segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Dia 30 de outubro de 2011, na Igreja Presbiteriana 12 de Agosto, nosso filho Renato, atendeu ao convite, de fazer pública a sua oração feita há quatro anos atrás, em uma entrega absoluta para o ministério que Deus determinar para ele, na Sua infinita graça. Completando minha alegria, estava também, atendendo ao chamado, a estudante de enfermagem Thiala, namorada de Renato.

Lá na salinha de som, eu mal segurava meu corpo, agitado por um choro de gratidão a Deus, vendo meu filho, agora com seus vinte e dois anos, terminando no próximo ano o curso de Administração de Empresa, se pondo inteiramente à serviço do Senhor.




RESPONDENDO AO TEU CHAMADO

Pai, como és maravilhoso! Teu agir é surpreendente! Fico maravilhado em ver tua mão em minha vida, de ver a forma como tens me atraído a Ti. Sei que tens um chamado para minha vida, e estou disposto a entregá-la para cumprir Teu propósito em mim, crendo na palavra que diz: “Aquele que começou a boa obra é fiel para completá-la”.
Sabes quais são os meus planos e projetos, os tenho colocado diante de Ti diariamente, intensamente tenho buscado a Tua confirmação, a Tua resposta para meus desejos. Tudo converge para aquilo que tenho te apresentado com o coração aberto e disposto a cumprir a Tua vontade para minha vida.
Apenas te peço, Senhor, que tu faças de mim um instrumento do Teu poder, que Tu me esvazies de mim mesmo, das minhas limitações e incapacidades e me enchas do Teu poder, da Tua unção, da Tua ousadia. Quero te adorar de todo coração, de toda a minha alma, com tudo que há em mim, quero viver apenas para Ti, quero me entregar completamente ao teu querer, não importa o que terei de passar, não importam as dificuldades. Quero ser moldado em meu caráter, quero ser lapidado segundo a forma de Cristo, e não apenas isso, quero viver verdadeiramente a vida de Cristo, a plena Santidade do Senhor.
Sei que tudo podes e que nenhum dos Teus planos se frustrará, que aquilo que escrevestes de antemão para mim se cumprirá. Por isso, Pai eterno, estou aqui, mais uma vez te dizendo: Me entrego a Ti, me entrego em Tuas mãos, sou Teu, somente Teu. Arrebataste meu coração, e agora não há mais volta, não há mais como não viver por Ti, não dá mais para viver sem Ti, sem Tua presença. Te amo, meu Deus, meu Senhor, meu Pai por excelência!!!

Renato Barba.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011














MULHERES POR QUE NÃO?

Pernas, brancas, negras, morenas, entre outras pernas trançadas, numa briga por um objeto redondo de cores belas, que logo após ser conquistado é chutado para que outras pernas se entrelacem no mesmo objetivo. 
O alvo não é o objeto redondo, mas fazer balançar uma rede ao sabor do impacto desta bola colorida. Para desfrutar deste “orgasmo”, tendo em vista o desafio de novos prazeres, elas não se sentem amedrontadas, diante dos quilômetros que têm que percorrer, vezes sem conta, em um vai e vêm indicados pela bola; de quedas perigosas; choques de corpos; agressões disfarçadas. Estas filhas do esporte não pensam duas vezes em percorrer nações, vivenciando culturas diferentes, deixando para trás familiares, amigos e haveres, ainda que por longo tempo, desafiadas por eternas disputas entre tantos campeonatos.

Se observarmos sem esforço algum, perceberemos como é lindo o futebol feminino. Raras delas são truculentas, como disse o Renato Sampaio, respondendo a minha pergunta no facebook, sobre qual a diferença entre o jogo de futebol feminino e o masculino: “O futebol das mulheres é mais bonito de se ver... não só por elas... mas pelo jogo mais franco, mais aberto e mais disputado e ter menos faltas... é um jogo mais corrido... A opinião de um homem aqui, tem mais peso que o meu parecer com a empatia do mesmo sexo.

O que também me chamou à atenção foram ás juízas e bandeirinhas mulheres. Como elas mostravam simpatia com as jogadoras, sem contudo usar de favoritismo. As juízas cobravam cada falta com firmeza, mas sem grosseria. Notei em um episódio, que uma juíza tratou de levar a jogadora faltosa a estender a mão para ajudar a prejudicada a levantar-se. Elas inspiraram tanta lealdade no cumprir da sua tarefa, que em momento algum me ocorreu ouvir a tão famosa frase: “Juiz Ladrão!”

Para muitos homens que valorizam de maneira devida a graciosa feminilidade da mulher, não lhes parece bem ver as mulheres correndo no gramado com tanta garra e desempenho como o fazem os homens jogadores. No entanto, podemos compreender, que por séculos, a mulher não teve acesso a esta modalidade. Todavia com a modernidade, com a imposição da própria vida para que as mulheres abrissem mãos dos seus afazeres domésticos, para contribuírem com a renda doméstica ou para a sua própria manutenção, elas foram ousando conquistar todas as formas de sustento, e descobriram que não existem trabalhos exclusivos para machos ou fêmeas, mas deve haver dignidade para quem exerce qualquer tipo de função.

Durante séculos algumas mulheres observavam os homens jogar, outras não nutriam nenhum interesse, e nem mesmo os campos de futebol eram abertos para uma torcida feminina.
Lembro-me do meu deslumbramento quando, pela primeira vez, pulei o muro do colégio em que estudava, para ir a um campo de futebol ver meus ídolos jogarem. Eu me sentia desafiadora contra os seculares preconceitos, ainda no meu mundo cheio de proibições. Quando um jornalista me colocou o microfone para que eu sugerisse um placar para o jogo, eu era a própria “entendida” em meio a olhares curiosos e talvez reprovadores de machistas aglomerados à nossa volta.

É de se esperar que muitas jogadoras imitem os gestos, as cuspidas, e a postura dos jogadores, afinal eles eram seus espelhos. No entanto não tardará o momento em que elas se percebam mulheres que descobriram e sabem seu potencial e, com graça e feminilidade, conquistarão não só títulos como as mais exigentes platéias do mundo futebolístico.

Parabéns as nossas jogadoras em todo Brasil e mundo!


Carluquinha, que seria de mim sem você corrigindo os meus textos e me dando idéias? Obrigada. Preciso de você. Beijão.















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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BUSCAS


O mais perigoso tipo de ateísmo não é o ateísmo teórico, mas o ateísmo prático. Este é o mais perigoso tipo. E o mundo, e mesmo a igreja, está repleta de pessoas que prestam culto com os lábios em lugar de um culto com a vida.” Martin Luther King

Nestes tempos modernos, quando se busca na sociologia, psicologia, antropologia e tantas outras ciências, respostas para as interrogações da alma, do intelecto sedento dos seres humanos sem contudo, encontrarem-se respostas que acalmem as ansiedades e questionamentos os libertando assim dos seus  medos. Medos que os mantém reféns de sombras que ameaçam... Voltamos a um passado não muito longe, que nos faz entender que em todos os segmentos a mesma busca se repete.

Em meio à igreja ortodoxa, inúmeras pessoas em todo Brasil, fartos de belos sermões, de uma liturgia impecável, começaram a se reunir em casas, garagens, em busca de algo que transcendesse a uma espiritualidade fabricada por dogmas humanos.

Contra esta proposta se levantaram homens, contrários ao novo, ao desconhecido, como é comum em toda tentativa de mudanças. No entanto, os que realmente ansiavam por revelações mais profundas do Espírito Santo, lutaram com garra e venceram.

Lembro-me do teólogo Pr. Renê P. Feitosa que, após elaborar com firmeza e indignação sua tese contra o batismo com o Espírito Santo, já preparado para dirigir-se ao local onde faria sua defesa para os diversos pastores reunidos que corroboravam com ele da mesma revolta contra os “rebeldes”, caiu em sua sala, falando em línguas estranhas. Esta notícia se espalhou em rápidos minutos, provocando risos e telefonemas assombrados entre a população evangélica de Goiânia – GO.

Lembro-me que muitos pentecostais que também visitavam as reuniões dos antigos ortodoxos, agora renovados, em busca de novos entendimentos, ficavam maravilhados, dizendo como os judeus: Deus então visitou também aos gentios?

O tempo passou e com ele as experiências que acalentaram e deram novo ânimo aos evangélicos batizados neste movimento.

Vieram, no entanto, após o advento, as doutrinas “responsáveis” por manter o povo sob o fogo do Espírito. Os líderes carismáticos, que amedrontavam o povo com libertações escandalosas; com proibições ridículas, como “não toques”, “não manuseies”, “não proves aquilo”. E em tudo vendo demônios...

O movimento adoeceu e deu lugar ao movimento gospel, que está repleto de insanidades espirituais, comércio em várias áreas, líderes televisivos aproveitam a fome espiritual de um povo já histérico por tantas inverdades, por tantas profecias mentirosas, que vai de um lado a outro em busca não de sermões bem construídos e até coerentes, mas com sede e fome de algo que transcende ao saber do homem, que responda as indagações do seu espírito cansado de palavras de sabedoria humana.

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. ( 2 Crônicas 7.14).

Sem alarde nem desespero, mas em confiança, sabendo que o Senhor é galardoador dos que O buscam; sozinhos ou com outros, ou alguém que esteja no mesmo espírito, podemos buscar do Senhor uma mais profunda intimidade com Ele; sabedoria, poder para caminhar nos passos do nosso Mestre, e o Espírito Santo que nos assiste em nossas fraquezas, estará pronto para nos levar a sermos sal, luz e contribuir para que o Reino de Deus se faça visível neste mundo tenebroso.


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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ASSALTO NA VÍGILIA



“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.”  (Mateus 10.28).
 Sábado, dia oito de outubro de dois mil e onze. Estavam alguns irmãos reunidos em um pequeno sítio, em uma casa rústica de um casal de idosos, na pequena cidadezinha de Muribeca, em uma vigília. O pastor velhinho pregava quando, sem que ninguém percebesse, chegou um homem e falou ao ouvido da senhora que estava sentada à porta: 
- Fique tranquila, isto é um assalto! 
Ela tentou obedecer e relutantemente conseguiu. Ele acrescentou: 
- Não vamos fazer nada com vocês, quero apenas o dono daquela caminhonete que está ali! 
Apontou para o lugar onde reluzia o veículo novinho em folha. Meu marido, eu e nossos filhos, chegamos a ir ao sítio nela, em outra feita. Automovelzinho no valor de oitenta mil reais ‘apenas’, um velho sonho realizado... 
A filha do dono da caminhoneta saiu com o coração aos pulos e chamou seu velho pai, o pastor nada percebeu, mas a esposa do velhinho sim. Logo começou a gritar e dizer: 
- Eu quero ir junto com o meu marido. 
Um pastor mais prudente que estava ali, a segurou, tentando acalmá-la. O assaltante prosseguiu com o velhinho e a sua filha que o acompanhou, em direção à caminhonete e lhe disse: 
- Olhe, eu quero a chave dela, porque vamos fazer um grande assalto nesta rua e ela tem a traseira grande! 
Em seguida perguntou: 
 - Ela tem seguro? 
O bom homem respondeu muito calmo: 
- Sim, tem... Ao que ele retrucou: 
- Então fique tranqüilo, mais uns cinco dias e o senhor terá outra igual! 
 E se foi, o assaltante “polido”, “bondoso”, “preocupado”, cria exata, original do descuido dos governantes deste país já quase totalmente entregue nas mãos dos bandidos, filhos da impunidade, do conchavo com muitos policiais corruptos e grandes poderosos.
“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso [...] e, ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. (Mateus 5.39,40).
Assustado ou indignado, alguém pergunta: 
- E Deus onde estava? Por que não fez nada? 
A resposta está acima. Exatamente o que Jesus fazia com Judas: jamais lhe resistiu. Ele sabia perfeitamente que o “ladrão vem para matar, roubar e destruir.”
E como este “bondoso” ladrão que roubou a caminhonete, Judas também tinha suas “preocupações” com os assaltados. 
Quando Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso. Sentindo aquele cheiro de produto finíssimo, ele se indignou, o seu coração foi lá na fortuna que valia aquele nardo e exclamou: 
- “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?”
  Judas estava mui bem informado sobre preços e sabia apreciar o fino.
E como Jesus sabia todas as coisas, e afirmava apenas o que tinha certeza, Ele foi realmente entregue aos seus assassinos pelo tal “amoroso” ladrão Judas, porque como todos os ladrões, ele tinha a disposição de roubar e matar se lhe convinha.
Jesus nunca prometeu impedir que fôssemos assaltados, sofrêssemos acidentes, desempregos, qualquer enfermidade. Em suma: de todos os males que afetam a qualquer mortal. Apenas nos confortou: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16: 33).
 Promessas infundadas são próprias dos mercenários da fé, dos exploradores televisivos. No entanto, só eles engordam suas contas bancárias e têm aviões de luxo, casas de luxo e vivem uma vida nababesca à custa dos assaltados por possuírem uma fé embasada no que dizem eles e não na bíblia.  “Vamos berear!”




Carluca, obrigada mais uma vez por corrigir o texto e dá idéias. Beijão.

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NÃO QUERO SABER MAIS O QUE PENSAM


"Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."  William Shakespeare

Minha cama quebrou, não foi por nada... rsrsrs, se podia arrumar, mas preferi jogar tudo fora e alguém levou aquela belezura para arrumar e usar. Então joguei nosso colchão em cima de outro colchão de casal, forrei com nossos lençóis de algodão, coloridos, alegres, joguei um edredon estampado por cima; mantenho o quarto arejado, limpíssimo, as janelas bem abertas e o vento levantando tudo... Nosso ninho de amor é bem aconchegante.  Quando penso na cama, não é porque sinto falta dela, mas no que diriam as pessoas porque não temos cama... e isto não é legal.

Sob o balcão da minha cozinha, não colocamos armário comprado, estava tão caro sem necessidade. Com madeira e pregos, meu marido fez uma obra de arte, repartido como queríamos, nele cabem minhas panelas, peneiras, tampas e algumas coisas mais.
Se alguém olhar, porque ele não é um móvel de marcenaria, não está pintado ainda, talvez vá dizer: que pobreza! E eu penso nisso... e isto não é legal.

Tenho uma mesa que foi relativamente cara. Hoje eu não daria tanto dinheiro por ela. Disseram que ela é para cozinha, porém eu a coloquei na sala de jantar. Costumava pôr sobre ela um caminho de mesa, trabalho fino de uma, assim penso, boa velhinha; um vaso com flores compradas na FENEART, vindas do Rio Grande do Sul, feitas com escamas de peixes, obra bem delicada, de cores suaves. No entanto, depois de ver minhas flores despencando do vaso, duas delas com a haste quebrada, decidi pôr sobre a mesa, que tem o tampo de vidro, uma toalha de plástico bonita, que cobre toda a mesa; pôr uma sexta de palha na qual guardo o pão; um porta guardanapo feito por índios, e algumas coisinhas mais que acham os mais preguiçosos que devem estar  à mão. Todos ficaram contentes, a mesa está sempre preparada quando fico muitos dias ausente. No entanto, quando chega alguém, penso que deve me achar uma dona de casa não muito feminina e outras coisas mais... Fico pensando nisso e não é legal.

Minha área de serviço é tão pequena que mal entra a máquina de lavar, perto do tanque de roupa. O varal, para o tamanho da área, tem que ser minúsculo, portanto tenho que usar também minha pequenina varandinha. Por achar horrível, aquelas roupas estendidas como bandeiras desfraldando, ainda mais com roupas íntimas, uso um varal de pé, e assim ponho para secar toda a roupa lavada. Contudo  quando chega alguma pessoa fico pensando que ela deve achar aquilo muito feio... e isso não é legal.

Penso que acham o que eu acho, penso que acham o que eu não acho, penso que não pensam o que eu penso, mas que pode ser assim como eu penso... E por que tenho que sofrer porque a minha casa não é igualzinha a das pessoas ou como eu penso que elas pensam que deveria ser?

Será que eu penso em fazer o que as pessoas pensam, para ter aprovação? Aprovação esta que me faltou em algum lugar do passado?

O importante é, mesmo sem descobrir a causa, superar esse sintoma. Saber que você tem valor, que as suas realizações vão fazer você feliz, que os seus gostos devem ser os seus, as influências de outros não devem ser uma imposição, mas uma identificação ou uma sugestão.
Você é único no mundo, portanto tem direito a ser você.

“Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...”  William Shakespeare



Obrigada Carluca, porque você me ajuda a corrigir o texto, respeitando a minha idéia.



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