terça-feira, 29 de maio de 2012





A SOCIEDADE PEDE E A IGREJA ATENDE

A sociedade permissiva não gosta de normas nem limites. Ela deseja plena liberdade para pensar como quiser e fazer tudo o que quiser. É um comportamento histórico. Começa no início da história humana, quando o único limite imposto pelo criador – “Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal” (Gêneses 2.16) – não é levado a sério.

Deus sempre levanta homens e mulheres para preservar o ser humano do mau uso da liberdade, para lembrar-lhe das normas protetoras de sua segurança e felicidade. Esses vocacionados são considerados incômodos, desnecessários e intrometidos. Não poucas vezes caluniados, desprezados e perseguidos, quando não silenciados pelo martírio. Essa é a história do profetismo.

Um exemplo notável dessa resistência está no livro de Isaías, que viveu e ministrou 750 anos antes de Cristo. O povo rebelde não quer ser incomodado nem atravancado pelos profetas. Então lhes dizem com toda falta de educação: “Não nos anunciem a verdade; inventem coisas que nos agradam. Deem o fora! Parem de nos amolar!”.

Eles preferem a ficção ao fato, a mentira à verdade, a ausência à presença dos profetas. Isaías não se deixa intimidar e retruca, transmitindo o recado de Deus: ”Vocês rejeitam a minha mensagem e põem a sua confiança e a sua fé na violência e na mentira. Portanto, esse pecado vai trazer a ruína para vocês; ela será como uma brecha que vai se abrindo num muro alto; de repente, o muro desmorona e cai no chão” (Isaias 30.8-13).
A sociedade pós-moderna se porta do mesmo jeito e diz assim:

Não nos falem de Deus.

Não mencionem a palavra pecado, muito menos a palavra culpa.

Não condenem o consumismo, pois sem ele ninguém se realiza, ninguém se satisfaz e as rodas do comércio e do progresso param.

Não venham com esta história de que o casamento dura para sempre e que é só entre um homem e uma mulher. Por que não poderia ser entre um homem e outro homem, uma mulher e outra mulher?

Não nos incomodem com a questão do aborto; cada mulher tem o direito de não levar adiante uma gravidez indesejada.

Não digam essas bobagens sobre sexo pré-conjugal, sexo extraconjugal e sexo conjugal. Vocês estão criando pessoas neuróticas. O sexo é um só, independente do casamento, de promessas, de alianças e de registro em cartório.

Não dificultem a pedofilia e acabem com esta restrição do sexo com adolescentes e com crianças. O que faz mal à criança não é o nosso interesse por ela, mas o escândalo que vocês fazem.

Se vocês querem o nosso assentimento, inventem coisas que nos agradam. Deixem-nos sem senso de culpa, sem remorso, sem a necessidade da humilhação que o arrependimento produz. Temos uma doutrina, a doutrina do foro íntimo. Ele nos é suficiente. Não precisamos de ninguém para nos dizer o que é certo ou errado. Não somos crianças. A nossa consciência nos basta, não precisa da intervenção de vocês. Soltem nossas rédeas, deixem-nos em paz, deixem que todas as coisas fiquem como estão agora.

Para falar a verdade, fechem as igrejas, queimem suas Bíblias, destruam os seus púlpitos e aposentem os seus ministros!

Não nos amedrontem com a velha história de que estamos abrindo uma brecha em um muro alto e que, por causa dela, o muro vai desmoronar. Mesmo que tal aconteça, preferimos isso a perder nossa liberdade de fazer tudo o que nos “der na telha”!

Por não suportarem a pressão, teólogos e pregadores estão atendendo ao clamor das multidões. Quando não se omitem, pregam outro evangelho. Eles são corresponsáveis pela brecha cada vez maior que provocará a queda do muro de proteção da verdadeira felicidade!


Extraído da Revistas Ultimato.com.br

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sexta-feira, 18 de maio de 2012



                                                                EU ODEIO VOCÊ

Ás vezes me pergunto como é possível um cônjuge dizer ao parceiro a frase acima poucos anos depois de terem jurado amor eterno um ao outro.

Na verdade, o que ocorre é que cada um espera que o outro se amolde ao seu estilo de vida, e isso não acontece. Além disso, as diversas tentativas de estabelecer acordos para uma convivência harmoniosa fracassam e geram um sentimento de amargura, que se transforma facilmente em agressão.

Fantasiamos que podemos mudar o outro e transformá-lo “à minha imagem e semelhança”, mas isso é uma grande ilusão. O outro é único e singular e possui uma forma particular de perceber e interagir com a realidade, que é distinta da minha. Isso é denominado por Ricouer de ipseidade.

No afã de transformar o outro, as tensões aumentam e as frustrações também; até o ponto em que “o pior sai de dentro de nós mesmos”. Ofendemos o nosso cônjuge com palavras que pensamos que jamais falaríamos um dia. E o pior é que as palavras uma vez proferidas não retornam à nossa boca. Um sistema de queixas se instala no relacionamento e a ideia sempre presente é a de que tudo seria mais fácil se o outro mudasse.

Nesta terceira etapa do relacionamento também estão presentes uma série de jogos manipulativos e ameaças silenciosas com o intuito de que o outro se torne a pessoa que eu imagino que deva ser e cumpra a promessa de me fazer feliz. Muitos utilizam o sexo ou o dinheiro para manipular o cônjuge, o que produz apenas um maior afastamento.

Em geral, buscam um aliado – um amigo, o pastor, um conselheiro --, que está envolvido no processo, na tentativa de que essa terceira pessoa convença o cônjuge a mudar.

O grande desafio do relacionamento conjugal é a busca da criatividade. Gerar harmonia a partir de duas pessoas únicas e singulares e fugir da fantasia de que podemos mudar o outro é tarefa do Espírito Santo e não nossa. O que podemos e devemos fazer é incrementar o diálogo na busca de alternativas que sejam boas para ambos. Um diálogo de escuta aberta e tranquila, e não uma conversa “armada”, na qual não se permite que o outro sequer complete sua ideia e fale tudo o que deseja, para que só então eu lhe responda.

Um diálogo em que, antes de eu tentar convencer o outro de que estou certo e ele, errado, eu tente me perguntar: “Porque esta outra pessoa, que é inteligente, capaz, com tantas qualidades e a quem eu amo entende esta situação de forma tão diferente de mim?”. Assim amplio minha percepção da realidade e, por conseguinte, enriqueço-me, pois ter duas perspectivas a respeito de um determinado tema é sempre melhor que ter apenas uma.

Por fim, é necessário compreender que o outro não é, não pode e não deve ser conforme a minha imagem. Antes, na singularidade está registrada a multiforme beleza da criatividade do Pai, que é infinitamente maior que nossas limitadas capacidades de percepções de suas criaturas.

Extraído da Revista ULTIMATO. Da Página Casamento e Família por Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski.

Postado por Guiomar Barba.
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terça-feira, 8 de maio de 2012














































 Vinte e quatro anos com o meu marido



Porque, aonde quer que fores irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo, é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. (Rute 1.16).

Ontem, sete de maio de 2012, fez exatamente vinte e quatro anos que David Tomás Barba Céspedes e Maria Guiomar Cavalcanti Rocha trocaram os SINS, no altar da Igreja Dois de Julho, em Salvador Bahia.

 Ontem, felicitando-nos, eu e o meu marido - que está na África -, perguntei-lhe: “E aí? Como se sente hoje, casado há 24 anos com esta dama de cá?” Ele me respondeu: “kkkkkkk, estou feliz, não me arrependo e casaria de novo.”   Comigo, claro. kkkkk

Sinto grande alegria e sou profundamente grata ao Senhor, porque obedeci a Sua voz quando me disse que por muitos anos eu deveria trabalhar solteira no ministério que Ele me havia confiado. A espera foi dura, muitas vezes fui pressionada por dúvidas, inseguranças, medos, solidão; mas havia uma certeza absoluta no meu coração de que “o obedecer é melhor do que o sacrificar”. Nos dez anos que se seguiram antes que Deus nos apresentasse um ao outro, dediquei-me exclusivamente ao ministério de recuperação de viciados em drogas, álcool, homossexuais e outros, com todo amor. E foi exatamente no exercício do meu servir que encontrei este maravilhoso boliviano com quem tive dois preciosos filhos, o Renato e o Daniel.

Quando meu marido disse: “estou feliz, não me arrependo e casaria de novo”, não tenho nenhuma dúvida de que o nosso sucesso na vida conjugal, não é somente o resultado de um casamento contraído segundo a sabedoria de Deus, mas que também tem sido a soma de estarmos cultivando o nosso amor. Como bem postou ontem no facebook, uma amiga: “Não é o amor que sustenta o relacionamento. É o modo de se relacionar que sustenta o amor.” “Será possível, então, um triunfo no amor? Sim. Mas ele não se encontra no final do caminho: não na partida, não na chegada, mas na travessia.” Rubem Alves. É exatamente esta travessia que muitas vezes nos pega de surpresa, porque partimos para o casamento no arrebatamento da poesia e nos esquecemos de ouvir que também existe beleza nos versos tristes do poeta. São estes que nos ensinam com mais precisão e nos fortalecem para enfrentarmos com desassombro os dias escuros que tentam destruir o amor.

Eu também diria SIM, ao meu marido se fossemos começar tudo de novo, apesar dos versos tristes das nossas poesias, das notas agudas e desentoadas das nossas canções, posso dizer que somos perfeitamente felizes no nosso relacionamento, que jamais algum desentendimento culminou na forma negra do rompimento entre nós ou sequer ameaça. Partimos para uma vida a dois ouvindo a voz exortativa do apóstolo Pedro: “Com efeito, aquele que ama a vida e deseja ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de falar engano; afaste-se do mal e pratique o bem, busque a paz e siga-a. (1Pedro 10,11). É bem simples assim. Embora não seja fácil. Mas a graça de Deus e a orientação do Espírito Santo não abandonarão aqueles que se empenhem pela paz, pela harmonia no seu lar.

Fui uma noiva que transgrediu, após a benção do altar, a “boa” postura. kkkkkkkk Ainda ao meio do corredor da igreja, num grito de plena felicidade, gritei: “Caseeeeeeeeeeeei!” e corri para os braços de tantos amigos que já me esperavam à porta de saída da igreja. Eu era a própria felicidade. Sentia-me a mais realizada de todas as mulheres dentro daquele precioso vestido de noiva, do qual eu nem queria sair. Hoje relembro com muita gratidão aqueles momentos em que partíamos para uma vida íntima, privada, com toda a responsabilidade de sermos felizes. Continuamos amando a vida e querendo ver dias felizes, e o Espírito Santo de Deus jamais se cansará de nos orientar no que nos propomos a viver.

Por Guiomar Barba.







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