sábado, 30 de maio de 2009

OBSTINADA OBEDIÊNCIA

A humildade e a coragem de Maria em submeter-se ao nascimento virginal de Jesus, mesmo em detrimento de sua identidade moral e possível rompimento com José seu marido, com quem ainda não havia acasalado; a destemida Raabe, que em troca da sua vida e dos seus familiares, escondeu os espias de Israel; a valente Jael, que num ímpeto de coragem matou o rei Sísera com uma estaca, porque cria na vitória de Israel; a disposta Ester, que penetrou na sala do rei para reivindicar a vida do seu povo quando estava prestes a ser destruído pelo mau Hamã; a generosidade da profetiza Ana, que sem deixar o templo entregou toda sua vida em adoração com jejuns e orações ao Senhor; a submissão sem questionamentos de Abraão ao obedecer a ordem do Senhor para oferecer em holocausto seu único filho, Isaque; a teimosia de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego em escolher serem torrados pelo fogo a se prostrarem diante de um deus fabricado por Nabucodonosor; a firmeza de Daniel enfrentando a fúria dos seus inimigos, consciente da trágica conseqüência que culminaria em ser jogado na cova dos leões; a ousadia de Davi enfrentando um gigante perito em guerra e derrotando-o; o compromisso de João Batista com a verdade, denunciando ao rei Herodes o seu pecado, provocando a ira insana da adúltera Herodias, que exigiu sua cabeça em um prato; a intrepidez de Pedro e dos apóstolos ao contrariarem as ordens do sumo sacerdote e do Sinédrio dizendo-lhes: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”, logo após terem saído milagrosamente da prisão; o profundo amor de Estevão, que não temendo o ódio dos seus algozes, proclamou as verdades de Cristo, morrendo apedrejado; o apóstolo Paulo, que incendiado pela chama do evangelho que queimava o seu coração, enfrentou açoites, prisões, apedrejamento, salteadores, nudez, fome, mas combateu o bom combate, terminando a carreira e guardando a fé; a grandiosa audácia de Josué ao ordenar ao sol que se detivesse em Gibeão e a lua no vale de Aijalom. Todo este número de atitudes testificam que é possível total obediência, absoluta submissão e completa confiança dos que se obstinam em servir ao Senhor com integridade. Embora existam muitos incrédulos que preferem zombar da veracidade destes fatos, negando também o dilúvio, que não só é relatado no livro de Gêneses, mas evocado pelo próprio Jesus: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem...” (Mateus 24.37-39). E pelo apóstolo Pedro que também exorta: ... “E não poupou o mundo antigo, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas quando fez vir o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;” (2 Pedro 2.5). Nós que cremos e temos vivido experiências singulares com o Senhor, não esqueçamos que o nosso Deus não mudou, Ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Disponhamo-nos a buscar uma vida de santidade para que possamos proclamar a palavra com ousadia e vivermos a confirmação da palavra com sinais e prodígios como nos diz os apóstolos, que viviam esta benção, no livro de Atos.
Leia Mais




segunda-feira, 25 de maio de 2009

NÃO MATE OS QUE VOCÊ AMA!...

A pior coisa que pode acontecer a uma amizade ou relacionamento... — é quando os amigos ou parceiros julgam que se conhecem mutuamente por completo; e, também, quando pensando assim, os anos se passam, e eles, por julgarem conhecer o outro, o congelam em um estado de imutabilidade...; e, desse modo, sem que se saiba o que outro quer..., já se o interpreta; ou quando não sabendo que algo nele mudou..., se o fixa por antecipação; ou quando amando o outro, se assume que nosso amor por ele é apesar dele, pois, não damos mais a ele o poder de nos surpreender..., apenas porque o tenhamos frisado numa bolha de amor fraterno ou relacional que já não o permita mudar aos nossos olhos. É assim que as amizades vão morrendo e os casamentos vão ficando a mesma coisa... Sim, pois a história impõe vícios interpretativos!... A coisa boa de uma amizade é justamente a expectativa de mutabilidade para o bem... Por isto, verdadeiros amigos sempre se encontram esperando o melhor como surpresa fraterna. O mesmo se pode dizer do casamento... Quando os cônjuges perdem a esperança e alegria na possibilidade de que o outro cresça e mude, então, inicia-se o processo de falência do amor... Digo..., não do amor mesmo, que tudo sofre e segue adiante... — mas falo do amor conjugal, que se alimenta também da alegria pela existência do outro; e, mais que isto: sempre espera que o bem não cesse na vida dele... Na realidade, se há um ambiente no qual mais do que em qualquer outro não se deve julgar para que não se seja julgado, esse tal ambiente é o da amizade e o do casamento. Entretanto, é justamente em tais/mesmos/ambientes que menos se leva á serio tal recomendação de Jesus. Sim, pois é aí, pela suposta segurança e indissolubilidade do vínculo, que mais se julga, se interpreta e se projeta sobre o outro aquilo que não necessariamente nele esteja presente ou sequer em processo de existência... “Segurança relacional”, seja pelo casamento ou pela amizade, não devem funcionar justamente para a realização do oposto: a ofensa, o julgamento, o sincericidismo, ou a impaciência que diz: “Já sei que tipo de coelho sai dessa mata...” Todavia, é porque as pessoas se sentem “seguras”, que ofendem, julgam ou pré-definem o outro; e, depois, não sabem por que ambos vão ficando cada vez mais distantes... Todas as coisas sadias se alimentam de pequenas gentilezas... Todas as coisas sadias, por mais intimas que sejam, guardam sempre um lugar para a parcimônia e o cuidado da não ofensa... Todas as coisas sadias em um relacionamento se alimentam de cuidado e carinho... Todas as coisas sadias em um vínculo..., demandam e dependem do evitar das gritarias e das histerias que ofendem sem capacidade para retirar a ofensa... O que se precisa crer sempre é que o outro, seja o amigo ou o cônjuge, são seres com quem Deus também fala; por isto, muitas vezes, é melhor que a nossa naturalidade no trato persista na direção do outro, sempre crendo que não é a nossa voz a única que fala, posto que Deus também fale; especialmente quando abrimos mão da gritaria e entregamos a questão ao amor e à verdade de Deus. O momento relacional mais difícil é aquele no qual um dos implicados ou mesmo ambos, julgam que já se tornaram tão amigos ou íntimos, que o relacionamento já se cimentou de um modo tão concreto que já não mais se quebre... Aí reside grande engano... Pois, o amor não acaba, mas pode entrar em um processo de tanto sofrimento, que, em razão disso, perca a felicidade no se dar... Cada um de nós deve pensar nisto; e, mais que isto: deve ver com quem se perdeu a delicadeza de manter a amizade ou a conjugalidade como coisa nova todos dias; dando sempre ao outro a chance de amanhecer melhor para nós, e nós para ele; assim como são as misericórdias de Deus todos os dias, renovando-se a cada manhã.

Caio Fábio.

Leia Mais




sexta-feira, 22 de maio de 2009

IMPOSSÍVEL NÃO AMÁ-LO!

Amo a Deus não só pelo que Ele faz por mim, mas especialmente pelo que Ele é. Pelo amigo que compreende as minhas fraquezas, perdoa-me pelas minhas mazelas, sendo longânimo e esperando para ter misericórdia de mim; pelo companheiro nas horas de profunda solidão; pelo guia quando as minhas emoções tentam me levar para descaminhos, pelo alerta quando me deixo envolver por alguma substituição vazia nas horas de espera... Pelo Senhor que não me ameaça, não me impõe, não desiste de mim porque erro tanto, antes, pagou um preço tão alto por mim, entregando Seu único filho a uma morte tão cruel para me resgatar das trevas para a luz. Amo intensamente a Deus porque não posso enganá-lo, fingir, ser hipócrita com Ele, porque Ele conhece o mais profundo do meu ser; assim eu não tenho medo, medo de confessar a Ele as coisas feias que às vezes descubro enegrecendo o meu coração e fazendo de mim um ser asqueroso. Sinto-me à vontade para abrir o meu coração para Ele porque sei que não vou escandalizá-Lo, fragilizá-Lo espiritualmente ou desequilibrar as suas emoções. Sinto-me livre com Ele porque não preciso usar uma linguagem rebuscada para impressioná-Lo, Ele ama a simplicidade da voz do meu coração sincero. Não preciso me decorar, escolher uma posição ou um lugar especial para ter uma conversa íntima com Ele. Amo-O porque nas madrugadas, quando o sono me foge e rolo na cama nas minhas infundadas inquietações, Ele não me censura, não me receita soníferos ou psicólogos, mas sopra sua paz ao meu coração, que relaxa todos os meus músculos e me embriaga no mais doce e profundo sono. Quando me iro por que alguém me provocou, Ele me fala suavemente sobre o domínio próprio para que eu não deixe que a insensatez aproveite a ocasião e me leve a pecar contra o meu semelhante. Quando temo pelas finanças, Ele me traz à lembrança numa doçura ímpar as palavras do seu filho amado: “Olhai os lírios do campo, e as aves dos céus...”(Mateus 6.26,28). É o suficiente para meu coração inclinado às preocupações dessa vida efêmera descansar nos seus braços seguros. Amo-O pelo que Ele é, pelo que Ele faz, pela sua soberania, pela sua eternidade. Não quero esquecer jamais que o melhor lugar para mim será sempre o centro da sua vontade.
Como meu amado é lindo, informal, puro, sublime, fiel, suave; como suas características estão contidas na exuberância da natureza que observo nas minhas andanças, nas estrelas, no sol, na lua, nas nuvens, nas ondas que se espreguiçam na praia e na beleza do ocaso. É impossível não amá-Lo.
As informações erradas que muitos de nós recebemos sobre Ele é que têm levado tantos a se afastarem deste Amor incomparável. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor! (Oséias 6.3).
Leia Mais




domingo, 17 de maio de 2009

REFLEXÃO - Jonh Stott

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” (Provérbios 9.10)
O livro de Eclesiastes é conhecido principalmente pelo seu tom pessimista. Na conhecida tradução de João Ferreira de Almeida (ARA), o livro se inicia com as palavras: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. A NVI (Nova Versão Internacional), no entanto, traduz mais apropriadamente: Que grande inutilidade! Que grande inutilidade! Nada faz sentido!” (Eclesiastes 1.2). A referência ao “significado” ou a falta de sentido ou propósito para suas vidas. Viktor Frankl, que quando criança se sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e depois de adulto foi professor de psiquiatria na Universidade de Viena, afirmou estar convencido de que o maior anseio dos seres humanos é encontrar um significado para suas vidas. Ele escreveu: “O empenho por encontrar um significado para a vida é a motivação básica para o homem”! O livro de Eclesiastes descreve muitas oscilações de humor e de sentimentos, mas enfatiza principalmente a futilidade da vida humana, presa ao tempo e ao espaço, ignorando ou negando a realidade de Deus. Se a realidade está restrita ao tempo – o breve espaço de tempo da vida humana, com sua injustiça e sofrimento, e se a vida começa com o nascimento e termina com morte e dissolução, como a vida dos animais, então tudo realmente é inútil e “nada faz sentido!” Se a realidade está restrita ao espaço, e o esforço do homem debaixo do sol é inútil e sem nenhuma perspectiva acima ou além sol, então novamente “nada faz sentido” e “tudo é inútil, é correr atrás do vento!” Somente Deus pode dar significado à vida, porque só Ele pode suprir o que está faltando. Deus adiciona eternidade ao tempo, e transcendência ao espaço. É por isso que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”, pois a sabedoria começa com um humilde reconhecimento da realidade de Deus.
Graças a Deus pela nossa certeza de vida eterna!
Leia Mais




domingo, 10 de maio de 2009

DESMISTIFICANDO A MÃE

"Eu com minha mãe"

Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isaias 49.15).

É realmente impossível uma mãe inundada pelo amor maternal não estar constantemente ligada às necessidades do seu filho. Ela o protege, cuida e renuncia a muitos dos seus desejos em favor do seu rebento. No entanto, “ainda que esta viesse a se esquecer..." o profeta trás a lume uma - ainda que remota - possibilidade de haver esquecimento.

Mãe, no sentido que tem sido objeto de versos, louvores e tantas honras, precisamos lembrar, não é aquela que gera biologicamente e cria por obrigação ou como lhe convém. Aquela que tem marcado com palavras torpes, pancadas, descuidos físicos, sociais, o filho que engendrou, às vezes por imprudência, tornando-se assim o indesejado. Tampouco aquela que ensinou, educou segundo os rígidos padrões de conceitos fechados e foi intransigente... Que fez valer seus ditames mesmo em detrimento dos seus filhos, formando pessoas doentes e difíceis de convivência. Empacota-se todas as mulheres que um dia pariram em versos e canções de louvores enquanto muitos filhos choram este maravilhoso ser quase perfeito que nunca conheceram.

Em provérbios temos a seguinte descrição: "Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias." Não é fácil encontrar não, nós mulheres temos que dar a mão a palmatória. Seguindo ele diz: Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa, seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.”

Não se está falando aqui de uma mulher perfeita e sim daquela que reconhece seus valores e procura aperfeiçoá-los. Que sonda seu coração e percebe o que precisa mudar, luta por novos conhecimentos, reconhece quando erra contra seus filhos ou marido, sabe pedir perdão, entende que seus filhos têm muito a ensinar-lhe e ouve suas censuras ponderando-as e acatando sempre que houver justiça. É aquela que envolve os filhos com amor até mesmo no olhar, que ouve seus corações, lhes dá carinho, sofre suas decepções e se alegra com seus êxitos. Procura cultivar um ambiente de paz, no aconchego do seu lar. A Mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba.” (Provérbios 14.1). Mãe é gente, carne, não é aquele anjo do outro mundo que se versa; fica furiosa, às vezes diz o que não deveria, depois chora se arrepende; gosta do carinho dos filhos, também que lhe ouça os lamentos, quer também o colo do filho, a companhia, quer brincar com eles como se fossem seus irmãos, sair de braço com eles, ir ao cinema, a praia, se sentir humana sem mistificações. Mãe é uma responsabilidade gratificante, porém muito séria, que envolve a mulher completamente, eleva e abre caminhos surpreendentes através dos seus rebentos trazendo surpresas inesperadas quando realmente ela assume o seu papel com alegria e principalmente com muito amor. Mas, mãe é gente e não um ser místico, angelical. Se todas as mães reconhecessem o seu valor e grandiosíssima contribuição no exercício de uma criação correta dentro do possível, o mundo seria outro mundo.

"Parabéns a você mamãe, que no exercício da sua missão tem reconhecido que não é perfeita."

Leia Mais




quinta-feira, 7 de maio de 2009

CASAVA COM ELE DE NOVO

“Ele muda os tempos e as idades, remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.” (Daniel 2.21 – versão em espanhol).
Dia dois de abril de mil novecentos e oitenta e oito, na casa de Roberto, casado com Ruldin, irmã do meu marido, trocamos alianças em um casamento civil testemunhado por vários parentes e alguns poucos amigos, numa cerimônia simples e descontraída.
Relutei muito para casar com David, embora Deus tivesse me falado claramente que ele me faria feliz se eu contraísse núpcias com ele. Eu já o conhecia suficientemente para saber que, em confirmação a palavra do Senhor, ele era uma pessoa que me amava de verdade, era amigo, companheiro, e percebia também que ele sabia respeitar o meu tempo. Além de pensar equivocadamente que eu não o amava, preconceituosamente, eu não queria casar com um homem doze anos mais novo do que eu. Pensando que eu, com a contribuição da cor clara, envelheceria primeiro e que as minhas rugas apareceriam mais cedo que as dele, se ele viesse a ter, uma vez que sua cor é de um moreno acentuado, o que privilegia nas projeções da velhice; consequentemente, minha aparência física poderia influenciar negativamente no nosso relacionamento.
Graças a Deus o amor do meu maridão está muito acima dos valores fúteis da nossa sociedade corrompida, que exalta esteriótipos em detrimento de um caráter, por mais belo que seja.
Muitas pessoas dizem não ter preconceito contra tamanhos, idades, classes sociais, etc. No entanto, sabemos que mesmo nos meios sociais onde as pessoas dizem ter a cabeça mais aberta, conceitos mais amplos, tais uniões ainda são tidas como discrepantes e sempre ocupam destaques picantes nas colunas sociais, etc.
No entanto, lá entrava eu, no dia sete de maio, toda vestida de branco, na igreja Batista Dois de Julho, na cidade de Salvador, derramando felicidades por todos os poros, cercada de amigos e parentes, para dizer a David e ouvir dele o SIM no altar do Senhor. Temos o imenso prazer de afirmar que estes vinte e um anos de casados têm confirmado que Deus jamais erra quando buscamos a Ele e dEle a direção sábia para as nossas vidas.
Lutei com Deus em jejum e oração por uma convicção de qual seria o homem que eu deveria unir a minha vida para compartilharmos juntos das alegrias e tristezas que nos proporcionariam a vida. Por seu lado também, meu maridão logo após se enamorar de mim, antes que eu soubesse, pediu a Deus uma confirmação de que eu seria a sua namorada; claro que ele já estava pensando em um relacionamento sério, já que estava me amando e já havia ponderado todos os “prós e contras” segundo os ditames da nossa sociedade, chegando a segura conclusão de que o seu amor me elegera irrevogavelmente. Esta é a razão pela qual durante vinte e um anos, após havermos passado tantas angústias, tantas aflições, tantas dores, quando em casos semelhantes tantos casais se separam cheios de amarguras, ódio, o nosso amor vem se fortalecendo, crescendo, amadurecendo e comprovando a cada dia que fizemos uma aliança sob a direção onisciente do Paizão.
Meu marido me disse e eu repeti fazendo coro com ele que se fossemos escolher alguém para casarmos hoje, elegeríamos novamente um ao outro com toda convicção, e teríamos coroando o nosso enlace os preciosos filhos Renato, dezenove anos e Daniel, quinze, que só têm nos trazido alegrias e muita amizade durante os anos que existem.
A Deus toda a glória e toda honra. Gostaria que todos os jovens decidissem por buscar de Deus a direção certa para este passo tão sério e que deve ser “até que a morte os separe” na vida do casal. Assim não haveria tantos descasados, tantos filhos sofrendo profundamente, privados, quase sempre, da convivência constante do pai.
“O melhor para nós será sempre a direção sábia de Deus para as nossas vidas
!”
Leia Mais




domingo, 3 de maio de 2009

ACEPCIONANDO NÃO SEREMOS HIPÓCRITAS?

http://www.youtube.com/watch?v=Z2NbcTD_u0k&feature=related “NUNCA É TARDE PARA ABRIRMOS MÃO DOS NOSSOS PRECONEITOS. (Henry David Thoreau) "Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos?" (Tiago 2.23).
Muitos de nós nos indignamos ao assistir os vídeos que revelam o quanto a pessoa simples e sem atrativos de Susan Boyle foi chacoteada, humilhada através de perguntas picantes e atitudes desrespeituosas da banca julgadora e outros que fazem o programa reality show “Britain’s got talent”. Talvez muitos de nós, só após ouvirmos as desferidas notas de uma belíssima voz que por si calou aos seus críticos “cínicos” adjetivo atribuido a todos os colegas de juri por Amanda Holden, participante ativa do programa, é que também tenhamos assumido essa postura de revolta. Sejamos honestos: quantas pessoas riem as gargalhadas quando pessoas simples, quase igênuas, são ridicularizadas em programas de calouros das TV’s brasileiras que se prestam a este espetáculo mesquinho e próprio de quem não conhece a Deus nem aos seus mandamentos, segundo exorta Jesus:
“Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” (Lucas 6.31).
Quantos filhos de Deus nas escolas, ambiente de trabalho, entre vizinhos, nos seus lares e até mesmo (não pasmemos hipocritamente) na Igreja de Cristo são apelidados, ridicularizados, segundo defeitos físicos, cacuetos, menor inteligência, pobreza, cor, tendências sexuais reprováveis... Doloroso que seja nas escolas, no trabalho, aonde cicunstancialmente tenham que conviver no dia a dia com seus algozes. Mais abominável, no entanto, é esta prática quando usada nos próprios lares, que foram constituidos por Deus para proteger, amar e cultivar trinitariamente a saúde entre os seus componentes. E que diria na igreja de Cristo, que foi edificada para reunir como corpo de Cristo verdadeiros filhos, transformados pela renovação da mente, que inferivelmente devem adquirir uma escala de valores segundo os padrões de Deus, formando assim, uma agregação de pessoas responsáveis, comprometidas com o bem estar do próximo em todas as áreas. Sabendo-se que todas as nossas atitudes são conhecidas diante de Deus. “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3.17).
Infelizmente encontramos até mesmo entre líderes, muitos sem sabedoria e/ou ainda não resolvidos em suas aspirações, traumas, complexos, que evidenciam um prazer mórbido em humilhar até mesmo publicamente seus liderados, colegas de liderança ou quem cruze o seu caminho. Mas, graças a Deus que a palavra do Senhor nos indica o caminho da cura para todas as nossas enfermidades físicas, da alma e do espírito.
Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” (Provérbios 3.7-8).
Entendemos que a prática do mal nos adoece grave e trinitariamente. E haverá sempre uma retaliação quando humilharmos ou ferirmos maldosamente um filho de Deus. A Bíblia traz várias referências sobre a vingança de Deus sobre aqueles que ousam contra um dos seus filhos; lembrando que Deus não tem acepção de pessoas, a todos os filhos Ele ama de igual modo e protege como a galinha protege aos seus pintinhos sob as suas asas.
“Pois assim diz O Senhor dos Exércitos: Para obter Ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho.”(Zacarias 2.8).
Jesus clamando: “Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23.37b). “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não ha outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12.31).
Só O Senhor pode nos capacitar a amarmos desta forma. A Ele toda honra e toda glória e todo louvor. Amém!
Leia Mais




sexta-feira, 1 de maio de 2009

É NECESSÁRIO AMAR PARA SUPORTAR SER ODIADO

“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro do que a vós outros, Me odiou a Mim.” “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (João 15: 18,19). “Por Isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão.” (1 Pedro 4:4).
“Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Cristo.” (Gálatas 6:17).

Por confrontar o homem nos seus pecados, o apóstolo Paulo enfrentou açoites, prisões, calúnias, perseguições e trazia o seu corpo cicatrizado, evidência das feridas resultante dos espancamentos sofridos por amor ao evangelho. O grande profeta João Batista, por apontar ao rei Herodes seu pecado quando lhe dizia: “Não te é lícito possuir a mulher do teu irmão” (Marcos 6:18), sua cabeça foi para um prato a pedido da adúltera Herodias. O apóstolo Pedro, a quem Jesus conferiu o privilégio de erguer a igreja: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16.18); foi experimentado em prisões e açoites por proclamar verdades inconvenientes para os que amavam o pecado. Estevão incomodava aos invejosos e hipócritas “seguidores” da lei com sua santidade e poder para operar prodígios e sinais. Foi impetuosamente apedrejado. (Atos 7.54-60). Jeremias, ao transmitir as profecias de juízo contra o povo de Judá, foi lançado em uma cisterna. "Tomaram, então, a Jeremias e o lançaram na cisterna de Malaquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; desceram a Jeremias com cordas. Na cisterna não havia água, senão lama; e Jeremias se atolou na lama." (Jeremias 38.6). Em outra feita foi para o tronco. "Então, feriu Pasur ao profeta Jeremias e o meteu no tronco que estava na porta superior de Bejamim, na casa do Senhor. No dia seguinte, Pasur tirou a Jeremias do tronco."(Jeremias 20.2) Ele foi tão perseguido e aprisionado tantas vezes que chegou a amaldiçoar o dia do seu nascimento (Jeremias 20.14-18), embora continuou, a despeito de todo o ódio dos grandes e poderosos, a entregar na íntegra as mensagens proféticas que o Senhor lhe confiava. O profeta Elias, homem poderoso em oração e atos, foi procurado como agulha no palheiro para ser assassinado pelo rei Acabe quando profetizou que iria haver uma grande seca (1 Reis 17.1,10) e pela diabólica mulher de Acabe, a Jezabel , quando destruiu baal e seus sacerdotes. (1 Reis 19.2). Na galeria da fé, encontramos o relato daqueles que sofreram escárnio e açoites, algemas e prisões, apedrejamento, provações, foram serrados pelo meio, mortos a fio da espada, andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados. (Hebreus 11.36,37). Não esquecendo os que foram inquisicionados pelas chamas clericais, jogados em covas de leões e serviram de diversão em arenas assassinas onde eram jogados os verdadeiros cristãos. Nossa lista seria interminável. Evoquemos, no entanto, o calvário onde Cristo foi exposto aos mais vis vitupérios. Com uma aparência repugnante, foi contado entre os malfeitores, mas por sua obediência e valor, venceu os seus inimigos, despojando principados e potestades, expondo-os ao ridículo, triunfou deles na própria cruz. Levemos em nosso corpo as marcas de Cristo. Ele encheu as mãos de sangue por nós, entremos no seu reino com as mãos cheias de frutos de justiça, mesmo que seja a preço de sangue.

“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo!” (João 16.33).

Leia Mais




Retornar para o topo da Página
Powered By Blogger | Design by Genesis Awesome | Blogger Template by Lord HTML