuam desrespeitando o direito de crianças crescerem com educação saudável e não para a guerra, como os terroristas do Hamas fazem hoje. Amigos brasileiros que tanto respeito e tanto quero bem, faço um apelo como palestino, como muçulmano, mas acima de tudo como um ser humano que não agüenta mais ver a ignorância e a falta de conhecimento por parte de muitas pessoas neste lindo Brasil: Parem de atacar Israel, parem de atacar os judeus e também parem de achar que o povo palestino é somente de terroristas. Há muita gente boa, inocente e que não quer mais conflitos com os israelenses e não os odeiam, assim como não odeiam os americanos. Muita gente la, incluindo minha família está cansada de tanta dor e sofrimento e sabemos que devemos ter uma convivência pacifica com Israel, afinal, é de Israel que vem nossa água, nossa comida, nosso trabalho e nosso dinheiro.
Israel inclusive nos oferece ajuda militar sabiam? Quando houve acordo com a Autoridade Palestina no governo de Arafat, a policia de Israel treinou muitos de nossos homens que não queriam envolvimento com o conflito para que pudessem trabalhar na ordem de nossas cidades. Israel ofereceu treinamento para seus supostos inimigos, inclusive com armamento para que tivéssemos nossa própria segurança. Terroristas que tentaram e não conseguiram se explodir nas cidades de Israel, receberam atendimento medico nos hospitais israelenses!! E muitas das escolas em Israel promovem a educação igualitária com alunos palestinos e judeus, convivendo em perfeita harmonia e recebendo educação sadia e de respeito ao próximo. Diferentemente do que acontece em Gaza, por exemplo. Se nossos lideres não fossem tão burros e estúpidos, nosso povo sofrido não teria mais o que reclamar, pois em Israel estão as maiores oportunidades para um palestino que vive em gaza ou Cisjordânia e quem tem um mínimo de inteligência la sabe que não vai conseguir nunca varrer Israel do mapa ou exterminar todos os judeus, como apregoam certos lideres maníacos do nosso lado.
Quanto ganharíamos se estivéssemos do lado de Israel e dos judeus? Por que aqui no Brasil a convivência entre os dois povos sempre foi motivo de orgulho e quando estamos em sociedade ganhamos em tudo?
Meu tio recebeu visto de trabalho em Israel. Todos os dias levantava cedo e ia trabalhar em Israel e voltava de noite para sua casa em Gaza. Quando o Hamas tomou o poder à força e iniciou seus diários ataques as cidades israelenses, meu tio perdeu o emprego e a fronteira foi fechada. A culpa é de Israel? Do meu tio que nunca odiou os judeus? Não, a culpa é dos terroristas do Hamas. Meu tio hoje continua não odiando os israelenses nem os judeus. Vive na Síria, onde a situação não é das melhores, mas la não há grupos terroristas como o Hamas ou o Hezballah que somente acabam com a vida dos cidadãos de bem. O povo palestino foi expulso de diversos países chamados "amigos dos palestinos", incluindo Jordânia, Líbano, Síria e Líbia. O Egito fecha sua fronteira com Gaza porque não nos querem por la, inclusive no tratado de paz com Israel, na devolução do Sinai ao Egito, foi oferecido por Israel devolver Gaza também e os egípcios não quiseram porque chamaram de terra sem lei e o pior lugar do mundo para se viver. Por que países fortes e com um território gigantesco como Arábia Saudita, Jordânia, Irã e outros não tão grandes, mas muito ricos, como Kweit, Emirados Árabes ou Catar não nos recebem de braços abertos? Preferem somente financiar atentados terroristas e mandar todo seu dinheiro para líderes palestinos terroristas e que não pensam no bem estar da população, mas somente em enriquecimento próprio e incentivo ao ódio e intolerância? Por isso, meus amigos, escrevo esta mensagem. Sei que esta carta não vai fazer nenhum dos dois lados pararem com o atual conflito e muito menos mudar o pensamento dos lideres que hoje determinam o rumo do meu povo palestino, mas se servir para fazer o povo brasileiro pensar nisso e entender que não precisamos importar um conflito que não serve pra nada aqui e também para que todos vocês realmente entendam quem são os principais responsáveis pela matança generalizada que ocorre atualmente em Gaza, fico feliz. Israel não é culpado, esta se defendendo dos irresponsáveis lideres terroristas palestinos que diariamente ataca nosso vizinho com seus nada caseiros foguetes para depois se esconderem atrás de mulheres e crianças, colocando toda a culpa nos israelenses, enquanto esses terroristas que infelizmente também são palestinos covardemente se escondem em áreas altamente populosas para causar ainda mais mortes e ganharem fotos sensacionalistas nos jornais do mundo todo.
O povo palestino também não é culpado, o povo palestino, tirando esses terroristas que são minoria quer a paz, quer o convívio pacifico com Israel e com os judeus. Quer uma vida digna e viver em seu território chamando-o de lar, sem precisar fugir para qualquer outro país maravilhoso como o Brasil como eu fiz, pois a Palestina é o melhor lugar para viver um palestino. Pensem nisso antes de escolher algum lado no conflito, mas acima de tudo, escolham o lado da paz, da tolerância e do respeito com quem quer que seja.

Grato,

Achmed Asse

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sábado, 17 de janeiro de 2009

DEUS UM EXCÊNTRICO, FRUSTRADOR DE SONHOS

Este Deus castrador, excêntrico, ditador, nasceu da falta de conhecimento bíblico e comunhão com o verdadeiro Deus.
Infelizmente muitas pessoas não percebem a diferença entre o que significa: “vontade” de Deus e “direção” de Deus. Sendo Deus onisciente, conhecedor do futuro, Ele busca na intimidade com conosco, Seus filhos, orientar-nos nas nossas escolhas e eleições, para que não venhamos a dar passos, que no momento pareçam certos, mas que no futuro, venham nos trazer amarguras, decepções e profundo arrependimento.
O profeta Jeremias, em um entendimento perfeito das nossas limitações confessa Ao Senhor: “Eu sei, Ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos.” (Jeremias 10:23).
Ele tinha consciência de que as nossas definições se baseiam na vista dos nossos olhos, em ponderações subjetivas, muitas vezes até em análises muito bem elaboradas, dando tempo ao tempo, sem precipitações... No entanto, não conhecemos o nosso amanhã, e na maioria das vezes a execução dos nossos interesses dependem de outros que servem como instrumentos de frustrações para os nossos empreendimentos e realizações em tantas áreas das nossas vidas. No entanto, se andarmos em comunhão com Ele e buscarmos Sua sábia orientação Ele nos manterá no nosso caminho, advertindo-nos contra os atalhos que tantas vezes surgem como se fossem “auxílios” amenizadores na nossa fadiga, e dos envolvimentos com pessoas erradas na nossa larga caminhada. Deus ama e se alegra em nos ver realizados, felizes, orgulhosos das nossas conquistas obtidas com a nossa própria capacidade e inteligência. Este sempre foi e é o desejo dEle para todos os Seus filhos. Precisamos, no entanto, saber por onde começa o nosso caminho nesta vida. Até os rios têm os seus leitos...
Vejamos a determinação de Jacó quando ele se enamorou de Raquel. Ele a elegeu para ser sua esposa e, dominado por um amor acima de todo obstáculo, ele não desistiu do seu sentimento quando foi burlado pelo seu sogro, antes transpôs todas as montanhas. Enfrentou geadas, sol causticante, calúnias, ciúmes da Lia, entretanto, não só conquistou o coração da sua amada, mas também contraiu núpcias com ela. E Deus o abençoou em todos os seus empreendimentos, independente do pecado que ele havia cometido contra seu pai e seu irmão instigado pela sua mãe. Ele já havia se arrependido e alcançado o indulto de Deus. Percebamos, no entanto, que ao ser enviado pelos seus pais para a casa de parentes, ele invocou a Deus fazendo um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que “empreendo”, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, O Senhor será o meu Deus... (Gêneses 28: 20,21 - 29:1 a 30). Vários outros episódios na Bíblia deixam óbvia a nossa liberdade em Cristo.
A exortação de Pedro a Ananias e Safira não remete dúvidas sobre a independência que temos de escolhas e administração do que nos pertence. Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu satanás teu coração, para que mentisses Ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E vendendo, não estaria em teu poder? (Atos 5:3,4).
Com respeito a escolha de parceiro, Paulo deixa claro a nossa autonomia. O que nos chama mais atenção é o fato de que seja exatamente a favor da mulher que ele instrui nesta passagem, apesar da cruel cultura judaica em detrimento das mulheres. A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar “com quem quiser”, mas somente no Senhor. (1ª Coríntios 7:39). No Senhor, uma sábia orientação baseado em que a vontade de Deus é a nossa santificação.
Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (1ª Coríntios 6:14,15) Vejamos nitidamente que a vontade de Deus para a nossa vida difere da orientação para os nossos caminhos. Entrega o “teu caminho” ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fará. (Salmo 37:5). Já não vivam mais segundo os critérios do tempo presente, ao contrário, mudem sua maneira de pensar para que seu modo de viver seja diferente e vocês cheguem a conhecer a vontade de Deus, ou seja, o que é bom o que é agradável o que é perfeito. (Parafraseando Romanos 12:2).
Ensinando a oração do Pai Nosso Jesus disse: “Venha O Teu reino, faça-se a Tua vontade...” O reino de Deus não é comida, nem bebida, (não são coisas materiais), mas paz, e alegria no Espírito Santo. (Romanos 14:17).
A vontade de Deus é a nossa santificação. (1ª Tessalonicenses 4:3). Esta é a vontade diretiva de Deus para as nossas vidas.
Se andamos segundo a Sua vontade, obviamente teremos comunhão com Ele e Ele terá liberdade de interagir conosco. Uma pessoa, por exemplo, se envolve com outra erradamente e, advertida pelo Espírito Santo, “deduz” então que não é a “vontade” de Deus aquele relacionamento, quando está apenas recebendo uma orientação sensata. No entanto, insiste e casa; e aí quando começam os desentendimentos, fica magoado ou amargurado com Deus atribuindo a conseqüência do seu erro ao castigo de Deus. Deste modo, por falta de conhecimento, criou-se o Deus frustrador de sonhos, um excêntrico. Não esqueçamos jamais que Deus é amor e a Sua vontade é perfeita para as nossas vidas e a Sua orientação perfeitamente sábia para que vivamos felizes e realizados. Lembrando sempre, no entanto, que a vida tem seus próprios espinhos e desertos, mas são eles que nos amoldam, nos lapidam, para que sejamos jóias raras. Deus é Soberano e é fiel!
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A PROFISSÃO MILITAR

Postagem do Paulo sempre, até parece que ele é brasileiro... Beijão amigo.

Hoje, as instituições militares estão a «saque». O «diapasão» do funcionalismo publico, a retórica politicamente correcta, a crise da palavra dada, o crescimento desmesurado de pantominas nas coisas sérias, os efeitos dos poderes ocultos que “mascaram” a realidade, há muito que “arrancaram” a «alma» da profissão militar. Face às pressões desestimulantes, injustas e irreflectidas de que os militares são vitimas por parte de certos segmentos da sociedade, dentro da estratégia de dividir e desacreditar para reinarem, urge, na minha opinião, reflectir sobre a profissão militar, pouco visível aos olhos dos comuns cidadãos.Como as demais funções sociais, a profissão militar tem que possuir a sua escala de valores específica, traduzida na defesa constante das virtudes militares.Os militares só se elevam quando são inspirados por um alto ideal, quando o seu olhar contempla o orgulho de serem comandados por verdadeiros Comandantes/Chefes, agitados pela paixão de uma grande “aventura” colectiva e um poder político culto no que concerne à escala de valores em que se forjaram as virtudes e qualidades castrenses. A história militar mostra-nos que a confiança e a estima são nos momentos de crise as mais seguras garantias da disciplina e o melhor “bálsamo” para enfrentar os dias de miséria e de desgraça.Infelizmente, hoje são raros os discursos que possam em determinado momento, dar coragem às vitimas das expectativas politicas sempre adiadas, ou incutir fortemente no espírito dos militaras que ainda vale mais morrer combatendo de que “salvar” a vida por uma “fuga” preparada nos labirintos da anárquica gestão de pessoal onde cada militar é conhecido por um numero.Os sentimentos de coragem e energia dos militares só serão eficazes quando estes forem reconhecidos com dignidade por leis que promovam a consideração dos realmente mais validos e a punição efectiva dos criadores de expectativas frustradas ou sempre adiadas e dos que consideram os militares meros servidores do Estado.Qualquer desconsideração da profissão militar é, pois, um “atentado” à própria autoridade do Estado e à segurança e tranquilidade dos cidadãos. A falta de respeito pelas Instituições Militares, ou equiparadas, arruína, irremediavelmente, as qualidades morais que impelem os militares a cumprir os seus deveres para com a sua Pátria, com o mais elevado grau de obediência e respeito à Hierarquia e à Disciplina. A inércia do Estado nesta matéria e/ou a dolosa omissão do Estado na criação de mecanismos estatutários que empolguem o espírito das instituições militares, ou de carácter militar, deteriora as vigas mestras, os sustentáculos onde devem assentara condição militar e de onde brotam as seculares virtudes militares. Vale a pena recordá-las – as virtudes militares - e defini-las sinteticamente, no torvelinho da hora presente, em que valores consumistas e amorais e estranhos às tradições militares, propagados intensamente pelos mídia, tendem a amortecê-las e mesmo sufocá-las no peito de muitos militares, confusos com o mundo a sua volta e enorme crise de valores, que, por vezes, os leva ao suicídio:Coragem: É a virtude que faz com que os militares desprezem o perigo, face à imposição de bem cumprir o dever militar custe o que custar.Bravura: É a que caracteriza os militares valentes, intrépidos, impetuosos, arrojados e que se distingue da coragem por ser fruto do temperamento pessoal.Camaradagem: É a que caracteriza o elevado sentimento da fraternidade e de afeição que cada militar deve cultivar em relação aos demais militares.Solidariedade: É a que impele os militares a se auxiliarem mutuamente.Abnegação: E a que sustenta os militares no cumprimento do dever militar, a despeito das adversidades, sacrifícios e privações a que forem submetidos.Honra Militar: É a que leva os militares a cumprirem conscientemente o dever militar que lhes foi imposto. É a “religião” da Disciplina Consciente.Iniciativa: É a que impele os militares, numa emergência, a agirem com consciência e reflexão para darem com a maior presteza e, sobretudo com oportunidade, a solução adequada exigida para o caso. Ela é importante em campanha!Devotamente: É a que impele os militares a fazerem sacrifícios e a padecerem privações em benefício da segurança de sua Pátria e dos seus compatriotas e camaradas.Moralidade: É a que impõe aos militares, não só o cumprimento das leis e regulamentos e normas, como ir além, cumprindo os ditames da moral social.Amor e ordem: É a que impõe aos militares apresentarem-se bem em todas as actividades profissionais e sociais. Por exemplo, bem fardar-se!Pontualidade: É a que impõe aos militares o cumprimento fiel, a tempo e a horas, das ordens recebidas e das obrigações delas decorrentes.Presteza: É a que impõe aos militares conscientes que eles cumpram no menor espaço de tempo e na melhor forma possível as ordens recebidas, dando ciência a quem as deu de que foram cumpridas.Decoro militar: É a que impõe aos militares boa conduta e educação civil e militar.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

SUBIR AS ALTURAS DEVE SER NOSSO OBJETIVO

Quantas vezes nos sentimos impotentes diante das montanhas, das tempestades que nos afrontam como se fossem obstáculos efetivamente invencíveis? Ficamos abatidos, muitas vezes começando a perder a esperança, como se não tivéssemos um Deus entronizado muitíssimo acima das montanhas, um Deus que tem domínio sobre todo o universo, e que aquieta também a fúria dos mares. Ainda que trinitariamente estejamos frágeis e debilitados, “o Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” (2ª Coríntios 12:9).
Lembremo-nos de Sansão com os seus olhos vazados, seus cabelos, onde residia a sua força, cortados. Milhares de inimigos zombando dele, divertiam-se cruelmente no templo de dagom, tendo-o como o palhaço da festa. Enquanto sua alma amargurada reclamava contra a sua humilhação e vergonha, ele, com humildade, elevou seus pensamentos muito além da cobertura daquela casa, e clamou ao Soberano Deus e Criador de todas as coisas, que mudasse a sua história por amor dele. E O Senhor não ficou em silêncio diante da sua agonia, antes lhe deu uma vitória ímpar. (Juízes 16:23-31).
Temos o exemplo também de Sara, que na sua velhice quando já não podia gerar filhos, Deus prometeu a Abraão, seu esposo, que seria ele pai de uma numerosa família e cumpriu a promessa dando-lhe um filho. E por ser realmente anômolo, hilariante, tal nascimento, puseram-lhe o nome de Isaque que significa riso. (Gêneses 21:1-13).
Exatamente como nasceu também a Zacarias e Isabel, quando já velhos, João Batista o precursor de Jesus. (Lucas 1:5-25).
A bíblia é um compendio das realizações de “impossíveis” feitos pela mão do Todo Poderoso. Todos os testemunhos foram registrados para que a nossa confiança seja sólida; embasada no conhecimento de Deus com uma fé racional, vendo a realização das coisas que esperamos, embora não estejam materializadas. Não é honesto pregarmos a palavra de Deus, se ela não é uma verdade em nossas vidas. Se O Deus que realizou impossíveis no passado não é realidade na nossa caminhada nesta terra. Se não experenciamos o poder dEle em nossas vidas, melhor será que caminhemos como aqueles que não têm esperança de vida eterna, e não hipocritamente levando outros a acreditarem em um evangelho colmado de hiatos onde mais o ser humano necessita da intervenção Divina. “Deus foi Deus ontem, é hoje e será eternamente.” O Seu poder e realizações não estão limitados a nossa fé, mas a nossa incredulidade impede-nos de desfrutar das grandezas de Deus.
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe: porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam.” (Hebreus 11:6).
Eu creio no Deus do impossível, porque Ele tem realizado milagres na minha vida e de muitas outras pessoas que conheço. E o maior de todos os milagres que Ele realizou na minha vida, foi me resgatar de um poço profundo de perdição eterna. Guiomar Barba.
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sábado, 3 de janeiro de 2009

LIBERDADE, UM APELO DO CORAÇÃO

Aprendemos a desejar, consumir, falsificar, mas jamais superar os nossos traumas, fobias, e cativeiros. Fomos chamados para a liberdade, para uma vida abundante, mesmo estando o mundo repleto dos seus percalços. Mas, a maioria das pessoas insiste em continuar engessadas nas suas enfermidades e prisões, cantando com Gabriela: “eu nasci assim, eu sou mesmo assim... Gabrieela”, embora ardendo em desejo de viver o que são dentro dos seus corações “irreverentes” segundo os ditames de uma sociedade camuflada.

Tenho um irmão que julgam-no enfermo da mente, embora ele tenha uma saúde de ferro e possua uma cultura considerável. Percebo que, por sua espontaneidade, muitos o evitam e até se envergonham dele. Ele é extremamente expressivo. Se seu coração canta, ele coloca-o nos lábios, não importa os olhares ou risinhos de mofa. Se ele encontra uma criança e tem liberdade, desce seu corpo a estatura dela e canta-lhe uma canção infantil, e criança sempre corresponde ao que é autêntico. Ela lhe sorri feliz. Sorte que ele tem uma bonita voz e toca violão com o cuidado de não profanar as cordas usando-as sem conhecimento. Dos velhinhos, ele ouve as experiências. Jamais caminha ou viaja ladeado com quem quer que seja, sem entabular um diálogo, com singeleza e desembaraço absolutos. Ele é uma figura rara.

Considera as determinações sociais que a pessoa realmente equilibrada é aquela que esconde suas emoções quando elas não se enquadram no padrão estabelecido por essa sociedade mascarada. Embora todos gritem hoje por liberdade de expressão, no mesmo tom embargam as idiossincrasias tão inerentes ao homem, obrigando-o a viver sob a manipulação doentia dos seus julgamentos. E assim o ser humano desenvolve uma dupla personalidade, que muitas vezes o trai quando alcoolizado, dopado, ou em meio a pessoas de sua têmpera. Dói-me quando converso especialmente com adolescentes ou jovens vítima desse massacre à personalidade, que desde cedo absorveu que para ser autêntico terá que romper com um número considerável de pessoas e viver a margem de um contexto “normal.” Os quais por sentirem-se fragilizados diante da manipulação da massa, sem alternativa, apelam para os entorpecentes.

Quanta timidez já percebi não somente em jovens e adolescentes, mas até mesmo em crianças e adultos, que desde a mais tenra idade já são vítimas dessas castrações sociais, tornando-se prisioneiros na sua gaiola emocional. E na maioria das vezes aqueles que não apelam para os entorpecentes ou álcool, procuram ocultar todo seu drama existencial com disfarces os mais diversos, seja com empenho exagerado no trabalho, nos estudos, serviços sociais, religiosidade, ou outros afazeres, contanto que não tenham tempo algum para estarem consigo mesmo, pois é no silêncio que os fantasmas da alma assomam dos seus recônditos para perturbarem a aparente paz do individuo. E por não conhecerem a Cristo, que nos proporciona total liberdade, tais pessoas perdem o privilégio de desfrutar de um silêncio que revigora a alma, traz respostas as indagações mais intrigantes e embaraçadas do nosso âmago. Soltemos, portanto, nossas ataduras impostas, sejamos livres pensadores, livres para expressar nossas emoções. Somos humanos, gente, carne, temos direito à nossa identidade. Ninguém que tente nos impedir de sermos livres é sábio ou liberto.

“Quando considero a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo e reflito sobre tudo que está além de mim e depois de mim, enxergo minha pequenez. Quando considero que um dia tombarei no silêncio de um túmulo, tragado pela vastidão da existência, compreendo minhas extensas limitações e, ao deparar com elas, deixo de ser deus e liberto-me para ser apenas um ser humano.” ( Augusto Cury).

Além da morte, já estaremos julgados com a mais plena justiça, e se morrermos com Cristo, desfrutando a liberdade de uma eternidade livre de fronteiras. Maranata! Guiomar Barba.

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