domingo, 28 de fevereiro de 2010

OBEDECENDO A ORDEM DE DAR

Tenho uma amiga que vai se casar no dia vinte e sete de março. Serei uma das testemunhas, talvez meu marido não possa estar presente. O casamento é em Recife, eu moro atualmente em Aracaju.
Eu estava aqui na net quando o Espírito Santo de Deus me falou suavemente: dá um fogão de presente a Patrícia. Fiquei meio preocupada, não seria um fogão baratinho pela orientação que veio logo em seguida, pedi então a Deus que confirmasse a sua ordem me mandando a primeira parcela do pagamento sem que eu pedisse ao meu marido. Dois dias depois, sem que eu houvesse falado sobre o assunto com qualquer pessoa eu recebi na minha conta bancária a primeira parcela. Eu havia dito para a Pat que ela dividisse apenas em três parcelas. Só que o fogão ficou quase cem reais acima do que havíamos previsto com ela, ai novamente a indevida inquietação me assaltou, mas afugentei-a.
Poucos dias depois viajamos de férias e aproveitamos para visitar uma antiga e preciosa amiga em uma cidade vizinha a Salvador, onde estávamos também por uns dias. Contei para ela sobre os dois casamentos que nós iríamos no próximo mês (o testemunho do outro casamento, após o evento, registraremos aqui, será inusitado) e quando fomos nos despedir, ela me entregou uma caixa com um presente e, quando abri , era uma linda bolsinha prateada e com ela um envelope. Disse-lhe que abria sozinha o envelope, ela falou: não, abra agora. Quando olhei, que grande surpresa, haviam várias notas de cinqüenta reais, no total, seiscentos reais. Exclamei: quanto dinheiro! Ela respondeu: para você comprar um vestido bem bonito para o casamento. Em seguida, a irmã dela, que não estava presente, entrou no quarto onde eu havia ido guardar a bolsa e oramos juntas. Ao terminarmos ela apertou a minha mão deixando cem reais enquanto citava para mim o Salmo 23 “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará...”
Imediatamente me lembrei do fogão que nós havíamos dado a nossa amiga que realmente necessitava, e ali estava a devolução muito maior da parte do Paizão.
Quando fomos para Salvador, levamos um vestido de festa pensando em trocar com uma sobrinha, já que o havíamos usado em dois casamentos, mas antes havia pensado em doá-lo a uma missionária e esqueci... Chegando em Salvador, não lembramos de negociar o vestido, rsrs, falei apenas com minha cunhada que, totalmente alheia a seu costume, não se interessou pelo negócio. Uns dias depois, veio novamente a missionária a minha mente, ai falei com minha cunhada que não ia mais deixar o vestido, mas levá-lo para uma missionária e ela respondeu: é, leva. No último domingo meu marido foi a Recife e mandamos o vestido e na terça feira, para a minha surpresa, havia uma mensagem no meu Orkut: “Guio, Nieta pediu pra te dizer que recebeu o vestido que vc mandou,"caiu como uma luva",ela estava preocupada com a roupa que usaria no casamento de Carluca e Simone.Ela ficou muito feliz.Guio também achei que ficou muito bonito nela.Abraços.Até Março.Deus te abençoe.”
Gente, nada poderia me deixar mais contente, toda esta história, leva para Salvador, troca, não troca, traz de volta, trouxe-me lágrimas de gratidão. Deus cuidando de nós, fazendo valer a palavra: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir... (Mateus 6.25). Sim, nosso Pai celestial se preocupa em nos agradar nos mínimos detalhes, em nos honrar. Vejamos Jesus ensinando que quando alguém fosse convidado para um casamento, não procurasse o primeiro lugar, para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que ele, vindo aquele que convidou a ele e também ao outro, dissesse: Dá o lugar a este. Então, iria envergonhado ocupar o último lugar. (Lucas 14.7-9).
A observação aos mandamentos de Cristo nos leva a experiências maravilhosas, a sentirmos o cuidado de Deus, o carinho, o interesse por nós em todos os sentidos. Nunca seremos envergonhados, humilhados, porque com sabedoria Ele nos ensina a nos portarmos em qualquer ambiente, a nos vestir de maneira adequada, comer de maneira elegante, conversar com graça, de forma que o bom perfume de Cristo exalará através de nosso comportamento e seremos bem sucedidos em todas as áreas. Sempre peço a Deus que me ensine a me vestir, a me conduzir, ou seja, olhar como Ele olharia, ouvir como Ele ouviria, e falar como Ele falaria. Também quando vou oferecer uma refeição, peço-lhe orientação, e é incrível como Ele nos orienta de modo que todos os nossos convidados demonstram prazer ao comer. Infelizmente nem sempre sou sensível aos seus direcionamentos e percebo a diferença... Lembro do rei Salomão que encantou a rainha de Sabá até na forma como se vestiam e se posicionavam seus servos.
Deus tem prazer na nossa educação, se alegra quando o mundo percebe “a diferença entre quem serve a Ele e quem não serve.” (Malaquias 3.18).
As doações devem ser feitas sempre sob a orientação de Deus, vivemos em um mundo onde os mercenários da fé e os exploradores do amor têm atuado de forma sem precedência. Tais abusadores prometem retorno somente a aqueles que “abençoarem” os seus “ministérios” e vivem assim uma vida nababesca, enquanto verdadeiros servos de Deus sofrem tantas carências básicas.
"O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Filipenses 4.19.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Recebi esta matéria através de e-mail de um amigo. Fiquei abismada... Um convite aberto ao príncipe das trevas para chegar à casa de quem cantar esta música e ter total liberdade para destruir, manipular, e reinar no lar que se tornará uma desgraça absoluta.
Este é apenas um pequeno exemplo do que a televisão pode fazer. Não é à toa que vemos uma juventude completamente perdida, numa inversão total de valores.
O enfoque é perfeito, merece ser repassado". Veja se você concorda e repasse se quiser. Essas ações da Rede Globo somente mostram o que já acontece na vida real, mas também acredito que muitas pessoas acabam imitando o que se passa na TV.
Veja o texto do autor e letra da música.
A SILENCIOSA INVESTIDA DA REDE GLOBO
Saudações amigos! Dias atrás eu conversava com minha esposa sobre a programação da Rede Globo, do padrão de qualidade, da audiência, do investimento gigantesco em publicidade e das inúmeras repetidoras espalhadas no Brasil e no mundo. Acontece que a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sutil. Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos Gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável.Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento. No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito. Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.A Globo leva ao telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro. Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta na novela das 6h, Cama de Gato.A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs.Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio.A letra da música faz menção discarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé). A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos. Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus esta às portas, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado. Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela; música de abertura da novela.
Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero
Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro? Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão - a falta de futuro
O mesmo desespero Imaginem tudo isso entrando em sua casa...
Quando você liga sua televisão, você abre uma janela para entrar em sua casa coisas boas ou ruins - isso é uma questão de escolha! Imaginem nossas crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração e da alma delas? Imaginem você cantando isso? Tente imaginar de onde o compositor dessa "pérola" tirou inspiração para compôr tamanha afronta? Aí pergunto, pode porventura vir alguma coisa boa da Rede Globo? Pensem nisso, anunciem isso, façam conhecer, livrem alguns dessa humilhação, dessa opressão, dessa falta de futuro, dessa cela de prisão. Se você ama a sua família comente isso com os seus filhos e não deixe os seus amigos de fora. Esta situação não pode continuar.
Sergio Moura
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MEU MARIDO ME EXPLORA TANTO

“Marido, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Efésios 5.25). Reconhecemos que é uma árdua e impossível tarefa, se não fosse pela capacitação do Espírito Santo de Deus, ainda mais quando lembramos que existem “esposas” ou apenas a mulher de alguém... Amar como Jesus amou é amar com perfeição, claro dentro dos limites humanos; portanto, é necessário que o marido conheça a sua esposa: suas carências, fragilidades, capacidade física e emocional; saiba ouvi-la, compreendê-la, perdoá-la, respeitá-la, não esquecendo jamais que “ela é osso dos seus ossos e carne da sua própria carne.” (Gêneses 2.23).
Infelizmente, no meio evangélico, onde a palavra deve ser pregada, os ensinamentos claros e iconfundíveis de Jesus devem ser vividos, encontramos até mesmo líderes que amam pregar sobre a vaidade feminina (usos e costumes) e os conhece com detalhes, mas são totalmente alheios à prática do mandamento dado por nosso amado Paulo na carta aos Efésios, que sequer era casado, mas estava a par de como se devia viver a vida cristã no lar, na sua íntegra.
Ouço mulheres abatidas, exploradas em diversas áreas por parte dos seus maridos, que negam assim o amor que professam ter por elas e com certeza o amor que eles proclamam dedicar a Deus é questionável.
Muitos maridos costumam trazer amigos para almoçar ou jantar na sua casa e enquanto a esposa sozinha se fadiga no esmero da comida ele bate papo, entre gargalhadas e TV, ignorando totalmente a “escravinha” que com suspiros e dores se movimenta na cozinha. E até mesmo na maioria das vezes muitas das mulheres convidadas, que deveriam mais que qualquer homem notar isto, preferem ignorar que a esposa do seu anfitrião está se esborrachando sozinha entre panelas e calor.
Logo que o almoço é posto na mesa todos se abancam e a pobre “escrava” continua seu trabalho, agora servindo aos "convidados do seu marido" com um sorriso amarelo e cansado que ninguém percebe ou prefere não ver. Após a sobremesa, todos se levantam e deixam-lhe o encargo de continuar sozinha sua pena recolhendo os pratos vazios que irão superlotar a pia, onde ela vai ralar a barriga por mais algumas horas. Quando se despedem os convidados, o marido vai roncar na cama ou em algum lugar aprazível sem sequer lembrar que sua esposa deve estar exausta, “mas mesmo assim a ama...”
Este comportamento injusto faz parte de uma cultura machista e anticristã. Na bíblia vemos o exemplo dos homens de Deus, que eram os primeiros a irem preparar a carne enquanto pediam a suas esposas para amassarem o bolo ou o pão. Eram eles mesmos que serviam aos seus convidados. Esaú e Jacó, ao que parece, eram excelentes cozinheiros, os discípulos dos profetas cozinhavam; quando Jesus multiplicou o pão e o peixe, ele entregou-os nas mãos dos discípulos para que servissem a multidão. Muitos líderes, hoje, teriam convocado as mulheres presentes par fazê-lo.
Um marido deve ser amante, amigo, companheiro. Um marido amigo que ama de fato jamais deixa a esposa sozinha se matando no trabalho quando ele está disponível, se ele trabalhou o dia todo ela também, e num serviço pesado que cansa o corpo e deixa a mente livre, o que nem sempre faz bem à mulher quando ela não está realizada como doméstica apenas.
Na cama, também muitos desses machistas não se preocupam com a disposição da mulher para o sexo, se ele deseja, ela tem obrigação de satisfazer seu instinto animalesco, mesmo sem prepará-la ou com uma tentativa repugnante de excitá-la mais para o seu próprio interesse. Na bíblia, no livro de Cantares vemos em todo o tempo um amante que valorizava a amada de tal forma que ela o desejava ardentemente.
Muitos maridos, ao saírem com sua esposa andam na frente deixando-a para trás; quando em grupo, não têm o cuidado de levá-la ao seu lado de mãos dadas ou abraçando-a pelo ombro fazendo-a sentir-se parte do grupo, atentando para algum comentário que ela faça ou, quando tímida, levando-a a participar das conversas. Ela está apenas ali como a companheira para todas as horas.
Somos terrivelmente incoerentes, ensinamos aquilo que não praticamos nem mesmo com as pessoas que acreditamos que mais amamos. Muitos dos nossos líderes são machistas inveterados e nem sequer se dão conta, ou quando têm consciência não querem mudar; no entanto, se atribuem a autoridade de exortar o rebanho por mesquinharias irrelevante que a ninguém contamina.
Eu diria a você, esposa que se sente explorada, se você não consegue com palavras falar ao coração do seu marido, faça como Jacó, entre na presença de Deus e tenha o propósito firme de não sair dali enquanto não receber sua vitória. Isto não significa que você vai ficar trancada em um aposento até receber resposta, mas que vai clamar crendo que não será longa a sua espera, desde que você também esteja sendo a esposa segundo os padrões bíblicos.
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum no lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, justamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.” (I Pedro
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DEMÔNIOS TESTEMUNHARAM

Tudo estava preparado, o ódio de Hamã contra os judeus fervia-lhe o sangue, instigava-lhe o espírito assassino para destruir a herança do Senhor dos Exércitos. O poder estava na sua mão, lhe havia sido dado pelo soberano Assuero, quem mais poderia deter aquele filho das trevas?
Potestades, príncipes e hostes infernais se moviam delirando sobre a iminente destruição dos filhos da luz, enquanto os judeus choravam amargamente vestidos de saco e cobertos de cinza num clamor jamais contemplado na pequena cidade de Susã.
O rei, junto ao perverso Hamã se assentou a beber, ignorando a perplexidade que havia dominado todo o seu reino. A falta do conhecimento de Deus tornava o rei cruelmente indiferente a vida de milhares e milhares de seres humanos; um único “amigo” lhe movera o coração para uma insensatez sem limites, assim como até mesmo o sábio Salomão, já velho, quando a sabedoria deveria reger com mais rigor seus passos, deixou-se perverter o coração por suas mulheres. O homem que se afasta do temor ao Senhor é estúpido em todos os seus caminhos.
“Bem aventurado o homem que não anda do conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores.” (Salmo 1.1).
Enquanto as potestades tenebrosas antecipavam seu baile comemorativo, o céu se arregimentava para dançar com os filhos da vitória. O Soberano dos soberanos escolhia Mordecai, o objeto da fúria de Hamã para intermediar o Seu plano. Os céus sim, poderiam celebrar antecipadamente o seu já garantido triunfo.
Deus escolheu iniciar a vitória dos judeus zombando do soberbo Hamã. Deus tira o sono do rei Assuero e o incita a mandar buscar o livro dos Feitos Memoráveis, onde estava escrito que através de Mordecai o rei foi salvo da conspiração de dois dos seus eunucos que pretendiam por fim a sua vida. Sabedor de que a Mordecai não lhe foi conferida nenhuma honra pela sua fidelidade, decidiu então o rei que vestido com vestes reais, trazendo na cabeça a coroa real e montado no cavalo em que o rei costumava montar, o próprio Hamã o conduziria pela praça da cidade apregoando diante dele: “assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar”, sem omitir coisa nenhuma, segundo o conselho que ele, na sua soberba, havia dado ao rei quando lhe perguntou o que se deveria fazer a um homem a quem o rei gostaria de exaltar, acreditando que seria ele o único objeto desta honra.
A glória de Deus não poderia ser empanada por maquiagens, jóias e corpo malhado, perfumes ou ungüentos, a beleza que Ester deveria transmitir ia muito mais além daquela beleza produzida, conhecida tão bem pelo rei. Por este motivo o seu coração, ao contemplar Ester, palpitou mais forte e impressionado com a formosura rara da serva do Altíssimo, lhe estendeu o cetro da graça real.
“O rei amou Ester mais do que todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens: o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.”
Ester não foi elevada a rainha simplesmente porque achou graça diante do rei, mas porque o Todo Poderoso, o Eterno Soberano havia determinado no seu conselho que através dela o seu povo, os judeus, seriam salvos da perversidade do Hamã, enquanto ele , seria enforcado na própria forca que havia preparado para o servo do senhor, o judeu Mordecai, que não se inclinava diante da soberba daquele assassino.
Por sua fidelidade a Deus, o “judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade de todo o povo da sua raça.”
Nos dez capítulos do pequeno livro de Ester, encontramos um exemplo a seguir, de confiança absoluta no Deus que, pelo seu povo, tudo executa. Mordecai creu piamente que independente da intervenção de Ester o Senhor era poderoso para destruir todos os inimigos do seu povo e lhe falou ao coração quando disse-lhe: “Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus. Porque se todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?”
Ester reconheceu que a sua beleza não iria interferir na decisão do rei, mas sim a sua dependência absoluta do Grande Eu sou e contestou: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.”
Havia unidade, respeito e maturidade, entre Ester e Mordecai, ele tinha o discernimento, a sabedoria do Senhor e a disposição para lutar contra o inimigo; apesar de ser tutor da Ester, não se sentiu superior a ela, nem humilhado ao receber suas ordens, mas foi e tudo fez segundo ela lhe havia ordenado. Assim, os judeus comemoraram todos os anos o mês de adar como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
Continuemos a confiar no Deus de Mordecai, porque Ele é o nosso Deus e ama trazer vitórias para o seu povo que se humilha e reconhece estar nele todas as suas fontes.
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