quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O PASTOR ALÉM DO PÚLPITO ESTÁ DE VOLTA

Leia-se antes no blog http://juliosevero.blogspot.com/
Em esquema desesperado para comover o Brasil e aprovar rapidamente o PLC 122, Fátima Cleide inclui mulheres, evangélicos, idosos e crianças em nocivo projeto de lei anti-“homofobia” Julio Severo
Para seu conhecimento, Exma. Senhora Senadora Fátima Cleide, Li a integra do seu pronunciamento feito do dia 28/09/09 no senado.
Nessa peça a senhora se diz cristã, católica e aprendiz do grande Mestre Jesus especificamente no quesito "serviço a todos".
Ainda bem que a senhora especificou o seu aprendizado. E como aprender não significa, necessariamente, praticar, a sua compreensão expressa do Evangelho bem demonstra o seu distanciamento da prática.
Excelência, venho informar-lhe ou dizer que percebi e assim como eu, certamente, várias centenas de brasileiros e brasileiras, que a senhora esqueceu ou omitiu, do verso 11 do capítulo 8 do Evangelho segundo S. João ao valer-se da história da mulher adúltera.
Jesus não defendeu o adultério da mulher, nem sua prática de pecado. "Vai e não peques mais", disse-lhe Ele.
Se a senhora fosse cristã o texto bíblico lhe seria precioso e padrão para o seu servir. Seu desserviço a sociedade brasileira nega seu discurso.
Quem quiser, a despeito do Evangelho, dos valores cristãos e da justiça divina, viver na prática do pecado, sodomia, pedofilia, estelionato, inclusive o eleitoral, ou transgressão de qualquer ordem, que o viva.
Cada um dará contas a Deus, em juízo sem misericórdia, quando não houver arrependimento sincero e a tempo, mormente as penas da lei e justiça humana quando couber. Entretanto Excelência, através de manobras políticas de bastidores, de embustes e de malversação da verdade tentar subjugar a consciência da maioria da população brasileira utilizando O Estado que se quer, laico, de direito e democrático para subtrair direitos constitucionalmente adquiridos de liberdade de expressão de pensamento é umgigantesco desserviço.A tentativa de Vossa Excelência de dar uma roupagem aceitável para esconder a essência do PLC 122, me parece, é preparar terreno para a desobediência civil. Caso a senhora seja realmente cristã e esteja momentaneamente equivocada quero, humildemente, chamar-lhe a retornar ao fundamento do cristianismo, a Palavra de Deus, que é a essência do amor, mas também é a essência da justiça infalível.
Assim, por favor, leia: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal, que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo. (Isaías 5:28).
Lembro-lhe ainda que aquele a quem a senhora se refere como o grande Mestre pautou seu viver e seu discurso pelas Escrituras e a cumpriu cabalmente até entregar sua vida na cruz, sofrendo a justiça que nos cabe para ser o resgate pelos que crêem.
Jair Rocha Exmo. Sr. Senador Marco Maciel,
Desde que comecei a ter consciência do contexto político tenho V. Excia. como cristão, homem íntegro de ilibada moral a quem passei a admirar, inclusive sua relação com seu pai, mesmo acompanhando a distância.
Não posso aceitar que agora, após tantos anos de militância política limpa, vossa excelência esteja, nos bastidores, cooperando com a senadora Fátima Cleide na construção de mais um estelionato eleitoral entre tantos que tem sido praticado contra a maioria da população brasileira.
Essa senhora que se diz cristã, como bom conhecedor da Bíblia que creio o senhor seja, há de perceber que está usurpando malignamente parte do Evangelho para justificar perante católicos e evangélicos um texto de lei absolutamente anti-cristão e contrário ao pensamento da maioria da população brasileira. (... do Senador Marco Maciel, que foi um dos idealizadores do requerimento, para que a gente possa apresentar essa nossa proposta de substutivo. Parte do Discurso da senadora Fátima Cleide 29/08). No texto do Evangelho de (João 8:11), senador Marco, Jesus é taxativo contra o pecado da mulher adúltera como seria hoje contra a aberração homossexual. O Senhor bem sabe que o que se está tentando fazer através de um Estado que se quer laico e instrumento de democracia é utilizá-lo como força coercitiva contrária a liberdade constitucional de livre expressão do pensamento. O Senhor bem sabe que o substutivo do texto original é um descarado embuste mascarado de defesa dos direitos humanos. Como cristão, como cidadão brasileiro sinto-me no dever de utilizar de todos os meios ao meu limitado alcance para informar a quantos possível seja, dessa farça inominável, desse descalabro a que querem submeter a nós, maioria dos brasileiros. Querem lacrar nossas consciências. Quem quiser viver a sodomização, quem quiser matar-se moralmente que o faça, mas não me tentem impedir de expressar-me contra a transgressão de valores morais, éticos e cristãos. Cada um dará contas a Deus, em juízo, do uso que fizer dos dons que graciosamente recebeu de Deus. Desejo que o nosso Deus o abençoe de tal forma que o senhor possa rever sua posição sobre o PLC 122 e similares em trâmite a fim de que essa culpa não lhe seja imputada pela justiça divina.
Pernambucanidade
Jair Rocha
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A BÍBLIA RELATA QUE JESUS CHOROU E NUNCA QUE SORRIU

“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos.” (Provérbios 17.22).
Creio que a bíblia só narra duas ocasiões em que Jesus chorou, ainda que alguns escritores citem outros exemplos, como quando Ele lamenta sobre Jerusalém (Mateus 23: 37). Preferimos, todavia, citar estes dois casos, que não deixam dúvidas que Ele derramou lágrimas. “Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se. E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê! JESUS CHOROU. João 11.32-34).
“Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e LÁGRIMAS, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade. (Hebreus 5.7).
Cremos que muitas outras vezes Jesus viveu grandes emoções até as lágrimas, Ele era o homem Deus, obviamente sensível às dores do povo. No entanto, apesar de testemunhar das injustiças sociais, das violências, da religiosidade malvada que escravizava o homem e era usada por fariseus hipócritas e outras castas contra os menos favorecidos, Ele não se entregou a amargura de alma, revolta, sarcasmo, nem usou de meios tumultuosos para mudar a história. Ele começou a escrever uma nova história com a sua própria vida. Agregou a Si homens comuns, com enfermidades espirituais, psicológicas, deformidade de caráter, como qualquer outro ser humano, e tratou de, segundo a medida da disposição e da fé de cada um, imprimir-lhes o seu caráter divino, restaurando-os a imagem e semelhança da Trindade. “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”; (Gêneses 1.26) encarregando-os de continuar a sua obra após sua ascensão.
Um homem amargurado não atrairia a si as multidões cansadas, marcadas por dores, mágoas, feridas e tantas outras mazelas, e sim um homem que trazia no seu olhar uma esperança eterna, um alívio imediato, respostas absolutas para suas interrogações, segurança apesar de um mundo em decadência. Uma pessoa triste, mal humorada, amargurada, não convenceria as multidões que a sua prédica era fidedigna, no entanto, as pessoas podiam perceber no olhar de Jesus que as tristezas decorriam em sua alma por pura e simplesmente empatia. “Deus o seu Deus o havia ungido com o óleo da alegria.” (Hebreus 1.9).
A sua missão, portanto, sob a direção e unção do Espírito Santo era pregar boas-novas aos quebrantados, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos e por em liberdade os algemados; apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que CHORAM e a por sobre os que estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, vestes de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória. (Isaias 61.1-3).
Com semelhante missão, podemos ter uma idéia do riso constante esboçado nos seus lábios, o brilho de alegria refletido em seu olhar e quantas risadas de gozo ao ver os leprosos pulando de alegria, os cegos gritando em delírio: vejo! Os surdos proclamando que ouviam, os paralíticos saltando, os leprosos como fora de si contemplando a sua própria pele limpa como a de uma criança sadia, os enlutados abraçando seus ressuscitados em êxtase profunda, querendo saber tudo que aconteceu após vida terrena, os prisioneiros de demônios em seu perfeito juízo louvando-O agradecidos, os discípulos aterrorizados com os cento e cinqüenta grandes peixes que também não rompiam a rede que não fora tecida para tamanha pesca, a delícia dos pães e peixes que foram multiplicados, o saboroso vinho no casamento de Caná da Galiléia.
Quanto deve haver gargalhado Ele junto com os seus discípulos, ao ver o mar se encolhendo da sua fúria sob as ordens poderosas do seu Senhor. Quanta dança deve ter tomado seu coração fazendo rodopiar seu corpo ao lembrar a alegria que inundou o coração da Madalena ao receber seu indulto e ainda ser justificada diante dos seus acusadores.
Indubitavelmente Jesus teve razões sobradas para derramar abundantes lágrimas, mas com certeza muito mais motivos de riso, gozo, testemunhando da glória do Pai em favor das multidões marcadas pela dor e conseqüências do pecado.
Apesar de todos os milagres realizados, quando os discípulos eufóricos lhe disseram que os demônios se lhes submetia, Ele respondeu: alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus. (Lucas 10.20).
“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.” (Provérbios 15.13).
É natural termos momentos de tristeza, mas viver abatido, amargurado, sempre se lamentando, é ilhar-se e minar-se para enfrentar a crueza da vida. “O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar? (Provérbios 18.14).
Portanto, Jesus deixou claro, a nossa maior alegria deve ser a certeza da vida eterna e Ele é a vida eterna. Aleluia!
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O SENHOR É MEU PASTOR, MAS ME FALTA TANTO

“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo sempre.” (Salmo 23).
Como podemos aplicar nas nossas vidas este conhecimento de Davi, quando nos falta emprego ou no trabalho temos sido alvos de inveja, ou perseguições, nossos inimigos tem sido vitoriosos sobre nós, as enfermidades nos debilitam, nossos filhos estão vivendo em rebeldia, nosso cônjuge têm sido alheio às responsabilidades do lar e aos deveres conjugais; e tantas outros percalços que se nos deparam nesta vida fugaz têm testemunhado contra este salmo na nossa vida...
Antes de considerarmos o tema, queremos que o nosso querido leitor saiba que as nossas ponderações não são embasadas apenas nas citações da Palavra, mas vai muito mais profundo, estamos confirmando a palavra através de experiências vivenciadas, ou seja, não unicamente no que a bíblia diz, mas naquilo que ela tem sido nas nossas vidas.
Partindo do princípio que somos filhos de Deus e que nEle residem “todas” as nossas fontes, analisemos a coerência da certeza que levou o nosso salmista David a render esta adoração.
Por maiores que sejam as adversidades que o desemprego nos acarrete, se nós confiamos absolutamente em Deus, não vamos entrar em desespero, porque nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a “não andar ansiosos por nada desta vida, quanto ao que havemos de comer ou beber; nem pelo nosso corpo, quanto ao que havemos de vestir, porque a nossa vida tem muito maior valor do que o alimento e o nosso corpo do que as vestes.” (Mateus 6.25). Portanto, mesmo quando nossa geladeira e dispensa estão vazias, nosso Provedor não esgotou seu celeiro. Ele esta apenas testando a nossa fé, a nossa confiança, ou até nos disciplinando como o Pai amoroso faz ao filho a quem ama.
E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. (Filipenses 4:19)”
Não tenho idéia do número de vezes que, após entrar no nosso quarto, fechar a porta e orar ao nosso Pai que ouve e vê em secreto, (Mateus 6.6) fui respondida de maneira sempre as mais inusitadas.
Nunca a amargura tenha raiz brotando em nosso coração, antes ações de graças segundo o exemplo de Habacuque, ainda que não haja... Eu me alegrarei no Deus da minha salvação. (3.17-19).
Uma amiga foi a nossa casa com algumas faturas de usufrutos indispensáveis a qualquer pessoa que vive em urbanização. Ela estava aflita, não tinha como pagá-las e pediu-nos que orássemos sobre elas. Fizemos uma oração objetiva e rápida. Ela se foi com a tristeza de eu que não havia orado com empenho, mas “não é pelo muito falar que somos ouvidos e tampouco por gritar”. Dirigiu-se ao banco, ai estava a surpresa, alguém havia depositado um boa quantia na sua conta. Mais tarde ficou sabendo que seu filho, imaginando que ela ‘poderia’ estar necessitando, fez o presente.
O emprego do meu marido chegou depois de um diálogo com Deus na mais completa intimidade, onde Deus se revelou dizendo-lhe claramente o que esperava dele. Temos provado e visto que o Senhor é justo e é fiel.
Minha avó estava com seus oitenta e tantos anos, quando com voz firme e forte, como se fosse ainda muito jovem, trouxe-me uma mensagem profética, terminando com um doce conselho: lendo a palavra conforto terás. Alguns membros da minha família que haviam se juntado a nós compartilhando a nossa dor, também foram consolados. Creio que dispensaria dizer que em momentos de crises a leitura da palavra tem trazido descanso para o nosso coração, refrigerando a nossa alma. Também ela tem nos ensinado a trilhar nas veredas da justiça.
Meu marido estava deitado na cama com uma dor de cabeça lancinante, muitas vezes ele prefere silenciar em momentos assim, é muito pessoal, por mais estranho e perigoso que pareça. Eu estava em outro lado lendo a bíblia, Deus havia ministrado ao meu coração e eu estava enlevada. Fui compartilhar com ele, ele estava de bruços, sentei-me na cama e li para ele a passagem que havia lido, (deveria haver anotado, não lembro mais qual) depois cantei uma música e sai silenciosamente do quarto. Não demorou, ele me chamou para caminharmos na praia, enquanto caminhávamos, ele me contou que estava na cama com uma dor insuportável e logo depois que saímos do quarto, ele voltou à forma.
Quando fui curada de asma, já os médicos não podiam fazer nada para aliviar meu sofrimento. Eu passava cada vez mais dias na cama que trabalhando. Eu sabia que a medicina não tinha cura para mim, mas ainda que andemos por vales de sombras e de morte, ‘seja qual for a morte’ o nosso Redentor nos garante vida e vida em abundância.
Um dia, quando estávamos com uma turma do seminário fazendo evangelismo dois a dois, entramos em uma casa, sabíamos da opressão maligna que afligia o dono daquela casa. Logo ao entrar vimos um punhal no jardim e como não havia ninguém por ali tratei de esconder aquele punhal por baixo de uma pedra. A dona da casa nos fez entrar após nosso toque na porta. Algum tempo depois, já íamos orar quando o marido que estava no quintal da casa entrou calado e se sentou no sofá à nossa frente, eu estava acompanhada de uma seminarista. De pé fechamos os olhos; foi quando aquele homem, de um salto, colocou o punhal que eu havia ocultado medrosamente na minha garganta e perguntou: vai orar? Titubeei, por um segundo talvez, sentindo a lâmina no meu pescoço, apertei os olhos e orei firmemente por aquela família. Como aconteceu não sabemos, minhas emoções estavam a mil, mas quando abrimos os olhos aquele homem estava caído no sofá com o punhal na mão, e nós saímos do vale da sombra e da morte consolados pelo bordão e cajado do nosso pastor. Já éramos três, porque um seminarista ficou perturbado em saber que estávamos naquela casa e foi ver o que era feito de nós.
Esta não foi a primeira vez que fui ameaçada de morte, trabalhando também com marginais tantos anos, outras ameaças sofri, mas os anjos do Senhor sempre nos cercaram como cita a palavra, e a Bíblia tem que SER em nossas vidas.
Os anjos do Senhor receberam ordens para nos guardar em todos os nossos caminhos (salmo 91). Em várias outras passagens da bíblia encontramos promessas semelhantes de proteção. Assim, também somos advertidos a sermos sóbrios e vigilantes, porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. (1 Pedro 5.8).
Imagino o coração de Davi sendo ministrado pelo Espírito, levando- o a compor belíssimos salmos e banqueteando- se com a Trindade, enquanto demônios rugiam, agitavam-se violentamente, desejando destruir aquele rei segundo o coração de Deus, cuja unção descia-lhe da cabeça sobre todo seu corpo, todo o seu ser, transbordando o seu cálice, embriagando-o com as delícias do Espírito, fazendo seu rosto brilhar como brilhou o do profeta Moisés diante dos israelitas perplexos.
Talvez você já tenha passado, como nós já passamos tantas vezes, momentos diante de Deus, e de repente percebeu a presença de demônios a sua volta, tentando impedir que você se aprofundasse mais na intimidade com a Trindade, tentando lhe incutir pavor, desânimo, e quando você resistiu, levantou-se contra você uma verdadeira guerra espiritual, mas você venceu e ficou tão imbuído da presença doce, suave, pura, reconfortante da Trindade que só restou aos demônios permanecerem, se suportaram ainda, à distância, se contorcendo no seu ódio vendo o seu banquete. E você saiu dali sob a unção, com o coração (cálice) transbordante de tal maneira que sua maior alegria é a presença do Senhor (casa), para todo sempre.
Gosto de citar Agostinho: “Evangelize sempre, se necessário, use palavras.” Ou seja, nós temos que ser a Bíblia Viva. As pessoas não querem saber o que a bíblia diz, mas o que Ela é em nós.
Muitas vezes questionei a afirmação de Salomão: “ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”(Provérbios 22.6) No entanto, ponderemos, será que a maioria dos pais não têm ensinado aos seus filhos apenas o que a bíblia diz sem exemplificar com os seus próprios procedimentos, distanciado-os assim, do caminho da vida? Lembremos de que “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa’ com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer.” (Romanos 14.21).
Temos o exemplo do salmista Davi, que apesar de ser um homem segundo o coração de Deus, era um pai omisso, consequentemente, calamidades afligiram terrivelmente o seu coração. O sacerdote Eli, também admoestado por Deus quanto a educação permissiva que dava aos seus filhos, não acatando a palavra de Deus, viu a desgraça se abater sobre a sua casa e ministério. Por outro lado os filhos também são livres para optarem por outros caminhos, mas tendo o dever de respeitar sempre as regras naturais da família para a convivência sadia do lar. E aos pais cabe aguardar com paciência e longanimidade, em silêncio e intercessão e a restauração dos seus rebentos.
A bíblia ensina que o marido deve amar a mulher como Cristo amou a igreja e que a mulher dever ser submissa ao marido. (Colossenses 3.18–Efésios 5.25). A responsabilidade de cada cônjuge em obedecer a palavra não pode depender da conduta do outro. Se os argumentos não são suficientes para levar o esposo (a) ao reconhecimento dos seus erros, resta um caminho: “ser criterioso (a) sóbrio (a) a bem das suas orações.” (1 Pedro 4.7). Orar é o caminho. Esta senda eu creio que só não funciona se o amor de um dos dois e/ou dos dois houver morrido efetivamente e ainda assim se não houver neles e/ou nele(a) disposição para buscar em Deus, que é a fonte de todo bem, a restauração do amor.
O Senhor é o meu pastor e nada nos faltará mesmo!
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

GRAÇA PARA SER VIVIDA

http://comoviveremos.com/
por Valmir Nascimento Milomem

Durante essa semana conversei por alguns minutos com alguém acerca da graça de Deus. Essa pessoa me dizia sobre como era difícil para ela entender o tema. “Como conciliar o pecado do homem e a graça divina?” Ela me perguntou. “Graça” – disse eu – “não é para ser entendida, mas para ser aceita e vivida”.

Sim. Se olharmos a graça divina simplesmente pela ótica humana, certamente que não conseguiremos entender nada, isso porque, aparentemente, a graça de Deus é injusta. Pergunte isso ao ciumento irmão do filho pródigo ou então aos trabalhadores da primeira hora (Mt. 19.20-16).

A graça é difícil de ser compreendida exatamente porque, como humanos, estamos atrelados à meritocracia. Para recebermos algo - pensamos – é preciso fazer algo em troca. Para ganharmos uma dádiva, necessitamos pagar um preço. Assim é a nossa mente. Eis a razão de sempre tentarmos justificar a nós mesmos, vivendo uma vida de legalismo ou nos martirizando por aquilo que fizemos, sem percebermos que com isso anulamos a graça de Deus.

Alguns dos primeiros judeus que haviam se convertido ao cristianismo no inicio da igreja primitiva também não conseguiram entender o mistério em torno da karis de Deus. Vários deles retornaram às práticas da lei mosaica, pondo em dúvida o poder redentor de Cristo. Por isso, os escritor da epístola aos Hebreus deixa dois conselhos valiosos. No primeiro ele diz: “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb. 4:16). E o segundo:”Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. (Hb 12:15)

A consequencia de se privar da graça divina é devastadora. Quem o faz vive à margem da plenitude do relacionamento com Cristo. E existem duas maneiras de se fazer isso: achar que não precisa dela ou imaginar que ela é boa demais para ser verdade. Ambas atitudes são perigosissímas. A primeira nos leva ao legalismo; a segunda, nos deixa sem esperanças quando confrontado com nossa incapacidade.

Graça não é para ser entendida conceitualmente, mas para ser aceita, vivida e desfrutada. Mefibosete que o diga (2 Sm. 9). Filho de Jonatas, aleijado de ambos os pés, morando de favores em uma cidade por nome LoDebar, tinha como única expectativa de vida a morte. O que ele não sabia é que Davi havia feito uma promessa ao seu pai, de que haveria de preservar a sua descendência. Exatamente em razão desse desconhecimento foi que Mefibosete não acreditou inicialmente na proposta de Davi: ir morar na casa real.

Mefibosete, que significa desonra despedaçada, se considerava um “cão morto”, alguém sem valor, desprezível. Foi difícil para ele entender a graciosa ação de Davi, de querer levá-lo para sua própria casa. Mas, independente disso, ele aceitou a graça e, como afirma o relato bíblico: “Morava, pois, Mefibosete em Jerusálem, porquanto de contínuo comia à mesa do rei; e era coxo de ambos os pés“. (2Sm. 9.13)

Essa é a promessa para todo ser humano: morar com o Rei. Basta aceitarmos a graça. Afinal, ela não é para ser entendida, mas sim, para ser vivida!
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