quinta-feira, 20 de março de 2014

AOS MEUS QUERIDOS LEITORES


                                               

Às vezes me falta inspiração para escrever no nosso blog. Não conseguiria apenas preencher o espaço, seria desonesto da minha parte. Gostaria, no entanto, de compartilhar com vocês, meus queridos leitores, sobre o que tenho vivido há um ano.

Experimento uma profunda solidão. Tenho comungado apenas com a natureza. Observo o voo solitário dos pássaros; caminho pelas praias, outras vezes por sobre pedras; algumas vezes sentada, me absorve o caminho das espumantes ondas do mar. Em outros momentos estas contemplações me envolvem em uma peculiar nostalgia, mas logo me abstraio, entregando-me a reflexões prazerosas.

Enquanto os pássaros cortam os céus com suas asas "frágeis", seus corpos, alguns bem minúsculos, eles desferem notas alegres, fazem acrobacias, dizendo-nos que sabem ser felizes.

O Senhor nos diz, através da Sua palavra: "Tu guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em Ti confia". (Isaías 26:3).

Tenho o propósito firme, em meu coração, de andar como Jesus andou e Ele teve o propósito firme no seu coração, de nos ensinar a viver neste mundo tenebroso, quando nos advertiu: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida". (João 8.12).

Contemplo a natureza, vejo as flores, perscruto as árvores, a beleza do campo, toda esta harmonia, este espetáculo indizível, falam-nos da grandeza, da pureza, da santidade, da beleza, do nosso Criador. Deduzo acertadamente que Ele aspira por imprimir em nós toda esta combinação de características, para que sejamos plenamente felizes na sua paz.

Para obter tais características, urge dizer não aos nossos instintos pecaminosos, ao nosso ego. Isto implica em morte. "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto". (João 12.24). Esta morte nos assusta, faz estremecer a carne, embora: "A inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz", (Romanos 8.6).


Não podemos ignorar que insensatamente a nossa carne pode caminhar para a sua própria morte, porque seu único prazer está nas futilidades e luxúrias deste mundo caliginoso. A nós cabe a escolha.
Por Guiomar Barba.

Leia Mais




Retornar para o topo da Página
Powered By Blogger | Design by Genesis Awesome | Blogger Template by Lord HTML